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Luana

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Doenças Infantis - VARICELA

Introdução clínica e epidemiológica

É uma doença viral aguda, muito contagiosa, caracterizada por exantema papulovesicular difuso de início súbito e febre ligeira, sem outra causa aparente. As vesículas são monoloculares e cicatrizam com crostas granulosas. As lesões exantemáticas apresentam-se simultâneamente em diferentes estadios evolutivos e são mais abundantes nas regiões não expostas do corpo, nomeadamente couro cabeludo e axilas; pode ocorrer ainda enantema conjuntival e das mucosas da boca e aparelho respiratório superior.

O homem é o único reservatório do agente etiológico e o período de incubação é de 13-20 dias. A transmissão pode ser directa (contacto directo e via aérea) ou indirecta (fómites contaminadas).

O controlo dos doentes deve considerar: a) precauções de isolamento (locais públicos), b) evicção escolar, c) tratamento específico com aciclovir ou vidarabine, e d) desinfecção de fómites contaminadas. O controlo dos contactos inclui a administração de imunoglobulina específica nas primeiras 72-96 horas; esta imunoglobulina também deve ser aplicada a recém-nascidos cujas mães foram infectadas no período de cinco dias antes a dois dias após o parto
 

migel

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Portugal tem capacidade para resolver doenças oftalmológicas O Sistema Nacional de Saúde (SNS) tem “capacidade instalada” para responder a doenças oftalmológicas, mas é necessário optimizar uma rede, na qual “cerca de 50 por cento” dos hospitais não recorreu ao sistema de combate às listas de espera, segundo o especialista em oftalmologia Florindo Esperancinha.
Florindo Esperancinha, membro do grupo designado pelo ex-ministro da Saúde, Correia de Campos, para diagnosticar a área da Oftalmologia, falava à Lusa no mesmo dia em que o município de Vila Real de Santo António anunciou ter assinado um novo protocolo com o Ministério da Saúde de Cuba para possibilitar operações a cataratas a munícipes carenciados.
A mesma fonte comentou que aproximadamente metade dos serviços oftalmológicos (46) não recorreu ao Sistema Integrado de Gestão de Inscritos em Cirurgia (SIGIC) quando “os profissionais estavam dispostos a fazê-lo”.
Segundo o despacho de Correia de Campos, o relatório sobre os actuais recursos humanos e materiais do sector deverá ser entregue à tutela até ao próximo dia 20.
“Temos o relatório praticamente concluído e sabemos que se podem fazer mudanças nos modelos de funcionamento e organização dos serviços, mas são decisões que cabem às administrações dos hospitais e que a qualquer momento podem ser colocadas em prática”, disse Florindo Esperancinha.
Instado a comentar o novo protocolo assinado entre o município de Vila Real de Santo António e o Ministério da Saúde de Cuba, o especialista sublinhou a existência de soluções dentro do SNS, que passam pelo SIGIC e pela contratualização externa de profissionais pelos hospitais.
“Há capacidade instalada e existem recursos humanos suficientes. Não faz sentido recorrer a essas soluções externas. No SNS, nos últimos seis meses, foram operados 22 mil de 23 mil casos de cataratas e entretanto surgiram outros tantos, o que indica uma lista média de espera de seis meses neste momento, sem proceder a quaisquer alterações às condições que existem no terreno”, sublinhou o oftalmologista.(Lusa)

Fonte:Açoriano Oriental


 

migel

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Doença vascular ignorada pelos portugueses

Doença vascular ignorada pelos portugueses

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Registo da Doença Arterial Periférica vai ser realizado pela primeira vez em Portugal A Sociedade Portuguesa de Angiologia e Cirurgia Vascular (SPACV) irá proceder, no próximo dia 12 de Fevereiro, à apresentação oficial de uma campanha nacional que terá como alvo a criação do primeiro registo da doença arterial periférica (DAP).

A conferência de imprensa terá início às 11h00, no Instituto de Semiótica Clínica do Hospital de Santa Maria, e contará com a presença do Presidente da SPACV, Prof. Fernandes e Fernandes, do Secretário-geral, Dr. José Daniel Menezes, e de um doente, que contará na primeira pessoa como é viver com esta patologia.

De acordo com o Prof. Fernandes e Fernandes “Uma vez que a DAP não apresenta sintomas na grande maioria dos casos, torna-se urgente identificar e acompanhar o doente assintomático, reconhecendo a DAP como um marcador de risco vascular que deve ser registado com o maior rigor possível. Neste sentido, o registo da doença arterial periférica será um instrumento crucial para determinar o panorama da patologia em Portugal, ao facultar dados fidedignos sobre a sua real prevalência, bem como para a caracterização dos doentes e encaminhamento dos casos detectados para os seus médicos.”

A DAP afecta cerca de 3 a 10% da população adulta mundial e é assintomática em cerca de 50% dos casos. Esta situação conduz ao seu diagnóstico tardio e, consequentemente, a complicações muito mais graves como a amputação dos membros inferiores, ou mesmo à morte por enfarte do miocárdio ou AVC.

Local da conferência de imprensa – Instituto de Semiótica Clínica, Edifício Central do Hospital de Santa Maria, piso 2 (Entrada pelo estacionamento das ambulância).

Fonte:MediaHealthPortugal


 

migel

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Vacinas sem agulhas mais perto da realidade

Vacinas sem agulhas mais perto da realidade

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Cientistas conseguem desenvolver uma vacina contra a gripe

Cientistas do Instituto Internacional de Vacinas (IIV), uma iniciativa das ONU, conseguiram desenvolver uma vacina contra a gripe, eficaz en ratos, administrada debaixo da língua. Os investigadores verificaram que esta vacina sub-lingual é altamente eficaz a proteger os ratos do vírus influenza. Ao serem vacinados, os animais desenvolveram respostas imunitárias robustas à exposição a diversas formas severas do vírus.
Segundo Kweon Mina, chefe do Laboratório de Imunologia do IIV, "o estudo sugere que este método de administração de vacinas não coloca em risco a possibilidade de reorientação dos antigéneos para o sistema nervoso central, um risco existente nas vacinas intra-nasalares".
O presente estudo baseia-se num anterior realizado pelo IIV, em colaboração com o Instituto Nacional de Saúde e Pesquisa Médica, em França, e com a Universidade de Gutemburgo, na Suécia, cujo objectivo era encontrar formas eficazes de administrar vacinas sem agulhas. Nesse estudo, os cientistas descobriram que a via sublingual supera dois obstáculos existentes nas vacinas orais: degradação dos antigéneos ao percorrerem o tracto gastro-intestinal e fraca imunidade dada ao aparelho respiratório.
"Estes estudos fornecem a base para futuros testes em humanos de vacinas sem agulhas. Para além desta agradável conveniência, a vacinação sub-lingual também aparenta disseminar imunização a mais orgãos do que as actuais vacinas injectáveis ou ingeridas", explica Cecil Czerkinsky, director-geral no IIV.

Fonte:Atlântico Expresso

 

migel

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Mata uma criança por semana

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62% dos portugueses desconhece vírus De acordo com um estudo levado a cabo pela empresa Spirituc e coordenado pela Sanofi Pasteur MSD, mais de 62% dos pais portugueses revelam desconhecer o Rotavírus, nomeadamente os sintomas que a infecção por este agente provoca nas crianças. Esta infecção pode afectar virtualmente todas as crianças entre os dois e os três anos de idade, provocando em todo o mundo cerca de 600.000 mortes por ano, em crianças com menos de 5 anos.
Dos pais inquiridos e conhecedores da doença, 71,1% associam a diarreia aquosa ao Rotavírus. Os vómitos, com 61,8%, e a febre, com 44,7%, são os outros sintomas mais referidos pelos pais.
A investigação demonstrou que 90,7% dos pais preferem prevenir as doenças dos filhos, em vez de tratá-las (referido apenas por 1% da amostra). Cerca de 7% dos pais inquiridos foi ainda da opinião de que a atitude a tomar depende da doença em questão. No que concerce especificamente ao Rotavírus, 93,1% dos inquiridos assume a preferência pela prevenção da doença.
Quando foi referida a existência de uma vacina para a prevenção da gastroenterite a Rotavírus, 79,4% do total inquirido afirmou estar disposto a vacinar os seus filhos. No entanto, quando confrontados com o preço actual da vacina, apenas 49,5% mencionaram intenção de compra.
Segundo Filipa Prata, médica pediatra do Hospital Santa Maria, "é importante que os pais estejam bem informados sobre o que é o Rotavírus e o que podem fazer para evitar este tipo de situações. O elevado número de hospitalizações e a rápida propagação da doença são dois problemas frequentes que podem ser facilmente evitados".

Fonte:Correio dos Açores

 

migel

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Doença vascular ignorada pelos portugueses

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Portugal vai ter registo da doença arterial A Sociedade Portuguesa de Angiologia e Cirurgia Vascular (SPACV) apresentou na última semana uma campanha nacional que terá como alvo a criação do primeiro registo da doença arterial periférica (DAP). Esta doença afecta cerca de três a dez por cento da população adulta mundial.
Uma vez que a DAP pode não apresentar sintomas em cerca de 50 por cento dos casos, a SPACV considera uma prioridade identificar e acompanhar os doentes assintomáticos, funcionando o registo como um instrumento decisivo para o sucesso terapêutico nesta área.
Dados como as características demográficas dos indivíduos com DAP, factores de risco, sintomatologia e factores associados como o tabagismo serão alguns dos principais dados recolhidos durante os rastreios. Segundo a SPACV, o diagnóstico tardio da DAP pode conduzir a complicações graves, tais como a amputação dos membros inferiores ou mesmo à morte por enfarte do miocárdio ou AVC.
"Uma vez que a DAP não apresenta sintomas na grande maioria dos casos, torna-se urgente identificar e acompanhar o doente assintomático, reconhecendo a DAP como um marcador de risco vascular que deve ser registado com o maior rigor possível. Neste sentido, o registo da doença arterial periférica será um instrumento crucial para determinar o panorama da patologia em Portugal, ao facultar dados fidedignos sobre a sua real prevalência, bem como para a caracterização dos doentes e encaminhamento dos casos detectados para os seus médicos", refere Fernandes e Fernandes, presidente da SPACV.

Fonte:Atlântico Expresso


 

Satpa

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Programa Nacional de Vacinação

Programa Nacional de Vacinação
Em vigor desde 1 de Janeiro de 2008.

As vacinas são o meio mais eficaz e seguro de protecção contra certas doenças. Mesmo quando a imunidade não é total, quem está vacinado tem maior capacidade de resistência na eventualidade da doença surgir.

Não basta vacinar-se uma vez para ficar devidamente protegido. Em geral, é preciso receber várias doses da mesma vacina para que esta seja eficaz. Outras vezes é também necessário fazer doses de reforço, nalguns casos ao longo de toda a vida.

A vacinação, além da protecção pessoal, traz também benefícios para toda a comunidade, pois quando a maior parte da população está vacinada interrompe-se a transmissão da doença.


O que é o Programa Nacional de Vacinação (PNV)?
O PNV é da responsabilidade do Ministério da Saúde e integra as vacinas consideradas mais importantes para defender a saúde da população portuguesa.

As vacinas que fazem parte do PNV podem ser alteradas de um ano para o outro, em função da adaptação do Programa às necessidades da população, nomeadamente pela integração de novas vacinas.

Quais são as vacinas que fazem parte do Programa Nacional de Vacinação em 2008?


Idade
Vacinas e respectivas doenças

Recém-nascido
BCG (Tuberculose)
VHB – 1.ª dose (Hepatite B)

Aos 2 meses
DTPa – 1.ª dose (Difteria, Tétano, Tosse Convulsa)
VIP – 1.ª dose (Poliomielite)
VHB – 2.ª dose (Hepatite B)
Hib – 1.ª dose (doenças causadas por Haemophilus influenzae tipo b)

Aos 3 meses
MenC - 1ª dose (meningites e septicemias causadas pela bactéria meningococo)

Aos 4 meses
DTPa – 2.ª dose (Difteria, Tétano, Tosse Convulsa)
VIP – 2.ª dose (Poliomielite)
Hib – 2.ª dose (doenças causadas por Haemophilus influenzae tipo b)

Aos 5 meses
MenC - 2ª dose (meningites e septicemias causadas pela bactéria meningococo)

Aos 6 meses
DTPa – 3.ª dose (Difteria, Tétano, Tosse Convulsa)
VIP – 3.ª dose (Poliomielite)
VHB – 3.ª dose (Hepatite B)
Hib – 3.ª dose (doenças causadas por Haemophilus influenzae tipo b)

Aos 15 meses
VASPR – 1.ª dose (Sarampo, Parotidite, Rubéola)
MenC - 3ª dose (meningites e septicemias causadas pela bactéria meningococo)

Aos 18 meses
DTPa – 4.ª dose (Difteria, Tétano, Tosse Convulsa)
Hib – 4.ª dose (doenças causadas por Haemophilus influenzae tipo b)

Dos 5 aos 6 anos
DTPa – 5.ª dose (Difteria, Tétano, Tosse Convulsa)
VIP – 4.ª dose (Poliomielite)
VASPR – 2.ª dose (Sarampo, Parotidite, Rubéola) - Nos nascidos em 1993, esta dose da VASPR deverá ser tomada aos 13 anos de idade

Dos 10 aos 13 anos
Td – 1.ª dose (Tétano, Difteria – dose reduzida)
VHB – 3.ª dose (Hepatite B) - aplicável aos nascidos antes de 1999 e ainda não vacinadas

Aos 13 anos Vacina do VPH - Vacina contra o vírus do Papiloma Humano

De 10 em 10 anos
Td – doses seguintes (Tétano, Difteria – dose (toda a vida) reduzida)


Em 2006 e 2007, decorreu uma Campanha de Vacinação com a vacina MenC contra as meningites e septicemias causadas pela bactéria meningococo C.

Em 2006 foram vacinadas através da Campanha as crianças nascidas entre 1997 e Setembro de 2004 e que nunca tenham recebido nenhuma dose da vacina ou que tenham recebido apenas uma dose antes dos 12 meses de idade.

Em 2007 foram vacinadas através da Campanha as crianças e adolescentes entre os 10 e os 18 anos de idade (inclusive).

Onde posso vacinar o meu filho?

No seu centro de saúde.

Quanto custam as vacinas?

As vacinas que fazem parte do PNV são gratuitas.

Para saber mais, consulte:

O seu centro de saúde. Pode pesquisar os contactos dos prestadores de serviços a partir da Página Inicial do Portal da Saúde.


Direcção-Geral da Saúde - Programa Nacional de Vacinação
Data de publicação 25.1.2008
 

nita_vsc

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Vacina contra pressão alta é testada com sucesso

Vacina contra pressão alta é testada com sucesso
Da BBC Brasil


Uma vacina contra pressão alta poderá substituir o consumo diário de remédios para controlar a condição, afirma um estudo da empresa suíça de biotecnologia Cytos, publicado na revista especializada Lancet.
A equipe de cientistas desenvolveu uma vacina que inibe o hormônio angiotensina - que provoca a contrição das veias e aumenta a pressão sanguínea. Em testes, a vacina reduziu significativamente a pressão sanguínea de pacientes.

Os cientistas testaram a vacina - em doses diferentes - em 48 pacientes, e compararam o resultado com o de outros 24 pacientes que tomaram placebo. As vacinas foram ministradas em três doses administradas em intervalos de poucas semanas e causaram poucos efeitos colaterais.

Os pesquisadores consideraram o resultado promissor, mas afirmam que a vacina ainda precisa ser testada em larga escala.

A pressão alta, que afeta 35% dos adultos acima de 40 anos no Brasil, segundo dados do Ministério da Saúde, dobra o risco de morte por doença cardíaca ou derrame. Segundo o IBGE, em 2004 a doença afetava 17 milhões de pessoas no Brasil.

Remédios diários
Os hipertensos têm que tomar remédios diariamente para controlar a doença, mas muitos não mantém o tratamento por que as pessoas com hipertensão não apresentam sintomas.

Os cientistas acreditam que a vacina pode oferecer uma alternativa mais simples, já que ela só precisa ser tomada de quatro em quatro meses. Nenhuma das vacinas (com doses de 100 microgramas e 300 microgramas) baixou significativamente a pressão dos pacientes durante a noite, mas durante o dia, a dose mais alta reduziu significativamente a pressão sanguínea, especialmente no fim da manhã, quando se sabe que a pressão aumenta.

Os únicos efeitos colaterais causados pela vacina foram sintomas leves de gripe.

O cientista que liderou a pesquisa, Martin Bachmann, disse que a vacina pode oferecer uma maneira muito mais simples de controlar a pressão sanguínea e pode ser administrada durante visitas regulares ao médico. "Um regime assim deve promover a aderência ao tratamento, mas ele tem que ser corroborado por dados clínicos."

O professor Jeremy Pearson, da British Heart Foundation, concorda que mais pesquisas são necessárias, mas descreveu os resultados como promissores. "A imunização pode trazer benefícios particularmente para aqueles que acham difícil continuar tomando a medicação para pressão alta, mas ainda há um longo caminho antes que o método substitua os atuais tratamentos, altamente eficientes."

"Cuidar do coração com a prática de exercícios, redução do consumo de sal e o consumo moderado de álcool ainda são as melhores formas de evitar pressão alta."

Tim Chico, cientista da Universidade de Sheffield, afirma que "a maioria dos pacientes não gosta de tomar remédios para a pressão alta e iria gostar de uma alternativa". "A imunização é uma perspectiva inovadora e animadora. O desafio é alcançar uma boa redução da pressão sanguínea sem os efeitos colaterais, e mostrar que ela reduz os ataques cardíacos e derrames tanto quanto os medicamentos tradicionais."

Há informações de que outras empresas também estão testando vacinas contra a hipertensão.
 

migel

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Olhos biónicos tentam devolver visão perdida

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Uma nova esperança está a espalhar-se pela comunidade científica em relação à cegueira. Trata-se de implantes que devolvem parte da visão a pacientes afectados pela retinite pigmentosa, uma doença genética. Os inventores prometem avanços significativos dentro de quatro a cinco anos Dois pacientes britânicos estão a evoluir favoravelmente ao implante de um olho biónico que lhes permitirá recuperar parte da visão perdida. A nova técnica é aplicada a pacientes que sofrem de cegueira provocada por retinite pigmentosa.
A retinite pigmentosa é uma doença genética que ataca a retina causando a destruição das suas células. O paciente que tem a doença perde pouco a pouco a visão, primeiro a nocturna e depois a visão durante o dia.
A perda de percepção das cores e tonalidades em contrastes também acomete de forma gradual o paciente.
A tecnologia ainda está em fase preliminar e permite a recuperação da percepção das luzes e das sombras, bem como a diferenciação de algumas cores. No futuro, a Second Sight, empresa responsável pela evolução da tecnologia, espera poder aumentar os eléctrodos que fazem parte do implante, dos actuais 60 para 1100.
As intervenções foram realizadas, na semana passada, no Hospital Moorfields, de Londres, sendo as primeiras que se realizam no âmbito de um ensaio clínico que abarcará ainda os EUA e outros países europeus.
A tecnologia tem o nome de Argus II e foi patenteada no passado mês de Fevereiro nos Estados Unidos. Trata-se de uma pequena câmara de vídeo incorporada nuns óculos, que recolhe informação exterior e a envia para uma unidade de processamento, transformando-a em sinal eléctrico.
Posteriormente, essa unidade retransmite a informação para os óculos, que a envia a um implante de eléctrodos que se coloca na retina. Os eléctrodos estimulam a retina enviando impulsos para o cérebro através do nervo óptico. A partir daí, o paciente começa a ver pontos de luz e sombras, atravessando uma fase de reaprendizagem de interpretação do que eles querem dizer.
Os cientistas da Second Sight estão já a trabalhar no aperfeiçoamento da tecnologia, nomeadamente em melhoramentos na câmara de vídeo, tendo como objectivo conseguir no futuro implantá-la no próprio olho. É nessa altura que se prevê atingir os tais 1100 eléctrodos.
Só no Reino Unido existem cerca de 25 mil pessoas afectadas pela doença que agora se tenta enfrentar.
"Dentro de quatro a cinco anos espero que consigamos uma tecnologia muito mais avançada", disse Mark Humayun, engenheiro biomédico do Instituto Oftalmológico Doheny, em Los Angeles, que desenvolveu a tecnologia.
A Second Sight é uma empresa privada fundada em 1998 na Califórnia, com o objectivo de criar próteses retinais aplicáveis a cegos que contraíram a inabilitação por causa de retinite. É apoiada por fundos públicos dos Estados Unidos e tem parcerias com vários institutos e empresas.

Fonte:Açoriano Oriental


 

migel

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Problemas de visão

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Experiência promissora para o tratamento Recorrendo a uma terapia genética experimental, investigadores da Universidade da Pensilvânia, Estados Unidos, conseguiram devolver parte da visão a três jovens adultos com uma rara forma de cegueira congénita. Embora os pacientes não tenham ficado com a visão normalizada, os resultados preliminares estabelecem as bases para futuros estudos para tratamentos inovadores para esta e outras doenças da retina, explica no seu site o Hospital Pediátrico de Filadélfia, local onde foi realizada a experiência.
O estudo contou ainda com a participação de outras entidades americanas e italianas, tendo sido divulgado ontem num artigo publicado no "The New England Journal of Medicine". "Esta é a primeira experiência de terapia genética para condições pediátricas não letais", refere Albert Maguire, do Departamento de Oftalmologia da Universidade da Pensilvânia e médico no Hospital Pediátrico da cidade. "A visão dos pacientes passou da detecção de movimentos da mão para a leitura de linhas num gráfico de teste de visão", acrescenta.
O médico fez parte da equipa que, em 2001, conseguiu devolver a visão a cães com problemas congénitos semelhantes. Para devolver parte da visão aos três jovens, a equipa recorreu a um vector (uma espécie de vírus modificado geneticamente), para transportar a versão normal do gene denificado nos doentes. Os três jovens receberam o gene normal através de procedimentos cirúrgicos levados a cabo entre Outubro de 2007 e Janeiro deste ano.
Duas semanas após o início dos tratamentos, os três jovens reportaram melhorias na visão. Os investigadores verificaram que os olhos dos jovens também ficaram três vezes mais sensíveis à luz. A equipa não verificou nenhuma inflamação na retina ou outros efeitos secundários. Os testes vão agora prosseguir em mais pacientes. Os cientistas acreditam que os resultados serão melhores ainda se a terapia genética for realizada na infância, antes da preogressão da doença. "Estes resultados são importantes para todo o campo da terapia genética. A transferência de genes está a ser testada há 15 anos e, embora tenha excelentes níveis de segurança, ainda existem poucos efeitos terapêuticos. Os resultados deste estudo disponibilizam evidências objectivas na melhoria da percepção da luz, estabelecendo as bases para futuros estudos para estas e outras doenças da retina", comenta Katherine High, antiga presidente da Sociedade Americana de Terapia Genética.

Fonte:Atlântico Expresso


 

xicca

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O que são vitaminas

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Frutas: uma das principais fontes de vitaminas

O que são vitaminas


As vitaminas são nutrientes importantes para o nosso organismo. São de extrema importância para o bom funcionamento do nosso organismo, principalmente, porque ajuda a evitar muitas doenças.


Elas não são produzidas pelo organismo e, portanto, devem ser adquiridas através da ingestão de alimentos (frutas, verduras, legumes, carnes etc). A falta de vitaminas pode acarretar em diversas doenças (avitaminoses). Elas podem ser de dois tipos: hidrossolúveis (solúveis em água e absorvidas pelo intestino) e lipossolúveis (solúveis em gorduras e absorvidas pelo intestino com a ajuda dos sais biliares produzidos pelo fígado).


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Há uns anos atrás, a simples ingestão regular de frutas e legumes, era o suficiente para repor as vitaminas necessárias ao nosso organismo.

Mas um estudo recentemente realizado, revelam, que os alimentos têm cerca de 7 vezes menos vitaminas que tinham há 50 anos atrás, isso leva a ponderar o conceito da pirâmide alimentar, e países como os estados unidos e Canadá, ponderam meter um multivitamínico na pirâmide alimentar, para suprimir a falta de vitaminas nos alimentos actuais.
 

Mr.T @

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Viagra também pode ajudar as mulheres

O comprimido azul que tem feito tanto para melhorar a vida sexual masculina também poderá ser usado nas mulheres. Segundo a agência EFE, que cita um estudo publicado pela Associação Médica dos Estados Unidos, o sildenafil, principal componente do Viagra, pode ajudar mulheres que sofrem de disfunção sexual causada por antidepressivos.

Os cientistas da Universidade de Medicina do Novo México afirmam que a disfunção sexual feminina é um efeito secundário dos antidepressivos receitados a inúmeras mulheres entre 18 e 65 anos nos EUA.

Durante este estudo, realizado entre Setembro de 2003 e Janeiro de 2007 em sete centros de saúde dos EUA, os médicos escolheram de maneira aleatória 49 mulheres às quais administraram sildenafil em doses que variavam de 50 mg para 100 mg, aproximadamente duas horas antes de cada atividade sexual, durante oito semanas.

As outras 49 mulheres, que serviram como grupo de controle do teste, receberam um placebo.

O resultado determinou que 73 por cento das mulheres que tomaram o placebo não mostraram nenhum indício de melhora de sua disfunção em comparação com 28 por cento daquelas que receberam sildenafil.

«Esta descoberta é importante porque prova que o sildenafil é eficiente em ambos os sexos», concluiu o relatório.

IOL :right:
 

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Universitários querem criar 'cerveja anticancro

Universitários querem criar 'cerveja anticâncer'

Da BBC Brasil

Um grupo de estudantes da Universidade Rice, no Estado americano do Texas, pretende criar uma cerveja transgênica que contém resveratrol, uma substância química presente no vinho que tem se mostrado capaz de reduzir os riscos de câncer e doenças cardíacas em experiências com ratos de laboratório.


» Homem se tornou agricultor por cerveja
Aquecimento global aumentará o preço da cerveja
» Cerveja após exercícios faz bem, diz estudo
» Fórum: opine sobre o assunto

Os estudantes estão tão entusiasmados com o projeto que vão inscrevê-lo no maior concurso internacional de biologia sintética, o iGEM (International Genetically Engineered Machine), que será realizado nos dias 8 e 9 de novembro em Cambridge, no Estado americano de Massachusetts.

Na competição, as equipes utilizam DNA para criar organismos vivos que fazem coisas incomuns, como bactérias que se comportam como um filme fotográfico.

Esta é a terceira vez que o grupo, conhecido como Rice BiOWLogists, entra na competição. No ano passado, os estudantes apresentaram um vírus bacteriano que combatia a resistência a antibióticos, mas não levou o prêmio.

"Depois do concurso do ano passado, estávamos conversando sobre o que faríamos este ano", disse Taylor Stevenson. "Peter Nguyen (outro estudante) fez uma piada sobre colocar resveratrol na cerveja, mas nenhum de nós levou à sério."

Mas, quando a equipe começou a pensar em um novo projeto, descobriu que haviam sido publicados muitos trabalhos científicos sobre a modificação de fermento com genes ligados ao resveratrol.

Fase teórica
Por enquanto, a pesquisa dos estudantes de Rice está na fase teórica. Eles ainda não produziram uma gota sequer de cerveja. Estão trabalhando, no momento, na criação de uma variedade transgênica de fermento que deverá produzir resveratrol ao mesmo tempo em que fermenta a cerveja.

A equipe tem planos de fermentar algumas doses para teste nas próximas semanas, que conterão "marcadores" químicos de sabor ruim necessários para que sigam a experiência. Esse produto não será consumido, de acordo com os estudantes.

Até hoje, só uma variedade de fermento transgênico foi aprovada para uso em cervejas, e os jovens pesquisadores dizem acreditar que vai levar muito tempo para que sua criação seja apreciada.

Estudos indicam que o resveratrol possui propriedades antiinflamatórias, anticâncer e produz benefícios cardiovasculares para animais de laboratório.

Ainda não foi estabelecido se a substância oferece benefícios também a seres humanos, mas o resveratrol já é vendido em lojas de produtos naturais.
 

migel

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“Uma embalagem = Uma vacina”

“Uma embalagem = Uma vacina”

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Tétano neonatal mata anualmente mais de 180.000 crianças e 30.000 mães Dodot colabora com UNICEF na campanha “Uma embalagem = Uma vacina” com o objectivo de ajudar a eliminar o tétano neonatal

Tétano neonatal mata anualmente mais de 180.000 crianças e 30.000 mães

• Segundo a UNICEF, a cada três minutos um bebé recém-nascido morre devido a esta doença evitável;

• Pelo segundo ano consecutivo, a Dodot apoia o trabalho desenvolvido pela UNICEF para a eliminação do tétano materno e neonatal através da campanha “Uma embalagem = Uma vacina”;

• Este ano, Estefania Lyuk, modelo e mãe, apoia a campanha;


Ainda que, actualmente em Portugal, não se registem mortes causadas pelo tétano neonatal, a doença mata todos os anos mais de 180.000 crianças e 30.000 mães em todo o mundo. Segundo a UNICEF, a cada três minutos morre um recém-nascido vítima desta doença evitável. Pelo segundo ano consecutivo, a Dodot apoia o trabalho da UNICEF com vista à erradicação da doença com os fundos resultantes da campanha “Uma embalagem = Uma vacina”. Por cada embalagem de fraldas, toalhetes e toalhitas Kandoo vendidos, a Dodot doa uma vacina contra o tétano que a UNICEF distribui nos países em desenvolvimento. Este ano, Estefanía Luyk, modelo e mãe, é a representante da Dodot para a campanha.

Os fundos angariados no âmbito desta campanha, a decorrer entre os meses de Outubro e Dezembro, têm como destino países onde os níveis de cobertura de vacinação são mais baixos e os índices de mortalidade mais elevados. O tétano é ainda uma doença mortal em países como a República centro-africana, Madagáscar, Bangladesh, Congo, Nigéria, Etiópia, Somália, Paquistão, Índia, China e outras zonas de extrema pobreza, onde o acesso a condições básicas de saúde é difícil.

A ausência de serviços de saúde e a falta de higiene durante o parto favorecem o contágio do tétano. Os esporos da doença introduzem-se no organismo quando o cordão umbilical é cortado com um instrumento não desinfectado.

Tétano materno e neonatal: uma doença mortal
O tétano neonatal e materno afecta os recém-nascidos e as mães que acabaram de dar à luz. Nos recém-nascidos a doença caracteriza-se pela rigidez dos músculos faciais, o que impede a sucção e, por consequência, a alimentação do bebé, criando também dificuldade em chorar. Esta rigidez, que mais tarde se estende a todo o corpo, é acompanhada de espasmos. Salvo excepções, os bebés infectados não chegam a completar quatro semanas de vida.

A doença é inteiramente evitável. A Dodot alia-se aos esforços levados a cabo pela UNICEF no âmbito da “Iniciativa para a Eliminação do Tétano Materno e Neonatal”: “O nosso objectivo, à semelhança do que fizemos o ano passado, é colaborar com a UNICEF para conseguirmos eliminar o tétano neonatal em todos os países”, afirma Gloria Codinas, directora de comunicação da Dodot.

No ano passado, a campanha “Juntos podemos salvar vidas” angariou oito milhões de vacinas, superando as expectativas dos próprios organizadores.

Através da vacinação e da melhoria das condições de higiene durante o parto é possível eliminar o tétano neonatal. Para tal, é necessário que as mulheres recebam cinco doses da vacina, como parte dos cuidados pré-natais de rotina. Com esta simples prática, a mãe fica protegida da doença para o resto da vida e, por sua vez, produzirá anticorpos que transmitem a imunidade ao bebé, protegendo-o durante os dois primeiros meses de vida, altura em que corre maior perigo.


Visita aos países afectados
A modelo Estefanía Luyk, mãe de uma criança de poucos meses, quis apoiar a Dodot na campanha deste ano. Por esse motivo, fez uma viagem de quatro dias à República centro-Africana para acompanhar de perto a campanha de vacinação contra o tétano neonatal.

“Foi a melhor experiência da minha vida do ponto de vista humano. A UNICEF presta uma ajuda impressionante, sobretudo às mães e aos bebés. Numa viagem assim, apercebemo-nos de que ter nascido num determinado lugar e carecer de determinados recursos, pode levar-nos a perder um filho... e que uma simples vacina poderia salvá-lo! Se a minha filha me tivesse visto, estou certa de que estaria orgulhosa de mim”, afirmou Estefanía.

Juntamente com uma delegação da UNICEF e da Dodot, Estefanía visitou as aldeias de Kaga Bandoro, Nana Outto e Ndomete, onde tem sido levada a cabo a vacinação de mulheres grávidas.

O objectivo da colaboração da Dodot com a UNICEF é conseguir a eliminação total da doença, o que segundo a UNICEF é possível até ao ano 2012.

Fonte:Inforpress

 

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Varizes

Varizes

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Diminuir os sintomas durante todo o ano Ao contrário do que se passa pensar as varizes são mais do que um problema estético. Os sintomas que provocam são sinal de progressão da doença.
"É importante tratar a Doença Venosa Crónica (DVC) durante todo o ano, ainda que haja tendência a dar-lhe maior importância durante o verão por haver, em geral, um agravamento dos sintomas nesta época", diz Guedes Vaz, director do serviço de Angiologia e Cirurgia Vascular do Centro Hospitar de Vila Nova de Gaia, sublinhando que isso fica claro se se perceber a fisiopatologia da doença.
Ou seja, entender como a DVC surge, porque, esclarece o especialista, "na prática há conceitos que mudaram e, actualmente, consideramos a DVC uma doença inflamatória crónica, que quando é desencadeada leva à destruição do esqueleto (matriz extra celular) que sustenta todas as células e consequentemente a sua função, quer ao nível da parede da veia, quer ao nível dos tecidos vizinhos, e da própria pele".
"Esta destruição pode levar a DVC até aos estádios finais, por exemplo a úlcera venosa activa, que são altamente negativos, socialmente e para a auto-estima dos doentes, modificando de forma grave a qualidade de vida", alerta.
Portanto, conforme explica o profissional de saúde, "ao contrário do que se possa pensar, trata-se muito mais do que um mero problema estética, pois a DVC pode ter consequências graves quando não tratada".
A dor, sensação de peso e inchaço são os sintomas mais frequentemente referidos pelos doentes. "Nessa altura deve procurar ajuda médica, pois existe tratamento que ajuda a minimizar estes sintomas", refere Guedes Vaz, acrescentando que, "basicamente dispomos de três armas médicas: o controlo dos factores de risco, a contenção elástica e a administração de fármacos venoactivos".
"O controlo dos factores de risco é fundamental. A contenção elástica é muitas vezes mal suportada, mas é muito importante. Os fármacos venoactivos, interferem directamente no processo inflamatório impedindo a progressão da doença".

Fonte:


 

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Varicela

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.




http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Question_book.svg

Varicela ou catapora
Classificações e recursos externos


Adolescente com varicelahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_de_códigos_da_CID-10http://www.who.int/classifications/apps/icd/icd10online/?gb00.htm+b01http://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_de_códigos_da_CID-9http://www.diseasesdatabase.com/ddb29118.htmhttp://www.nlm.nih.gov/medlineplus/ency/article/001592.htmhttp://pt.wikipedia.org/wiki/EMedicine http://pt.wikipedia.org/wiki/Medical_Subject_Headingshttp://www.nlm.nih.gov/cgi/mesh/2006/MB_cgi?mode=&term=Chickenpox&field=entry#TreeC02.256.466.175A varicela (também conhecida no Brasil como catapora) é uma doença infecciosa aguda, comum na infância dos seres humanos, altamente transmissível e causada pelo vírus varicela-zóster, também conhecido como HHV3 (human herpes virus 3). O zóster é uma doença da velhice, uma forma reincidente tardia dos vírus da varicela que permanece dormente nos gânglios nervosos.
Um fato interessante é que todos os seres humanos apenas pegam catapora uma única vez em sua vida toda.
Índice



Epidemiologia

É altamente infecciosa com mais de 90% dos contactos suscetíveis sendo infectados. A transmissão é via aérea, em gotas aerossolizadas de espirros ou tosse, ou pelo contato com pele infectada. A varicela é quase exclusivamente uma doença de crianças, enquanto a zóster é uma doença de idosos. A transmissão do vírus de idosos com zóster para crianças que depois desenvolvem varicela é uma importante via de infecção.

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
 

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Tratamento com menor dor Um novo procedimento, que trata varizes por meio de radiofrequência, garante uma recuperação mais rápida, com menos dor e baixo risco de complicações.
Apesar de pouco difundida, a radiofrequência já vem sendo utilizada. A técnica beneficia especialmente os pacientes com varizes graves, em que a doença forma feridas e pode levar a sequelas importantes, como alterações na pele, nas articulações e até trombose.
Entre as opções disponíveis para esses pacientes, a cirurgia e um tipo específico de escleroterapia trazem riscos de complicações. Já o tratamento com laser, que utiliza calor, pode ser muito doloroso no pós-operatório e não é muito empregado nesses casos, refere-se no site Saúde Sapo.
"A radiofrequência usa o mesmo princípio do laser mas, por não gerar calor, é menos agressiva, não queima a pele e tem pouco risco de complicação", explica o cirurgião endovascular Sidnei Galego, do Hospital Santa Catarina, em São Paulo, à Folha Online. "A recuperação é mais rápida".
Nos pacientes em que o problema é mais estético, as melhores opções continuam a ser a cirurgia, que hoje é feita com minúsculas incisões e que quase não requer internamento, e a escleroterapia. O procedimento que injecta um líquido na veia doente capaz de destruir o vaso - é usado em microvarizes e na telangiectaqsias, veias fininhas que parecem uma aranha sob a pele.
Para os casos leves, segundo os médicos, a relação custo-benefício da rediofrequência não compensa, pois esse procedimento é caro.
Vários factores podem levar à formação de varizes, que afecta entre 15% e 20% da população. Componentes hereditários e os hormonas femininas, entre outros, facilitam o aparecimento de veias varicosas.
Já o excesso de peso e o sedentarismo dificultam o retorno venoso. As paredes do vaso vão perdendo elastecidade e dilatam-se, o que deixa as veias alargadas e tortuosas.

Fonte:Correio dos Açores


 

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Bloquear o VIH

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Chá verde com propriedades boas O chá verde pode esconder o segredo para o desenvolvimento de um gel vaginal anti-HIV eficaz, segundo um estudo alemão publicado no Proceeding of the National Academy of Sciences e referido em Sapo Saúde.
De acordo com os autores, a molécula EGCG, presente no chá, pode combater a formação de proteína beta-amilóide, que recentemente foi associada à infecção pelo vírus da SIDA.
Estudos recentes indicam que o sémen contém um factor chamado SEVI (algo como "Potencializador de Infecção Viral Derivado de Sémen"), tipo de proteína beta-amilóide que acompanha o VIH (Vírus de Imunodeficiência Humana) até a entrada da célula que irá infectar. E outras pesquisas mostram que compostos do chá verde podem ajudar na prevenção de doenças neurológicas associadas à formação de beta-amilóide, como Alzheimer e Parkinson. Em novos testes em laboratório, cientistas alemães descobriram que as moléculas EGCG do chá verde degradam as fibrilas do SEVI, inibindo o efeito do sémen de potencializador de infecção. A partir disso, eles esperam que a adição do composto a um gel vaginal possa torná-lo mais eficaz contra a infecção pelo VIH na relação sexual, sem causar irritação local.

Fonte:Atlântico Expresso

 

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Varicela

Terezinha Marta P.P. Castiñeiras, Luciana G. F. Pedro & Fernando S. V. Martins


A varicela (“catapora”) é uma doença infecciosa aguda, altamente transmissível, causada pelo vírus varicela-zóster. A doença é mais comum em crianças entre um e dez anos, porém pode ocorrer em pessoas susceptíveis (não imunes) de qualquer idade. Na maioria das vezes, principalmente em crianças, a doença evolui sem conseqüências mais sérias. Contudo, a varicela pode ter evolução grave e até causar o óbito, sendo consideravelmente maior o risco quando ocorre em adultos e pessoas com imunodeficiência. A taxa de letalidade, que em crianças saudáveis é de 2 para cada 100.000 casos, é de 15 a 40 vezes maior em adultos. A infecção confere imunidade permanente, embora o sistema imunológico não seja capaz de eliminar o vírus.
[SIZE=+2]Transmissão[/SIZE]
O ser humano é o único hospedeiro natural do vírus varicela-zóster.A infecção, em geral, ocorre através da mucosa do trato respiratório superior (porta de entrada). A transmissão do vírus ocorre, principalmente, pela secreção respiratória (gotículas de saliva, espirro, tosse) de um indivíduo infectado ou pelo contato direto com o líquido das vesículas. Mais raramente, a transmissão se dá forma indireta, pelo contato com objetos recém-contaminados com secreção das vesículas. É possível ainda a transmissão da varicela durante a gestação, através da placenta.
O período de maior risco de transmissão começa 48 horas antes do aparecimento das vesículas e vai até a formação de crostas em todas as lesões. Em crianças previamente saudáveis este período é de geralmente 6 a 8 dias (4 a 6 dias após o surgimento das lesões na pele), porém pode ser mais prolongado (até meses) em indivíduos com imunodeficiência, perdurando por todo o período de surgimento de novas lesões (vesículas).
A varicela é uma doença altamente transmissível. Cerca de 90 % dos contactantes domiciliares susceptíveis de um pessoa com varicela podem adquirir a doença. O risco é elevado em situações de contato próximo (como o namoro) e de permanência em um mesmo ambiente (fechado) por mais de 1 hora, como comumente ocorre em creches e salas de aulae, eventualmente, em enfermarias e salas de espera de consultórios.
O período de incubação da varicela varia de 10 a 21 dias (comumente entre 14 e 16). Após a infecção, a maioria das pessoas apresenta manifestações clínicas. Algumas vezes, no entanto, as manifestações são muito discretas e a infecção pode passar desapercebida. Os indivíduos infectados, mesmo aqueles que apresentaram doença leve, desenvolvem proteção (imunidade) permanente. O sistema imunológico controla a replicação viral e, na maioria das vezes, o indivíduo evolui para a cura da doença, mesmo sem tratamento específico. Contudo, os mecanismos de defesa não são suficientes para eliminar completamente o vírus, e o agente infeccioso permanece latente no organismo por toda a vida e pode ser transmitido durante os episódios de reativação (herpes zóster).
[SIZE=+2]Riscos[/SIZE]
O risco de transmissão de varicela existe em qualquer lugar do mundo, especialmente nas áreas urbanas com grandes aglomerados populacionais. É uma doença altamente transmissível, comum em crianças. A varicela pode ocorrer durante o ano todo, porém observa-se um aumento do número de casos no período que se estende do fim do inverno até a primavera (agosto a novembro), sendo comum, neste período, a ocorrência de surtos em creches e escolas.
A maioria da população de adultos em áreas urbanas é imune (geralmente mais de 90% nos grandes centros), uma vez que teve a doença na infância. A ocorrência de varicela, no entanto, tende a ser menor em áreas rurais, resultando numa maior proporção de adultos que não tiveram a doença na infância (susceptíveis), sendo particularmente preocupante a possibilidade de que estes indivíduos adquiram a doença (com maior risco de formas graves nesta faixa etária) ao migrarem ou viajarem para áreas urbanas.
[SIZE=+2]Medidas de proteção[/SIZE]
A doença pode ser evitada através da utilização da vacina contra a varicela. Os países que adotaram a vacinação sistemática das crianças contra a varicela observaram uma queda significativa do número de casos e de óbitos. Nos Estados Unidos, antes da vacina estar disponível, ocorriam por ano aproximadamente 11 mil hospitalizações e cerca de 100 óbitos devido à varicela. No Brasil, a varicela não é uma doença de notificação compulsória e os dados existentes são esparsos e pouco representativos.
Como não é possível prever quais são os indivíduos que vão evoluir com doença grave ou com infecções secundárias, é desejável que as pessoas estejam protegidas, através da utilização da vacina contra a varicela. Embora ainda seja uma prática comum em algumas culturas, é inaceitável, pelo potencial de gravidade da varicela, que crianças sejam deliberadamente expostas a pessoas infectadas para que adquiram a doença.
A vacina contra a varicelaestá indicada para todas as crianças acima de 1 ano de idade e os adolescentes e adultos susceptíveis, que não tiverem contra-indicação. A vacina está contra-indicada em indivíduos que tenham apresentado reação alérgica grave a uma dose prévia ou a qualquer um de seus componentes. Além disto, assim como todas as vacinas de vírus atenuado, também está contra-indicada durante a gravidez e em pessoas com imunodeficiência. A vacina não está indicada em menores de 1 ano em função da baixa eficácia nesta faixa etária (interferência dos anticorpos maternos transferidos pela placenta) e pela falta de informação quanto à segurança de uso neste grupo.
Adicionalmente, a vacina contra a varicela é útil para evitar ou atenuar a infecção natural pelo vírus selvagem em indivíduo susceptível que tenha entrado em contato com um caso de varicela, desde que feita até 72 horas após a exposição. Nos indivíduos que tenham, simultaneamente, maior risco de evolução grave e critérios de contra-indicação à vacina (gestantes, prematuros, recém-nascidos de mães que tiveram varicela 5 dias antes até 2 dias depois do parto e imunodeficientes) está indicado o uso de imunoglobulina específica para a varicela (VZIG), que deve ser administrada (via intramuscular) até 96 horas da exposição. A VZIG quando não impede o surgimento da varicela, geralmente prolonga o período de incubação e atenua as manifestações da doença. Não existe comprovação de benefício do emprego de drogas quimioprofiláticas (como o aciclovir) na prevenção da varicela em contactantes.
As pessoas com varicela devem ser afastadas da escola ou do trabalho, para diminuir o risco de transmissão para os susceptíveis. Além disso, devem evitar ao máximo o contato com pessoas susceptíveis com maior risco de desenvolver varicela grave (adultos, gestantes, imunodeficentes e prematuros).O período de risco vai até a formação de crostas em todas as lesões, o que em indivíduos previamente saudáveis geralmente ocorre em até uma semana. Para os imunodeficientes com varicela, o afastamento das atividades poderá ser mais longo, pois é comum a formação de novas lesões (vesículas) por um período mais prolongado, eventualmente de meses.
Os contactantes susceptíveis de casos de varicela têm risco de terem sido infectados. É importante que procurem assistência médica imediatamente após o contato, no intuito de que as medidas de profilaxia cabíveis - em bases individuais e coletivas - possam ser adotadas precocemente. Considerando que nenhuma medida de profilaxia pós exposição (incluindo o uso de vacina e imunoglobulina) é 100% eficaz em evitar o desenvolvimento da infecção, estes indivíduos poderão vir a transmitir varicela. Parece prudente, portanto, que todos os contactantes susceptíveis sejam mantidos afastados de indivíduos não imunes que apresentem maior risco de desenvolver formas graves de varicela (como imunodeficientes e gestantes). O risco de transmissão começa no período de incubação mínimo, ou seja, a partir do décimo dia e vai até o 21° dia após o contato. Para as pessoas que receberam VZIG, que pode aumentar o período de incubação, o afastamento deve ser prolongado até, pelo menos, o 28° dia. No caso de profissionais de saúde esta recomendação geralmente implica em afastamento das atividades assistenciais durante o período de risco.
As pessoas com varicela podem necessitar internação hospitalar, seja por agravamento da doença (pneumonite, encefalite) ou por complicações (infecções bacterianas secundárias) da própria varicela ou, adicionalmente, por intercorrências médicas (trabalho de parto, emergência cirúrgica, terapia de doença de base). Como a varicela é altamente transmissível para os contactantes (familiares, pessoal da área da saúde, pessoas hospitalizadas) que não tiveram a doença (não imunes) é necessário que o serviço tenha recursos técnicos adequados para isolamento no intuito de impedir a disseminação intra-hospitalar da varicela, visto que uma vez iniciado um surto, o controle poderá ser difícil e demorado e as consequências desastrosas. O fato de um hospital ter quartos para "isolamento", não significa que estes sejam adequados para doenças de transmissão respiratória, como a tuberculose, a Síndrome Respiratória Aguda Grave e a própria varicela. Além de isolamento adequado para pessoas com varicela, o que inclui quartos preferencialmente com pressão negativa, é necessário que estejam disponíveis equipamentos de proteção individual tecnicamente indicados para doenças de transmissão respiratória e de contato.
Apenas pessoas não susceptíveis (que tenham tido a infecção ou que sejam vacinados) devem ter acesso aos quartos de isolamento de varicela, o que inclui os profissionais que sejam essenciais ao atendimento, estudantes, pessoal em treinamento, estagiários e visitantes. As visitas de pessoas não imunes devem ser limitadas ao máximo e, quando eventualmente ocorrerem, o visitante deve estar usando, sob supervisão, os equipamentos de proteção individual adequados.
[SIZE=+2]Manifestações[/SIZE]
Em crianças, em geral, as manifestações iniciais da varicela são as lesões de pele. Em algumas pessoas (mais comum em adultos) pode ocorrer febre e prostração, um a dois dias antes do aparecimento das lesões cutâneas. As lesões de pele surgem como pequenas máculo-pápulas ("pequenas manchas vermelhas elevadas"), que em algumas horas tornam-se vesículas ("pequenas bolhas com conteúdo líquido claro"), das quais algumas se rompem e outras evoluem para formação de pústulas ("bolhas com pus") e posteriormente (em 1 a 3 dias) formam-se crostas. Em geral, ocorrem 2 a 4 ciclos de novas lesões, resultando em cerca de 200 a 500 lesões, que causam intenso prurido ("coceira"). As primeiras lesões comumente aparecem na cabeça ou pescoço, mas a medida que estas evoluem, rapidamente vão surgindo novas lesões em tronco e membros e também em mucosas (oral, genital, respiratória e conjuntival), sendo freqüente que os diferentes estágios evolutivos (pápulas, vesículas, pústulas e crostas) estejam presentes simultaneamente. A evolução para a cura, comumente, ocorre em até uma semana, embora lesões crostosas residuais possam persistir por 2 a 3 semanas e algumas pequenas cicatrizes permaneçam indefinidamente.
Na maioria das crianças saudáveis a doença geralmente evolui sem gravidade. Algumas vezes, no entanto, pode ocorrer comprometimento de órgãos internos (principalmente do sistema nervoso central), infecções bacterianas superpostas (comumente na pele) e, mais raramente, manifestações hemorrágicas (sangramentos espontâneos). Em adultos, pessoas com imunodeficiência (decorrente de doenças ou induzida por drogas, como os corticosteróides) e recém-nascidos, o risco de desenvolvimento de varicela grave é consideravelmente maior. A varicela tende a ser mais grave também nos casos secundários intra-domiciliares (inclusive crianças), quando comparado aos casos adquiridos por contato casual extra-domiciliar, possivelmente porque o tempo de exposição prolongado no domicílio favorece a transmissão de uma maior quantidade de vírus (inóculo) para o indivíduo susceptível. Estas pessoas geralmente desenvolvem um número maior de lesões cutâneas e têm risco mais elevado de comprometimento pulmonar, hepático (fígado) e do sistema nervoso central.
O comprometimento pulmonar pelo vírus varicela-zóster (pneumonite) é mais comum em adultos. Na maioria das vezes ocorre entre 3 e 5 dias após o início da varicela e se caracteriza pelo aumento da freqüência respiratória, tosse, falta de ar e febre. Em geral, nos casos leves, a pneumonite tem resolução espontânea em 24 a 72 horas. Entretanto, até 30% dos casos com manifestações mais exuberantes podem evoluir de forma grave, progredindo rapidamente para insuficiência respiratória e óbito.
As manifestações neurológicas (ataxia cerebelar e encefalite), embora não sejam comuns, podem estar associadas com seqüelas. A ataxia cerebelar é a apresentação mais freqüente nas crianças, ocorrendo em aproximadamente 1 em cada 4000 crianças infectadas com menos de 15 anos de idade. É caracterizada por perda de coordenação dos movimentos, vômitos, alteração da fala, tonteira e tremores. As manifestações surgem cerca de uma semana após o início das lesões cutâneas, mas podem aparecer até 21 dias depois. Em geral, tem resolução espontânea em 2 a 4 semanas. A encefalite, que é um acometimento mais difuso e grave, ocorre mais em adultos, em cerca de 4 a cada 10000 infectados, com letalidade de até 37%. É caracterizada por diminuição do nível de consciência, dor de cabeça, vômitos, febre e convulsão. Dos indivíduos que sobrevivem, cerca de 15% permanecem com algum grau de seqüela neurológica.
A varicela, à semelhança de outras doenças virais (como o dengue, o sarampo e a rubéola), pode cursar com alguma redução do número de plaquetas (plaquetopenia), elementos que exercem papel fundamental nos mecanismos de coagulação sanguínea. A ocorrência de manifestações hemorrágicas na varicela, assim como no dengue), no entanto,é relativamente incomum. Contudo, em alguns casos raros (forma conhecida como "varicela hemorrágica"), a ocorrência de plaquetopenia pronunciada e persistente, pode resultar em sangramentos e até ter curso fulminante. As manifestações hemorrágicas surgem de forma súbita, geralmente no segundo ou terceiro dia após o aparecimento das lesões cutânea e são marcadas por um agravamento do estado geral. Inicialmente, observam-se sangramentos espontâneos pelas lesões da pele e também através da mucosa nasal (epistaxe), oral (gengivorragia) e do trato urinário (hematúria), podendo evoluir com perdas sanguíneas mais intensas pelas fezes (melena) e pelo trato respiratório (hemoptise).
A varicela, quando ocorre durante o primeiro trimestre da gestação pode, raramente, resultar em má formação fetal (membros atrofiados, cicatriz na pele, alterações oculares e dano cerebral). Quando surge no final da gravidez ou logo após o parto, o recém-nascido pode vir a desenvolver doença disseminada, com até 30% de letalidade.O período crítico ocorre quando a infecção materna se manifesta entre 5 dias antes e 2 dias depois do parto, uma vez que nestas circunstâncias é mais provável que ocorra passagem do vírus através da placenta, mas não de anticorpos maternos, que ainda estariam sendo produzidos.
As infecções bacterianas secundárias são as principais causas de internação de pessoas com varicela. A complicação mais freqüente é a infecção da pele, em geral devido à inoculação de bactérias (Streptococcus pyogenes, Staphylococcus aureus) durante a coçadura. Embora a infecção bacteriana geralmente fique limitada à pele e tecidos subcutâneos (celulite), pode haver disseminação através da corrente sanguínea para outros órgãos (principalmente pulmões) e sepse (infecção generalizada). Em crianças com menos que 1 ano de idade, a ocorrência de pneumonia bacteriana secundária é particularmente comum.
Após a infecção, os vírus varicela-zóster habitualmente permanecem latentes no organismo (gânglios das raízes nervosas dorsais e do nervo trigêmio) por toda a vida, por não terem sido eliminados pelo sistema imununológico, sem causar qualquer dano. Em cerca de 10 a 20% dos indivíduos que tiveram a doença, principalmente em idosos e em imunodeficientes, pode ocorrer - geralmente vários anos após a doença - reativação do vírus levando ao aparecimento do herpes zóster ("cobreiro"). O herpes zóster é caracterizado pelo aparecimento de pequenas vesículas dolorosas em uma região limitada da pele (geralmente no tronco, mas pode acometer face e membros). A principal complicação do herpes zóster é a dor no local que pode permanecer mesmo após a cicatrização das lesões. O herpes zóster facial pode estar associado com comprometimento ocular e levar à cegueira, se não for adequadamente tratado.

Tratamento

Todas as pessoas que apresentam manifestações clínicas compatíveis com varicela devem ser avaliadas por médico tão logo possível. A consulta inicial, além de possibilitar a confirmação (ou não) da suspeita clínica por profissional habilitado, permite avaliar a necessidade de intervenção terapêutica específica, esclarecer quanto às medidas importantes para evitar complicações e orientar corretamente para o reconhecimento dos indícios de gravidade que exijam reavaliação médica.

Diversas drogas antivirais (aciclovir, valaciclovir, famciclovir) possuem ação sobre o vírus varicela-zóster e estão disponíveis para o tratamento específico da varicela, embora somente o aciclovir esteja, até o momento, liberado para uso em crianças. Estas drogas não são capazes de eliminar o vírus varicela-zóster, porém podem reduzir a duração da doença e o número de lesões cutâneas. Os benefícios do uso dos antivirais parecem mais evidentes nas circunstâncias em que o risco de evolução mais grave é considerável, como no caso de imunodeficientes. Podem também ser úteis na varicela dos adultos e adolescentes. A segurança do uso destas drogas em gestantes não foi estabelecida de forma inequívoca, restringindo-se sua utilização (particularmente no primeiro trimestre) aos casos com manifestações graves.

Não parece haver benefício suficiente para justificar o emprego sistemático da terapêutica específica em crianças saudáveis (de 1 a 12 anos) acometidas por varicela e que não tenham indícios de gravidade, desde que não sejam contactantes intradomiciliares. O tratamento está particularmente indicado quando a varicela ocorre em adultos e adolescentes (acima de treze anos), em indivíduos imunodeficientes de qualquer idade, em recém-nascidos de mães que desenvolveram varicela próximo ao parto e em prematuros. A terapêutica antiviral deve ainda ser considerada para os menores de 1 ano (faixa etária para a qual a vacina não pode ser indicada), para as crianças de qualquer idade em uso crônico de ácido acetil-salicílico (AAS®, Aspirina®) ou em tratamento com corticóides (ainda que intermitente ou inalatório), para as crianças portadoras de doenças cutâneas e pulmonares crônicas e para os casos secundários intra-domiciliares de qualquer idade.

A eficácia da terapêutica antiviral está associada a atuação da droga sobre a replicação do vírus e, portanto, deve ser iniciada precocemente, de preferência nas primeiras 24 horas após o início das manifestações. Em pessoas saudáveis, a multiplicação do vírus se reduz progressivamente e tende a cessar após 72 horas do aparecimento das lesões cutâneas. Este período, contudo, pode se prolongar nos indivíduos com imunodeficiência. Atrasos na introdução da terapia antiviral são particularmente injustificáveis na abordagem dos contactantes, que deveriam estar adequadamente orientados para reconhecer as manifestações iniciais da varicela (incluindo febre) e procurar imediatamente atendimento médico, o que viabilizaria, nos casos com indicação, a introdução da terapêutica no momento correto.

A terapia específica no caso de adolescentes e adultos saudáveis poderá ser feita por via oral, desde que as doses e intervalos sejam adequadamente ajustados. No caso de imunodeficientes é recomendável que pelo menos o início da terapêutica seja feita por via endovenosa. Todas as pessoas (inclusive crianças e gestantes) com comprometimento pulmonar, hepático (fígado) e do sistema nervoso central devem ser internados e receber tratamento endovenoso.

Os antitérmicos (paracetamol, dipirona), caso sejam necessários, podem ser utilizados para controlar a febre. Os medicamentos que contenham em sua formulação o ácido acetil-salicílico (AAS®, Aspirina®, Doril®, Melhoral® etc) não devem ser usados em crianças com varicela, pela possibilidade de Síndrome de Reye (doença rara, de alta letalidade, caracterizada pelo comprometimento do sistema nervoso central e do fígado associado ao uso deste medicamento durante infecções virais em crianças). O uso do ácido acetil-salicílico, por provocar alterações na função das plaquetas, pode ainda aumentar o risco de episódios de sangramentoem pessoas de qualquer idade.

O prurido pode ser atenuado com banhos ou compressas frias e com a aplicação de soluções líquidas contendo cânfora ou mentol ou óxido de zinco. Quando muito intenso, pode ser necessário utilizar medicamentos (como a dexclorfeniramina ou a cetirizina), ajustando-se a dose pelo peso do doente, para evitar sonolência excessiva.

Para reduzir o risco de infecção bacteriana na pele, principalmente em crianças, as unhas devem ser cortadas para evitar traumatismo durante o ato de coçar. A higiene corporal deve ser observada, bastando para isto a limpeza com água e sabão. Não existe comprovação científica de benefício do uso de substâncias como o permanganato de potássio e soluções iodadas para a higiene das lesões de pele. Esta prática, pode ainda resultar em danos, incluindo queimaduras e reações alérgicas. Quando ocorrerem, as complicações bacterianas (infecção secundária da pele, pneumonia e sepse) devem ser tratadas com antibióticos adequados, que devem visar as bactérias mais comumente envolvidas. O emprego de penicilina benzatina (Benzetacil®, Benzilpenicilina Benzatina® etc) com esta finalidade não se justifica, uma vez que o Staphylococcus aureus, um dos principais agentes de infecção secundária na varicela, é quase que sistematicamente resistente a este antibiótico. Quando necessário, deve ser realizada a drenagem cirúrgica de coleções purulentas.

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