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Hungria vai levar a tribunal proibição europeia de importar gás russo
Eslováquia e a Hungria opuseram-se à proibição por pretenderem manter as compras à Rússia.
A Hungria vai recorrer ao Tribunal de Justiça da União Europeia (TJUE) contra a proibição das importações de gás russo, anunciou esta sexta-feira o primeiro-ministro Viktor Órban, que discorda das sanções da UE contra Moscovo.
"Não aceitamos esta solução, manifestamente ilegal e contrária aos valores europeus", afirmou Órban a uma rádio húngara, ao justificar a decisão de recorrer para o TJUE.
A suspensão das importações de gás russo foi "escolhida por Bruxelas para silenciar um governo que não concorda com ela", acrescentou o primeiro-ministro nacionalista, segundo a agência de notícias France-Presse (AFP).
A UE deu em outubro um passo significativo nos esforços para perturbar a economia de guerra da Rússia, quando aprovou por maioria o princípio de uma proibição das importações de gás natural russo até ao final de 2027.
A Eslováquia e a Hungria opuseram-se à proibição por pretenderem manter as compras à Rússia.
Orbán, visto como um aliado de Moscovo, disse que também está a procurar outros meios, não jurídicos, para dissuadir Bruxelas, mas afirmou que não dará pormenores por enquanto.
Referiu que a isenção das sanções norte-americanas, que obteve na semana passada durante um encontro com o Presidente Donald Trump, poderá estender-se para além de um ano.
Os Estados Unidos impuseram sanções às duas maiores companhias petrolíferas da Rússia em outubro.
Autoridades norte-americanas, incluindo o secretário de Estado, Marco Rubio, declararam que Budapeste obteve uma isenção temporária de um ano.
Mas, de acordo com Orbán, a isenção permanecerá em vigor "enquanto Donald Trump for Presidente dos Estados Unidos e houver um governo patriota na Hungria".
"É um acordo pessoal entre dois líderes. Os burocratas escrevem o que escrevem, mas isso não tem qualquer importância", afirmou.
As sanções ocidentais visam tentar diminuir a capacidade da economia russa de financiar o esforço de guerra na Ucrânia, que a Rússia invadiu em fevereiro de 2022.
Além das sanções, os aliados ocidentais da Ucrânia têm fornecido a Kiev ajuda financeira e em armamento.
Correio da Manhã
Eslováquia e a Hungria opuseram-se à proibição por pretenderem manter as compras à Rússia.
A Hungria vai recorrer ao Tribunal de Justiça da União Europeia (TJUE) contra a proibição das importações de gás russo, anunciou esta sexta-feira o primeiro-ministro Viktor Órban, que discorda das sanções da UE contra Moscovo.
"Não aceitamos esta solução, manifestamente ilegal e contrária aos valores europeus", afirmou Órban a uma rádio húngara, ao justificar a decisão de recorrer para o TJUE.
A suspensão das importações de gás russo foi "escolhida por Bruxelas para silenciar um governo que não concorda com ela", acrescentou o primeiro-ministro nacionalista, segundo a agência de notícias France-Presse (AFP).
A UE deu em outubro um passo significativo nos esforços para perturbar a economia de guerra da Rússia, quando aprovou por maioria o princípio de uma proibição das importações de gás natural russo até ao final de 2027.
A Eslováquia e a Hungria opuseram-se à proibição por pretenderem manter as compras à Rússia.
Orbán, visto como um aliado de Moscovo, disse que também está a procurar outros meios, não jurídicos, para dissuadir Bruxelas, mas afirmou que não dará pormenores por enquanto.
Referiu que a isenção das sanções norte-americanas, que obteve na semana passada durante um encontro com o Presidente Donald Trump, poderá estender-se para além de um ano.
Os Estados Unidos impuseram sanções às duas maiores companhias petrolíferas da Rússia em outubro.
Autoridades norte-americanas, incluindo o secretário de Estado, Marco Rubio, declararam que Budapeste obteve uma isenção temporária de um ano.
Mas, de acordo com Orbán, a isenção permanecerá em vigor "enquanto Donald Trump for Presidente dos Estados Unidos e houver um governo patriota na Hungria".
"É um acordo pessoal entre dois líderes. Os burocratas escrevem o que escrevem, mas isso não tem qualquer importância", afirmou.
As sanções ocidentais visam tentar diminuir a capacidade da economia russa de financiar o esforço de guerra na Ucrânia, que a Rússia invadiu em fevereiro de 2022.
Além das sanções, os aliados ocidentais da Ucrânia têm fornecido a Kiev ajuda financeira e em armamento.
Correio da Manhã
