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Há guerra na Ucrania

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Trump: Ucrânia pronta para desistir da Crimeia em "semana crucial"


O Presidente dos Estados, Donald Trump, disse acreditar que a Ucrânia está pronta para desistir de recuperar a península da Crimeia, ocupada pela Rússia desde 2014, com as negociações a entrarem numa "semana crucial".





Notícia






Embora Kyiv tenha até agora afastado a ideia de abandonar a península, que a Rússia anexou em 2014, o líder norte-americano disse no domingo que o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, poderia mudar de posição.



"Acho que sim. A Crimeia foi há 12 anos", disse Trump aos jornalistas durante uma viagem a Nova Jérsia, quando questionado se achava que Zelensky estava disposto a ceder o território para pôr um fim à invasão russa.


Horas antes, o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, disse que um acordo de paz entre a Rússia e a Ucrânia está "mais próximo do que em qualquer outro momento nos últimos três anos, mas ainda não foi alcançado".


Em relação ao estado das negociações, Rubio disse, durante um programa da televisão NBC, que "tem motivos para ser otimista e também para se preocupar".


"Se esta fosse uma guerra fácil de terminar, outra pessoa já a teria terminado há muito tempo", enfatizou.



Zelensky e Trump marcaram presença no funeral do Papa Francisco na Praça de S. Pedro, no sábado, tendo, antes do funeral, conversado num encontro privado no interior da basílica que, segundo a Casa Branca, foi "muito produtivo".



O Presidente ucraniano considerou positivo o encontro com Trump, a quem agradeceu as iniciativas tomadas para terminar com a guerra.



"Esperamos resultados em tudo o que foi discutido. Cessar-fogo total e incondicional. Uma paz segura e duradoura que evite outra guerra. Uma reunião muito simbólica que poderá converter-se em histórica se alcançarmos resultados conjuntos", destacou Zelensky.



Funeral do Papa tornou-se cimeira pela paz? Eis tudo o que aconteceu

Funeral do Papa tornou-se cimeira pela paz? Eis tudo o que aconteceu



Volodymyr Zelensky aproveitou a ida a Roma para se reunir com Trump e vários líderes europeus. Fique a par dos últimos desenvolvimentos na guerra da Ucrânia.


Horas depois do encontro, Trump ameaçou com novas sanções o Presidente russo, Vladimir Putin, porque "demasiadas pessoas estão a morrer" na Ucrânia e a situação faz parecer que o seu homólogo "não quer parar a guerra", afirmou na sua rede social Truth Social.



"Putin não tinha nenhuma razão para disparar mísseis contra zonas civis, cidades e populações nos últimos dias. Faz-me pensar que talvez não quer parar a guerra (...) e tem de ser tratado de maneira diferente, através de sanções bancárias ou sanções secundárias. Demasiada gente está a morrer!!!", exclamou.



Também no sábado, o Chefe do Estado-Maior do Exército russo, Valery Gerasimov, garantiu a Putin que os militares russos tinham recuperado o controlo total da região russa de Kursk.



Os soldados da Ucrânia tinham entrado nesta zona fronteiriça em agosto.



No sábado, o exército ucraniano qualificou de falsas as alegações de Gerasimov e afirmou que prosseguia as operações em Kursk.



No domingo, foi a vez de Zelensky garantir que as forças ucranianas "continuam as operações defensivas e ativas em áreas designadas das regiões [russas] de Kursk e Belgorod".



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Putin agradece às tropas norte-coreanas pelo envolvimento na guerra


O presidente russo, Vladimir Putin, agradeceu hoje às tropas norte-coreanas pelo envolvimento no combate contra as forças ucranianas na região russa de Kursk, após a Coreia do Norte confirmar, pela primeira vez, o envio de tropas.





Notícia






Num comunicado emitido pelo Kremlin, Putin elogiou o heroísmo e a dedicação dos combatentes norte-coreanos: "Ombro a ombro com os combatentes russos, defenderam nossa Pátria como se fosse deles", disse.



A Coreia do Norte tinha confirmado hoje, pela primeira vez, o envio de tropas para a Rússia, para apoiar a ofensiva contra a Ucrânia, ao abrigo do tratado de parceria estratégica assinado com Moscovo em junho de 2024.



A agência de notícias estatal norte-coreana KCNA revelou que "subunidades das forças armadas" do país "participaram nas operações para libertar as áreas ocupadas de Kursk", na sequência de uma ordem direta do líder Kim Jong-un.



De acordo com a KCNA, o esforço de guerra dos soldados "foi concluído vitoriosamente".



Coreia do Norte assume pela primeira vez envio de tropas para Rússia

Coreia do Norte assume pela primeira vez envio de tropas para Rússia



A Coreia do Norte declarou hoje, pela primeira vez, que enviou tropas para a Rússia, para apoiar a ofensiva russa contra a Ucrânia, ao abrigo do tratado de parceria estratégica assinado com Moscovo em junho de 2024.



No sábado, a Rússia tinha anunciado que as suas tropas recuperaram totalmente a região de Kursk, tomada pelas forças ucranianas, numa incursão surpresa no ano passado. As autoridades ucranianas negaram a alegação.



Oficiais dos serviços secretos dos EUA, da Coreia do Sul e da Ucrânia afirmaram que a Coreia do Norte enviou entre 10.000 a 12.000 soldados para a Rússia no último outono, na primeira participação num grande conflito armado desde o fim da Guerra da Coreia de 1950-53. Contudo, a Coreia do Norte apenas hoje confirmou o envio.


O tratado de parceria estratégica entre a Coreia do Norte e a Rússia - considerado o maior acordo de defesa entre os dois países desde o fim da Guerra Fria - exige que ambas as nações utilizem todos os meios disponíveis para fornecer assistência militar imediata caso qualquer uma delas seja atacada.


O comunicado da agência KCNA citou Kim Jong-un, afirmando que o envio tinha como objetivo "aniquilar e eliminar os ocupantes neonazis ucranianos e libertar a região de Kursk em cooperação com as forças armadas russas".



O líder norte-coreano anunciou ainda que será erguido em breve um monumento, em Pyongyang, para marcar os feitos de batalha da Coreia do Norte e que serão depositadas flores nas lápides dos soldados mortos.


A declaração norte-coreana não especifica quantos soldados a Coreia do Norte enviou e quantos morreram. Mas, em março, o exército sul-coreano afirmou que cerca de 4.000 soldados foram mortos ou feridos nas frentes de guerra entre a Rússia e a Ucrânia.



Na mesma altura, o exército sul-coreano também disse que a Coreia do Norte tinha enviado cerca de 3.000 soldados adicionais para a Rússia no início deste ano.



a Coreia do Norte a retirar suas tropas da Rússia, afirmando que o apoio à invasão da Ucrânia pela Rússia representa uma grave provocação à segurança internacional.



O porta-voz Koo Byoungsam disse que o envio de tropas norte-coreanas era um "ato contra a humanidade" que sacrificou jovens soldados em nome do seu Governo.



nm
 

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Rússia "disponível" para negociar com Ucrânia. Aguarda "sinal" de Kyiv


Kremlin diz-se "pronto" para falar com a Ucrânia sem condições prévias.




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O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, afirmou, esta segunda-feira, que a Rússia está pronta para iniciar conversações de paz com a Ucrânia sem quaisquer condições prévias, mas que um sinal de disponibilidade deve partir de Kyiv.



De acordo com a imprensa estatal, esta posição surge depois de o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ter questionado a vontade do líder russo, Vladimir Putin, em parar a ofensiva.


"O lado russo confirmou repetidamente a sua disponibilidade, como confirmado pelo presidente, para iniciar negociações com a Ucrânia sem quaisquer condições prévias", disse Peskov.


"O sinal deve vir de Kyiv. Devem, pelo menos, tomar algumas medidas a este respeito. Ainda existe uma proibição legal.


Até agora não vimos qualquer ação", acrescentou, segundo cita a agência estatal TASS.


De realçar que, ontem, Donald Trump disse acreditar que a Ucrânia está pronta para desistir de recuperar a península da Crimeia, ocupada pela Rússia desde 2014, com as negociações a entrarem numa "semana crucial".


Embora Kyiv tenha até agora afastado a ideia de abandonar a península, que a Rússia anexou em 2014, o líder norte-americano disse que o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, poderia mudar de posição.



Trump: Ucrânia pronta para desistir da Crimeia em

Trump: Ucrânia pronta para desistir da Crimeia em "semana crucial"



O Presidente dos Estados, Donald Trump, disse acreditar que a Ucrânia está pronta para desistir de recuperar a península da Crimeia, ocupada pela Rússia desde 2014, com as negociações a entrarem numa "semana crucial".



Horas antes, o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, disse que um acordo de paz entre a Rússia e a Ucrânia está "mais próximo do que em qualquer outro momento nos últimos três anos, mas ainda não foi alcançado".


Em relação ao estado das negociações, Rubio disse, durante um programa da televisão NBC, que "tem motivos para ser otimista e também para se preocupar".


Zelensky e Trump marcaram presença no funeral do Papa Francisco na Praça de S. Pedro, no sábado, tendo, antes do funeral, conversado num encontro privado no interior da basílica que, segundo a Casa Branca, foi "muito produtivo".


Horas depois do encontro, Trump ameaçou com novas sanções o presidente russo, Vladimir Putin, porque "demasiadas pessoas estão a morrer" na Ucrânia e a situação faz parecer que o seu homólogo "não quer parar a guerra".



Trump avisa Putin:

Trump avisa Putin: "Quero que pare de disparar, se sente e assine acordo"



O chefe de Estado dos EUA, Donald Trump, parece estar a 'perder a paciência' com o homólogo russo numa altura em que já admitiu que começa a ter dúvidas sobre as intenções de Vladimir Putin e do quanto este o pode estar mesmo a manipular.



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Rússia quer reconhecimento de anexações para negociar com Kyiv


O ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia estabeleceu hoje o reconhecimento da anexação de regiões ucranianas pela Rússia como condição prévia para quaisquer negociações com Kyiv.

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"O reconhecimento internacional do facto de a Crimeia, Sebastopol, a República Popular de Donetsk, a República Popular de Lugansk, a região de Kherson e a região de Zaporijia pertencerem à Rússia é imperativo", disse Sergei Lavrov em declarações ao jornal brasileiro Globo.



A Rússia, que lançou uma ofensiva em grande escala contra a Ucrânia há três anos, anexou a península da Crimeia em 2014.


O chefe da diplomacia russa participa na cimeira dos organização internacional BRICS, no Rio de Janeiro.


Os países que formaram inicialmente a organização são o Brasil, a Rússia, a Índia, a República Popular da China e a África do Sul.


Mais recentemente, passou a integrar o Egito, os Emirados Árabes Unidos, o Irão, a Etiópia e a Indonésia.


O porta-voz da Presidência russa, Dmitri Peskov, citado pela agência estatal TASS reiterou hoje que a Rússia continua pronta para iniciar negociações com a Ucrânia.



"A vontade do lado russo já foi afirmada muitas vezes, afirmada pelo Presidente (Vladimir Putin), para iniciar um processo de negociações com a Ucrânia sem condições prévias, a fim de alcançar um resultado pacífico", disse hoje o porta-voz da Presidência russa, em Moscovo.



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Ucrânia. Defesas aéreas russas abatem 91 drones


As defesas aéreas russas abateram 91 drones de asa fixa ucranianos na última noite sobre oito regiões do país e da Crimeia anexada, informou hoje o Ministério da Defesa russo no seu canal do Telegram.





Notícia





De acordo com o relatório militar, 40 dos drones abatidos foram destruídos na região de Kursk, que, segundo Moscovo, foi "libertada" no último sábado com a ajuda de tropas norte-coreanas das forças ucranianas que ocupavam parte desse território desde agosto do ano passado.



Somam-se duas aeronaves não tripuladas abatidas perto de Moscovo, quatro sobre a Península da Crimeia e sete sobre o Mar Negro.


Outros drones foram destruídos nas regiões de Oryol (12), Ryazan (11), Nizhny Novgorod (8), Belgorod (3), Kaluga (1) e Bryansk (1).



O ataque aéreo da noite passada foi um dos maiores dos últimos dias e ocorreu após o anúncio do Kremlin de um cessar-fogo unilateral de três dias, de 08 a 10 de maio, para marcar o 80.º aniversário da vitória sobre a Alemanha nazi na Segunda Guerra Mundial.


A medida, ordenada pelo presidente russo Vladimir Putin "por razões humanitárias", entrará em vigor às 00h00 de 08 de maio e expirará 72 horas depois, à meia-noite de 10 de maio.



"A Rússia acredita que o lado ucraniano deve seguir este exemplo", disse o Kremlin em comunicado, alertando que, se Kyiv violar a trégua, "as Forças Armadas Russas responderão de forma apropriada e eficaz".




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Jornalista ucraniana terá sido torturada em cativeiro, acusa Kyiv


Os globos oculares, o cérebro e parte da laringe tinha sido retirados antes de o corpo ser devolvido à Ucrânia, e o osso hioide foi partido.




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Viktoria Roshchina, a jornalista ucraniana de 27 anos que morreu sob custódia das autoridades russas, em setembro, terá sido torturada em cativeiro.



"De acordo com os resultados do exame médico forense, foram encontrados numerosos sinais de tortura e maus-tratos no corpo da vítima, nomeadamente escoriações e hemorragias em várias partes do corpo, e uma costela partida", disse o chefe do departamento de crimes de guerra do Procurador-Geral da Ucrânia,Yurii Bielousov, num vídeo divulgado pelo meio de comunicação ucraniano Ukrainska Pravda, na passada quinta-feira.


Uma investigação de jornalistas de seis países e de várias publicações, entre elas o Ukrainska Pravda, o The Washington Post e o The Guardian, revelaram que o corpo da jovem regressou à Ucrânia, em fevereiro, enquanto um “homem não identificado”.



“Foi encontrada uma etiqueta com o apelido Roshchyna num deles”, disse a Procuradoria-Geral da Ucrânia, na quinta-feira, num comunicado citado pela agência Reuters.



Os testes de ADN deram conta de que havia mais de 99% de probabilidade de o corpo pertencer à jornalista. Além disso, estão a ser realizados testes adicionais com a ajuda de especialistas franceses, segundo o mesmo meio.



Quem era Viktoria, a jornalista ucraniana que morreu em cativeiro russo?

Quem era Viktoria, a jornalista ucraniana que morreu em cativeiro russo?



Viktoria Roshchina morreu no passado dia 19 de setembro, aos 27 anos, mais de um ano após ter sido dada como desaparecida. Segundo a Ucrânia, a jovem jornalista estava sob custódia de autoridades russas.


De acordo com o IStories, o corpo congelado de uma mulher emaciada foi enviado para uma morgue na cidade de Vinnytsia, no oeste da Ucrânia, onde os funcionários encontraram uma etiqueta que identificava Roshchyna.



Os globos oculares, o cérebro e parte da laringe tinha sido retirados antes de o corpo ser devolvido à Ucrânia, e o osso hioide foi partido. Uma fonte policial ucraniana disse que poderia tratar-se de uma tentativa de encobrir a tortura, enquanto a Rússia alegou que a remoção de órgãos poderá ter-se devido a procedimentos no tratamento de cadáveres.



A investigação revelou também que Viktoria Roshchina foi mantida isolada do mundo exterior. Pôde, contudo, telefonar ao pai, em agosto, ao qual disse que seria incluída numa troca, em setembro. De facto, cerca de 49 ucranianos regressaram do cativeiro russo nessa troca, mas Roshchyna não estava entre eles. A jovem terá morrido a 19 de setembro.



A jornalista foi detida em agosto de 2023, enquanto realizada uma reportagem no leste da Ucrânia. Depois de ter sido detida nas cidades de Enerhodar e Melitopol, a jovem foi transferida para um centro de detenção gerido pelo Serviço Federal de Segurança da Rússia na cidade de Taganrog, no sul da Rússia. Roshchyna chegou em estado crítico, mas disse a um colega de cela que tinha recusado um acordo oferecido por um militar que a transportava, porque “sempre se manteve fiel aos seus princípios”.



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Kyiv ordena evacuações na região central de Dnipropetrovsk


A Ucrânia anunciou esta terça-feira a retirada obrigatória de cerca de cem habitantes de aldeias da região central de Dnipropetrovsk, durante muito tempo preservada em comparação com zonas a leste, mas agora sob fogo russo.

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Desde há meses, as forças russas tentam entrar na região de Dnipropetrovsk, onde ainda não conseguiram penetrar em mais de três anos de guerra, desde que a Rússia invadiu a Ucrânia, a 24 de fevereiro de 2022.



Estão a avançar a partir da região vizinha de Donetsk, mais a leste, que ocupam parcialmente e que foi devastada pelos combates.



A ordem de evacuação emitida pelas autoridades ucranianas demonstra que o perigo nestas zonas é considerado mais elevado do que anteriormente.



"Esta evacuação inclui três aldeias na comunidade de Novopavlivska e mais quatro aldeias da comunidade de Mejivska", próximas da linha da frente, anunciou o chefe do governo regional de Dnipropetrovsk, Mykola Lukachuk, na plataforma digital Telegram.


Segundo Lukachuk, "uma centena de habitantes", entre os quais "duas crianças", residem ainda na aldeia de Novopavlivka, situada a cerca de dez quilómetros da linha da frente, do total de 3.500 pessoas que ali vivia antes da invasão russa de 2022.


"Gostaria de sublinhar que não existem atualmente forças de ocupação russas no território da região de Dnipropetrovsk", sublinhou Lukachuk, afirmando que "as forças de defesa estão a proteger eficazmente" a região.



No domingo, o governador regional, Serguii Lyssak, anunciou que uma pessoa tinha sido morta por um 'drone' (aeronave não-tripulada) russo em Novopavlivka.


Na sexta-feira, a região tinha ordenado a retirada de famílias com crianças de aldeias situadas a leste de Mejivska, a menos de dez quilómetros da atual frente de combate.



A Ucrânia anuncia regularmente retiradas obrigatórias de populações civis de zonas situadas ao longo da linha da frente.




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Cerca de 600 norte-coreanos mortos em combate na Ucrânia


Um deputado e membro do comité de Inteligência do parlamento da Coreia do Sul disse hoje que cerca de 600 soldados norte-coreanos morreram em combate, no lado da Rússia, na guerra contra a Ucrânia.





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As tropas norte-coreanas sofreram pelo menos 4.700 baixas, "incluindo cerca de 600 mortes", disse Lee Seong-kweun aos jornalistas após uma reunião com os serviços de informação da Coreia do Sul.



Cerca de dois mil soldados feridos foram repatriados para a Coreia do Norte entre janeiro e março por via aérea e ferroviária, e acredita-se que estejam isolados em Pyongyang e noutras partes do país, disse Lee.


Quanto aos mortos, os seus corpos foram cremados na Rússia e as cinzas repatriadas para a Coreia do Norte, acrescentou.


"A Coreia do Norte apoiou a retoma de Kursk pela Rússia, mobilizando 18 mil soldados em duas fases. Desde março, quando Kursk foi efetivamente recapturada, o número de confrontos diminuiu", explicou o parlamentar.


"A possibilidade de uma terceira fase não pode ser completamente descartada", embora Pyongyang ainda não tenha dado qualquer sinal que sugira que está a enviar novas tropas para a Rússia, disse Lee.


"Seis meses após as forças norte-coreanas terem entrado na guerra, estima-se que a sua capacidade de combate tenha melhorado significativamente, uma vez que a inexperiência inicial diminuiu e tornaram-se mais proficientes na utilização de novos sistemas de armas, incluindo drones", acrescentou o legislador.


"No entanto, devido ao destacamento prolongado, houve relatos de má conduta entre as forças norte-coreanas, incluindo consumo excessivo de álcool e roubo", disse.


Na segunda-feira, o Presidente russo, Vladimir Putin, agradeceu às tropas norte-coreanas pelo envolvimento no combate contra as forças ucranianas na região russa de Kursk, após a Coreia do Norte confirmar, pela primeira vez, o envio de tropas.


Num comunicado emitido pelo Kremlin, Putin elogiou o heroísmo e a dedicação dos combatentes norte-coreanos: "Ombro a ombro com os combatentes russos, defenderam nossa Pátria como se fosse deles", disse.


Horas antes, a Coreia do Norte tinha confirmado, pela primeira vez, o envio de tropas para a Rússia, para apoiar a ofensiva contra a Ucrânia, ao abrigo do tratado de parceria estratégica assinado com Moscovo em junho de 2024.


A agência de notícias estatal norte-coreana KCNA revelou que "subunidades das forças armadas" do país "participaram nas operações para libertar as áreas ocupadas de Kursk", na sequência de uma ordem direta do líder Kim Jong-un.


No sábado, a Rússia tinha anunciado que as suas tropas recuperaram totalmente a região de Kursk, tomada pelas forças ucranianas, numa incursão surpresa em agosto. Kyiv negou a alegação.


Oficiais dos serviços secretos dos EUA, da Coreia do Sul e da Ucrânia afirmaram que a Coreia do Norte enviou entre 10 mil e 12 mil soldados para a Rússia.




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Ataques russos nas cidades de Dnipro e Kharkiv fazem 1 morto e 39 feridos


Pelo menos uma pessoa morreu e outras 39 ficaram feridas em ataques russos contra as cidades ucranianas de Dnipro (centro-leste) e Kharkiv (nordeste), informaram as autoridades locais.





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"Ataque maciço de drones em Dnipro (...) Até agora, sabemos de uma pessoa falecida", disse o governador da região de Dnipropetrovsk, Sergiy Lysak, no Telegram.




O presidente da câmara da cidade, Borys Filatov, também relatou uma morte num "ataque maciço", sem fornecer mais detalhes para confirmar se se tratava da mesma vítima.



A região de Dnipropetrovsk foi recentemente atacada pelas tropas russas, obrigando as autoridades locais a ordenarem evacuações na terça-feira.



Em Kharkiv, o presidente da câmara, Igor Terekhov, reportou um número de "39 feridos", tendo anteriormente mencionado "16 ataques" na cidade perto da fronteira.



Do lado russo, o governador em exercício da região de Kursk (oeste), Alexander Khinchtein, também denunciou no Telegram "ataques de drones nos subúrbios de Rylsk", dando conta de três feridos, dois dos quais hospitalizados.



O chefe de Estado russo, Vladimir Putin, propôs recentemente um cessar-fogo de três dias, de 08 a 10 de maio, para assinalar a comemoração do fim da Segunda Guerra Mundial em Moscovo, mas rejeitou o pedido da Ucrânia, apoiado pelos EUA, de um cessar-fogo de 30 dias.



O secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio, avisou na terça-feira que os Estados Unidos vão cessar a mediação se a Rússia e a Ucrânia não apresentarem "propostas concretas" para pôr fim à guerra, disse uma porta-voz.



"Chegámos a um ponto em que ambas as partes precisam de fazer propostas concretas para acabar com este conflito", declarou a porta-voz do Departamento de Estado, Tammy Bruce, à comunicação social.



"Se não houver progressos, retirar-nos-emos como mediadores neste processo", acrescentou.



A porta-voz disse que, em última análise, vai caber ao Presidente norte-americano, Donald Trump, decidir se avança na esfera diplomática.



Os Estados Unidos não querem "um cessar-fogo de três dias para podermos celebrar outra coisa qualquer, mas sim um cessar-fogo completo e duradouro e o fim do conflito", insistiu Bruce.



O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, pediu hoje que não se ofereça "qualquer prenda" à Rússia, referindo-se à cedência de territórios do seu país a Moscovo no âmbito de um eventual acordo para terminar o conflito.



"Todos queremos que esta guerra termine de forma justa, sem qualquer prenda para [Presidente russo, Vladimir] Putin, e especialmente sem terras", afirmou Zelensky numa cimeira regional, quando a Rússia se prepara para celebrar em maio o 80.º aniversário da vitória soviética na Segunda Guerra Mundial e declarou uma trégua unilateral nesse período.



A Rússia ocupa parcialmente quatro regiões no sul e leste da Ucrânia - Donetsk, Lugansk, Zaporijia e Kherson -- desde a invasão lançada por Putin em fevereiro de 2022.



Anexou também a península ucraniana da Crimeia em 2014, após uma intervenção das suas forças especiais e um referendo não reconhecido por Kyiv e pelo Ocidente.



O ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Serguei Lavrov, insistiu na segunda-feira que o reconhecimento internacional destas anexações é uma condição imperativa para pôr fim à invasão da Ucrânia.



A administração norte-americana liderada pelo Presidente Donald Trump, que está a mediar negociações entre Kyiv e Moscovo, pondera o reconhecimento da anexação da Crimeia.



Volodymyr Zelensky, por sua vez, tem insistido repetidamente nos últimos dias que esta possibilidade é inaceitável.



Na segunda-feira, Trump disse acreditar que a Ucrânia está pronta para desistir de recuperar a península.



"Acho que sim. A Crimeia foi há 12 anos", disse Trump aos jornalistas durante uma visita a Nova Jérsia, quando questionado se achava que Zelensky estava disposto a ceder o território para pôr um fim à invasão russa.



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Kremlin diz que acordo de paz "deve ser com Ucrânia e não com EUA"


O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, agradeceu o papel mediador de Washington, mas garantiu que o conflito na Ucrânia e eventual paz não se fazia "de um dia para o outro."





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O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse, esta quarta-feira, que a resolução da paz na Ucrânia não surgirá tão rapidamente quanto os Estados Unidos têm vindo a pedir.



"Compreendemos que Washington está disposto a alcançar um sucesso rápido neste processo mas, ao mesmo tempo, esperamos que compreendam que a resolução da crise ucraniana é um processo demasiado complicado para ser feito de um dia para o outro", referiu, em conferência de imprensa, quando questionado sobre os esforços de mediação levados a cabo pelo EUA.



"Há muitos pormenores e muitas pequenas coisas que têm de ser resolvidas antes de um acordo", reforçou Peskov.



Note-se que Peskov agradeceu o esforço levado a cabo pela administração Trump, mas apontou que um eventual acordo teria de ser negociado diretamente com Kyiv.


"Um acordo de paz deve ser feito com a Ucrânia e não com os Estados Unidos. Os Estados Unidos estão a tentar mediar e estamos gratos. Há alguns dias, o presidente Putin renovou a sua disponibilidade para negociações diretas com os ucranianos, sem quaisquer condições iniciais.


Esta disponibilidade continua ativa", afirmou.



As declarações surgem dias depois de o chefe da diplomacia dos EUA, Marco Rubio, ter dito que esta seria uma semana "crucial" na mediação do conflito no Leste europeu. Rubio disse que "havia razões para estar otimista, mas também para ser realista", e acrescentou que podia estar em causa a retirada dos EUA do processo de negociação.



Vem aí

Vem aí "semana crucial" para guerra na Ucrânia. EUA 'saltam' da mediação?



O secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, sugeriu que já não falta muito para que Washington comece a dar prioridade a outros assuntos que não a do papel de mediador entre Kyiv e Moscovo.



Depois, o presidente dos EUA, Donald Trump, voltou a fazer um apelo ao seu homólogo russo, Vladimir Putin. Questionado pelos jornalistas, no domingo, sobre o que queria de Putin, Trump foi assertivo: "Quero que pare de disparar, se sente e assine acordo."



Esta declaração já surgiu depois de Trump se encontrar com Volodymyr Zelensky e de ter colocado em causa se Putin quereria mesmo acabar com a guerra.




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Acusado de tentar matar russos com bolos envenenados condenado a 27 anos


Os pilotos remeteram o pacote para análise, o que revelou que a oferenda continha uma dose letal de drogas.





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Um homem de 34 anos foi condenado a 27 anos de prisão, esta terça-feira, por ter tentado matar pilotos russos com recurso a bebidas alcoólicas e bolos envenenados, numa festa de formatura, em Armavir, na Rússia.



Yegor Semenov, que nasceu na Ucrânia mas obteve nacionalidade russa em 2022, terá sido recrutado pelos serviços secretos ucranianos, que lhe terão oferecido cerca de 4.393 euros para enviar bolos e bebidas alcoólicas envenenadas para a celebração, noticiou a CBS News.



Contudo, o plano falhou, uma vez que os pilotos remeteram o pacote para análise, o que revelou que a oferenda continha uma dose letal de drogas.



Os procuradores pediram uma pena de prisão perpétua para Semenov, que foi acusado de traição ao Estado e terrorismo, e vão recorrer da sentença.




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Sondagem mostra que quase 90% dos ucranianos não confiam em Trump


Uma sondagem divulgada pelo Centro Nova Europa, um 'think tank' sediado em Kyi, indica que 89% dos ucranianos não confiam no presidente norte-americano, Donald Trump, quase o dobro do valor registado antes da sua posse.

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Apenas 7,4% dos mil inquiridos entre 10 a 24 de abril responderam que confiam muito ou totalmente no líder da Casa Branca, que assinala cem dias desde a posse para um segundo mandato, em 20 de janeiro, e que tem tentado obter um acordo de paz para pôr fim ao conflito entre Rússia e Ucrânia.


"É um número demasiado elevado para ignorar. Não é apenas uma reação emocional ou irracional. Estes 90% são um apelo para que os Estados Unidos revejam a abordagem em relação à Ucrânia --- uma abordagem que, por vezes, parece mais alinhada com a visão revanchista da Rússia do que com o direito internacional", observou o Centro Nova Europa.


O resultado da pesquisa, realizada pela empresa ucraniana Info Sapiens para o Centro Nova Europa com uma margem de erro de 3,1% e que exclui regiões ocupadas na Ucrânia, é considerado inesperado, atendendo a que, na última sondagem realizada em novembro passado, 47,2% dos inquiridos manifestavam desconfiança no novo líder norte-americano.


Na altura, segundo o 'think tank' ucraniano, este resultado elevado era "um reflexo da deceção geral com a política hesitante" da administração norte-americana cessante de Joe Biden em apoiar a Ucrânia, bem como "as esperanças de paz baseadas nas promessas feitas pelo Presidente recém-eleito".


No entanto, cem dias volvidos, os dados agora divulgados enviam "um sinal claro a um parceiro estratégico" de que "precisa mudar a abordagem", alertou o Centro Nova Europa, que apontou como exemplo a falta de prioridade dada por Washington a garantias de segurança para evitar uma nova agressão russa em caso de acordo de paz.


O Centro citou a sondagem anterior, a qual concluía que a maioria dos ucranianos (64,1%) acreditava que as negociações com Moscovo não deviam decorrer sem garantias concretas de segurança por parte do Ocidente, tendo como base o raciocínio de que "a Rússia retomaria a guerra após uma breve pausa".


Trump tem sido acusado pelos principais parceiros ocidentais de Kiev de favorecer o lado russo, sobretudo depois de ter destratado publicamente o homólogo ucraniano, Volodymyr Zelensky, num encontro na Casa Branca, e de o ter responsabilizado mais de uma vez por iniciar o conflito, apesar de ter sido a Rússia a invadir o país vizinho em fevereiro de 2022.


Mais recentemente, tem defendido que a Ucrânia terá de ceder território para alcançar um acordo com Moscovo, apontando o caso da península da Crimeia.


A Rússia ocupa parcialmente quatro regiões no sul e leste da Ucrânia - Donetsk, Lugansk, Zaporijia e Kherson -- desde a invasão lançada pelo Presidente russo, Vladimir Putin.


Anexou também a península ucraniana da Crimeia em 2014, após uma intervenção das forças especiais e um referendo não reconhecido por Kiev e pelo Ocidente, incluindo os Estados Unidos.


O Kremlin anunciou na segunda-feira um cessar-fogo temporário de três dias, que coincide com o 80.º aniversário do fim da Segunda Guerra Mundial, assinalado por Moscovo a 09 de maio como o "Dia da Vitória".


Kiev pretende, no entanto, uma pausa incondicional dos combates durante pelo menos 30 dias e Trump insistiu que a trégua deve ser permanente.


O Centro nova Europa foi fundado em 2017 em Kiev para desenvolver pesquisas, análises e conduzir projetos para promover padrões e práticas europeias na Ucrânia, bem como aumentar o apoio às perspetivas de integração na UE e na NATO.




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Quase meia centena de bilionários abandonou a Rússia no início da invasão


Quase meia centena de empresários bilionários abandonou a Rússia logo no início da invasão da Ucrânia, em 24 de fevereiro de 2022, e muitos deles encontraram-se com o Presidente russo nesse mesmo dia, avançou hoje a plataforma independente Proekt.




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Em reuniões com líderes empresariais e autoridades nesse dia, Vladimir Putin pediu "trabalho de solidariedade" e compreensão para o que estava a acontecer, mas, segundo a Proekt, hoje citada pelas agências internacionais, muitos dos presentes abandonaram o país pouco depois.



Leonid Mijelson, presidente do conselho de administração da empresa de gás Novatek, viajou para Chipre no mesmo dia, enquanto Andrei Melnichenko, fundador da EuroChem, uma empresa de mineração e fertilizantes, deixou o território russo no dia seguinte.


De acordo com a plataforma Proekt, Piotr Aven, um dos principais acionistas do Alfa-Bank, também deixou a Rússia, assim como Dmitri Pumpianski, proprietário da empresa metalúrgica TMK, e Vadim Moshkovich, fundador da Rusagro (setor agrícola), recentemente detido pela justiça russa.


Poucas horas antes do início da ofensiva russa na Ucrânia, o oligarca Boris Rotenberg fugiu também do país e voou para Nice, em França.


Regressou à Rússia a 04 de abril e, quatro dias depois, foi incluído na lista de sanções internacionais ocidentais.


O seu irmão, Arkady, deixou o país um dia antes da revolta do líder do grupo paramilitar Wagner, Yevgeny Prigozhin, no verão de 2023, regressando à Rússia no dia seguinte, no final da tentativa de golpe militar.



Cerca de 15 milionários incluídos na lista da revista norte-americana Forbes das pessoas mais ricas da Rússia fugiram do país durante a revolta militar.


Os órgãos de comunicação social independentes associam os irmãos Rotenberg a Putin, com quem afirmam ter uma amizade próxima.



Além disso, o jornal Financial Times relacionou recentemente a nacionalização das empresas privadas na Rússia com uma iniciativa dos Rotenberg, um processo no qual a sua empresa Roskhim recebeu vários ativos após a reprivatização.



De acordo com a plataforma Proekt, em 2024, a Rússia nacionalizou quase uma centena de empresas privadas.



A ofensiva militar russa no território ucraniano mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).



nm
 

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Rússia e Coreia do Norte reforçam ligações com construção de ponte rodoviária


A Rússia iniciou hoje a construção de uma ponte rodoviária com a Coreia do Norte, no âmbito do reforço da cooperação estratégica entre os dois países, anunciou o primeiro-ministro russo, Mikhail Mishustin.





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A ponte será construída sobre o rio Tumannaya, terá um comprimento de 4,7 quilómetros, juntamente com as estradas de acesso, e deverá estar concluída em 18 meses, segundo a agência de notícias espanhola EFE.



A nova infraestrutura vai ficar situada perto da atual Ponte da Amizade, que tem uma linha de caminho-de-ferro e foi construída no final da década de 1950, após a Guerra da Coreia (1950-1953).


"O significado desta ponte ultrapassa a questão da engenharia. Simboliza o desejo comum de reforçar a amizade e a boa vizinhança na região", afirmou Mishustin, citado pela agência de notícias espanhola Europa Press.


A decisão de construir a nova ponte foi tomada durante a visita do Presidente russo, Vladimir Putin, à Coreia do Norte em 2024.
A ponte permitirá alargar a rede rodoviária da Rússia.



Numa videoconferência com o homólogo norte-coreano, Pak Thae-song, que assinalou o início da obra, Mishustin, afirmou que a cooperação entre a Rússia e a Coreia do Norte está a reforçar-se de ano para ano.


"Apreciamos muito as nossas relações de amizade e de boa vizinhança (...), sentimos um grande afeto pelo seu país e confirmamos a nossa disponibilidade para prosseguir uma cooperação construtiva", disse Mishustin.


A Coreia do Norte é um dos raros aliados da Rússia na guerra contra a Ucrânia, tendo mesmo contribuído com o envio de soldados e de armamento.


Pak afirmou que a ponte tornar-se-á "uma estrutura memorial histórica eterna, simbolizando as indestrutíveis relações de amizade russo-coreanas".


Acrescentou que a ponte "criará uma garantia real para o desenvolvimento multifacetado da cooperação bilateral, incluindo a circulação de pessoas, o turismo e o comércio, o que acabará por dar um novo impulso ao desenvolvimento das relações Coreia-Rússia".


O Ministério da Unificação da Coreia do Sul anunciou em Seul que foram detetados movimentos na zona da construção da ponte e que se espera que os trabalhos estejam concluídos no verão de 2026.


"Estou confiante de que em breve nos voltaremos a ver, na conclusão dos trabalhos e na inauguração do tráfego na nova ponte", disse o chefe do governo russo.


Em junho de 2024, Putin e o líder norte-coreano, Kim Jong-un, assinaram um tratado de parceria estratégica com uma cláusula de defesa mútua em caso de agressão de qualquer uma das partes.


Putin agradeceu na segunda-feira à Coreia do Norte e a Kim a ajuda no combate às tropas ucranianas na região russa de Kursk, cuja libertação Moscovo proclamou no passado fim de semana.


"Prestamos homenagem ao heroísmo, ao alto nível de treino especial e à dedicação dos soldados norte-coreanos que, lado a lado com os combatentes russos, defenderam a nossa pátria como se fosse sua", disse Putin na mensagem de agradecimento.



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