Luz Divina
GF Ouro
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O Manuelino é um termo que define a transformação da arte portuguesa do gótico decadente no reino de D.Manuel. Apesar de a época em questão corresponder a um período de controvérsia entre históricos de arte, este estilo representa, na arquitectura portuguesa, o refexo ornamental das grandes expedições marítimas e dos encontros com outras culturas.
Da arquitectura religiosa, cujo perfeito exemplo é o grande Mosteiro dos Jerónimos, em Lisboa, à arquitectura militar, visível na Torre de Belém, com o seu ornamento civil, o manuelino é considerado como um estilo decorativo único na história da arte portuguesa.
Toda a exuberância do estilo manuelino é retido nos elementos astrológicos e misteriosos na célebre janela do Convento de Cristo em Tomar que representou o bastião dos Templários.
As inúmeras formas evocam o oceano e as viagens intercontinentais onde se misturam elementos do cristianismo com conchas, cordas e estranhas formas aquáticas fantasistas, coroadas por símbolos heráldicos ou religiosos, como por exemplo as esféras são também símbolos característicos deste estilo ornamental exuberante que se afasta do gótico e de uma certa forma, evitando o classicismo do Renascimento.
Existem exemplos deste estilo em inúmeros monumentos em todo o país, nos Açores e na Madeira. É, por vezes, associado aos famosos panéis de Azulejos como no Palácio de Sintra. Sem alterar as estruturas clássicas deste período, o manuelino torna-os mais nobres dando-lhes um novo aspecto.
Talvez seja por isso mesmo que a pintura portuguesa procura sempre em transmitir emoção.
Da arquitectura religiosa, cujo perfeito exemplo é o grande Mosteiro dos Jerónimos, em Lisboa, à arquitectura militar, visível na Torre de Belém, com o seu ornamento civil, o manuelino é considerado como um estilo decorativo único na história da arte portuguesa.
Toda a exuberância do estilo manuelino é retido nos elementos astrológicos e misteriosos na célebre janela do Convento de Cristo em Tomar que representou o bastião dos Templários.
As inúmeras formas evocam o oceano e as viagens intercontinentais onde se misturam elementos do cristianismo com conchas, cordas e estranhas formas aquáticas fantasistas, coroadas por símbolos heráldicos ou religiosos, como por exemplo as esféras são também símbolos característicos deste estilo ornamental exuberante que se afasta do gótico e de uma certa forma, evitando o classicismo do Renascimento.
Existem exemplos deste estilo em inúmeros monumentos em todo o país, nos Açores e na Madeira. É, por vezes, associado aos famosos panéis de Azulejos como no Palácio de Sintra. Sem alterar as estruturas clássicas deste período, o manuelino torna-os mais nobres dando-lhes um novo aspecto.
Talvez seja por isso mesmo que a pintura portuguesa procura sempre em transmitir emoção.