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Há guerra na Ucrania

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Rússia afirma ter tomado localidade de Nevelske no leste da Ucrânia


A Rússia reivindicou hoje a captura de uma localidade no leste da Ucrânia, perto da cidade de Donetsk sob controlo das forças russófonas, um dia após o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, assegurar que foi "travado" o avanço russo. perto de Donetsk


Rússia afirma ter tomado localidade de Nevelske no leste da Ucrânia





“Na direção de Donetsk, as unidades do agrupamento das forças sul libertaram a localidade de Nevelske e ocuparam linhas e posições mais adequadas”, indicou o Ministério da Defesa Russo no seu relatório diário.


A cadeia Telegram DeepState, próxima das Forças Armadas Ucranianas e seguida por mais de 680.000 pessoas, indicou na noite de segunda-feira que o “inimigo avançava perto de Nevelske”.



Desde há semanas que as forças russas avançaram no leste da Ucrânia, uma operação que se acelerou após a queda da cidade-fortaleza de Avdiivka, que as tropas russas conquistaram em meados de fevereiro.


O anúncio da queda de Nevelske surgiu um dia após Zelensky ter assegurado em entrevista à 'media' francesa que "o avanço da Rússia foi travado" no leste e que a situação atual na frente é "bem melhor" que a verificada há três meses.


A Ucrânia anunciou a construção de centenas de quilómetros de fortificações defensivas para sustentar a progressão russa, mas já foram emitidas críticas sobre a sua debilidade ou ausência em certas zonas.



No outono passado, Zelensky tentou a construção de novas fortificações para enfrentar os ataques da Rússia, que recuperou a iniciativa na frente de combate após o fracasso da explosão militar ucraniana iniciada no verão de 2023.


Em janeiro, o primeiro-ministro, Denis Shmyhal, anunciou uma verba de cerca de 500 milhões de dólares (457 milhões de euros) para a construção das fortificações.


Na ocasião, vários meios de comunicação e peritos ucranianos consideraram posteriormente a decisão das autoridades de reforçar as fortificações, pelo facto de a Rússia ter iniciado há mais de um ano a fortificação das suas linhas defensivas.




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Voluntários russos pró-Kyiv reivindicam controlo de aldeia na Rússia


Uma unidade de voluntários russos pró-Kyiv reivindicou hoje ter tomado o controlo de uma aldeia russa perto da fronteira com a Ucrânia, numa incursão armada que as forças russas disseram ter repelido.


Voluntários russos pró-Kyiv reivindicam controlo de aldeia na Rússia





"A aldeia de Tiotkino, na região de Kursk, está totalmente controlada pelas forças de libertação russas", afirmou a unidade, apelidada de Legião da Liberdade da Rússia, nas redes sociais.


O grupo disse que o exército russo estava a abandonar a aldeia, "deixando para trás posições e armas pesadas", segundo a agência francesa AFP.


A reivindicação surgiu horas depois de a unidade ter anunciado que se tinha infiltrado na Rússia junto à fronteira ucraniana e de o Ministério da Defesa russo ter confirmado o ataque.


As forças armadas "frustraram uma tentativa do regime de Kyiv de invadir o território russo nas regiões de Belgorod e Kursk", afirmou o Ministério da Defesa.


Na cidade de Kursk, capital da região homónima que faz fronteira com a Ucrânia, as autoridades ordenaram o encerramento das escolas locais, na sequência de ataques a partir do território ucraniano.



"Devido aos recentes acontecimentos, decidi que as crianças em idade escolar vão estudar à distância" até sexta-feira, 15 de março, escreveu o presidente da câmara de Kursk, Igor Kutsak, nas redes sociais.



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Berlim. No bairro russo Charlottengrad espera-se o fim de Putin


Em Charlottenburg, bairro da capital alemã Berlim também conhecido por "Charlottengrad" pela histórica presença russa, Vladimir Putin e a invasão da Ucrânia são temas incómodos, mas reside a esperança de uma mudança de regime em Moscovo.



Berlim. No bairro russo Charlottengrad espera-se o fim de Putin





"A Rússia não é Putin", comenta brevemente uma senhora que olha para as bancas de fruta do supermercado e café "Rossiya", mesmo ao lado da estação de comboios do bairro. Os nomes dos alimentos estão escritos em alemão, mas ali a língua que domina as conversas é outra. Pouco se fala de política, e nada da guerra com a Ucrânia.


Foi uma outra guerra, civil, que abalou a Rússia depois da revolução de 1917, que trouxe milhares até à capital berlinense. Instalaram-se sobretudo no distrito de Charlottenburg, zona rica da cidade, onde passaram a existir vários restaurantes, cinemas, teatros e livrarias russas.


Charlottenburg passou a ser "Charlottengrad".



No "Rossiya" ainda há tinta vermelha espalhada na parede. Uma empregada chechena, que prefere não ser identificada, explica que, quando a guerra começou, em fevereiro de 2022, houve protestantes que o vieram demonstrar.



"Aqui não somos a favor da guerra, nem temos culpa que ela exista", comenta, ao balcão, enquanto vai servindo Pirozhki, uma espécie de empadas russas, bem quentes. Vai apontando os funcionários e enumerando as diferentes nacionalidades de cada um. O café é frequentado sobretudo por russos de segunda geração, e curiosos.



"Quando a guerra começou, notei que perdemos clientes. Ninguém queria comer comida russa, e os próprios russos tinham receio. Agora temos ainda mais clientes que antes", assume. Muitos vêm matar saudades de um país que consideram cada vez mais distante.



"Se nada acontecer ao regime atual, a Rússia não vai ter qualquer futuro", comenta Oleg, programador de software, de Moscovo, a viver com a família em Berlim há quatro anos.



"A ideia principal de Putin é a de que o passado foi bom para a Rússia, e que o país deveria voltar a esses tempos", considera, admitindo estar atento ao que se passa no país, não esperando surpresas nas eleições marcadas para os dias 15, 16 e 17 de março.



Oleg admite nunca ter sido diretamente alvo de discriminação por ser russo, mas considera que muitas sanções acabam por afetar os cidadãos comuns sem que estes tenham culpa do que está a acontecer, fazendo-os sentir-se "ameaçados".



Anastasia, que chegou a Berlim já depois da guerra, em maio de 2022, confessa também não sentir qualquer discriminação ou ódio, bem pelo contrário.



"No início, foi um choque para mim. Eu não tinha confiança no meu alemão (...) Tinha vergonha de dizer aos outros de onde era. Mas depois percebi que a maioria das pessoas distingue o país do governo", conta.



Anastasia diz que até fica envergonhada porque muitas pessoas acham interessante o facto de ser russa, e fazem perguntas. Nos primeiros tempos em Berlim, passava horas nas redes sociais a consumir tudo o que aparecia sobre a Rússia e a Ucrânia. Depois chegou à conclusão que "não adianta".



"Comecei a interessar-me por política alemã, a melhorar os meus conhecimentos da língua. Há algumas semanas tudo piorou. Não esperava que a morte de Navalny tivesse tanto impacto em mim. Fiquei sinceramente triste, como se um membro da família tivesse morrido", confessa.



Não faz previsões para o futuro, mas tem um desejo claro.



"Ninguém acreditava que Putin ia começar a guerra. Ninguém previa as ações de [Yevgeny] Prigozhin (que tentou derrubar a liderança militar russa em 2023]. Todos acreditavam que as sanções iam ameaçar o regime de Putin. Mas...", suspira, enquanto olha para o céu.



"Espero que Putin morra. Nesse caso, acredito que a situação mude rapidamente", diz, enquanto se despede.



A uns metros está a livraria "Gelikon Europa", identificada também em cirílico, mas, as marcas russas no bairro estão longe de ser as de há um século. Atualmente a comunidade russa está espalhada por toda a cidade e ninguém sabe ao certo o número dos que cá vivem.



No lado leste de Berlim, em Friedrichshain, o dono do restaurante "Anastasia", que oferece aos clientes comida russa e uzbeque, recorda os tempos pós-guerra com um aperto, principalmente porque ainda estavam a recuperar dos efeitos da pandemia.



"Foram tempos difíceis", lembra Erkin Tashqin, enquanto percorre com o olhar as mesas ainda vazias que prometem encher para o almoço.
A maioria dos clientes, quase 80%, são "amigos, conhecidos, moradores da zona" que não deixaram de frequentar o restaurante, nas mãos da família desde 2011.



Não notou uma "queda abrupta" na clientela, mas houve alguns episódios que lhe deixaram mau sabor de boca. Mesmo assim, não lhe tiraram o sorriso.


"Houve uns clientes que se recusaram a beber cerveja russa, disseram que nem pensar. Tivemos também uma mensagem escrita aqui, na nossa esplanada, a dizer 'Putin é um assassino'. Também me lembro de uma avaliação de uma estrela na internet de alguém que nem sequer nos tinha visitado", recorda.


Tashqin emprega treze pessoas, todas de nacionalidades diferentes, entre elas ucraniana e russa.


"Lá fora, quando passam estas portas e penduram o avental, podem falar do que quiserem. Aqui dentro não se fala de política, nem da guerra.


Até agora não temos tido problemas, e todos têm uma boa relação", admite.


Espera que a guerra termine em breve.


"Vejo as coisas de forma positiva", admite enquanto sorri novamente e olha para as mesas distribuídas no passeio, onde bate o sol, "acredito que as coisas vão melhorar para todos".




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Tropas na fronteira com a Finlândia? "Não havia, mas agora vai haver"


Numa entrevista dada a meios de comunicação estatais, Vladimir Putin falou sobre a colocação de sistemas de destruição e militares russos na fronteira com a Finlândia - para além de um eventual uso de armas nucleares.



Tropas na fronteira com a Finlândia? Não havia, mas agora vai haver





O presidente da Rússia, Vladimir Putin, falou, esta quarta-feira, sobre as adesões da Finlândia e da Suécia à Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), em 2023 e 2024, respetivamente.


Numa entrevista à agência de notícias RIA e ao canal Rossiay-1, o chefe de Estado considerou que estas entradas, com a última a acontecer na semana passada, são "um passo insignificante".


"Este é um passo absolutamente insignificante [para a Finlândia e a Suécia] do ponto de vista da garantia dos seus próprios interesses nacionais", justificou o presidente russo à agência estatal russa.


Putin apresentou ainda os seus planos para 'ir mais longe', na medida em que disse mesmo que Moscovo iria colocar militares e sistemas de destruição na fronteira com a Finlândia. "Não tínhamos tropas lá, mas agora estas vão estar lá. Não havia sistemas de destruição lá, e agora vão aparecer", apontou.


Na mesma entrevista Vladimir Putin falou ainda sobre armas nucleares, garantindo que se houvesse ameaças ao Estado, à soberania ou à independência da Rússia.


Putin também expressou confiança de que Moscovo alcançará os objetivos na Ucrânia, mas disse estar aberto a negociações, acrescentando que qualquer acordo exigiria garantias firmes do Ocidente.


O presidente russo vai novamente a eleições esta semana. No poder há mais de duas décadas e candidato à reeleição, Putin é o favorito nas presidenciais, na ausência de qualquer oposição.


A eleição deverá manter Putin no poder até 2030, ano em que completará 77 anos, com a possibilidade de um mandato adicional até 2036, graças a uma alteração constitucional feita em 2020.



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"Pronto" para uma guerra nuclear? Rússia está "muito mais avançada"


O Presidente russo Vladimir Putin disse hoje que as armas nucleares da Rússia são "mais avançadas" do que o arsenal nuclear dos Estados Unidos e que está "pronto" para uma guerra nuclear.

Pronto para uma guerra nuclear? Rússia está muito mais avançada





"Só nós e os americanos é que temos tríades (sistemas de armamento lançados a partir da terra, do mar e do ar). Estamos muito mais avançados. Toda a nossa componente nuclear é a mais moderna", disse Putin numa entrevista transmitida hoje pela televisão russa.


O chefe de Estado acrescentou que a Rússia está "pronta" para um conflito nuclear, mas que "nunca tinha pensado em utilizar" o armamento.
Não é a primeira vez que o chefe de Estado russo se refere ao arsenal nuclear como ameaça militar.


Na mesma entrevista, Putin afirmou ainda que o envio de soldados da NATO para a Ucrânia não mudaria nada "no campo de batalha".


"Se estamos a falar de contingentes militares oficiais de países estrangeiros, estou certo de que isso não vai alterar a situação no campo de batalha. Isso é o mais importante, tal como o envio de armas não muda nada", disse o Presidente russo.


Putin referiu-se diretamente à proposta do chefe de Estado francês, Emmanuel Macron, que defendeu recentemente o destacamento de forças para a Ucrânia.


Durante a entrevista, o Presidente da Rússia acusou ainda a Ucrânia de lançar ataques contra o território russo numa tentativa de interferir nas eleições presidenciais que vão decorrer entre sexta-feira e domingo.


Várias regiões russas, nomeadamente Belgorod e Kursk, na fronteira com a Ucrânia, foram alvo de múltiplos ataques de 'drones' [aparelhos aéreos não tripulados] ucranianos pelo segundo dia consecutivo, tendo como alvo infraestruturas de energia.



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Viúva de Navalny insta Ocidente a tratar Putin como um 'gangster'


A viúva do falecido opositor russo Alexei Navalny descreveu hoje o Presidente da Rússia, Vladimir Putin, como "um gangster", instando o Ocidente a tratá-lo como tal, não como líder legítimo, e a esvaziar as suas fontes de riqueza.


Viúva de Navalny insta Ocidente a tratar Putin como um 'gangster'





Em vésperas das presidenciais na Rússia, que se realizam entre sexta-feira e domingo, Yulia Navalnaya afirmou, num artigo de opinião hoje publicado no The Washington Post, que, após a morte do marido, em 16 de fevereiro numa prisão no Ártico em circunstâncias por esclarecer, não teve "outra escolha" a não ser insistir em algumas ideias do opositor sobre Putin.


"Para derrotar Putin, ou pelo menos puni-lo seriamente, é preciso perceber quem ele é. Infelizmente, muitas pessoas no Ocidente ainda o veem como um líder político legítimo, discutem a sua ideologia e procuram lógica política nas suas ações. Este é um grande erro que gera novos erros e ajuda Putin a enganar os seus oponentes repetidas vezes", alertou Yulia Navalnaya.


Para a viúva do principal opositor russo, que acusa Putin de ordenar diretamente a morte do marido na prisão, o líder do Kremlin "não é um político, é um 'gangster'", à semelhança das pessoas que o rodeiam e que "capturaram e usaram o poder apenas para seu próprio enriquecimento e para realizar suas ambições pessoais".


A descrição de Putin como "líder de um grupo mafioso", permite, segundo Yulia Navalnaya, "compreender a sua brutalidade, cinismo, propensão para a violência, gosto pela ostentação do luxo -- e sua disposição para mentir e matar", alertando que as palestras do Presidente russo sobre religião, história, cultura e a política "podem enganar os ocidentais", mas na Rússia "toda a gente sabe que os 'gangsters' sempre gostaram de exibir grandes cruzes, posam em igrejas e apresentam-se como lutadores pela justiça superior e pelos valores tradicionais", resumidos ao "código de conduta implacável de um criminoso profissional".


"Olhe para Putin como um chefe da máfia e vai entender como puni-lo e apressar o seu fim", afirma no artigo de opinião, em que aponta o estatuto como "muito importante para os líderes criminosos".


Nesse sentido, Navalnaya expressa a sua incompreensão com o tratamento dado no Ocidente a um homem que "durante décadas falsificou eleições, matou, prendeu ou expulsou do país todos os seus críticos, e agora desencadeou uma guerra sangrenta na Europa ao atacar a Ucrânia".


Yulia Navalnaya diz também que não promete que a recusa do reconhecimento dos resultados das eleições presidenciais russas no próximo fim de semana representaria o "colapso instantâneo" do regime de Putin, mas daria "um sinal importante para a sociedade civil na Rússia e às elites ainda leais a Putin, bem como ao mundo, que a Rússia não é governada por um Presidente reconhecido por todos, mas por alguém que é desprezado e condenado publicamente".


Nessa altura, defendeu, aqueles que permanecem leais a Putin começarão a ver que "a única forma de regressarem à vida económica e política normal é livrarem-se dele", no espírito de que, para os líderes criminosos, o dinheiro é crucial: "A única coisa que realmente atinge Putin é a perda de rendimento".


Nesse sentido, a viúva de Alexei Navalny sugere que, embora seja difícil atingir Putin diretamente, o mesmo não acontece com o seu círculo próximo, propondo que este seja privado dos seus ganhos ilícitos.


"Privem os 'gangsters' da sua riqueza e eles perderão a lealdade ao seu líder. É por isso que apelo para a expansão máxima e aplicação cuidadosa de sanções contra todos os aliados de Putin", escreveu, referindo que, ao fazê-lo, serão estabelecidas as bases para divisões internas e, "em última análise, o colapso do regime".


Por fim, Yulia Navalnaya refere-se à guerra na Ucrânia ao defender que o amplo apoio a Kiev e às suas Forças Armadas, face à invasão russa iniciada em fevereiro de 2022, "tornou-se na escolha moral natural para os países ocidentais", e uma derrota de Moscovo deixaria igualmente o Kremlin "à beira do colapso".


No entanto, adverte para casos em que os ditadores sobreviveram a derrotas militares, dando o exemplo de Saddam Hussein após a fracassada invasão do Koweit em 1991, insistindo por isso na importância de apoiar "as forças que continuam a resistir de dentro da Rússia".



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Rússia diz que ataque ucraniano mata três crianças em Donetsk


Três crianças foram mortas num ataque ucraniano em Donetsk, uma cidade no leste da Ucrânia controlada pela Rússia, disse hoje o autarca nomeado pelas forças russas, Alexei Koulemzin.


Rússia diz que ataque ucraniano mata três crianças em Donetsk






"Após um bárbaro ataque noturno no distrito de Petrovsky da nossa cidade por nazis ucranianos", uma casa foi atingida e incendiou se, escreveu Koulemzin na plataforma de mensagens Telegram. "Três crianças foram mortas", acrescentou.



O alegado ataque aconteceu horas antes do início da votação para as eleições presidenciais na Rússia, que decorre até domingo.



As eleições devem terminar com a recondução de Vladimir Putin para mais um mandato presidencial até 2030, face à ausência de oposição independente, controlo de informação e o espetro da manipulação.



A votação também está a ser organizada nas quatro regiões ucranianas anexadas unilateralmente pela Rússia em 2022, mas que o país apenas controla de forma parcial: Zaporijia, Kherson, Donetsk e Lugansk.



A diplomacia ucraniana, no entanto, apelou à rejeição do resultado da votação nas regiões ocupadas, que descreveu como "uma farsa".



Numa entrevista divulgada na quarta-feira, Putin acusou a Ucrânia de lançar ataques em solo russo numa tentativa de interferir nas eleições presidenciais.



Várias regiões russas, nomeadamente Belgorod e Kursk, na fronteira com a Ucrânia, têm sido alvo de múltiplos ataques de drones (aparelhos aéreos não tripulados) ucranianos nos últimos dias, tendo como alvo infraestruturas de energia.



Na terça-feira, voluntários russos que lutam pela Ucrânia também alegaram terem-se infiltrado na Rússia e assumido o controlo de uma aldeia fronteiriça na região de Kursk, uma incursão que o exército de Moscovo garantiu ter repelido.



Estes ataques podem ser explicados de uma "forma muito simples", disse Putin.



"Tudo isto está a acontecer num contexto de falhas [ucranianas] na linha da frente", concretizou.



"No entanto, o objetivo principal, não tenho dúvidas, se não conseguirem minar as eleições presidenciais na Rússia, é pelo menos tentar impedir de alguma forma os cidadãos de expressarem a sua vontade", garantiu o líder russo.



A eleição deverá manter Putin no poder até 2030, ano em que completará 77 anos, com a possibilidade de um mandato adicional até 2036, graças a uma alteração constitucional feita em 2020 que permite ao líder eternizar-se no poder.



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Mais de uma dezena de mortos em ataques ucranianos e russos


Mais de uma dezena de pessoas morreram hoje em ataques na Ucrânia e na Rússia, no dia em que os russos começaram a votar nas eleições presidenciais que deverão garantir a Vladimir Putin um quinto mandato presidencial até 2030.



Mais de uma dezena de mortos em ataques ucranianos e russos





Em Odessa, no sul da Ucrânia, um ataque de mísseis russos matou hoje pelo menos 14 pessoas e feriu outras 46, segundo as autoridades locais.


Um primeiro míssil atingiu casas e, quando as equipas de emergência chegaram ao local, um segundo míssil caiu na zona, adiantaram as autoridades, que referiram que, entre os mortos encontram-se um paramédico e um funcionário dos serviços de emergência.



"O ataque de mísseis russos matou um motorista de ambulância e um socorrista que chegaram ao local após uma explosão inicial para prestar assistência", disse o governador regional, Oleg Kiper, na rede social Telegram.



"Há também feridos graves entre os paramédicos e as equipas de socorro", acrescentou.



Pelo menos 10 casas em Odessa e alguns equipamentos dos serviços de emergência foram danificados no ataque, que provocou um incêndio, segundo indicaram o Serviço de Emergência da Ucrânia e o governador regional.



A tática de disparar um segundo míssil no mesmo local, com o objetivo de atingir as equipas de salvamento, é conhecida em termos militares como "double tap". Estes ataques atingem frequentemente civis.



Durante a noite, duas pessoas foram mortas e outras três ficaram feridas na região central de Vinnytsia, na Ucrânia, depois de a Rússia ter atingido um edifício com um 'drone' (aeronave não tripulada), de acordo com o governador regional, Serhii Borzov.



"Um homem de 52 anos foi morto e a sua mulher de 53 anos morreu no hospital" nesta região situada a mais de 400 quilómetros da linha da frente, informou a polícia local.



No sul da Ucrânia, uma mulher de 76 anos morreu em consequência de um bombardeamento russo, na região de Zaporijia, indicou a administração regional.


A força aérea ucraniana afirmou ter abatido todos os 27 'drones' Shahed que a Rússia lançou sobre as regiões de Kharkiv, Vinnytsia, Kirovohrad, Mykolaiv, Khmelnytskyi e Kyiv.


Por outro lado, na região russa de Belgorod, que faz fronteira com a Ucrânia, um civil foi hoje morto e dois outros ficaram feridos num bombardeamento ucraniano, anunciou o governador do território, Vyacheslav Gladkov.


No início do dia, tinha anunciado a morte de um combatente russo num bombardeamento ucraniano contra uma pequena aldeia fronteiriça na mesma região.


Os combatentes russos pró-Kyiv lançaram incursões em várias regiões russas nos últimos dias. O exército russo afirmou hoje ter repelido todas as incursões.


Por seu lado, as autoridades de ocupação instaladas por Moscovo afirmaram, hoje de manhã, que três crianças tinham morrido em bombardeamentos ucranianos noturnos em Donetsk, uma cidade no leste controlada pela Rússia.


"Morreram três crianças. Uma rapariga nascida em 2007, uma rapariga nascida em 2021 e um rapaz nascido em 2014", declarou Alexeï Koulemzine, o presidente da câmara pró-russa de Donetsk, na plataforma Telegram.


Em fevereiro, depois de intensos combates, o exército russo tomou a cidade de Avdiivka - alguns quilómetros a norte de Donetsk - alegando que o recuo das forças ucranianas protegeria os habitantes das zonas ocupadas dos bombardeamentos.


O comandante-chefe do exército ucraniano, Oleksandre Syrsky, disse hoje no Telegram que a Rússia tinha "concentrado os seus principais esforços" em torno de Avdiivka e que estava "a tentar romper as defesas ucranianas" há vários dias.´


Também hoje, o centro ucraniano de prisioneiros de guerra anunciou que tinha recuperado os restos mortais de 100 soldados que morreram em combate.


Este tipo de intercâmbio, juntamente com o de soldados cativos, é uma das últimas áreas em que Moscovo e Kyiv têm cooperado desde o início da invasão.



As informações divulgadas pelas duas partes sobre o curso da guerra não podem ser verificadas de imediato de forma independente.




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Putin felicita líderes da Crimeia pelo 10.º aniversário da "reunificação"




O Presidente russo, Vladimir Putin, felicitou hoje em dois telefonemas os líderes da península ucraniana anexada da República da Crimeia pelo 10.º aniversário da "reunificação" com a Rússia, informou o Kremlin.


Putin felicita líderes da Crimeia pelo 10.º aniversário da reunificação







Putin telefonou ao líder da República da Crimeia, Serguei Axionov, e ao prefeito da cidade portuária de Sebastopol, Alexei Chali.




Assinalam-se hoje 10 anos desde que a Crimeia decidiu juntar-se à Federação Russa, segundo os resultados oficiais de um referendo separatista realizado sob ocupação militar russa, condenado e não reconhecido por Kiev e por grande parte da comunidade internacional.



Horas antes da informação divulgada pelo Kremlin, também o ministério russo dos Negócios Estrangeiros saudou a decisão dos habitantes da península de "ficarem com a Rússia para sempre", sustentando que "as mudanças significativas ocorridas [...] confirmam a justeza da escolha histórica feita pelos habitantes da Crimeia há 10 anos a favor da reunificação com a Rússia".



O ministro da tutela, Serguei Lavrov, afirmou, citado pela agência noticiosa russa TASS, que "a questão da propriedade da Crimeia e de Sebastopol está encerrada - a península é parte integrante da Federação Russa".



Lavrov sublinhou que no território da Crimeia, os direitos de todos os cidadãos são respeitados sem exceção, independentemente da sua nacionalidade ou língua preferida.



"Os desenvolvimentos subsequentes mostraram que a decisão foi a única correta. Permitiu proteger a vida, a honra e a dignidade dos cidadãos da Crimeia", alegou.



De acordo com uma sondagem divulgada por Moscovo esta semana, 86% dos russos continuam a apoiar a "reunificação" da Crimeia, como é conhecida na Rússia a anexação da península ucraniana.



Em 16 de março de 2014, os habitantes da Crimeia, península pertencente à Ucrânia desde 1954, foram chamados a votar num referendo em que lhes foram dadas duas opções -- "reunificação" com a Rússia ou manutenção do estatuto da Crimeia como parte da Ucrânia.



O resultado oficial foi significativo: 96,5% dos habitantes da Crimeia - mais de 80% dos quais de etnia russa - apoiaram a integração na Federação Russa.



Em 18 de março desse ano, o Presidente russo assinou no Kremlin o tratado de anexação da península ucraniana e da cidade de Sebastopol, base da frota russa no Mar Negro.



Tanto os políticos da Crimeia como os políticos federais russos argumentam hoje que a anexação da península impediu os Estados Unidos de estabelecerem uma base naval no território, o que lhe teria garantido o controlo do Mar Negro, uma ameaça direta à segurança da Rússia.



Putin deverá participar num comício na Praça Vermelha, na segunda-feira, para comemorar o 10.º aniversário da anexação, e celebrar a sua provável reeleição, no domingo, para um quinto mandato como Presidente russo.



A guerra desencadeada pela invasão russa da Ucrânia, em fevereiro de 2022, mergulhou a Europa naquela que é considerada a pior crise de segurança desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).




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Rússia revela que sistema eleitoral foi alvo de 90 mil ataques




As autoridades da Rússia disseram hoje que a sua infraestrutura eleitoral foi alvo de cerca de 90 mil ataques informáticos só na sexta-feira, o primeiro dia da votação para as presidenciais, que terminam domingo.



Rússia revela que sistema eleitoral foi alvo de 90 mil ataques






De acordo com o vice-presidente do departamento de Segurança da Informação da operadora de telecomunicações Rostelecom, Igor Liapunov, citado pela agência espanhola de notícias Efe, os ataques vieram "de endereços de IP localizados na Ucrânia, Europa Ocidental e América do Norte".



Estes ataques, continuou, tinham como objetivo "os portais eleitorais e a própria Comissão Eleitoral", bem como a plataforma de votação eletrónica DEG, usada pelo presidente russo para depositar o seu voto.




Entre os vários ataques, Liapunov destacou o de sexta-feira por volta das 12h00, quando o sistema eleitoral eletrónico recebeu mais de dois milhões de falsos votos por segundo, abrandando todo o processo, escreve a Efe, citando a agência noticiosa oficial russa, a Tass.




Nas últimas horas, o partido Rússia Unida, a principal força política no país, denunciou um ataque informático "em grande escala a todos os sistemas eletrónicos", de acordo com uma mensagem colocada no Telegram, na qual afirma que a maioria dos ataques foi repelido e que a infraestrutura crítica para a contagem dos votos continua segura.




As declarações das autoridades russas surgem horas depois de a agência Ukrinform ter noticiado que os especialistas cibernéticos da Ucrânia atacaram o sistema russo utilizado para a votação eletrónica nas presidenciais, que terminam no domingo.




Citando fontes dos serviços de informação militar da Ucrânia (GUR), a agência referiu que os 'hackers' contornaram "todos os sistemas de proteção" russos, estando previstos ataques até ao final da votação.




A responsável pela Comissão Eleitoral Central (CEC) da Rússia, Ela Pamfílova, adiantou que, desde sexta-feira, já foram bloqueados pelo menos 10.500 ataques contra o sistema de votação.




A eleição deverá manter Putin no poder até 2030, ano em que completará 77 anos, com a possibilidade de um mandato adicional até 2036, devido a uma alteração constitucional feita em 2020



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Grupo rebelde armado russo anuncia captura de 25 militares da Rússia




O grupo rebelde armado autodenominado Corpo de Voluntários Russos (RDK) anunciou ter capturado 25 militares russos e negou que as forças oficiais tenham conseguido repelir com sucesso o seu recente ataque nas regiões de Belgorod e Kursk.



Grupo rebelde armado russo anuncia captura de 25 militares da Rússia






"Tudo o que o Ministério da Defesa da Federação diz sobre a destruição completa do RDK é apenas mais uma mentira", publicou o grupo russo na sua conta do Telegram.



"A operação militar limitada nas regiões de Belgorod e Kursk continua e aqui está a confirmação: um novo lote de prisioneiros das Forças Armadas russas", explicou a organização pró-ucraniana, que propõe ao governador de Belgorod, Vyacheslav Gladkov, "um encontro para lhe entregar os prisioneiros".




O RDK publica um vídeo em que o seu líder, Denis Nikitin, pode ser visto a falar com o tenente Oleksii Volkov, um dos militares detidos. Volkov nega que o RDK tenha sido derrotado, como afirma o Governo russo, e explica como foi capturado. O vídeo mostra depois os 25 prisioneiros com a cara tapada.




O vídeo termina com Nikitin a afirmar que os combatentes do RDK ainda estão ativos nas regiões de Belgorod e Kursk.



Na sequência dos ataques de terça-feira, na quinta-feira a Legião Russa da Liberdade comunicou a destruição de dois armazéns militares na aldeia de Tiotkino.



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Especialistas atacam sistema de votação eletrónica na Rússia




Especialistas cibernéticos da Ucrânia atacaram o sistema russo utilizado para a votação eletrónica nas presidenciais, que terminam no domingo, indicou hoje a agência Ukrinform.


Especialistas atacam sistema de votação eletrónica na Rússia






Citando fontes da inteligência militar da Ucrânia (GUR), a agência referiu que os 'hackers' contornaram "todos os sistemas de proteção" russos, estando previstos ataques até ao final da votação.


A responsável pela Comissão Eleitoral Central (CEC) da Rússia, Ela Pamfílova, adiantou que, desde sexta-feira, já foram bloqueados pelo menos 10.500 ataques contra o sistema de votação.



O partido Rússia Unida também já informou que os seus serviços eletrónicos estão a sofrer ataques em grande escala.



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Escolas e centros comerciais fechados em Belgorod após ataques ucranianos




As autoridades da região russa de Belgorod, perto da fronteira com a Ucrânia, decidiram encerrar temporariamente escolas e centros comerciais, face ao aumento de ataques ucranianos, quando decorrem as eleições presidenciais na Rússia.




Escolas e centros comerciais fechados em Belgorod após ataques ucranianos






O presidente da câmara de Belgorod, capital da região, Valentin Demidov, disse hoje que pelo menos duas pessoas morreram e três ficaram feridas "com ferimentos de estilhaços e ferimentos na cabeça" no último ataque ucraniano à cidade.


De acordo com a agência de notícias russa Interfax, o Ministério da Defesa russo confirmou na manhã de sábado que três drones ucranianos e oito foguetes foram destruídos no espaço aéreo da região.



O exército russo também relatou que, nas últimas horas, tinha frustrado uma tentativa de "sabotadores" ucranianos de penetrar na região fronteiriça através da cidade de Popovka, em Sumy (Ucrânia).



O governador da região de Belgorod, Vyacheslav Gladkov, anunciou o encerramento de centros comerciais e instituições de ensino nos próximos dias, tendo em conta que as eleições presidenciais na Rússia vão continuar este sábado e durante todo o domingo, com recontagens previstas para segunda-feira.



"Com base na situação atual, temos de anunciar que os centros comerciais de Belgorod e da região de Belgorod não abrirão no domingo e na segunda-feira. Nas escolas e universidades, a segunda e a terça-feira serão dias de folga", afirmou, numa mensagem publicada no seu canal Telegram.



"A situação é bastante complicada, tanto na cidade como na região de Belgorod. É claro que a questão da segurança é a mais importante para todos nós", explicou.



Na sexta-feira, o Presidente russo, Vladimir Putin, prometeu que os ataques ucranianos em território russo não ficarão "impunes".



Há meses que Kiev promete levar o conflito para além da fronteira, como retaliação pela ofensiva e pelos bombardeamentos levados a cabo pelo país há mais de dois anos.



Nas últimas semanas, os ataques aéreos foram intensificados e combatentes russos que se dizem anti-Putin afirmam estar a fazer incursões armadas.



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Amnistia Internacional denuncia perseguições étnicas na Crimeia


A Amnistia Internacional denunciou hoje, no décimo ano da anexação da Crimeia, que a Rússia procura alterar a composição étnica da população perseguindo as comunidades ucraniana e tártara.



Amnistia Internacional denuncia perseguições étnicas na Crimeia





"A Rússia procura sistematicamente erradicar a identidade ucraniana e tártara da Crimeia, limitando e até proibindo a utilização destas línguas no ensino, nos meios de comunicação social, nas celebrações nacionais e em outros aspetos da vida", afirmou Patrick Thompson, investigador da organização não-governamental Amnistia Internacional (AI).



Patrick Thompson acusou ainda a Rússia de expulsar à força a população natural da península e de "transferir para para o território cidadãos russos".



"A Rússia deve cessar a repressão das identidades nacionais não russas nos territórios ocupados e pôr termo às violações do direito internacional humanitário e dos direitos humanos", acrescentou em comunicado divulgado hoje pela organização com sede em Londres.



De acordo com o mesmo investigador, a Rússia criou um novo currículo escolar na Crimeia após a anexação para "doutrinar as crianças em idade escolar", ameaçando e reprimindo professores, pais e alunos que mostraram oposição.



"Isto acontece no contexto da imposição das leis e normas russas, incluindo a repressão dos direitos de expressão e de reunião", denunciou.
A Crimeia foi anexada por forças russas em 2014.



Durante os últimos dez anos, a AI denunciou a violação sistemática dos direitos humanos na Crimeia por parte da Rússia, sendo "possível avaliar o que aconteceu na península" e prever o que "a Rússia planeia" fazer em outros territórios ucranianos ocupados.



Thompson denunciou ainda as violações russas contra a liberdade religiosa no que diz respeito aos tártaros da Crimeia, referindo que cerca de 50 cidadãos foram obrigados a pagar pesadas multas por violarem a lei russa ao promoverem "ideias religiosas".



A este respeito, as autoridades russas não só perseguiram os muçulmanos, muitos dos quais "foram acusados sem fundamento de terrorismo e condenados a penas de prisão até 24 anos", mas também Testemunhas de Jeová, declarados membros de "organização extremista" e que se encontra proibida na Rússia.



Além disso, a Igreja Ortodoxa Ucraniana do Patriarcado de Kiev, que se separou de Moscovo, foi igualmente perseguida e os sacerdotes foram obrigados a abandonar a Crimeia, segundo a AI.



Por outro lado, todos os meios de comunicação social independentes foram perseguidos e os canais de televisão e de rádio em língua ucraniana e tártara foram encerrados e substituídos por meios de comunicação social russos.



"A Rússia deve pôr imediatamente termo a todas as violações do direito internacional humanitário e dos direitos humanos na Crimeia e nos outros territórios ocupados", afirmou a AI, que apelou ao julgamento de todos os responsáveis pelos crimes cometidos durante a última década na península.




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Dois mortos num ataque na região russa de Belgorod, anuncia autarca


Duas pessoas morreram hoje na região russa de Belgorod na sequência de um ataque da Ucrânia, disseram as autoridades locais da Rússia, acrescentando que Kyiv está a intensificar os ataques na fronteira.


Dois mortos num ataque na região russa de Belgorod, anuncia autarca




"Duas pessoas foram mortas por um ataque direto a uma casa: um rapaz de 17 anos e um homem. Sucumbiram aos ferimentos antes da chegada do socorro", declarou o governador Vyacheslav Gladkov nas redes sociais.



O mesmo responsável acrescentou que o bombardeamento tinha ocorrido na aldeia de Nikolskoye e que quatro pessoas tinham ficado feridas.




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Rússia apresenta novo comandante da Marinha de Guerra


O almirante russo Alexandr Moiseyev foi oficialmente apresentado como o novo comandante interino da Marinha de Guerra da Rússia, depois de ter sido noticiada a demissão do anterior chefe, Nikolai Yevmenov.


Rússia apresenta novo comandante da Marinha de Guerra





A confirmação ocorreu hoje durante uma cerimónia em Kronstadt, São Petersburgo, onde Moiseyev foi apresentado como "comandante interino" da Marinha, segundo as agências noticiosas oficiais russas.


Nesta primeira cerimónia formal, o novo comandante defendeu o trabalho das forças submarinas.


Moiseyev era até ao momento responsável pela Frota do Mar do Norte mas agora, o principal desafio reside na frente ucraniana, onde a Rússia sofreu o naufrágio de vários navios no Mar Negro.


Os serviços secretos britânicos atribuíram a mudança de líder da Marinha de Guerra às "perdas significativas" sofridas pela Rússia no Mar Negro.


O Presidente russo Vladimir Putin já efetuou várias mudanças nos principais comandos das Forças Armadas desde que lançou a invasão militar na Ucrânia, há mais de dois anos.


No caso de Yevmenov, a saída ocorreu poucos dias depois da destruição da corveta "Sergei Kotov", o nono navio de guerra da Rússia perdido na região.


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Ucrânia. Belgorod vai retirar 9 mil crianças de zona mais bombardeada


A região fronteiriça russa de Belgorod quer retirar cerca de 9.000 crianças da zona, frequentemente bombardeada pela Ucrânia, anunciou hoje o governador.


Ucrânia. Belgorod vai retirar 9 mil crianças de zona mais bombardeada





As crianças serão transferidas para leste, mais longe da fronteira com a Ucrânia, disse o governador da região fronteiriça russa de Belgorod, Vyacheslev Gladkov.


O Presidente russo, Vladimir Putin, afirmou na segunda-feira que quer criar uma zona tampão para ajudar a proteger as regiões fronteiriças de ataques ucranianos de longo alcance e ataques transfronteiriços.


As forças de Kiev têm atacado cada vez mais alvos na extensa linha da frente e utilizado o seu poder de fogo de longo alcance para atingir refinarias e depósitos de petróleo no interior da Rússia.


O anúncio do governador foi feito poucas horas depois de três pessoas terem ficado feridas num ataque da Ucrânia à região de Belgorod, incluindo um jovem de 14 anos que ficou com parte de um membro amputado, enquanto a sua mãe ficou gravemente ferida.


Na segunda-feira, quatro membros da mesma família morreram num ataque à vila de Nikolskoe, em Belgorod, adiantou Gladkov.


Uma avó, uma mãe, o seu companheiro e um filho de 17 anos foram mortos quando um míssil atingiu a sua casa, explicou.


Dois drones ucranianos foram abatidos sobre Belgorod e outro sobre a região vizinha de Voronezh durante a noite, disse o Ministério da Defesa russo, sem avançar pormenores sobre danos ou feridos.


Enquanto isso, a Rússia usou mísseis S-300 para atacar a cidade de Selydove, na região oriental de Donetsk, na Ucrânia, durante a noite, tendo quatro pessoas ficado feridas e várias casas e carros danificados, de acordo com as autoridades regionais.


Na segunda-feira, os ataques russos em Donetsk mataram uma pessoa e feriram outra, referiu Vadym Filashkin, o governador regional.


Não foi possível verificar de forma independente as reivindicações de nenhum dos lados do campo de batalha.



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