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Rússia reclamou a tomada da cidade de Kupyansk no nordeste ucraniano
A Rússia reclamou hoje o controlo da cidade de Kupyansk, no nordeste da Ucrânia, onde as forças ucranianas alegaram recentemente ter recapturado vários distritos ao Exército russo.
O porta-voz do grupo militar russo Zapad, Leonid Sharov, destacado na região, disse que à agência TASS que a cidade de Kupyansk está sob o controlo do 5.º Exército da Rússia.
A Rússia tinha reclamado a tomada de Kupyansk em novembro.
Pouco depois, a Ucrânia alegou a reconquista de vários distritos da região.
A Rússia invadiu a Ucrânia em 2014 anexando a Península da Crimeia e em 2022 lançou uma campanha militar de grande escala contra todo o território ucraniano.
Kyiv reivindica inédito ataque a submarino russo em porto no Mar Negro
O Serviço de Segurança da Ucrânia (SBU) reivindicou hoje um inédito ataque com 'drones' submarinos contra um submarino russo atracado no porto de Novorossiysk, no Mar Negro, que terá causado "danos críticos".
"Pela primeira vez na história, 'drones' submarinos Sub Sea Baby fizeram explodir um submarino russo da classe Varshavyanka, Project 636.3", afirmou o SBU em comunicado no Telegram.
Esta "operação especial inédita" causou "danos críticos" no submarino, que ficou efetivamente inoperacional, adiantou.
A embarcação estava equipada com quatro lançadores de mísseis de cruzeiro Kalibr, utilizados para atacar território ucraniano, segundo o SBU, que divulgou imagens do ataque em que é possível ver um conjunto de navios de guerra atracados num porto, incluindo o que parece ser um submarino, que regista uma explosão.
A Frota do Mar Negro da Rússia reconheceu que ocorreu um ataque, mas negou que qualquer embarcação tenha sido danificada.
"A tentativa do inimigo de realizar sabotagem utilizando um veículo submarino não tripulado não atingiu os seus objetivos", disse o capitão de 1ª Classe Alexei Rulev, chefe do serviço de imprensa da frota, em comunicado.
A Ucrânia tem atacado repetidamente navios russos no Mar Negro com 'drones' e mísseis desde que a Rússia lançou a sua invasão em grande escala há quase quatro anos.
Durante a guerra, Kyiv inutilizou grande parte da frota russa do Mar Negro, incluindo o navio almirante Moskva, afundado em abril de 2022.
Nas últimas semanas, as forças ucranianas intensificaram os ataques navais contra embarcações no Mar Negro que considera ligadas à Rússia.
As forças russas atacam regularmente o porto ucraniano de Odessa, também no Mar Negro.
A Rússia invadiu a Ucrânia a 24 de fevereiro de 2022, com o argumento de proteger as minorias separatistas pró-russas no leste e "desnazificar" o país vizinho, independente desde 1991 - após a desagregação da antiga União Soviética - e que tem vindo a afastar-se do espaço de influência de Moscovo e a aproximar-se da Europa e do Ocidente.
Putin promete conquistar a Kyiv "territórios históricos russos"
O presidente russo, Vladimir Putin, prometeu hoje a conquista militar do que considerou os "territórios históricos russos" na Ucrânia, numa alusão às quatro regiões ucranianas anexadas por Moscovo, se a diplomacia fracassar.
"Se o adversário e os seus patrocinadores estrangeiros se recusarem a falar sobre isso, a Rússia alcançará a libertação dos seus territórios históricos pela via militar", afirmou, citado pela agência noticiosa espanhola EFE.
Desde que invadiu a Ucrânia em fevereiro de 2022, Moscovo declarou como anexadas as regiões ucranianas de Donetsk, Lugansk, Zaporijia e Kherson, depois de ter feito o mesmo à Crimeia em 2014.
Putin ressalvou que preferia recuperar os territórios "e eliminar as causas originais do conflito com a ajuda da diplomacia", ao discursar perante a cúpula da defesa em Moscovo.
Putin reafirmou que se mantêm os objetivos da "operação militar especial", a designação oficial russa para o conflito, numa altura em que decorrem negociações sobre um plano norte-americano para tentar acabar com a guerra.
A afirmação deixa pouca margem para que a Rússia venha a aceitar exigências de Kyiv, como a não-cedência de território.
Moscovo vai alcançar, "sem margens para dúvidas, todos os objetivos" da operação, assegurou o comandante supremo das forças armadas da Rússia, também citado pela agência de notícias France-Presse (AFP).
Putin destacou que as tropas russas "libertaram" este ano mais de 300 localidades na Ucrânia.
Peritos independentes, como o Instituto para o Estudo da Guerra (ISW), com sede em Washington, afirmam que as forças russas conquistaram menos de 1% do território ucraniano desde janeiro.
Putin falou também na "alta capacidade de combate" dos soldados russos, apesar de Kyiv contar "com o potencial dos países membros do maior bloco político-militar do mundo, a NATO".
"O ano que agora termina foi uma etapa importante no cumprimento das missões da operação militar especial. O exército russo mantém a iniciativa estratégica em toda a linha da frente", afirmou.
Alegou que as tropas russas "estão a esmagar" as unidades de elite ucranianas treinadas em centros de instrução ocidentais e equipadas com armamento estrangeiro moderno.
Destacou também que a Rússia continuará a alargar a faixa de segurança nas regiões ucranianas de Kharkiv, Dnipropetrovsk e Sumy.
Anunciou que o novo míssil balístico hipersónico Oreshnik entrará ao serviço das forças armadas antes do final do ano e definiu como prioridade aperfeiçoar as forças nucleares estratégicas.
"Como anteriormente, estas desempenharão um papel importante no momento de dissuadir o agressor e de manter o equilíbrio de poder no mundo", afirmou.
O Oreshnik, de médio alcance e capaz de carregar ogivas nucleares, pode teoricamente atingir objetivos situados a milhares de quilómetros de distância, com uma margem de erro de apenas algumas dezenas de metros, segundo a EFE.
Os mísseis foram utilizados pela primeira vez no final de 2024, num ataque a uma fábrica militar na região de Dnipropetrovsk, no leste da Ucrânia.
Putin defendeu ainda uma cooperação "em pé de igualdade" com os Estados Unidos e os países europeus "para a formação de um sistema único de segurança no espaço eurasiático".
"Saudamos o progresso realizado no diálogo com a nova Administração norte-americana, o que, infelizmente, não se pode dizer sobre os atuais dirigentes da maioria dos países europeus", afirmou.
Também agradeceu à Coreia do Norte o envio de militares para combater na região fronteiriça russa de Kursk, após uma incursão ucraniana em agosto de 2024, e nos trabalhos de desminagem que se seguiram.
"Por decisão do camarada Kim Jong-un, foram enviados para participar na libertação da região de Kursk e combateram corajosamente contra o inimigo, ombro a ombro com os soldados russos", afirmou.
"É nosso dever recordar para sempre todos os nossos camaradas de armas caídos, apoiar as famílias, os filhos, os seus pais", acrescentou, pedindo um minuto de silêncio.