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Informação Infeção na bexiga pode ser sinal de alerta para cancro, sugere estudo

Lordelo

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Um surto de cistite, uma infeção comum na bexiga, pode ser um sinal de alerta para o desenvolvimento de cancro. A conclusão é de um estudo publicado na BMJ Public Health. Explicam que os riscos são mais elevados três meses após a infeção.


Segundo a investigação, é algo que pode ser mais comum nos homens do que nas mulheres. Em causa pode estar o aparecimento de um cancro urológico. Começam por dizer que as infeções urinárias são mais comuns em mulheres do que em homens e que podem aumentar com o avançar da idade.


O desenvolvimento de cancro depois de uma infeção urinário foi mais comum no caso dos homens. Dos dados recolhidos, o cancro da próstata foi o mais comum (62%), seguido do da bexiga (16,5€). Quase 9,5% das pessoas analisadas desenvolveu algum tipo de cancro durante o estudo. Tiveram todos casos de infeção na bexiga.


O risco de cancro urológico aumentou em todas as faixas etárias e especialmente entre as pessoas que tiveram um surto de cistite.





"O presente estudo soma evidências de que infecções como marcadores de risco de cancro. Para os médicos, as descobertas indicam que a cistite aguda pode ser um marcador clínico para o cancro urológico, já que os riscos de cancro foram mais elevados três meses após o diagnóstico de cistite", revelam os autores do estudo.


"É plausível que este tipo de cancro possa aumentar o risco de cistite devido ao comprometimento do trato urinário e da defesa imunitária”, continuam.


O vício comum que aumenta (e muito) o risco de cancro do pâncreas


Um estudo publicado na revista Cancer Discovery revelou que existem produtos químicos que podem levar à doença. São encontrados num vício comum que pode acabar por elevar o risco da doença.


O estudo revelou que os fumadores acabam por vir a ter mais hipóteses de vir a ter cancro do pâncreas. Em causa está a exposição a químicos de forma prolongada. Alguns também se encontram no meio ambiente, mas através do tabaco a exposição acaba por ser maior e frequente.


Explicam que esses produtos tóxicos podem ligar-se às células e por sua vez libertar uma proteína, a interleucina-22, responsável pelo renascimento mais agressivo do cancro. O estudo foi realizado em roedores.


Os investigadores começaram por dar uma sbstância química encontrada em cigarros e outras toxinas ambientais em animais com cancro do pâncreas. O objetivo foi perceber como teria impacto na interleucina-22.


"Isto mudou drasticamente a maneira como os tumores se comportam. Cresceram muito e espalharam-se por todo o corpo. Foi realmente dramático", revelou Timothy L. Frankel, um dos responsáveis pelo estudo.


Tentaram depois perceber o papel das células T. "Estas células T reguladoras têm a capacidade de produzir IL-22, mas também de suprimir qualquer imunidade antitumoral. É um ataque duplo. Quando eliminamos todas estas células dos animais, revertemos toda a capacidade do produto químico do cigarro de permitir o crescimento do tumor", continua.

IN:NM
 
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