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Notícias "Espetou-me uma navalhada": Esfaqueado na via pública na Marinha Grande descreve a agressão

Roter.Teufel

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"Espetou-me uma navalhada": Esfaqueado na via pública na Marinha Grande descreve a agressão

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Ex-fuzileiro foi golpeado três vezes com uma navalha na via pública. Agressor foi detido.

"Já não é a primeira vez [que o suspeito se envolve em agressões], e penso que não vai ser a última". As palavras são de Adriano Figueira, de 57 anos, que segunda-feira à tarde foi atingido por três vezes por uma navalha quando pedia satisfações ao agressor, por lhe dirigir insultos a si e à funcionária do Jornalinho Café, na Marinha Grande.

O agressor, de 63 anos, embriagado e sem profissão conhecida, dirigiu-se ao estabelecimento para consumir álcool. Após ter sido atendido, conta Adriano Figueira, "começou a fazer piretes à empregada do estabelecimento e foi convidado a sair". Já no exterior, continuou a dirigir impropérios a Adriano, que se deslocou para o exterior o confrontar.

"Vim cá fora para lhe chamar à atenção, e ele não faz mais nada - agarra na navalha, que já devia estar aberta, espeta-me uma navalhada na minha perna esquerda e, a seguir, porque não estava satisfeito, mandou-me mais uma. A partir daí, tive de me defender", conta. Adriano Figueira, ex-fuzileiro da Marinha, atingiu o agressor com vários murros e pontapés, enquanto perdia sangue devido aos ferimentos.

O agressor colocou-se em fuga, de bicicleta, e foi detido pela PSP a 100 metros do local onde a agressão tinha ocorrido. À autoridade, o homem admitiu a autoria das navalhadas e declarou que "o voltaria a fazer, se fosse necessário". Foi detido e conduzido às instalações da PSP da Marinha Grande.

Adriano Figueira foi auxiliado por uma bombeira da Marinha Grande, que estava a passar no local, e recebeu auxílio médico de uma equipa da corporação e, devido à gravidade dos ferimentos, acabou por ser transportado para o hospital de Leiria. Teve entretanto alta e desloca-se agora com recurso a canadianas, durante o processo de recuperação.

O agressor foi presente a primeiro interrogatório no tribunal de Leiria, onde o juiz de instrução decretou que irá aguardar julgamento sujeito a apresentações bissemanais na esquadra da PSP, para além da proibição de contactar com a vítima, por qualquer meio, e de frequentar o estabelecimento onde as agressões ocorreram.

Correio da Manhã
 
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