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A porta-voz da Engie, empresa francesa responsável pela operação da central, Hellen Smeets, declarou na noite de domingo que os drones não causaram qualquer interrupção nas operações da central nuclear.
Também no domingo, o tráfego aéreo no aeroporto de Liège foi interrompido após a deteção de aparelhos aéreos não tripulados.
O primeiro relato de avistamento de drones foi recebido por volta das 19h30, no horário local (18h30 em Lisboa), e a presença de mais dois drones foi reportada por volta das 19h45 (18h45 em Lisboa). O tráfego no aeroporto foi retomado por volta das 20h25 (19h25 em Lisboa), de acordo com a agência de notícias Belga.
Estes incidentes recentes ocorrem após várias incursões de drones na Bélgica nas últimas semanas, com aparelhos aéreos deste tipo a sobrevoar bases militares e aeroportos.
Na passada terça-feira, o aeroporto de Bruxelas-Zaventem, o principal do país, encerrou o seu espaço aéreo devido à presença de drones perto do terminal.
Hoje, o jornal Het Nieuwsblad noticiou que a polícia federal belga tem uma equipa dedicada à deteção e neutralização de drones "hostis" há quatro anos, mas que a sua intervenção não foi solicitada em resposta à violação do espaço aéreo sobre o aeroporto da capital na terça-feira.
Uma fonte interna disse à publicação belga que a equipa é composta por "trinta agentes certificados" e "duas antenas para detetar drones hostis, quatro bloqueadores de sinal e três lançadores de redes para os imobilizar".
O Reino Unido vai prestar apoio militar à Bélgica após uma série de incursões de drones de origem desconhecida no seu espaço aéreo, declarou à BBC, no domingo, o chefe do Estado-Maior das Forças Armadas britânico, o marechal-do-ar Richard Knighton.
Knighton afirmou que o seu homólogo belga solicitou assistência esta semana e que, após analisar o pedido, ele e o secretário da Defesa britânico, John Healey, concordaram em enviar pessoal e equipamento britânico para a Bélgica, em coordenação com a NATO.
"É importante deixar claro, no entanto, que não sabemos - e os belgas também não sabem ainda - a origem destes drones, mas os vamos ajudar fornecendo o nosso equipamento e pessoal, que já começou a ser enviado para auxiliar a Bélgica", explicou o chefe militar.
Políticos belgas e alemães apontaram a Rússia como possível responsável pelas incursões, o que Knighton considerou "plausível", embora Moscovo negue.
A Bélgica anunciou na sexta-feira que vai reforçar as suas defesas contra drones com 50 milhões de euros e o apoio do exército alemão, que contará agora com a participação de forças do Reino Unido.
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