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Irão a ferro e fogo

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Aluna que se despiu em protesto no Irão pode ter sido vítima de "rapto"


Uma estudante iraniana protestou contra o assédio da Guarda Revolucionária do Irão e foi levada pelas autoridades. A universidade disse que esta sofria de "perturbação mental".



Aluna que se despiu em protesto no Irão pode ter sido vítima de rapto






Organizações de direitos humanos estão a demonstrar preocupação com a jovem iraniana que foi detido após se despir no espaço da universidade como protesto.



Segundo o Centro dos Direitos Humanos no Irão, a jovem, que não foi formalmente identificada, a eventual internamento da estudante num clínica psiquiátrica poderá ser um "rapto".



A mesma organização afirmou que o método é usado pelo regime e aplicado com manifestantes.



"As autoridades iranianas utilizam sistematicamente a hospitalização psiquiátrica involuntária como instrumento de repressão da dissidência, classificando os manifestantes como mentalmente instáveis para minar a sua credibilidade", explicou a organização, citada pelo Guardian.



Recorde-se que o caso aconteceu a semana passada, sendo que a jovem estudante iraniana que se terá despido para protestar contra o assédio da Guarda Revolucionária do Irão, e foi detida em Teerão, enquanto a universidade onde se deu o incidente negou nas redes sociais que esta tenha sido agredida.



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Justiça iraniana condena uma ativista curda à morte por "rebelião armada"


A justiça do Irão condenou hoje à morte a ativista política curda e defensora dos direitos das mulheres Varishe Moradi, acusada de "rebelião armada contra o Estado", anunciou a ativista iraniana Narges Mohammadi.


Justiça iraniana condena uma ativista curda à morte por rebelião armada






"Varishe Moradi, uma ativista política curda e defensora dos direitos das mulheres, foi hoje condenada à morte pelo poder judicial do Irão sob a acusação de 'rebelião'", revelou a vencedora do Prémio Nobel da Paz em 2023, Narges Mohammadi, na sua conta na rede social X (antigo Twitter), que é gerida pela sua família, uma vez que se encontra presa.




A mensagem destaca que Varishe Moradi realizou recentemente uma greve de fome de 20 dias em protesto, precisamente, contra as sentenças de morte no Irão proferidas contra ativistas.



Segundo algumas organizações não governamentais (ONG) curdo-iranianas de defesa dos direitos humanos, a sessão final em que foram abordadas as acusações contra a ativista detida na prisão de Evin, em Teerão, ocorreu em 06 de outubro e a sentença foi notificada este domingo aos seus advogados pela secção 15 do Tribunal Revolucionário de Teerão.




Contudo, a razão pela qual Moradi foi acusado de "rebelião armada contra o Estado" não é especificada na sentença.




A ativista curda foi detida em 01 de agosto de 2023, quando viajava da cidade de Marivan para Sanandaj, estando na prisão de Evin desde agosto de 2023.



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Pelo menos cinco membros das forças de segurança do Irão mortos em ataque


Pelo menos cinco elementos das forças de segurança foram mortos num "ataque terrorista" no sudeste do Irão, noticiaram os hoje os meios de comunicação social locais.



Pelo menos cinco membros das forças de segurança do Irão mortos em ataque







"Cinco membros das forças de segurança foram mortos na sequência de um ataque terrorista no condado de Saravan, no sul da província de Sistan-Baluchistan", informou a agência noticiosa Fars.




"Na sequência do incidente, as unidades estacionadas na região foram rapidamente mobilizadas para perseguir os criminosos", acrescentou a agência.



Aquela região é uma das mais pobres do Irão e alberga uma grande população da minoria étnica Baluchi, que pratica o Islão sunita, em contraste com o ramo xiita predominante no país.



Naquela zona, são recorrentes os confrontos entre as forças de segurança iranianas e os rebeldes e traficantes de droga Baluchi.



A 26 de outubro, dez polícias foram mortos na região num atentado reivindicado pelo grupo terrorista de origem sunita Jaish al-Adl ("Exército da Justiça" em árabe), com sede no Paquistão e ativo na zona.



Desde então, as forças iranianas lançaram uma grande operação durante a qual o responsável pelo atentado foi morto, segundo a imprensa local.



Hoje, a televisão estatal anunciou a morte de três "terroristas" e a detenção de nove outros na região.



No total, "15 terroristas foram mortos e 33 outros foram detidos desde o início da operação", acrescentou a mesma fonte.



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Ativista tira a própria vida em protesto contra ditadura de Ali Khamenei


O ativista iraniano Kianoosh Sanjari tirou a própria vida em protesto contra a "ditadura" do líder supremo do Irão, Ali Khamenei, depois de apelar aos iranianos para que superem a "escravidão", confirmaram hoje outros ativistas.



Ativista tira a própria vida em protesto contra ditadura de Ali Khamenei






Kianoosh Sanjari anunciou, na quarta-feira na rede social X, que se suicidaria se quatro pessoas detidas por motivos políticos não fossem libertadas e a notícia da sua libertação fosse publicada nos meios de comunicação social.




"A minha vida terminará depois deste tweet, mas não vamos esquecer que vivemos e morremos pelo amor à vida, não à morte. Ninguém deveria ser preso por expressar as suas opiniões. O protesto é um direito de todo cidadão iraniano", escreveu Sanjari.




Outros ativistas como Hossein Ronaghi ou o cantor Mehdi Yarrahi confirmaram a morte de Sanjari nas redes sociais.



"Fizemos tudo o que podíamos, ontem [quarta-feira] à noite e hoje, mas Kianoosh morreu", escreveu Ronaghi no X.



As autoridades iranianas não comentaram a sua morte.



Os ativistas para os quais Sanjari solicitou a libertação são Fateme Sepehari, Nasrin Shakrami, Arsham Rezaei e Tomaj Salehi, todos condenados pela sua participação nos protestos desencadeados pela morte de Mahsa Amini que foi detida por não usar corretamente o véu islâmico em 2022.




Sanjari deixou o Irão em 2007, após anos de detenções, e exilou-se nos Estados Unidos, onde trabalhou para meios de comunicação que se opunham à República Islâmica.




Mas regressou ao seu país em 2016, depois da sua mãe adoecer e ter sido detida e condenada a 11 anos de prisão.




Três anos depois foi internado num hospital psiquiátrico, onde relatou que sofreu torturas como eletrochoques e foi amarrado à cama.




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Iranianas sem véu podem ser punidas com tratamento psicológico


As iranianas que não usarem o véu poderão ser punidas com tratamento psicológico em clínicas, numa nova medida do Governo do Irão para insistir no adereço islâmico que muitas mulheres contestam desde a morte de Mahsa Amini, em 2022.



Iranianas sem véu podem ser punidas com tratamento psicológico






A frequência de uma "Clínica de Reabilitação de Falhas de 'Hijab' [véu islâmico]" pode ser imposta como alternativa às multas e por ordem judicial, disse hoje Mohammad Reza Mirshamsi, diretor-adjunto de assuntos sociais do Centro para Ordenar o Bem e Proibir o Mal, ao meio de comunicação social Didban, citado pela agência espanhola EFE.




Segundo explicou o responsável, o sistema judicial solicitou alternativas às punições aplicadas às mulheres detidas por não usarem o véu obrigatório e a agência que tutela propôs a frequência obrigatória de clínicas psicológicas.



"Ao participarem em reuniões nestas clínicas, as mulheres aperceber-se-ão dos malefícios da remoção do 'hijab' e abandonarão esta prática ilegítima e ilegal", afirmou Mirshamsi.



O diretor-adjunto indicou ainda que a medida segue as diretrizes definidas pelo Presidente do país, Masud Pezeshkian, que argumentou durante a campanha eleitoral que a questão do véu era educativa e não policial.



As autoridades iranianas anunciaram na quarta-feira a criação de uma clínica em Teerão para prestar apoio "científico e psicológico" às mulheres que se sintam pressionadas a não usar o véu islâmico, dando a entender que se trata de uma medida voluntária.



O anúncio da nova clínica surgiu depois de uma jovem ter sido detida no início do mês por ter ficado em roupa interior numa universidade em Teerão, no que foi visto como um ato de protesto, depois de alegadamente ter tido problemas com a segurança por causa do véu.



O Governo iraniano alegou que a jovem sofria de "problemas" e disse que não considerava o acontecimento uma questão de segurança, mas sim uma questão social.



Muitas iranianas deixaram de usar o véu como um gesto de desobediência civil desde a morte de Mahsa Amini, em setembro de 2022, depois de ter sido detida pela chamada polícia da moralidade por não usar corretamente o adereço islâmico.



A morte da jovem curda iraniana desencadeou fortes protestos que foram violentamente reprimidos pelas autoridades, com o registo de centenas de detenções e várias dezenas de vítimas mortais.



Desde então, as autoridades iranianas têm tentado reimpor o uso do véu com punições como o confisco de veículos e o regresso às ruas da polícia da moralidade, que prende mulheres com a cabeça destapada.



O parlamento iraniano aprovou uma lei em 2023 que foi ratificada em setembro pelo Conselho dos Guardiães -- órgão que tem como objetivo garantir que as leis cumprem a lei islâmica - e deve agora ser promulgada pelo atual Presidente do Irão, o reformista Masud Pezeshkian.



A lei pune as mulheres que violem o rigoroso código de vestuário com penas de prisão de até cinco anos em caso de reincidência, multas até 2.000 dólares (cerca de 1.900 euros), confisco de automóveis e proibição de conduzir, bem como deduções nos salários ou benefícios laborais ou proibição de viajar.



Apesar disso, muitas iranianas continuam a abster-se de usar o véu, num gesto de desafio à República Islâmica.



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Irão anuncia que aumentará o enriquecimento de urânio – “Não vamos parar!”



 

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Líder supremo do Irão pede sentença de morte contra Netanyahu


O Líder Supremo do Irão, Ali Khamenei, afirmou hoje que o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, deveria ser condenado à morte, considerando que a ordem de detenção emitida pelo Tribunal Penal Internacional (TPI) é insuficiente.





Notícia







"Deve ser emitida uma sentença de morte para Netanyahu e para os líderes criminosos deste regime [Israel]", disse Khamenei numa reunião com a milícia militar islâmica Basij em Teerão.




A mais alta autoridade política e religiosa do Irão voltou a acusar Israel de cometer "crimes de guerra em Gaza e no Líbano com ataques a civis".




"O bombardeamento de casas de civis não é uma vitória. O inimigo não venceu em Gaza ou no Líbano, nem vencerá", disse.




O TPI emitiu na semana passada mandados de captura contra Netanyahu e o seu antigo ministro da Defesa Yoav Gallant por crimes de guerra e crimes contra a humanidade na Faixa de Gaza.




A decisão foi depois celebrada pelas autoridades políticas e militares iranianas.




"O veredicto do Tribunal Penal Internacional é uma vitória para o povo palestiniano e libanês", disse na sexta-feira o comandante-chefe da Guarda Revolucionária do Irão, o general Hossein Salami.




As autoridades iranianas não comentaram o mandado de detenção do CPI contra Mohamed Deif, contra o líder militar do Hamas, um seu aliado.




O TPI não dispõe de uma força policial para deter suspeitos, mas os seus 125 estados membros, incluindo o Reino Unido e os países da União Europeia, têm a obrigação de cooperar com o Tribunal. Nem os Estados Unidos nem Israel fazem parte deste tribunal.


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Libertado rapper iraniano condenado à morte por protestos contra governo


Toomaj Salehi foi detido por apoiar o movimento de protesto desencadeado após a morte sob custódia da polícia da moralidade de Mahsa Amini.




Notícia







O rapper iraniano Toomaj Salehi, que foi condenado à morte por apoiar os protestos antigovernamentais após a morte de Mahsa Amini, foi libertado, no domingo, após dois anos sob custódia policial.




Segundo a BBC, que cita a agência de notícias iraniana Mizan, Salehi, detido em outubro de 2022, foi libertado após "cumprir a sua pena" de um ano por propaganda contra o Estado.




O artista de 34 anos foi condenado a seis anos e três meses de prisão em julho de 2023, depois de ter evitado uma sentença de morte devido a uma decisão do Supremo Tribunal. Em novembro do mesmo ano foi libertado sob fiança, mas acabou por ser detido dias depois por partilhar "falsas alegações sem provas" por causa de um vídeo onde alegou ter sido "torturado" pelas forças de seguranças iranianas.



Já em abril de 2024, foi condenado à morte por "corrupção na terra", uma das acusações mais graves no Irão. No entanto, o Supremo Tribunal decidiu, novamente, anular a sentença.



Toomaj Salehi tinha apoiado, através das suas canções e nas redes sociais, o movimento de protesto desencadeado após a morte sob custódia da polícia da moralidade de Mahsa Amini, uma jovem curda iraniana que foi detida por violar o rigoroso código de vestuário feminino.




Várias centenas de pessoas, incluindo membros das forças de segurança, foram mortas e milhares de pessoas detidas durante os protestos que tiveram lugar em outubro e novembro de 2022 no Irão, antes de diminuírem.



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Nobel da Paz iraniana Narges Mohammadi libertada temporariamente


A Nobel da Paz Narges Mohammadi foi libertada hoje temporariamente por razões médicas, anunciou hoje a defesa da iraniana detida desde novembro de 2021, numa mensagem publicada na rede social X.





Notícia






"De acordo com o parecer do médico legista, o Ministério Público de Teerão suspendeu a execução da pena de Narges Mohammadi por três semanas e ela foi libertada da prisão", segundo o seu advogado, Mostafa Nili.




Segundo Nili, a libertação temporária deveu-se à remoção de um tumor benigno na perna e a um enxerto ósseo há 21 dias e depois da família da ativista ter criticado a falta de cuidados médicos.



Após a operação, Nili afirmou que os médicos indicaram que Mohammadi "necessita de cerca de três meses de cuidados em condições favoráveis" e que, por isso, solicitou a suspensão da pena.



Mohammadi, 52 anos, detida na prisão de Evin, em Teerão, foi condenada seis vezes a um total de 13 anos e nove meses de prisão e 154 chicotadas, entre outros castigos.



A última sentença de seis meses de prisão foi proferida em meados de outubro, um mês depois de ter protestado contra a execução do prisioneiro Reza Rasai pelo seu alegado envolvimento na morte de um oficial dos serviços secretos durante a revolta desencadeada pela morte de Mahsa Amini em setembro de 2022.



Apesar das condenações, a ativista tem continuado a denunciar violações dos direitos humanos no Irão, incluindo a aplicação da pena de morte e a violência contra as mulheres que não usam o véu islâmico.



O Comité Nobel norueguês atribuiu o galardão a Mohammadi em 2023 "pela sua luta contra a opressão das mulheres no Irão e pela promoção dos direitos humanos e da liberdade para todos".



O prémio foi recebido pelos seus filhos numa cerimónia em Oslo, na qual a ativista apelou, através deles, ao apoio internacional para pôr fim a um governo iraniano "no seu nível mais baixo de legitimidade e apoio popular".




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Apoiantes consideram insuficiente libertação temporária de ativista iraniana


A suspensão por três semanas da prisão da iraniana Narges Mohammadi é insuficiente, consideraram hoje apoiantes da laureada com o Nobel da Paz e que apelaram a uma "libertação incondicional" ou "pelo menos uma suspensão de três meses".





Notícia







"Uma suspensão de 21 dias não é suficiente", declarou a Fundação Narges Mohammadi em comunicado, defendendo que depois de mais de 10 anos de prisão, a ativista precisa de cuidados médicos "especializados num ambiente seguro".




O organismo defendeu a "libertação imediata e incondicional ou, pelo menos, a uma extensão da suspensão da sua pena para três meses".



O advogado da vencedora do Prémio Nobel da Paz de 2023, Mostafa Nili, anunciou hoje a libertação temporária por três semanas devido ao "estado físico" da iraniana, que removeu um tumor.




"O tumor removido era benigno, mas (Mohammadi) deve ser examinada de três em três meses", acrescentou.



Narges Mohammadi, 52 anos, foi repetidamente condenada e presa nos últimos 25 anos por se opor ao uso obrigatório do véu pelas mulheres e à pena de morte.



"As condições sanitárias da prisão, a sobrelotação da secção feminina, com 75 reclusas na secção geral e 13 confinadas às suas celas, o seu sistema imunitário deficiente afetaram gravemente o seu estado de saúde", refere o comunicado dos apoiantes da galardoada.




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Irão suspende promulgação de lei mais dura sobre uso de hijab​



 

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EUA acusam Oficial da Guarda Revolucionária do Irão de homicídio


O oficial da Guarda Revolucionária do Irão Mohammad Reza Nouri foi hoje acusado nos Estados Unidos (EUA) de terrorismo e homicídio, na sequência da morte do cidadão norte-americano Stephen Troell no Iraque.




Notícia





O procurador-geral dos EUA, Merrick Garland, afirmou que Nouri terá orquestrado o assassínio, que alegadamente ocorreu no âmbito dos esforços do regime iraniano para vingar a morte do major-general Qasem Soleimani, uma figura influente no regime de Teerão e morto pelos EUA no Iraque em 2020.



O oficial iraniano foi acusado no tribunal federal de Manhattan, em Nova Iorque, de vários crimes de terrorismo e assassinato que poderão resultar numa pena de prisão de até dois anos.


Pelo menos uma das acusações é passível de pena de morte.


Washington informou que Nouri havia recolhido informações e coordenado o ataque com outro conspirador com o objetivo a obter os materiais necessários para o ataque.


De acordo com os documentos do tribunal, o Governo iraniano visa ativamente o rapto e a execução de cidadãos dos Estados Unidos e dos seus aliados residentes em países de todo o mundo, tanto para reprimir e silenciar dissidentes críticos do regime, como para se vingar da morte de Soleimani.


Nouri, atualmente sob custódia iraquiana, foi detido pelas autoridades em março de 2023 e condenado por um tribunal iraquiano pelo seu papel no assassinato de Troell.


Stephen Troell foi morto no seu carro quando estacionava na rua onde vivia com a sua família, no bairro de Karrada, no centro de Bagdad.


O norte-americano trabalhava para o Global English Institute, uma escola de línguas na capital, que funcionava sob os auspícios da organização não-governamental (ONG) Millennium Relief and Development Services, sedeada no Texas.


O seu ataque foi um caso raro de assassinato de um estrangeiro no Iraque, onde as condições de segurança têm melhorado nos últimos anos.



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Irão levanta bloqueio ao WhatsApp após dois anos de restrições


O Conselho Supremo do Ciberespaço iraniano, que gere as questões relativas à Internet e ciberespaço no país, aprovou hoje o levantamento da interdição da aplicação WhatsApp, alvo de restrições há mais de dois anos, informou a agência IRNA.



Notícia






"A interdição do WhatsApp e do Google Play foi levantada por voto unânime dos membros do Conselho Supremo do Ciberespaço", declarou a agência noticiosa oficial iraniana IRNA.



"Trata-se de uma primeira etapa do plano que visa levantar as restrições", acrescentou.



Tanto o WhatsApp como a plataforma Google Play foram bloqueados durante os protestos que começaram no Irão em setembro de 2022, na sequência da morte da jovem Mahsa Amini, que se encontrava sob custódia policial após ser detida por não usar corretamente o véu islâmico.


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Guerra diplomática aberta entre Itália e Irão​



 

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Nobel da Paz Narges Mohammadi pode regressar à prisão em breve


Narges Mohammadi, que durante décadas tem lutado contra a opressão das mulheres no Irão e pela promoção dos direitos humanos, foi libertada da prisão no dia 4 de dezembro para ser operada a um tumor benigno.




Notícia






A vencedora do Nobel da Paz, em 2023, Narges Mohammadi, foi recentemente libertada de uma prisão iraniana por razões médicas. No entanto, a advogada da família adianta que a mulher poderá ser presa a qualquer momento.


Segundo a Agência France-Press, Narges Mohammadi, que durante décadas tem lutado contra a opressão das mulheres no Irão e pela promoção dos direitos humanos, foi libertada da prisão no dia 4 de dezembro para ser operada a um tumor benigno e deveria regressar no dia 25 de dezembro.



No entanto, os seus advogados terão pedido para que houvesse uma extensão do tempo, uma vez que Mohammadi estará com outros problemas de saúde. O pedido é apoiado por uma equipa médica.


A advogada da Nobel da Paz afirmou, à France-Press, que esta se encontra, para já, em liberdade, mas com incerteza, tendo em conta que as autoridades ainda não responderam ao pedido.


"Esta é uma estratégia cruel deliberada pelas autoridades", disse.


Esta saída da prisão foi a primeira vez que Mohammadi saiu em liberdade, após ter sido detida em 2021.


Apesar de se encontrar na prisão, a Nobel da Paz continuou a lutar pelos direitos humanos, nomeadamente contra o vestuário que é obrigatório para as mulheres islâmicas.


Mohammadi, 52 anos, detida na prisão de Evin, em Teerão, foi condenada seis vezes a um total de 13 anos e nove meses de prisão e 154 chicotadas, entre outros castigos.


O Comité Nobel defendeu também a libertação em definitivo da ativista, que foi repetidamente condenada e presa nos últimos 25 anos, por se opor à pena de morte e ao uso obrigatório do véu pelas mulheres.



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Irão liberta jornalista italiana Cecilia Sala após semanas de detenção


Cecilia Sala, de 29 anos, estava detida na prisão de Evin, no Teerão, desde 19 de dezembro por alegadamente "violar as leis da República Islâmica do Irão". A detenção ocorreu três dias após as autoridades italianas deterem um cidadão iraniano a pedido dos Estados Unidos.




Notícia






A jornalista italiana Cecilia Sala foi libertada após quase três semanas detida na prisão de Evin, em Teerão. O anúncio foi feito pelo gabinete da primeira-ministra de Itália, Giorgia Meloni, que adiantou que Sala regressará esta quarta-feira ao país.



"O avião que trará a jornalista para casa descolou há poucos minutos de Teerão. Graças a um intenso trabalho nos canais diplomáticos e de informação, a nossa compatriota foi libertada pelas autoridades iranianas e está de regresso a Itália", lê-se num comunicado divulgado pelo Palácio Chigi, sede do governo italiano, e citado pelo La Repubblica.



Citado pela publicação italiana, o pai da jornalista, Roberto Sala, agradeceu o "trabalho de coordenação extraordinário" e o "trabalho fantástico" do governo.


"Só chorei três vezes na minha vida. Penso que o governo do nosso país fez um trabalho excecional. Foi um trabalho de coordenação extraordinário. Confiei na força da Cecilia", disse, acrescentando estar "muito orgulhoso da filha".


Já numa nota publicada na rede social X, Meloni adiantou que informou "pessoalmente os pais da jornalista durante uma chamada telefónica" e a agradeceu "a todos os que contribuíram" para o regresso de Cecilia, "permitindo-lhe abraçar de novo a sua família e os seus colegas".




A jornalista, de 29 anos, estava detida desde 19 de dezembro na famosa prisão de Evin por alegadamente "violar as leis da República Islâmica do Irão".


Cecilia Sala, natural de Roma, é correspondente do diário italiano Il Foglio e tem também o seu próprio 'podcast'. Partiu de Itália para o Irão no dia 12 de dezembro com um visto de jornalista válido e a sua viagem de regresso a Roma estava prevista para 20 de dezembro, mas foi detida um dia antes.


Após a detenção, a imprensa e analistas italianos argumentaram que o Irão estaria a usar a jornalista como moeda de troca para obter a libertação de um cidadão iraniano detido no aeroporto de Milão dias antes.


Mohammad Abedini, um engenheiro iraniano, foi detido na sequência de um pedido de extradição dos Estados Unidos, que o acusou de terrorismo e de ter fornecido à Guarda Revolucionária Iraniana informações que esta terá utilizado para realizar um ataque com drones a uma base militar na Jordânia, onde morreram três soldados norte-americanos.



Cecilia detida há 2 semanas no Irão.

Cecilia detida há 2 semanas no Irão. "Lei aplicável" ou moeda de troca?



A jornalista italiana foi detida três dias depois de um engenheiro iraniano ter sido detido no aeroporto de Milão, na sequência de um pedido de extradição dos Estados Unidos. Segundo as autoridades iranianas, foi detida por "violar as leis da República Islâmica do Irão".



Após quase três semanas de acusações e de tensões entre Teerão e Roma, o Irão rejeitou, na segunda-feira, qualquer ligação entre a detenção da jornalista e a do cidadão iraniano.



"Estas duas questões não têm nada a ver uma com a outra. O Ministério da Cultura e da Orientação Islâmica emitiu uma declaração clara sobre as razões da detenção da jornalista italiana e anunciou que ela foi detida por violar as leis do Irão", disse o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros iraniano, Ismail Baghaei.



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Teerão anuncia "libertação e regresso" de iraniano detido em Itália


O Irão anunciou hoje a libertação e o regresso ao país de Mohammad Abedini, um iraniano detido em Itália desde 16 de dezembro a pedido dos Estados Unidos, que o acusa de fornecer tecnologia militar à república islâmica.






Notícia






O anúncio surge após uma declaração do Ministério da Justiça italiano sobre a apresentação de um pedido de revogação da detenção de Mohammad Abedini, dias depois de as autoridades iranianas terem libertado uma jornalista italiana detida em Teerão.



"O Ministério dos Negócios Estrangeiros [iraniano] anuncia a libertação de Mohammad Abedini Najafabadi, cidadão iraniano detido em Itália, e o seu regresso ao seu país", afirmou o departamento governamental em comunicado.



Mohammad Abedini, de 38 anos, é acusado pelos Estados Unidos de fornecer tecnologia sofisticada de navegação por drones aos militares iranianos, em violação das sanções dos EUA contra o Irão.



Estes componentes terão sido utilizados posteriormente num ataque de drones em janeiro contra uma base militar jordana perto da fronteira com a Síria, que matou três militares norte-americanos, de acordo com as autoridades judiciais norte-americanas.



Abedini estava numa prisão de Milão desde a sua detenção, tendo o Irão negado as acusações e apelidado a sua prisão de um "acto ilegal" que poderia prejudicar as relações entre Roma e Teerão.



A libertação surge quatro dias depois de Cecilia Sala, uma jornalista italiana que esteve mantida em regime de solitária durante três semanas numa prisão de Teerão, ter regressado a casa.



A detenção de Cecília Sala foi vista como uma tentativa de Teerão pressionar Roma a libertar o engenheiro iraniano.




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Ativista germano-iraniana detida em 2020 em Teerão foi libertada


A ativista germano-iraniana Nahid Taghavi, detida em outubro de 2020 em Teerão por alegada propaganda contra o regime, foi libertada e repatriada para a Alemanha, onde aterrou no domingo, anunciaram hoje a filha e a Amnistia Internacional.





Notícia







Condenada a mais de 10 anos de prisão em agosto de 2021 por pertencer a um grupo ilegal e por difundir mensagens contra o regime, a ativista dos direitos das mulheres foi libertada depois de ver a sua saúde "deteriorar-se consideravelmente" na prisão de Evin, em Teerão, conhecida por ter condições de detenção extremamente difíceis.




Atualmente com 70 anos, Nahid Taghavi foi libertada "após mais de 1.500 dias de detenção arbitrária" e "aterrou em segurança na Alemanha" no domingo, informou a organização de defesa dos direitos humanos Amnistia Internacional, em comunicado hoje divulgado.



"Depois de mais de quatro anos como prisioneira política na República Islâmica do Irão, a minha mãe, Nahid Taghavi, foi libertada e está de volta à Alemanha", confirmou a filha, Mariam Claren, que publicou uma fotografia sua e da mãe a sorrir num aeroporto.



No final de fevereiro de 2024, Mariam Claren anunciou o regresso de Nahid Taghavi à prisão, após um período de dois meses de liberdade vigiada por motivos médicos.



Entre a sua detenção e o seu julgamento, Nahid Taghavi "passou mais de sete meses em regime de isolamento", durante os quais "teve de dormir no chão, sem cama nem almofada, foi vigiada 24 horas por dia, só lhe sendo permitido sair para apanhar ar fresco durante 30 minutos por dia e com os olhos vendados", refere a Amnistia Internacional.



Ativistas de direitos humanos e países europeus acusam Teerão de deter dezenas de estrangeiros sob falsos pretextos, numa estratégia de tomada de reféns para obter concessões do Ocidente.



Outro cidadão germano-iraniano, Jamshid Sharmahd, que se destacou por fazer declarações hostis ao regime iraniano em canais por satélite em língua persa, morreu no final de outubro numa prisão no Irão.



O Irão, que inicialmente anunciou a sua execução, admitiu depois que a sua morte tinha acontecido anteriormente, sugerindo causas naturais.
Este anúncio, feito a 28 de outubro, provocou uma crise diplomática com Berlim, que chamou de volta o seu embaixador no Irão e fechou três consulados iranianos na Alemanha.



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Dois juízes assassinados à porta do Supremo Tribunal em Teerão


Dois juízes do Supremo Tribunal iraniano foram hoje assassinados em Teerão, capital do Irão, por um homem armado, anunciou a agência oficial da Autoridade Judicial, Mizan Online e a a agência noticiosa estatal IRNA.





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Os chefes das 39.ª e 53.ª secções do Supremo Tribunal, os juízes Ali Razini e Mohammad Moghisseh, foram mortos à porta do Supremo Tribunal e o agressor suicidou-se, indicou o Mizan Online.



Segundo a Associated Press, Razini já fora alvo de uma tentativa de assassínio falhada em 1999.



Ambos os juízes eram conhecidos por terem processado e condenado severamente ativistas nas últimas décadas.


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Nobel Mohammadi pede ajuda a senadores franceses para "derrubar tirania"


A ativista iraniana Narges Mohammadi pediu hoje ajuda para "derrubar a tirania" no Irão, aproveitando a licença que tem por motivos de saúde para falar por videoconferência a uma comissão senatorial francesa.





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"Tivemos de esperar quatro décadas para encontrar eco no mundo. Precisamos de apoio internacional para consolidar as instituições civis que se opõem ao regime", sublinhou Mohammadi, vencedora do Prémio Nobel da Paz de 2023, apelando a que a questão dos direitos humanos "esteja presente em todos os contactos' com as autoridades de Teerão.



"Qualquer acordo que não tenha em conta os direitos das mulheres e da sociedade civil reforça a tirania e nega a luta do povo iraniano pela igualdade, justiça e liberdade", salientou.



Para a ativista, os progressos alcançados "não respondem à fraqueza do regime, mas são o resultado da luta das mulheres" em diferentes áreas, que sofrem uma dura repressão.



Mohammadi denunciou um "'apartheid' de género" que pediu que fosse criminalizado para pôr fim à discriminação "que impede a democracia, a justiça e a liberdade" do seu povo.



"Peço-vos que sejam a voz do povo iraniano, que apoiem as suas reivindicações em vez de normalizarem o regime", disse a Prémio Nobel, que considerou que o caminho de libertação do seu povo 'não pode voltar atrás'.


"Há mecanismos que podem pôr fim à República Islâmica. Qualquer apoio à luta do povo merece ser tido em conta. Todas as vias de luta contra a tirania devem ser exploradas", afirmou.



"Para acabar com o sistema tirânico temos de dar voz ao povo iraniano, que está a lutar em todos os domínios", insistiu Mohammadi.



Em particular, apelou a "instituições civis fortes" que no Irão, frisou, "começaram a ganhar força, mas estão sujeitas a forte repressão".



"Para acabar com o sistema tirânico, devemos dar voz ao povo iraniano, que estão lutando em todas as áreas", acrescentou.



Depois de denunciar "métodos degradantes, tortura e violação" contra as mulheres na prisão, Mohammadi garantiu que a luta pela libertação das mulheres é "universal" e deve ser aplicada também a outros países, como o Afeganistão.




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Irão condena decisão dos EUA de colocarem Hutis em lista negra


O Irão condenou hoje a designação por Washington dos Hutis no Iémen, aliados de Teerão, "como uma organização terrorista", denunciando a decisão norte-americana como "infundada".





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O presidente norte-americano, Donald Trump, assinou uma ordem executiva para reclassificar os rebeldes Houtis do Iémen como uma "organização terrorista estrangeira", segundo a Casa Branca.



O ex-presidente democrata Joe Biden tinha removido a designação logo após a sua eleição em 2020 e, posteriormente, há um ano, classificou os Houtis como uma "entidade terrorista designada globalmente" - uma categoria um pouco menos severa, justificada no tempo pelo desejo de manter o fluxo de ajuda humanitária a este país em guerra.



O porta-voz da diplomacia iraniana Esmail Baghai descreveu a inclusão dos rebeldes iemenitas nesta lista negra como "um pretexto para impor sanções desumanas contra o povo iemenita", considerando a decisão norte-americana "injustificada e infundada".



Israel, por sua vez, saudou a decisão de Trump, dizendo que se trata de "um passo importante na luta contra o terrorismo e contra os elementos desestabilizadores na região".



De acordo com a ordem executiva assinada por Donald Trump, as atividades dos Houtis "ameaçam a segurança dos civis e militares norte-americanos no Médio Oriente, a segurança dos nossos parceiros regionais mais próximos e a estabilidade do comércio marítimo internacional".



Os Hutis, que controlam grandes áreas do território iemenita e a capital Sana, têm levado a cabo ataques na costa do Iémen contra navios que acreditam estar ligados a Israel, bem como aos Estados Unidos e ao Reino Unido, afirmando que estão a agir em solidariedade com os palestinianos no contexto da guerra na Faixa de Gaza.



Os ataques interromperam a navegação no Mar Vermelho, uma área marítima vital para o comércio global, levando os Estados Unidos a mobilizar uma coligação naval multinacional e a atacar alvos rebeldes no Iémen, por vezes com ajuda do Reino Unido.



Os rebeldes Hutis também reivindicaram a responsabilidade por vários ataques a Israel, que atingiram vários alvos rebeldes dentro do Iémen.




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Irão sugere a Donald Trump "expulsar israelitas" para a Gronelândia


O chefe da diplomacia iraniana rejeitou hoje a proposta norte-americana de transferir a população da Faixa de Gaza para o estrangeiro e ironizou que Washington poderia optar por "expulsar os israelitas" para a Gronelândia.





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O Presidente norte-americano, Donald Trump, disse no sábado que vai propor ao Egito e à Jordânia que acolham 1,5 milhões de pessoas deslocadas da Faixa de Gaza, pelo menos enquanto durar a reconstrução do enclave após 15 meses de guerra.




Ao comentar a proposta de Trump, o ministro dos Negócios Estrangeiros do Irão, Abbas Araqchi, disse que já muitas pessoas no passado tentaram expulsar os palestinianos da Palestina.



"Mas todas falharam", afirmou Araqchi durante uma entrevista à estação de televisão britânica Sky News citada pela agência espanhola Europa Press.



Referindo que os palestinianos não podem ser retirados ou expulsos da Palestina, Araqchi sugeriu a Trump que em vez dos palestinianos tente expulsar os israelitas da região.



"Levem-nos para a Gronelândia para poderem matar dois coelhos com uma cajadada só. Assim, resolve-se o problema da Gronelândia e o problema dos israelitas", ironizou, referindo-se às exigências territoriais feitas por Trump relativamente ao território dinamarquês.



Araqchi disse que toda a gente tem o direito de viver, "mas ninguém tem o direito de ocupar a terra dos outros", referindo-se aos israelitas.



"Esta é a terra dos palestinianos e são os palestinianos que devem poder decidir sobre a sua terra e o seu destino", acrescentou.



A sugestão de Trump para a transferência da população de Gaza para o Egito e a Jordânia foi rejeitada pelos dois países, mas também pela Liga Árabe e Nações Unidas.



A Autoridade Nacional Palestiniana e os grupos palestinianos radicais Hamas e Jihad Islâmica também rejeitaram as propostas de Trump, que foram aplaudidas por membros de extrema-direita do Governo israelita.



Quinze meses de guerra entre o Hamas e Israel na Faixa de Gaza provocaram mais de 47.000 mortos e um elevado nível de destruição de infraestruturas no território controlado pelo grupo extremista palestiniano desde 2007.



A ofensiva israelita foi desencadeada por um ataque do Hamas contra Israel, em 07 de outubro de 2023, que causou cerca de 1.200 mortos e o rapto de 250 pessoas que foram levadas como reféns para a Faixa de Gaza.



Os combates cessaram em 19 de janeiro, véspera da posse de Trump como Presidente dos Estados Unidos, no âmbito de um acordo de cessar-fogo negociado por vários mediadores, incluindo o Qatar e o Egito.



Desde que entrou em vigor, a trégua permitiu a troca de sete reféns israelitas por centenas de prisioneiros palestinianos.



O Irão lidera o chamado "eixo de resistência" contra Israel e os Estados Unidos que integra, entre outros grupos, o Hamas, a Jihad Islâmica, o Hezbollah libanês ou os rebeldes hutis do Iémen.



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Irão denuncia detenção de jornalista da TV estatal iraniana em Gaza


O presidente da televisão estatal do Irão (IRIB), Peyman Jebelli, denunciou hoje que um dos seus jornalistas foi detido na Faixa de Gaza por Israel e que se encontra preso "nos territórios ocupados".





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"De acordo com as nossas investigações, o jornalista foi capturado e encarcerado pelo regime sionista", afirmou Jebelli à imprensa iraniana, frisando que o profissional da televisão estatal está detido "nos territórios ocupados", numa possível referência a Israel, e que já não se encontra em Gaza.



"Esperamos que seja libertado do cativeiro em breve", acrescentou Jebelli, que não revelou a identidade do jornalista detido.



A República Islâmica do Irão e Israel são inimigos de longa data, considerando-se mutuamente como ameaças existenciais.



Os dois Estados competem pela hegemonia regional e mantêm uma guerra encoberta com ciberataques, assassínios e sabotagens, tendo, nos últimos meses, trocado ataques diretos.



Teerão lidera ainda o chamado "Eixo da Resistência", a aliança anti-Israel formada pelos palestinianos do Hamas, pelos libaneses do Hezbollah, pelos Huthis do Iémen e por uma miríade de milícias islâmicas no Iraque.



Desde o início da ofensiva militar israelita em grande escala na Faixa de Gaza, em outubro de 2023, o Governo de Benjamin Netanyahu vetou a entrada de imprensa estrangeira no enclave palestiniano.



Apenas de forma pontual alguns meios de comunicação internacionais conseguiram visitar o enclave acompanhados pelo Exército israelita.



Em 15 meses de guerra, pelo menos 167 jornalistas e trabalhadores dos 'media' foram mortos.



Segundo o Comité para a Proteção de Jornalistas (CPJ, na sigla em inglês) morreram 159 jornalistas palestinianos, dois israelitas e seis libaneses. O CPJ denunciou que pelo menos 13 jornalistas foram "alvo direto" e assassinados pelas forças israelitas.




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Irão ameaça fechar estreito de Ormuz se petróleo não for exportado


O comandante da força naval da Guarda Revolucionária iraniana, contra-almirante Alireza Tangsiri, ameaçou hoje com o encerramento do estreito de Ormuz, no Golfo Pérsico, se o Irão não puder exportar o seu petróleo, como pretende Donald Trump.




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"Temos capacidade militar para encerrar o estreito de Ormuz, mas por enquanto não o faremos, enquanto estivermos a utilizá-lo", afirmou o responsável militar em entrevista à televisão estatal IRIB.



Tangsiri disse que qualquer decisão de tomar represálias contra "ações hostis" dos Estados Unidos, como o encerramento do estreito de Ormuz, por onde é feito o transporte de uma parte do petróleo mundial, "é competência dos altos funcionários e as forças navais seguirão as ordens".



O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou na terça-feira uma ordem executiva para reativar a sua política de "pressão máxima" sobre o Irão, focada no endurecimento das sanções económicas e no fim das exportações de petróleo, de forma a impedir Teerão de desenvolver armas nucleares.



No entanto, ao mesmo tempo manifestou abertura para negociações com o Irão, uma possibilidade rejeitada pelo líder supremo do Irão, Ali Khamenei, na sexta-feira.



Durante o seu primeiro mandato (2016-2020), Trump retirou os Estados Unidos do acordo nuclear de 2015, assinado entre Teerão e as potências mundiais e voltou a impor sanções ao Irão, reduzindo consideravelmente a exportação petrolífera iraniana.



O crude representa cerca de 15% do Produto Interno Bruto (PIB) do Irão.




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Irão executou 975 pessoas em 2024


Pelo menos 975 pessoas foram executadas no Irão em 2024, disseram hoje duas organizações não governamentais (ONG), que observam uma "terrível escalada" na aplicação da pena de morte como meio de "repressão política".




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Este número "extremamente chocante" é o mais elevado desde que a organização Iranian Human Rights (IHR), com sede na Noruega, e a francesa Ensemble contre la peine de mort (ECPM), começaram a fazer este registo, em 2008.




Mas, de acordo com um relatório das duas ONG, que trabalharam com numerosos testemunhos, este número é provavelmente menor do que o real, uma vez que a grande maioria (90%) das execuções não é tornada pública.



Cerca de 40 alegados casos de execuções não puderam ser incluídos no documento devido à falta de cruzamento de fontes, de acordo com os autores.



"O povo iraniano (...) representa a maior ameaça para o regime, e a pena de morte continua a ser o seu instrumento mais poderoso de repressão política", com até cinco ou seis execuções por dia no país, adverte o diretor da IHR, Mahmood Amiry-Moghaddam, citado no documento.



"Estas execuções fazem parte da guerra travada pela República Islâmica contra o seu próprio povo para manter o poder", abalado desde os grandes protestos populares de 2022-2023, que levaram a uma onda de detenções em todo o país, acrescentou Amiry-Moghaddam.



Das 975 pessoas executadas em 2024 - um aumento de 17% em relação a 2023 - 31 eram mulheres e quatro foram enforcadas em público, lê-se no documento.



Vários menores na altura do crime foram também condenados à morte, refere o relatório. Mehdi Jahanpour, que tinha 16 anos quando foi detido por homicídio e passou vários anos na prisão, foi executado aos 22 anos, em setembro de 2024.



O Irão é o segundo país que mais aplica a pena de morte anualmente, depois da China, de acordo com a Amnistia Internacional.



A maior parte das execuções em 2024 está relacionada com crimes de droga, assassínio ou violação, embora haja acusações mais vagas de "corrupção em terras" ou "rebelião", o que permite visar dissidentes, observam os autores do relatório.



No total, Teerão executou até agora dez homens - dois dos quais em 2024 - ligados aos protestos conhecidos pelo lema "Mulher, Vida, Liberdade", que eclodiram em setembro de 2022, após a morte sob custódia das autoridades da jovem Mahsa Amini, detida por um delito que diz respeito ao uso do véu obrigatório.



Quase todas as execuções são efetuadas por enforcamento, geralmente em segredo, nas prisões onde os detidos se encontram, embora algumas tenham sido realizadas em público.



O relatório refere ainda que é regularmente negado aos condenados o acesso aos advogados que os representam e aponta o recurso sistemático à tortura física e psicológica para obter confissões, que são frequentemente utilizadas pelos juízes como base para as condenações.



Pelo menos 13 ativistas do movimento 'Mulher, Vida, Liberdade' estão atualmente no corredor da morte no Irão, lê-se ainda no documento das duas ONG.



As minorias étnicas - nomeadamente os baluchis e os curdos - estão também sobrerepresentadas entre os condenados à morte.



É o caso de Pakhshan Azizi e Varisheh Moradi, ativistas curdas dos direitos das mulheres, condenadas pelo trabalho humanitário que desenvolviam e que correm o risco de ser executadas, segundo a IHR e a ECPM.



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