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Novo ciclo começou "com o pé esquerdo" e confiança já está em queda

kokas

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Set 27, 2006
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[h=2]A vice-presidente da bancada do CDS-PP Cecília Meireles defendeu hoje que o primeiro dia do novo ciclo "começou com o pé esquerdo" com a baixa à comissão sem votação de matérias como a sobretaxa de IRS, e responsabilizou a maioria de esquerda pela queda dos índices de confiança.[/h]



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"Na primeira manhã deste novo ciclo pode dizer-se que, do ponto de vista simbólico, há uma decisão: adiar. Neste novo ciclo e nesta manhã em relação à maior parte das questões a decisão que tivemos das esquerdas foi adiar, adiar, adiar", afirmou Cecília Meireles.

Segundo a deputada centrista foi isso que aconteceu com a baixa à especialidade sem votação na generalidade de matérias como "a eliminação da sobretaxa, recuperação de remunerações Função Pública, reversão das concessões da STCP, Metro do Porto ou Carris".​
"É começar literalmente com o pé esquerdo", defendeu.
Cecília Meireles referiu-se também à quebra dos indicadores de confiança dos consumidores e de clima económico, sublinhando que estão em queda e no caso dos consumidores em outubro "há uma descida abrupta numa tendência de subida que se vinha a sentir desde o princípio de 2013".
"Estes indicadores estão a inverter e a começar a descer e isto é muito preocupante e é uma má notícia para Portugal, porque atrás da confiança vem o investimento, atrás do investimento vem o crescimento económico e atrás do crescimento económico vem a recuperação de emprego, através da produção", declarou.
"Infelizmente para todos os portugueses as incerteza e a irresponsabilidade tem consequências e tem más consequências", afirmou, responsabilizando a maioria de esquerda no parlamento.
Para Cecília Meireles, "tirar a conclusão é óbvio" porque ambos os índices desceram nos últimos dois meses.
De acordo com o Instituto Nacional de Estatística, o indicador de confiança dos consumidores (calculado através de inquéritos a particulares) piorou em novembro, alcançando os -13,7 pontos (-11,2 pontos observados em outubro) e invertendo a tendência ascendente observada desde o início de 2013.
O indicador de clima económico (calculado através de inquéritos a empresas de vários setores de atividade), por sua vez, voltou a agravar-se em novembro para os 0,9 pontos (dos 1,2 pontos observados em outubro e depois de dois meses de estabilização).
Os indicadores de confiança do INE são calculados através de médias móveis de três meses dos saldos de respostas extremas a inquéritos. Um número negativo significa que houve mais respostas pessimistas do que otimistas.



nm
 
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