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Lista de Cientistas, colabora...

Lavalar

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Alfred Wegener

"Preciso levar essa ideia adiante..."
Conheça o cientista que mostrou que os os continentes eram unidos no passado.


Atenção! Se você é do tipo de pessoa que vive perguntando o que somos, de onde viemos e como eram as coisas no passado, aqui está mais uma página para completar o misterioso livro da evolução. Você já imaginou como era o mundo há milhões de anos atrás? Pois era bem diferente do que é hoje. Quando olhamos para o globo, vemos cada continente ocupando sua posição de sempre, formando um desenho que já conhecemos muito bem. Mas e se cada continente fosse a peça de um quebra-cabeça? Será que poderíamos montá-lo, formando um único e enorme pedaço de terra?

A resposta é sim. Só que, para vermos esse quebra-cabeça montado, teríamos que voltar no tempo uns 250 milhões de anos... Isso porque, naquela época, os blocos continentais que hoje estão espalhados pelo globo formavam um único e grande continente. Esse mega-continente foi se dividindo e suas partes foram se afastando até chegarem à posição que ocupam actualmente. Espera aí... Isso quer dizer então que os continentes se mexem?!

Se essa ideia lhe causou espanto, imagine só a reacção das pessoas quando ela foi proposta em 1912 por um cientista alemão muito sabido chamado Alfred Wegener. A hipótese que levantou, revolucionária para a época, foi ridicularizada pela maioria de seus colegas. Poucos o apoiaram, pois sua proposta ia contra a crença aceita na época, segundo a qual os continentes e oceanos ocupariam posições permanentes no globo. Mas Wegener estava convencido da sua teoria. Só faltava provar...

Tudo começou em 1910, quando a semelhança entre os contornos dos diferentes continentes despertou a curiosidade de Alfred Wegener. Então, ele escreveu à sua futura esposa: "A costa leste da América do Sul não se encaixa perfeitamente na costa oeste da África, como se um dia tivessem estado juntas? Essa é uma ideia que preciso levar adiante." E foi o que fez. Pesquisando o assunto, descobriu que outros cientistas já tinham pensado na possibilidade de haver uma conexão entre os continentes no passado. Eles acreditavam, entretanto, que eles estavam ligados entre si por pontes de terra, que teriam afundado, formando os oceanos.

Há cerca de 225 milhões de anos, havia apenas um grande continente chamado Pangéia

Wegener propôs algo diferente: antigamente, existia um supercontinente, que chamou de Pangéia (do grego "terra total"). Há cerca de 200 milhões de anos, a Pangéia foi se dividindo em vários blocos, que foram se deslocando lentamente, percorrendo milhares de quilómetros até ocuparem a posição atual. Como prova disso, o cientista apontou uma série de semelhanças entre a costa da África e da América do Sul: o relevo das duas regiões se completava, como se tivessem sido formadas juntas e depois se separado e, apesar de haver um oceano entre os dois continentes, foram encontrados fósseis de animais da mesma espécie e época em ambos, bem como plantas parecidas.

Para convencer os cientistas, entretanto, faltava ainda encontrar a chave do problema: descobrir qual era a força que dava o "empurrãozinho" para os continentes se deslocarem.
 

Lavalar

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Heródoto

Um giro pelo mundo antigo com Heródoto
Conheça o estudioso grego considerado o Pai da História.


Provavelmente você tem muitas histórias na sua família que passaram de geração em geração. Aconteceu com seu bisavô, que contou para seu avô, que contou para seu pai e que contou para você. E com certeza você contará para seus filhos, que contarão para seus netos e assim por diante. Cada vez que o episódio é contado, surge uma nova versão recheada de novos detalhes, mais colorida.

Muito antigamente, a história da humanidade também era contada na forma de lendas e poemas. Aos verdadeiros factos eram acrescentados elementos mitológicos -- como dragões e bichos de cem olhos -- que transformavam seus protagonistas em heróis.

Porém, no século 5 antes de Cristo, na região onde hoje fica a Grécia, viveu um sujeito chamado Heródoto. Esse heleno (nome dado ao povo grego naquela época) trouxe inovações que deram início à pesquisa histórica como hoje a conhecemos, que busca estudar o passado para entender o presente. Por isso, ele é conhecido como o Pai da História.

Heródoto escreveu uma série de manuscritos, que hoje podemos encontrar na forma de nove livros, contando a história das guerras que aconteceram entre o império Persa e as cidades-estado gregas e também dos dois séculos que as precederam. Essas guerras duraram de 492 a 479 antes de Cristo e ocorreram porque, com desejo de expandir seu império, os persas submeteram as colónias gregas da costa do Mar Jónio ao seu domínio. Mas foram os gregos que venceram essas guerras, que marcaram a transição da civilização helena arcaica para a chamada civilização clássica.

Para escrever seus manuscritos -- chamados de História -- e descrever as guerras e o Império, Heródoto investigou o povo persa e os povos subordinados a ele, pesquisou sobre os costumes desses povos, analisou sua história e preocupou-se em registrar os factos contados pelas pessoas que faziam parte desses povos. Era a primeira vez que um historiador buscava no passado elementos que pudessem explicar o contexto do presente (nesse caso, o mundo grego do século 5 antes de Cristo).

Como Heródoto não era da cidade grega de Atenas -- ele nasceu em Halicarnasso e lá viveu por um bom tempo --, foi capaz de entender melhor a cultura dos povos que descreveu. Atenas era o centro cultural do mundo grego, o lugar onde a arte teve um rápido desenvolvimento e a filosofia sofreu mudanças que marcariam a história da humanidade. Porém, esses avanços não ocorreram na Grécia de forma uniforme e os helenos de Atenas se consideravam superiores aos outros povos gregos.

Quando adulto, Heródoto deixou sua cidade natal, Halicarnasso, que estava submetida ao domínio persa, e seguiu para Samos, outra cidade grega. Graças a esse exílio, ele iniciou uma série de viagens para lugares como o Egipto, o Mar Negro, a Itália, a costa norte da África e o Oriente Médio. Nessas viagens, Heródoto conversou com muitas pessoas. A partir de suas observações, ele escreveu a primeira grande descrição do mundo antigo, contribuindo para o nosso conhecimento da civilização grega clássica.

O pioneirismo de Heródoto
Historiador foi o primeiro a fazer um elo entre a geografia e a história


A partir dos relatos que fez, estima-se que Heródoto tenha conhecido a Líbia, Assíria, Egipto, Cítia (sul da Rússia), Lídia (na Turquia), Babilónia, Macedónia, Pérsia, Mesopotâmia e vários outros lugares da África e Europa. Mas como não havia passaporte naquela época, não podemos saber com precisão. Pelo que Heródoto relata, sabemos que ele não esteve em todos os lugares que descreveu. À medida que a localização vai ficando mais longínqua, mais fantasiosa se torna sua descrição. O historiador descreve, por exemplo, alguns povos da África com a cabeça localizada no peito.


Seguindo o caminho de outros intelectuais helenos, Heródoto foi para Atenas, centro cultural da Hélade (Grécia antiga). Sua obra tornou-se conhecida quando ele fez uma leitura pública nessa cidade. Pode-se concluir que o público para o qual Heródoto escrevia eram os helenos, mais especificamente os atenienses, pois muitas vezes sua narrativa inferiorizava os outros povos que descrevia para exemplificar o diferente. Segundo os livros, quando falava dos persas -- inimigos dos helenos --, se referia a eles como ’bárbaros’. Já quando descreveu os egípcios, povo pelo qual tinha grande admiração religiosa, Heródoto exaltou sua cultura.

Do livro 1 ao livro 5, Heródoto descreve o passado e o período anterior às guerras greco-pérsicas. Do 6 ao 9, relata a história das guerras, que também foram chamadas de Guerras Médicas, já que os gregos consideravam que os medos (povo subordinado ao domínio persa) e os persas formavam o mesmo povo.

O historiador ficou impressionado com a organização do exército persa. Apesar de composto por diversos povos de línguas e culturas diferentes, era unido e comandado por um só líder. Já no exército grego, composto de cidadãos de mesma língua e religião, os soldados eram politicamente divididos e disputados por seus diversos comandantes. Essa diferença tinha que ser explicada aos leitores e, para isso, ele acabou descrevendo o crescimento e a organização do império Persa -- sua geografia, estrutura social e história --, sendo o primeiro historiador a fazer um elo entre a geografia e a história.

Heródoto tinha muita habilidade e talento para narrar histórias. Em seus livros, para enriquecer a descrição do povo persa, ele incluiu contos de origem oriental, lendas e tradições folclóricas. Ao longo de suas viagens, Heródoto colectou informações sobre costumes, mitos e histórias dos diversos povos e culturas que conheceu. Ele relatava suas impressões em primeira pessoa e transcreveu para o livro alguns discursos dos líderes dos lugares pelos quais passou e diálogos de nativos dessas províncias. Essa técnica, que foi uma inovação, existe até hoje na historiografia -- estudo das obras históricas (tradições orais e obras escritas) realizadas ao longo do tempo.

Heródoto nasceu aproximadamente em 484 e morreu por volta do ano 420 antes de Cristo, em Túrio, cidade no sul da Itália. Como naquela época não havia registos de nascimento e morte, não podemos precisar essas datas.
 

Satpa

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André Marie Ampère

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André Marie Ampère (1755 - 1836)

André Marie Ampère nasceu em Lyon a 20 de Janeiro de 1775, no seio de uma família abastada. O seu pai, Jean-Jacques Ampère, transmitiu-lhe sólidos conhecimentos linguísticos e incentivou-o a cultivar uma postura autodidacta. Na sua adolescência, Ampère dedicou-se ao estudo das ciências, interessando-se sobretudo pelo estudo da física e da química.

Foi professor de física, química e matemática em Lyon (1797-1802) e em Bourg (1802-1804) e leccionou matemática e mecânica na École Polytechnique de Paris (1804-1828). Pela sua reputação como óptimo professor e investigador, em 1828 foi convidado para leccionar matemática na Université de France, cargo que ocupou até ao final da sua vida.

Para além de ser um extraordinário professor, Ampère desenvolveu trabalhos muito importantes nos campos da física, química e da matemática. Entre 1807 e 1816, estabeleceu a diferença entre átomos e moléculas, enunciou o chamado “princípio de Avogadro”, descobriu um ácido ao qual deu o nome de Fluorine, publicou uma tese sobre a refracção da luz e concebeu uma classificação de elementos, precursora da tabela periódica de elementos.

Ao tomar conhecimento das experiências de Hans Christian Oersted (1777-1851) sobre o desvio de agulhas magnéticas por efeito de uma corrente eléctrica, Ampère começou a estudar os fenómenos electromagnéticos e apresentou várias experiências no campo do electromagnetismo à Academie de Paris. Em 1820 reconheceu que, sem a intervenção de qualquer íman, dois fios exercem um sobre o outro uma acção atractiva ou repulsiva consoante o sentido das correntes que os percorrem. Em 1822 descobriu o princípio da telegrafia eléctrica. No decurso das suas investigações sobre a electricidade fez importantes descobertas. Experimentou a mútua influência entre fios condutores paralelos, distinguiu entre a intensidade de corrente que circula num condutor e a força impulsora ou tensão electromagnética e concebeu o solenóide.

A sua teoria foi fundamental para o desenvolvimento da electricidade e do magnetismo no século XIX. A sua obra mais importante, “Mémoire sur la Théorie Mathématique des Phénomènes Electrodynamiques“(1826) tornou possível os ulteriores avanços de Thomson, Maxwell, Weber e Faraday no campo do electromagnetismo.

Apesar das tragédias da sua vida pessoal (o seu pai foi guilhotinado em 1793 e a sua esposa faleceu em 1803, após um brevíssimo matrimónio), Ampère demonstrou grande empenho e dedicação. Como reconhecimento do seu valor, Napoleão nomeou-o inspector-geral de instrução pública em 1808.

Faleceu a 10 de Junho de 1836, em Marselha. O Ampère (A) é hoje a unidade de medida da intensidade da corrente eléctrica em sua homenagem.



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Satpa

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Carl David Anderson

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Carl David Anderson (1905 - 1991)

Carl David Anderson, filho de Carl David Anderson e Emma Adolfina Ajaxson, nasceu em Nova Iorque a 3 de Setembro de 1905.

Estudou Física e Engenharia no California Institute of Technology e aí se doutourou em 1930. Em 1933 tornou-se professor assistente de Física no California Institute of Technology. Em 1939 assumiu a cátedra de Física no mesmo Instituto. Durante os anos 30, Anderson dedicou-se à investigação dos raios cósmicos e realizou diversas experiências, na sua grande maioria publicadas na revista “Physical Review and Science”.

Em 1932, Carl Anderson detectou pela primeira vez um positrão (electrão de carga positiva) em raios cósmicos. Pela descoberta do electrão positivo, Anderson partilhou em 1936 o prémio Nobel com Victor Hess.

Em 1937, com Seth Neddermeyer Anderson encontrou uma nova partícula nos raios cósmicos, o muão, e que foi a primeira partícula elementar a ser descoberta para além dos constituintes da matéria ordinária (protão, neutrão e electrão).

Entre 1941 e 1945 teve participação activa nos projectos desenvolvidos pelo National Defense Research Committee e pelo Office of Scientific Research and Development no âmbito da Segunda Guerra Mundial.

Os trabalhos realizados nos anos 30 e 40 contribuíram decisivamente para o desenvolvimento da Física e foram reconhecidos por diversas Academias e Instituições. Para além do Premio Nobel, obteve a “Gold Medal” (American Institute of the City of New York), a “Elliott Cresson Medal” (Franklin Institute) e a “John Ericsson Medal” (American Society of Swedish Engineers). Foi Doutor Honoris Causa pela Colgate University (1937), Temple University (1949) e Gustavus Adolphus College of St. Peter (1963).

Carl David Anderson faleceu a 11 de Janeiro de 1991 em San Marino, Califórnia.



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Svante August Arrhenius

Svante August Arrhenius foi um químico sueco, nasceu no dia 19 de fevereiro de 1859, em Vik, e faleceu aos 68 anos, em Estocolmo, no dia 2 de outubro de 1927).

Recebeu o prémio Nobel da Química de 1903, "em reconhecimento dos serviços extraordinários concedidos ao avanço da Química pela sua teoria electrolítica da dissociação".

Entrou aos 8 anos na escola da Catedral de Vik, tendo proeminência em física e matemática, sendo o aluno mais jovem a graduar-se em 1876. A sua família mudou-se para a cidade de Upsala, e ele entrou na Universidade da mesma cidade quando tinha 17 anos. Posteriormente estudou na Universidade de Estocolmo. Ensinou classes de física na Escola Técnica Superior desta Universidade (1891-1895), alcançando o grau de catedrático na mesma (1895-1904). Em 1904 passou a dirigir o Instituto Nobel de Química e Física (1905-1927).

Sendo estudante, preparando-se para o doutoramanto na Universidade de Upsala, investigou as propriedades condutoras das dissoluções eletrolíticas, que formulou na sua tese. A sua teoria afirma que nas dissoluções eletrolíticas, os compostos químicos dissolvidos, se dissociam em iões, mantendo a hipótese de que o grau de dissociação aumenta com o grau de diluição da solução, o que se verificou ser válido apenas para os eletrólitos fracos. Acreditando que a teoria estava errada, a sua tese foi aprovada com a qualificação mínima possível. Esta teoria foi objeto de muitos ataques, especialmente por Lord Kelvin, sendo apoiada por Jacobus Van't Hoff, em cujo laboratório havia trabalhado como bolsista estrangeiro (1886-1890), e por Wilhelm Ostwald.

Posteriormente esta teoria foi aceite por todos, convertendo-se num dos pilares da físico-química, no ramo da eletroquímica. Sua concepção científica valeu-lhe a obtenção do Nobel de Química de 1903, "em reconhecimento dos extraordinários serviços prestados ao avanço da química através de sua teoria da dissociação eletrolítica”.

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Svante Arrhenius(1859 - 1927)
Contribuiu de forma decisiva para o avanço da química
.​

Além disso, trabalhou em diversos ramos da físico-química, como velocidade das reações, sobre a prática da imunização e sobre astronomia. Como consequência, em 1889, descobriu que a velocidade das reações químicas aumenta com a temperatura, numa relação proporcional com a concentração de moléculas existentes.
Em 1909 foi membro estrangeiro da Royal Society. Em 1911, durante uma visita aos Estados Unidos, foi condecorado com o primeiro Prémio Willard Gibbs e, em 1914, recebeu o Prémio Faraday Lectureship.

Teoria de Arrhenius

Trabalhando na Universidade de Upsala Arrhenius realizou numerosas experiências com a passagem de corrente elétrica através de solução aquosa, e formulou a hipótese de que algumas substâncias continham partículas carregadas, os iões.

De Acordo com Arrhenius, determinadas substâncias quando dissolvidas em meio aquoso sofriam separação de iões preexistentes, o que tornava a substância condutora de eletricidade. Um exemplo clássico é o do sal de cozinha (NaCl) ou da soda cáustica (NaOH):

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Quando um composto molecular era dissolvido em meio aquoso, não conduzia eletricidade pois não formava iões, o resultado era uma solução molecular; um bom exemplo é a dissolução do amoníaco.

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Porém, Arrhenius observou que uma ligação covalente de hidrogénio e cloro, de modo a formar ácido clorídrico também conduzia eletricidade em meio aquoso. A conclusão foi que, como o HCl contém uma ligação covalente, os iões são formados por meio da quebra dessas moléculas por água, o que origina uma solução iónica. Esse fenómeno foi denominado ionização.

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De facto, estas equações são uma representação simplificada. O fenómeno da ionização ocorre pela reação entre o ácido clorídrico e as moléculas de água

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Normalmente, omitimos a participação da água.


Equação de Arrhenius

A Equação de Arrhenius permite calcular a variação da constante de velocidade de uma reação química com a temperatura. É uma equação bastante utilizada na cinética química, onde é utilizada também para a determinação da energia de ativação de reações. A Equação de Arrhenius é determinada por:

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Onde:
k = constante de velocidade;
A = constante pré-exponencial (depende da área de contacto entre outros fatores);
Ea = Energia de ativação;
R = constante dos gases;
T = Temperatura;


Fonte:
 

Satpa

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Francis William Aston

Francis William Aston foi um físico e químico britânico que nasceu em Birmingham, Inglaterra, no dia 1 de setembro de 1877, tendo falecido em Cambridge no dia 20 de novembro de 1945.

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Francis W. Aston (1877 - 1945)
Inventor do espectrómetro de massa.​

Recebeu o nobel de química de 1922, "pela descoberta, utilizando o seu espectrómetro de massa, de isótopos, num grande número de elementos não radioativos, e pelo enunciado da regra do número inteiro".

Francis Aston nasceu no seio de uma família numerosa, o terceiro de sete filhos. Estudou na Harborne Vicarage School e no Malvern College, antes de ingressar no Mason College (futura Universidade de Birmingham) em 1894. Entre os seus professores contavam-se Edward Frankland e William Augustus Tilden (química) e John Henry Poynting (física).

Recebeu uma bolsa de estudos em 1898, com a qual estudou as propriedades ópticas do ácido tartárico. Pouco tempo depois, ingressou como químico no laboratório de uma cervejeira, onde passou três anos. Nesse período, começou a interessar-se por processos físicos, como a existência de descargas elétricas em tubos em vácuo. A sua larga experiência em técnicas de vácuo permitiu-lhe pôr em evidência pela primeira vez a constituição isotópica de um elemento estável por meio de análise dos raios positivos. Em 1913 conseguiu uma separação parcial de isótopos por um método de difusão.

Em 1903 obteve uma bolsa de estudos para estudar na Universidade de Birmingham. Em 1909 transferiu-se para o Laboratório Cavendish em Cambridge, convidado por Joseph John Thomson, onde trabalhou na identificação dos isótopos do neón e pesquisou as descargas elétricas em tubos de baixa pressão. Em 1912, Aston descobriu uma substância com peso atómico de 22,33 quando analisava o gás néon, que posteriormente apresentou num artigo à reunião anual da Sociedade Britânica para o Progresso da Ciência. A descoberta de Aston acabou por ser uma descoberta-chave sobre a estrutura atómica (o que, anos mais tarde, levou ao desenvolvimento da bomba atómica). Foi professor no Trinity College de Cambridge.

Voltou aos seus estudos após a I Guerra Mundial em 1919, inventando um espectrómetro de massa, que lhe permitiu descobrir a causa das diferenças de massa de um certo número de isótopos não radioativos. Estes estudos permitiram-lhe a identificação de pelo menos 212 dos 287 isótopos naturais e formular a "regra do número inteiro": definindo-se a massa do isótopo de oxigénio, todos os outros isótopos possuem massas muito próximas a números inteiros. Mais tarde, conseguiu ainda observar alguns desvios a esta regra. O espectrómetro de massa é ainda hoje utilizado em campos tão diversos como Geologia, Química, Física Nuclear e Biologia.


Em 1921 ingressou na Royal Society. Foi também membro de honra da Academia Russa de Ciências e da Accademia dei Lincei.

Pouco tempo depois, foi convidado a escrever a entrada sobre energia atómica na Enciclopédia Britânica.

Aston era um praticante entusiasta de esqui, montanhismo, ténis e natação. Também tocava instrumentos musicais, nomeadamente o piano, violino e violoncelo.

Francis William Aston, físico experimental, nasceu em Harborne a 1 de Setembro de 1877, vindo a falecer em Cambridge a 20 de Novembro de 1945. Trabalhou com Frankland em 1898, Poynting em 1903 e J.J Thomson em 1910.

A sua larga experiência em técnicas de vácuo permitiu-lhe pôr em evidência pela primeira vez a constituição isotópica de um elemento estável por meio de análise dos raios positivos. Em 1913 conseguiu uma separação parcial de isótopos por um método de difusão.

Obteve o Prémio Nobel da Química em 1922. Deixou a obra Mass spectra and Isotopes (1942).


Fonte:
 

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Antoine Henri Becquerel

Antoine Henri Becquerel foi um físico francês, filho de Alexandre-Edmond Becquerel.

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Antoine Becquerel
(1852 - 1908)

Estudou na Escola politécnica e era considerado um "engenheiro de pontes e calçadas".

Ensinou Física na Escola politécnica e no Museu Nacional de História Natural.

Continuou os trabalhos dos seus pai e avô, descobrindo em 1896 a radioatividade dos sais de urânio. Esta importante descoberta valeu-lhe a atribuição do Prémio Nobel da Física em 1903, juntamente com o casal Pierre Curie e Marie Curie.

Foi membro da Academia das Ciências Francesa.

O seu pai, Alexandre Becquerel estudou a luz e a fosforescência, inventando a fosforoscopia. O seu avô, Antoine César Becquerel, também se destacou no estudo das ciências e foi um dos fundadores da eletroquímica.

No ano de 1895, Antoine Becquerel descobriu acidentalmente uma nova propriedade da matéria que, posteriormente, denominou de radioatividade. Ao colocar sais de urânio sobre uma placa fotográfica colocada num local escuro, verificou que a placa enegrecia. Os sais de urânio emitiam uma radiação capaz de atravessar papéis negros e outras substâncias opacas à luz.

Estes raios foram inicialmente denominados de Raios B em sua homenagem.

Além disso, realizou pesquisas sobre a fosforescência, espectroscopia e absorção da luz.

Escreveu várias obras destacando-se:

Investigação sobre a fosforescência ( 1882-1897 )
Descoberta da radiação invisível emitida pelo urânio ( 1896-1897 ).


Fonte:
 
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