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Espécies piscícolas existentes em Portugal

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Rutilo


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Nome científico - Rutilus rutilus
Nomes comums - Rutilo
Morfologia - Espécie de tamanho médio com corpo altp e comprimido lateralmente, cabeça pequena que representa 25% do corpo.
Tamanho máximo (cm) - 50
Época de reprodução - Abril-Junho; Açores: Fevereiro a Abril.
Habitat geral - Vive em rios, lagos e barragens preferindo águas tranquilas. Esta espécie tolera águas poluídas e salobras.
Alimentação - Esta espécie tem uma alimentação generalista (omnívora) ingerindo insectos, crustáceos e plantas. Os adultos preferem plantas, algas verdes e dáfnias.
Tamanho mínimo de captura - 0
Período de pesca - Todo o ano.
Localizações em Portugal -Açores, nas lagoas do Fogo, Furnas e Sete Cidades
 

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Saboga


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Nome científico - Alosa fallax
Nomes comums - Savelha, Saboga
Morfologia - Peixe de tamanho médio, com corpo alto, escamas grandes, delgadas e pouco aderentes. Maxila superior com um recorte nítido que corresponde a uma protuberância na maxila inferior. Exibe uma coloração azul brilhante no dorso e prateada nos flancos e ventre. Na porção anterior dos flancos com 9 a 10 manchas escuras que diminuem de tamanho ao longo do corpo.
Tamanho máximo (cm) - 55
Época de reprodução - Tejo entre Maio e Junho; Migração reprodutora entre Março a Junho e desova em Julho; Guadiana e Mira: Maio; inicia a migração anádroma com 2 a 8 anos.
Habitat geral - Peixe que ocupa a coluna de àgua, pelágico. Ocorre principalmente na parte mais a jusante dos rios (próxima dos estuários). A savelha reproduz-se nos rios.
Alimentação - A savelha alimenta-se na coluna de água, alimentação planctónica (misidáceos, caranguejos, camarões, isópodes, insectos, detritos e ocasionalmente anelídeos, gastrópodes, cefalópodes, ovos de peixes, decápodes e anfípodes) mas também come peixes (sardinha, anchova, alcabrozes, peixe-rei). As savelhas com apenas 3 cm ingerem copépodes, depois com 5 a 10 cm comem zooplâncon, insectos e plantas. Nos estuários consomem crustáceos e no mar peixes e crustáceos. Durante a migração reprodutora os peixes adultos não se alimentam.
Tamanho mínimo de captura - 20
Período de pesca - 1 de Fevereiro a 14 de Junho.
Localizações em Portugal - Rios Cávado, Douro, Guadiana, Lima, Minho, Mira, Mondego, Sado, Tejo e Vouga e ribeiras desde Mira até ao Algarve.
 

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Saramugo


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Nome científico - Anaecypris hispanica
Nomes comums - Saramugo, Pardelha
Morfologia - Espécie de pequeno tamanho com cabeça pontiaguda e boca súpera sem barbilhos. Os olhos são grandes e próximos do perfil doral da cabeça. As escamas são muito pequenas e numerosas a linha lateral é incompleta. Barbatana dorsal pequena atrás da inserção das barbatanas pélvicas. Barbatana dorsal com 7 raios ramificados e barbatana anal com 9 raios ramificados. Corpo prateado com os flancos com pequenas pontos negros.
Tamanho máximo (cm) - 7,5
Época de reprodução - Abril (Primavera) Maturação sexual no primeiro ano de vida.
Habitat geral - O saramugo habita em pequenos cursos de água com zonas de correnteza (espécie reofílica). Esta espécie ocorre em habitats com plantas aquáticas submersas e está associado a habitats com pouca profundidade, com velocidade de corrente fraca a moderada e com substrato de granulometria fina. Existe uma associação positiva entre a abundância do saramugo com os rios que apresentam declives acentuados, locais distantes do rio principal e com baixa cobertura arbustiva.
Alimentação - A sua alimentação baseia-se principalmente em invertebrados (larvas de dípteros e hemípteros), detritos, algas e fanerogâmicas. Outros autores apontam para que o saramugo se alimente de quironomídeos, tricópteros, copépodes assim como algas filamentosas e detritos.
Tamanho mínimo de captura - 0
Período de pesca - Todo o ano.(*)
Localizações em Portugal - Rios Caia, Guadiana e Xévora e Ribeira do Vascão.

(*)Especie em vias de extincao(pesca proibida)
 

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Sável

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Nome científico - Alosa alosa
Nomes comums - Sável
Morfologia - Peixe de tamanho médio com corpo esbelto, fusiforme e alto, escamas grandes, delgadas e pouco aderentes. Maxila superior com um recorte nítido que corresponde a uma protuberância na maxila inferior. Linha lateral ausente. Na porção anterior dos flancos apresenta geralmente uma mancha escura.
Tamanho máximo (cm) - 83
Época de reprodução - Junho-Julho; Fevereiro a Maio (Tejo); inicia a migração anádroma com 2 a 7 anos.
Habitat geral - Peixe que ocupa principalmente a coluna de água, i.e. peixe pelágico.
Alimentação - O sável ingere principalmente animais de pequenas dimensões, zooplâncton (nomeadamente crustáceos cladóceros, copépodes e ostrácodes) e algas filamentosas. No mar, os adultos desta espécie alimentam-se de zooplâncton (larvas de crustáceos e de peixes), enquanto que nas águas salobras comem sobretudo crustáceos. Nas águas doces ingerem larvas de insectos e pequenos crustáceos planctónicos. Durante a migração reprodutora os peixes adultos não se alimentam.
Tamanho mínimo de captura - 35
Período de pesca - 1 de Fevereiro a 14 de Junho.
Localizações em Portugal - Rios Cávado, Douro, Guadiana, Lima, Minho, Mondego, Sado, Tejo e Vouga e ribeiras costeiras do Sado até Sines.
 

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Tainha

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Nome científico - Liza aurata
Nomes comums - Tainha-garrento, Tainha amarela
Morfologia - Peixe de médias dimensões com duas barbatanas dorsais bem separadas, sendo primeira barbatana dorsal com 4 raios. O lábio superior estreito. Não apresenta membrana ocular adiposa. 6 a 10 listas longitudinais mais escuras nos flancos.
Tamanho máximo (cm) - 27
Época de reprodução - Agosto a Outubro (Mira).
Alimentação - A taínha parece ter uma grande plascidade alimentar, sendo uma espécie detritívora com faceta marcadamente herbívora. Acentuada apetência por poliquetas.
Tamanho mínimo de captura - 20
Período de pesca - Todo o ano.
Localizações em Portugal - Rios Coura, Douro, Guadiana, Mira, Mondego, Sado, Tejo e Vouga, e nas ribeiras do Oeste até ao Algarve.
 

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Tenca


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Nome científico - Tinca tinca
Nomes comums - Tenca
Morfologia - Espécie de tamanho médio com corpo alongado com peduncúlo caudal curto e alto, um par de barbilhos nos lábios. A barbatana dorsal com menos do dobro do comprimento da dorsal. A tenca tem escamas muito pequenas e a barbatana caudal é pouco fendida. Esverdeada mas pode variar consoante o meio em que vive.
Tamanho máximo (cm) - 85
Época de reprodução - Maio-Agosto.
Habitat geral - A tenca ocorre sobretudo em lagos e rios com pouca velocidade de corrente. Suporta baixos niveis de oxigénio dissolvido na água.
Alimentação - Esta espécie é considerada omnívora, ingerindo principalmente de insectos aquáticos e zooplâncton. Outros autores consideram a tenca como detritívora.
Tamanho mínimo de captura - 15
Período de pesca - 1 de Junho a 14 de Março.
Localizações em Portugal - Rios Douro, Guadiana, Mondego, Nabão, Sado, Tejo, Xarrama e Zêzere. Barragens: Barrocal, Belver, Bemposta, Carrapatelo, Facho, Fonte Serne, Odivelas, Vale do Gaio e Vigia.
 

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Truta Arco Iris


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Nome científico - Oncorhynchus mykiss
Nomes comums - Truta-arco-iris
Morfologia - Espécie de tamanho médio, com a cabeça mais pequena do que a truta comum. Apresenta duas barbatanas dorsais sendo a primeira espinhosa e a segunda adiposa. As escamas são relativamente pequenas. Barbatana caudal pode estar completamente coberta de manchas negras. Geralmente apresentam uma lista de côr purpura no flanco. As manchas nos flancos são sempre negras não são rodeadas por um circulo colorido.
Tamanho máximo (cm) - 50
Época de reprodução - Informação escassa para Portugal; De Janeiro a Abril em local indeterminado.
Habitat geral - A truta-arco-íris habita em rios com águas limpídas com temperaturas estivais na ordem dos 12ºC apesar de tolerar temperaturas até aos 25ºC. Prefere rios com corrente moderada e rápida e com pouca profundidade. Ocorre também em lagos e barragens.
Alimentação - Esta espécie consome larvas de invertebrados e peixes de pequeno tamanho. Os juvenis ingerem zooplâncton.
Tamanho mínimo de captura - 19
Período de pesca - 1 de Março a 31 de Julho.
Localizações em Portugal - Barragem de Alto Rabagão, Azibo, Caniçada, Paradela ePoio. Rio Coura, Minho, Mondego, Vouga e Zêzere. Também ocorre nos Açores e na Madeira.
 

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Truta Marisca


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Nome científico - Salmo trutta
Nomes comums - Truta-marisca, Truta-fário, Truta-de-rio
Morfologia - Espécie de tamanho médio com duas barbatanas dorsais sendo a primeira espinhosa e a segunda adiposa. As escamas relativamente pequenas. Boca maior do que a do Salmão estendendo-se para lá do bordo posterior da orbita. Dorso em geral pardo-esverdeado, flancos esverdeados ou amarelados e ventre amarelado ou branco. A barbatana caudal nunca é completamente pintalgada de manchas negras. As manchas dos flancos podem ser avermelhadas ou negras, estando as primeiras rodeadas de um circulo colorido.
Tamanho máximo (cm) - 100
Época de reprodução - Novembro a Janeiro (Espanha); Primavera a Outono. Lima: Novembro a Fevereiro, postura em Janeiro.
Habitat geral - A truta surge em rios com águas frias e oxigenadas, preferindo locais com elevadas velocidades de corrente, normalmente evita locais pouco profundos. Ocorre em locais com substrato com granulometria superior a 7,5 cm para abrigo e seleciona zonas com vegetação ripícola saliente e raízes. As trutas com menos de 10 cm ocupam águas menos profundas com correntes fortes (riffles). A truta vive em rios geralmente com boa qualidade da água.
Alimentação - A truta apresenta uma alimentação generalista, ingerindo as presas que descem o rio (deriva). Esta espécie ingere larvas de dípteros e de plecópteros sendo um predador selectivo que aumenta a sua selectividade com o tamanho-idade. Os juvenis de truta (0+ e 1+ de idade) consomem tricópteros, efémerópteros, dípteros, coleópteros e raramente alguns invertebrados terrestres e peixes, enquanto as trutas adultas comem peixes (Barbos, Bogas, outras trutas) e anfíbios.
Tamanho mínimo de captura - 19
Período de pesca - 1 de Março a 31 de Julho.
Localizações em Portugal - Rio Alva, Âncora, Adrão, Ave, Ázere, Bazágueda, Castro Laboreiro, Cávado, Côa, Corgo, Coura, Estorãos, Gerês, Homem, Leça, Lima, Minho, Mondego, Olo, Paiva, Paivó, Sabor, Tâmega, Tamente, Troufe, Tuela, Vade, Vez, Vouga, Zêzere. Barragem de Alto Lindoso, Alto Rabagão, Andorinhas, Azibo, Bemposta, Cabril, Caniçada, Crestuma Lever, Ermal, Ermelo, Paradela, Poio, Ribafeita, Ribeiradio, Sabugal, Santa Luzia, Torrão, Touvedo, Venda Nova, Vilar. Em ribeiras na Madeira.
 

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Verdemã

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Nome científico - Cobitis paludica
Nomes comums - Verdemã, Peixe-rei, Serpentina
Morfologia - A verdemã é um peixe de pequenas dimensões sem escamas ou tão pequenas que só se podem distinguir à lupa. Apresenta um corpo alongado com boca inferior de pequena dimensão e com três pares de barbilhos na região da boca. A barbatana dorsal é pequena, geralmente os machos são menores que as fêmeas, apresentando na base do segundo raio das barbatanas peitorais uma lamina circular a escama de canastrini. Esta espécie normalmente tem manchas escuras nos flancos e dorso. A cabeça tem pequenas manchas escuras. Os machos apresentam manchas laterais que formam linhas bem definidas.
Tamanho máximo (cm) - 8,5
Época de reprodução - Maio-Junho; Guadalquivir: Abril-Junho; Tejo: entre meados de Maio a Julho.
Habitat geral - A verdemã ocorre nas partes médias e baixas dos rios. Esta espécie associa-se a habitats com pouca corrente, pouca profundidade, fundos de areia, gravilha, lodo e pedras e vegetação. Ocorrendo em rios com coberto arbóreo pouco desenvolvido, solos ácidos e com sedimentos (areia). A pluviosidade parece estar associada negativamente com a abundância desta espécie no rio Mira. É uma espécie que vive enterrada na areia movendo-se pouco.
Alimentação - A verdemã é considerada como detritívora bentónica, mas alguns autores constataram que se alimenta de larvas de dípteros (quironomídeos, simulídeos e ceratopogonídeos), efemerópteros, ostrácodes, algas unicelulares, cladóceros, moluscos e crustáceos.
Tamanho mínimo de captura - 1
Período de pesca - Todo o ano.
Localizações em Portugal - Rios Ardila, Caia, Cávado, Chança, Degebe, Douro, Guadiana, Lena, Lis, Minho, Mira, Mondego, Nabão, Sado, Sever, Sorraia, Sôr, Tejo, Vouga, Xévora e Zêzere. Ribeiras de Mira ao Algarve e Guadiana e barragem do Cabril.
 

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Verdemã-do-norte


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Nome científico - Cobitis calderoni
Nomes comums - Verdemã-do-Norte, Peixe-rei
Morfologia - Espécie de pequenas dimensões, corpo lateralmente comprimido, cilindrico, alongado. Apresenta um pedunculo caudal longo e estreito, a barbatana dorsal é pequena. O corpo com escamas redondas indistintas a olho nú. A boca é inferior com 3 pares de barbilhos apresentando espinhos sub-orbitais e olhos pequenos. Flancos cobertos com pequenas manchas escuras ventralmente alongadas, não têm manchas escuras na base da caudal.
Tamanho máximo (cm) - 8
Época de reprodução - Março-Maio.
Habitat geral - A verdemã-do-Norte vive nos troços médios e superiores dos rios, em águas limpidas com gravilha e rocha de baixa profundidade.
Alimentação - Esta espécie ingere principalmente macroinvertebrados aquáticos, nomeadamente larvas de dipteros (quironomídeos) e de efemerópteros.
Tamanho mínimo de captura - 0
Período de pesca - Todo o ano.
Localizações em Portugal - No rio Ave, Cávado, Douro, Lima, Minho, Sabor e Tua. Na barragem das Andorinhas e do Ermal.
 
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