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Pedra atinge criança na cabeça em plena A1

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Mai 27, 2007
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Um menino de cinco anos foi atingido na cabeça por uma pedra arremessada por desconhecidos, a partir de um viaduto da A1, quando viajava de carro com os pais, ao km 282, na zona de Santa Maria da Feira. Os pais acusam o INEM de falta de socorro, porque se viram obrigados a transportar o filho ao hospital no seu próprio carro.


O incidente aconteceu às 00h30 de segunda-feira, quando a família regressava do Aeroporto Francisco Sá Carneiro, no Porto, com destino a São Pedro do Sul, onde reside. "O meu filho vinha a dormir na cadeira. A certa altura ouvimos um forte estrondo, olhámos para trás e vimos a criança cheia de sangue. Entrámos em pânico", contou ontem ao CM a mãe, Ana Cristina Figueiredo. "A sorte dele foi vir a dormir, se não os pedaços de vidro podiam-no ter deixado cego", adiantou. A pedra, do tamanho de um ovo, entrou na viatura pelo vidro lateral direito.

Além do pânico por o filho ter um golpe grande na cabeça "e estar a perder muito sangue", os pais ainda tiveram de enfrentar uma alegada falta de operacionalidade do INEM. Segundo Ana Cristina Figueiredo, o marido ligou duas vezes para o 112 a pedir socorro: "Indicámos o local onde estávamos, mas ninguém apareceu para socorrer o meu filho, apenas uma patrulha da GNR. Optámos depois por ir no nosso próprio carro para o hospital." Mais tarde, a mãe da criança foi contactada pelo CODU do Norte "quando já estava a estacionar o carro no Hospital de Santa Maria da Feira".

O INEM esclareceu que recebeu a chamada às 00h43 e que às 01h13 tinha uma ambulância no local, "mas já não se encontrava ninguém" na auto-estrada.

GNR REGISTOU OUTROS CASOS NA MESMA ZONA

Naquela zona da A1 já se registou "várias ocorrências" em que veículos foram atingidos por pedras lançadas de viadutos, apurou o CM junto da GNR. Ao contrário, a Brisa refere que "não tem registo de casos" e diz confiar nas autoridades para identificar os autores do crime. A família do menino já apresentou uma queixa na GNR e vai "até às últimas consequências e exigir responsabilidades". "Felizmente foi apenas um susto, mas aquela pedra poderia ter matado o meu filho", destaca Ana Cristina Figueiredo. O viaduto de onde terá sido atirada a pedra não tem qualquer estrutura que defenda os automobilistas dos vândalos.

PORMENORES

SUTURADO

O menino sofreu um golpe na cabeça e foi suturado com cinco pontos no Hospital de Santa Maria da Feira.

BOMBEIROS

Uma filha do casal é bombeira em São Pedro do Sul e também tentou ajudar no socorro, pedindo apoio ao CODU de Coimbra.

ESCOLTADO

O carro que levou o menor para o hospital foi escoltado por uma viatura da patrulha de Trânsito da GNR.

CM
 
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