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Autoridades recuperam sede do Supremo Tribunal invadida por manifestantes




Efetivos de segurança do Supremo Tribunal Federal (STF) e as tropas de choque da Polícia Militar do Distrito Federal conseguiram recuperar o controlo da sede do tribunal, em Brasília, que tinha sido invadido por apoiantes do ex-presidente Jair Bolsonaro.


Autoridades recuperam sede do Supremo Tribunal invadida por manifestantes


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Fontes do STF citadas pelo canal brasileiro O Globo disseram que alguns dos assaltantes estavam detidos na garagem do edifício e que a sede está sob o controlo total das autoridades, que já estão a avaliar os danos.


Imagens publicadas nas redes sociais mostram manifestantes vestidos de verde e amarelo, a t-shirt da seleção nacional e um símbolo dos apoiantes de Jair Bolsonaro, a entrar na sala principal de audiências do Supremo Tribunal Federal e a esmagar vidros e mesas.


Centenas de apoiantes do ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro invadiram e vandalizaram hoje o Congresso Nacional, o Palácio do Planalto e o Supremo Tribunal Federal (STF), sedes do poder legislativo, executivo e judiciário, numa manifestação em que pedem uma intervenção militar para derrubar o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, uma semana após a sua tomada de posse.


Os manifestantes avançaram e furaram as barreiras montadas pela polícia, com imagens dos invasores dentro do salão verde do Congresso, dentro e fora do Palácio do Planalto e do Supremo Tribunal Federal (STF), a serem divulgadas nas redes sociais A polícia brasileira usou gás lacrimogéneo para tentar, sem sucesso, travar os manifestantes.


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Governador do Distrito Federal demite secretário de Segurança após ataque




O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, informou que demitiu o secretário de Segurança, Anderson Torres, e que colocou todo o efetivo policial nas ruas para prender "bolsonaristas" que invadiram hoje a sede dos três poderes, em Brasília.


Governador do Distrito Federal demite secretário de Segurança após ataque


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"Estou em Brasília monitorando as manifestações e tomando todas as providências para conter a baderna antidemocrática na Esplanada dos Ministérios", escreveu Rocha.


"Determinei a exoneração do Secretário de Segurança DF [Distrito Federal, Anderson Torres], ao mesmo tempo em que coloquei todo o efetivo das forças de segurança nas ruas, com determinação de prender e punir os responsáveis. Também solicitei apoio do governo federal e coloco o GDF [Governo do Distrito Federal] à disposição do mesmo", acrescentou.


Anderson Torres, nomeado recentemente secretário de Segurança do Distrito Federal é apoiante público de Jair Bolsonaro e atuou como Ministro da Justiça até quase ao fim do mandato do ex-presidente.


É função das autoridades de segurança do Distrito Federal cuidar da segurança pública de Brasília e cidades localizadas em seus arredores.


Torres está na Flórida, nos Estados Unidos da América, mesmo estado em que se encontra Bolsonaro, e usou as redes sociais mais cedo para dizer que "cenas lamentáveis agora na Esplanada dos Ministérios".


"Determinei ao setor de operações da SSPDF, providências imediatas para o restabelecimento da ordem no centro de Brasília", acrescentou.

O Partido dos Trabalhadores (PT) e aliados do Governo de Lula da Silva informaram que já pediram uma intervenção na segurança pública do Distrito Federal, onde se localiza a capital, Brasília.


A reação do governador do Distrito Federal ocorre horas depois de centenas de apoiantes do ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro invadiram a sede do Congresso Nacional, do Supremo Tribunal Federal (STF) e o Palácio do Planalto, na capital do país, Brasília, numa manifestação em que pedem uma intervenção militar para derrubar o Presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, uma semana após a sua tomada de posse.


Os manifestantes avançaram e furaram as barreiras montadas pela polícia, com imagens dos invasores dentro do salão verde do Congresso, dentro e fora do Palácio do Planalto e do STF, a serem divulgadas nas redes sociais


A polícia brasileira usou gás lacrimogéneo para tentar, sem sucesso, travar os manifestantes.


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Brasil. Líder da Câmara dos Deputados garante "preservação da democracia"




O presidente da Câmara dos Deputados do Brasil, Arthur Lira, condenou este domingo a "destruição e vandalismo" na ocupação por 'bolsonaristas' às sedes dos poderes brasileiros, garantindo que serão preservadas a liberdade, a democracia e o respeito à Constituição.


Brasil. Líder da Câmara dos Deputados garante preservação da democracia



"A democracia pressupõe alternância de poder, divergências de pontos de vista, mas não admite as cenas deprimentes que o Brasil é surpreendido nesse momento. Agiremos com rigor para preservar a liberdade, a democracia e o respeito à Constituição", escreveu Arthur Lira, na rede social Twitter.


O responsável referiu que "o Congresso Nacional jamais negou voz a quem queira manifestar-se pacificamente" mas que "nunca dará espaço para a baderna, a destruição e vandalismo".


Arthur Lira acrescentou que os responsáveis que promoveram e deram cobertura a este "ataque à democracia brasileira e aos seus principais símbolos devem ser identificados e punidos na forma da lei".


Centenas de apoiantes do ex-Presidente brasileiro Jair Bolsonaro invadiram e vandalizaram hoje o Congresso Nacional, o Palácio do Planalto e o Supremo Tribunal Federal (STF), sedes do poder legislativo, executivo e judiciário, numa manifestação em que pedem uma intervenção militar para derrubar o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, uma semana após a sua tomada de posse.


Os manifestantes avançaram e furaram as barreiras montadas pela polícia, com imagens dos invasores dentro do salão verde do Congresso, dentro e fora do Palácio do Planalto e do Supremo Tribunal Federal (STF), a serem divulgadas nas redes sociais.


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"Barbárie". Lula diz que todos os atacantes "serão encontrados e punidos"




"É abominável invadir a sede do governo, invadir a suprema corte. Como verdadeiros vândalos, destruindo o que encontraram pela frente", asseverou Lula da Silva, que decretou "intervenção federal" em Brasília.


Barbárie. Lula diz que todos os atacantes serão encontrados e punidos


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Lula da Silva, o presidente do Brasil, reagiu, este domingo, aos ataques levados a cabo por apoiantes do ex-presidente Jair Bolsonaro, que invadiram o Congresso, o Supremo Tribunal e o Palácio do Planalto. Nas suas primeiras palavras, o chefe de Estado brasileiro adjetivou de "barbárie" o que hoje aconteceu em Brasília.


"É abominável invadir a sede do governo, invadir a suprema corte. Como verdadeiros vândalos, destruindo o que encontraram pela frente", asseverou em seguida Lula da Silva. "Nós achamos que houve falta de segurança e queria dizer-vos que todas as pessoas que fizeram isso serão encontradas e serão punidas. Elas vão perceber que a Democracia garante o direito de liberdade, de livre comunicação, de livre expressão, mas ela também exige que as pessoas respeitem as instituições".


Essas pessoas, que o presidente brasileiro apelidou de "fascistas fanáticos", fizeram "o que nunca foi feito na história deste país". "Não tem precedente na história do nosso país. Não tem precedente o que essa gente fez e terá de ser punida. Vamos descobrir quem foram os financiadores desses vândalos que foram a Brasília", apontou ainda Lula da Silva. "Todos eles pagarão com a força da lei".



Em seguida, o chefe de Estado leu um documento, que irá assinar, onde "decreta a intervenção federal no distrito federal [de Brasília], com o objetivo de por termo ao grave comprometimento da ordem pública, nos termos em que se especifica". A intervenção tem validade até dia 31 de janeiro.


De recordar que centenas de apoiantes do ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro invadiram e vandalizaram hoje o Congresso Nacional, o Palácio do Planalto e o Supremo Tribunal Federal (STF), sedes do poder legislativo, executivo e judiciário, numa manifestação em que pedem uma intervenção militar para derrubar o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, uma semana após a sua tomada de posse.


Os manifestantes avançaram e furaram as barreiras montadas pela polícia, com imagens dos invasores dentro do salão verde do Congresso, dentro e fora do Palácio do Planalto e do Supremo Tribunal Federal (STF), a serem divulgadas nas redes sociais


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Manifestantes querem "tomar os três poderes" para "salvar o Brasil"




Manifestantes radicais que estão às portas do Palácio do Planalto em Brasília, onde apoiantes de Jair Bolsonaro invadiram a Esplanada dos Ministérios, disseram à Lusa que querem "tomar os três poderes" para "salvar o Brasil do comunismo".


Manifestantes querem tomar os três poderes para salvar o Brasil


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"O nosso objetivo é tomar os três poderes, as sedes do executivo, o legislativo e o judiciário", contou Alexander, um jovem de 27 anos residente numa zona periférica de Brasília.


O jovem brasileiro disse ainda que este dia já estava a ser preparado há muito e que por isso a sua mãe e o seu pai chegaram no sábado para se juntarem a si "no grande dia".


"O nosso objetivo é a desordem", por isso "estamos quebrando tudo", disse à Lusa Priscila, que já se encontrava nos jardins no Palácio do Planalto, muito perto da rampa que Lula da Silva subiu há uma semana para se tornar o 39.º Presidente do Brasil.


Alexandre afirmou ainda que não tem receio da polícia, porque a impressão que é de que as autoridades "são patriotas e estão com o povo".
"Eu creio que a polícia esteja com o povo, salvo alguns policiais que são comunistas", frisou.


"Se houver uma convulsão social pode ser acionada a garantia da lei da ordem" e os militares tomam o poder, considerou.


Manifestantes apoiantes de Bolsonaro invadiram hoje o Congresso Nacional, o Palácio do Planalto e o Supremo Tribunal Federal (STF), sede do legislativo, executivo e do judiciário, num protesto violento na capital do Brasil.


A invasão começou depois de apoiantes radicais da extrema-direita brasileira apoiantes do ex-presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas eleições em outubro passado, terem convocado um protesto para a Esplanada dos Ministérios, em Brasília.


Apesar de a polícia militar de Brasília ter colocado barreiras de proteção, os "bolsonaristas" avançaram e furaram o cerco policial. Há imagens dos invasores dentro do salão verde do Congresso, e dentro e fora no Palácio do Planalto e do Supremo Tribunal Federal (STF).


Antes da invasão, o ministro da Justiça do Brasil, Flávio Dino, afirmou ter conversado com governadores sobre as convocações dos protestos de "bolsonaristas" e disse esperar que a polícia não necessitasse de agir para conter atos violentos desses grupos.


Há imagens da barreira dos polícias na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, a ser "furada" pelos manifestantes vestidos de verde e amarelo. Os "bolsonaristas" arrancaram grades para entrar na Praça dos Três Poderes enquanto os agentes tentavam contê-los com 'spray' de gás pimenta.


A invasão no Congresso brasileiro lembra um ato semelhante ocorrido nos Estados Unidos da América por extremistas que apoiavam então o ex-presidente Donald Trump, derrotado nas urnas, antes da posse do atual chefe de Estado norte-americano, Joe Biden, em 06 de janeiro de 2021.


Em vídeos que circulam nas redes sociais é possível ver os "bolsonaristas" pedindo intervenção federal dentro do Congresso. Muitos dos manifestantes que agem com violência estavam acampados na frente do quartel-geral do Exército, na capital do país.


Há informações de que cerca de quatro mil "bolsonaristas" chegaram a Brasília para este ato, convocados nas redes sociais por grupos de extrema-direita.
O Ministro da Justiça usou as redes sociais para dizer que "essa absurda tentativa de impor a vontade pela força não vai prevalecer. O Governo do Distrito Federal afirma que haverá reforços. E as forças de que dispomos estão agindo. Estou na sede do Ministério da Justiça".


Já há imagens também de elementos da cavalaria da Polícia Militar tentando dispersar parte da multidão que tenta invadir também o STF transmitidas pela rede de televisão brasileira GloboNews de um helicóptero nas quais é possível ver "bolsonaristas" invadindo a área externa do prédio do STF e reagindo à ação de polícias que tentam dispersá-los.


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Partido de Bolsonaro demarca-se da "vergonha" da violência na capital




O líder do Partido Liberal (PL), força política de Jair Bolsonaro, demarcou-se hoje da "vergonha" da invasão dos apoiantes do ex-presidente brasileiro às sedes dos poderes, num dia que apelidou como "triste para o Brasil".


Partido de Bolsonaro demarca-se da vergonha da violência na capital





Num vídeo publicado este domingo, o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, presidente do Partido Liberal do ex-presidente Jair Bolsonaro, assegura que os responsáveis pelo ataque de hoje às instituições em Brasília "não representam" Bolsonaro.


"Hoje é um dia triste para o Brasil. Todos os eventos que realizámos após as eleições em frente ao quartel foram um exemplo de educação, confiança e brasilidade", disse o líder da PL, aludindo aos acampamentos de manifestantes para reclamar uma intervenção das Forças Armadas para impedir a posse de Luiz Inácio Lula da Silva como Presidente do Brasil, após a vitória na segunda volta das eleições presidenciais sobre Jair Bolsonaro, que procurava a sua reeleição para um segundo mandato.


"Havia famílias que representavam Bolsonaro, representando a direita. O ato de hoje em Brasília é uma vergonha para todos nós e não representa o nosso partido ou Bolsonaro", argumentou.


Para Costa Neto, "a polícia é segurança e estes setores de segurança têm de fazer o seu trabalho".


"Não apoiamos estes atos. Apoiamos 'Pátria, família e liberdade'. Apoiamos atos de bem. O ato de hoje em Brasília foi uma vergonha para todos nós", insistiu.


Também o governador de São Paulo, Tarcísio Gomes de Freitas (partido Republicanos), eleito com o apoio de Jair Bolsonaro, condenou a violência na capital brasileira.


"Para que o Brasil possa caminhar, o debate deve ser o de ideias e a oposição deve ser responsável, apontando direções. Manifestações perdem a legitimidade e a razão a partir do momento em que há violência, depredação ou cerceamento de direitos. Não admitiremos isso em SP [São Paulo]!", escreveu, na rede social Twitter.


O Presidente brasileiro decretou a intervenção federal em Brasília depois de centenas de apoiantes do ex-presidente Jair Bolsonaro terem invadido e vandalizado o Congresso Nacional, o Palácio do Planalto e o Supremo Tribunal Federal (STF), sedes dos poderes legislativo, executivo e judicial.


Os manifestantes, que furaram as barreiras de proteção da polícia, pedem uma intervenção militar para derrubar o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, uma semana após a sua tomada de posse.


A Polícia Militar conseguiu, entretanto, recuperar o controlo da sede do STF e o chefe de Estado brasileiro prometeu que todos os responsáveis pelas invasões serão punidos.


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Brasil. Advocacia-Geral da União pede prisão para envolvidos em invasão




A Advocacia-Geral da União, instituição responsável pela fiscalização e controlo jurídico no Brasil, pediu hoje ao Supremo Tribunal Federal (STF) que dê ordem de prisão a todos os envolvidos nas invasões do Congresso, Palácio do Planato e do Supremo.


Brasil. Advocacia-Geral da União pede prisão para envolvidos em invasão




Segundo o documento, a que a Lusa teve acesso, a Advocacia-Geral da União (AGU) pede ao STF, "com caráter de urgência", que determine a "prisão em flagrante de todos os envolvidos nos atos criminosos decorrentes da invasão de prédios públicos federais em território nacional".


A AGU pede mesmo a prisão do "secretário de Segurança Pública do Distrito Federal [Anderson Torres] e demais agentes públicos responsáveis por atos e omissões".


A instituição pede a "imediata desocupação de todos os prédios públicos federais", defendendo "o uso de todas as forças de segurança pública, inclusive dos estados da Federação e do Distrito Federal".


"Após a desocupação seja mantida guarda de segurança do perímetro da Praça dos Três Poderes", lê-se no documento, que refere também que deve ser dada ordem aos meios de comunicação social e plataformas digitais para pararem com a divulgação de informação que possa promover a invasão.


Entre outras medidas está também que as empresas de telecomunicações guardem durante 90 dias os registos de ligação que identifiquem as pessoas envolvidas nas invasões e a "determinação às autoridades competentes para apuração e responsabilização civil e criminal dos responsáveis pelos ilícitos".



O Presidente brasileiro decretou a intervenção federal em Brasília depois de centenas de apoiantes do ex-presidente Jair Bolsonaro terem invadido e vandalizado o Congresso Nacional, o Palácio do Planalto e o Supremo Tribunal Federal (STF), sedes dos poderes legislativo, executivo e judicial.


Os manifestantes, que furaram as barreiras de proteção da polícia, pedem uma intervenção militar para derrubar o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, uma semana após a sua tomada de posse.


A Polícia Militar conseguiu, entretanto, recuperar o controlo da sede do STF e o chefe de Estado brasileiro prometeu que todos os responsáveis pelas invasões serão punidos.



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Justiça brasileira recusa ser intimidada por atos de 'bolsonaristas'




A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Rosa Weber, afirmou que a instituição "não se deixará intimidar por atos criminosos e de delinquentes infensos [hostis) ao estado democrático de direito" após a sua sede, em Brasília, sofrer ataques de 'bolsonaristas'.


Justiça brasileira recusa ser intimidada por atos de 'bolsonaristas'



"O edifício-sede do STF, património histórico dos brasileiros e da humanidade, foi severamente destruído por criminosos, vândalos e antidemocratas. Lamentavelmente, o mesmo ocorreu no Congresso Nacional e no Palácio do Planalto. As sedes dos três poderes foram vilipendiadas", pode ler-se no comunicado assinado por Weber.


"O Brasil viveu neste domingo - 8 de janeiro de 2023 - uma página triste e lamentável de sua história, fruto do inconformismo de quem se recusa a aceitar a democracia", acrescentou.


Desde que a manifestação de apoiantes do ex-presidente Jair Bolsonaro foi anunciada, Rosa Webwe manteve contacto com as autoridades de segurança pública, do Ministério da Justiça e do Governo do Distrito Federal.


"Os agentes do STF garantiram a segurança dos ministros [juízes] da Corte [do tribunal], que acompanharam os episódios com imensa preocupação. O STF atuará para que os terroristas que participaram desses atos sejam devidamente julgados e exemplarmente punidos. O prédio histórico será reconstruído", afirmou Weber.


"A Suprema Corte não se deixará intimidar por atos criminosos e de delinquentes infensos ao estado democrático de direito", concluiu.


Centenas de apoiantes do ex-Presidente brasileiro Jair Bolsonaro invadiram hoje a sede do Congresso Nacional, em Brasília, numa manifestação que terminou em ações violentas, pedindo uma intervenção militar para derrubar o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, uma semana após a sua tomada de posse.


Os manifestantes ultrapassaram as barreiras policiais e subiram a rampa que dá acesso à cobertura das sedes da Câmara dos Deputados e do Senado.




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Sindicato alerta para ataques terroristas nas refinarias do Brasil


A Federação Única dos Petroleiros (FUP) alertou hoje para possíveis ataques às refinarias da petrolífera brasileira Petrobras, na sequência das invasões às sedes dos três poderes em Brasília por parte de simpatizantes do ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro.


Sindicato alerta para ataques terroristas nas refinarias do Brasil



"Estes possíveis atos podem colocar em risco os ativos da Petrobras, a integridade física dos trabalhadores destas unidades assim como o entorno destes ativos e comprometer o fornecimento de combustíveis para a população", alerta a FUP.


"Neste sentido entendemos ser fundamental que a empresa se prepare e acione todos os meios necessários para garantir a segurança dos trabalhadores e das unidades produtivas da empresa e o abastecimento dos mercados", acrescentou, lembrando a circulação de mensagens nas redes sociais em que manifestantes indicam que querem impedir o fornecimento de combustíveis à população.


Os apoiantes de Bolsonaro estarão a mobilizar, através das redes socais, ataques às refinarias da Petrobras em todo o país.


Em comunicado, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, indicou que, "em articulação com as entidades vinculadas, tem garantido a normalidade do abastecimento nacional de combustíveis e o funcionamento adequado de refinarias, terminais e bases de distribuição".


Silveira prometeu acompanhar com atenção a situação dos protestos nessas infraestruturas e garantir o fornecimento de combustíveis.


A presidente do Partido dos Trabalhadores já acusou também manifestantes de terem bloqueado o acesso à Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar) em Araucária, Curitiba, no estado do Paraná (sul), apontando para vídeos publicados nas redes sociais.


"Os bandidos agora estão tentando impedir as refinarias de distribuir combustíveis. Esse vídeo é de delinquentes lá no Paraná, que estão à frente da Repar, em Araucária. O governo do Estado vai deixar?", escreveu Gleisi Hoffmann, na rede social Twitter.


O Presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva decretou a intervenção federal em Brasília depois de centenas de apoiantes do ex-presidente Jair Bolsonaro terem no domingo invadido e vandalizado o Congresso Nacional, o Palácio do Planalto e o Supremo Tribunal Federal, sedes dos poderes legislativo, executivo e judicial.


Os manifestantes, que furaram as barreiras de proteção da polícia, pediam uma intervenção militar para derrubar Lula da Silva, uma semana após a sua tomada de posse.


A Polícia Militar conseguiu, entretanto, recuperar o controlo da sede do STF e o chefe de Estado brasileiro prometeu que todos os responsáveis pelas invasões serão punidos.


O ex-presidente Jair Bolsonaro demarcou-se hoje das invasões de edifícios públicos em Brasília feitas no domingo pelos seus apoiantes e repudiou as acusações de ter estimulado os ataques.


"Manifestações pacíficas, na forma da lei, fazem parte da democracia. Contudo, depredações e invasões de prédios públicos como ocorridos no dia de hoje, assim como os praticados pela esquerda em 2013 e 2017, fogem à regra", escreveu Jair Bolsonaro, na sua conta oficial na rede social Twitter.


Em três 'posts' sucessivos, Jair Bolsonaro comentou as ocupações feitas na capital brasileira e rejeitou as acusações feitas pelo seu sucessor, Lula da Silva, que o responsabilizou por ter incitado os ataques de domingo aos edifícios sede dos poderes legislativo, judicial e executivo.
"Repudio as acusações, sem provas, a mim atribuídas por parte do atual chefe do executivo do Brasil", escreveu Bolsonaro.


Numa declaração pouco depois dos ataques em que decretou a intervenção federal em Brasília, o Presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, acusou hoje Bolsonaro de ser um genocida, por provocar e estimular invasões violentas em edifícios públicos neste domingo em Brasília, capital do país.


"Este genocida não só provocou isso, não só estimulou isso, como, quem sabe, está estimulando ainda pelas redes sociais também", afirmou Lula da Silva referindo-se a Bolsonaro que está em Orlando, nos Estados Unidos.


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Órgão pede punição a funcionários públicos envolvidos em invasão


A Controladoria-Geral da União (CGU), órgão de controlo do Governo Federal brasileiro, informou hoje em nota que trabalhará na investigação e punição eventual de funcionários públicos federais envolvidos nos atos de invasão e depredação de património público em Brasília.


Órgão pede punição a funcionários públicos envolvidos em invasão



"Diante dos nefastos factos ocorridos neste domingo", a CGU informou que "orientará todos os órgãos e entidades do poder executivo federal a proceder à devida instauração de processos administrativos para apurar e punir exemplarmente servidores públicos federais que, tendo participado dos atos de invasão de repartições e depredação do património público, atentaram contra os deveres de lealdade às instituições", diz o comunicado.


A CGU completou informando que os funcionários públicos envolvidos nas invasões comandadas por apoiantes do ex-presidente Jair Bolsonaro a edifícios públicos em Brasília "poderão ser demitidos por lesão aos cofres públicos e delapidação do património nacional".


Apoiantes do ex-presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, invadiram e vandalizaram no domingo as sedes dos três poderes do país em Brasília, obrigando à intervenção federal para repor a ordem e suscitando a condenação da comunidade internacional.


A Polícia Militar conseguiu, entretanto, recuperar o controlo da sede do Supremo Tribunal Federal (STF), do Congresso e do Palácio do Planalto, assim como desocupar totalmente a Praça dos Três Poderes, na capital brasileira, numa operação de que resultaram pelo menos 200 detenções.


A invasão começou depois de militantes da extrema-direita brasileira apoiantes do anterior presidente, derrotado por Lula da Silva nas eleições de outubro passado, terem convocado um protesto para a Esplanada dos Ministérios, em Brasília.



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Apoiantes de Bolsonaro roubaram armas do palácio presidencial


Um ministro e um deputado brasileiros denunciaram que apoiantes do ex-Presidente Jair Bolsonaro roubaram armas de fogo, guardadas no palácio presidencial em Brasília, aquando da invasão, no domingo, das sedes dos três poderes do país.

Apoiantes de Bolsonaro roubaram armas do palácio presidencial



O ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência brasileira, Paulo Pimenta, mostrou dois estojos de armas de fogo vazios, em cima de um sofá parcialmente queimado no Palácio do Planalto, de acordo com um vídeo e fotografias divulgadas na rede social Twitter.


O deputado Wadih Damous, que acompanhou Paulo Pimenta, sublinhou que os assaltantes "tinham informações" sobre o que estava guardado no Gabinete de Segurança Institucional da presidência, uma vez que levaram armas, munições e documentos.


Apesar dos danos causados, o Presidente, Luiz Inácio Lula da Silva, garantiu que vai retomar hoje os trabalhos no Palácio do Planalto, numa mensagem divulgada no domingo no Twitter.


"Os golpistas que promoveram a destruição do património público em Brasília estão sendo identificados e serão punidos (...). Democracia sempre", salientou.

Lula da Silva deslocou-se no domingo à noite à sede do executivo brasileiro para conferir os estragos provocados no local, indicou o canal de televisão TV Globo.


O chefe de Estado brasileiro foi ainda recebido pela presidente do Supremo Tribunal Federal, Rosa Weber, na sede do tribunal.


Durante o dia de domingo, Lula da Silva ausentou-se de Brasília para realizar uma visita oficial à cidade de Araraquara, no interior do estado de São Paulo, em solidariedade com a população afetada por fortes chuvas que caíram na região.


Apoiantes do ex-Presidente brasileiro Jair Bolsonaro invadiram e vandalizaram, no domingo, as sedes dos três poderes do país em Brasília, obrigando a uma intervenção federal para repor a ordem e suscitando a condenação da comunidade internacional.


A Polícia Militar conseguiu, entretanto, recuperar o controlo da sede do Supremo Tribunal Federal, do Congresso e do Palácio do Planalto, assim como desocupar totalmente a praça dos Três Poderes, na capital brasileira, numa operação que resultou também em pelo menos 300 detenções.


A invasão começou depois de militantes da extrema-direita brasileira apoiantes de Bolsonaro, derrotado por Lula da Silva nas eleições de outubro passado, terem convocado um protesto para a esplanada dos Ministérios, em Brasília.




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Governador do Distrito Federal afastado pela Justiça do Brasil


O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, foi afastado hoje do cargo por 90 dias pelo juiz Alexandre de Moraes do Supremo Tribunal Federal (STF), horas após ataques de 'bolsonaristas' a instituições públicas, em Brasília.


Governador do Distrito Federal afastado pela Justiça do Brasil



A decisão de Moraes surge em resposta a um pedido da Advocacia-Geral da União (AGU), órgão público que representa o Governo Federal brasileiro em tribunais, e do senador e líder do Governo brasileiro no Congresso, Randolfe Rodrigues.


Na decisão, Moraes avaliou que Ibaneis Rocha e Anderson Torres, ex-secretário de Segurança do Distrito Federal que foi ministro da Justiça até quase ao fim do Governo do ex-presidente Jair Bolsonaro, terão atuado com negligência e omissão.


"O descaso e conivência do ex-ministro da Justiça e Segurança Pública e, até então, Secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Anderson Torres -- cuja responsabilidade está sendo apurada em petição em separado -- com qualquer planeamento que garantisse a segurança e a ordem no Distrito Federal, tanto do património público -- Congresso Nacional, Presidência da República E Supremo Tribunal Federal -- só não foi mais acintoso do que a conduta dolosamente omissiva do Governador do DF [Distrito Federal], Ibaneis Rocha", afirmou o juiz.


Moraes lembrou que o governador, que é responsável pela segurança pública da cidade de Brasília, "deu declarações públicas defendendo uma falsa 'livre manifestação política em Brasília' -- mesmo sabedor por todas as redes que ataques às instituições e seus membros seriam realizados".


O juíz acusou ainda Ibaneis Rocha de ter dado "amplo acesso" à esplanada dos Ministérios, ignorando "todos os apelos das autoridades para a realização de um plano de segurança" semelhante aos implementados nas celebrações da independência do Brasil, assinalada a 07 de setembro.


O juiz também determinou o fim, no espaço de 24 horas, dos acampamentos de apoiantes de Bolsonaro em frente aos quartéis militares em várias cidades do Brasil em 24 horas e a imediata desobstrução de todas as vias públicas onde o trânsito tenha sido interrompido pelos 'bolsonaristas' que não aceitaram o resultado das presidenciais realizadas em outubro, que culminaram com a eleição do atual Presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva.


Moraes classificou a invasão e destruição de instituições públicas no domingo em Brasília como "desprezíveis ataques terroristas à democracia e às instituições republicanas" e afirmou que os participantes "serão responsabilizados, assim como os financiadores, instigadores e os anteriores e atuais agentes públicos coniventes e criminosos, que continuam na ilícita conduta da prática de atos antidemocráticos."


"O comportamento ilegal e criminoso dos investigados não se confunde com o direito de reunião ou livre manifestação de expressão e se reveste, efetivamente, de caráter terrorista, com a omissão, conivência e participação dolosa de autoridades públicas (atuais e anteriores), para propagar o descumprimento e desrespeito ao resultado das Eleições Gerais de 2022, com consequente rompimento do Estado Democrático de Direito e a instalação de um regime de exceção", acrescentou.


Antes da decisão de Moraes, o Presidente Lula da Silva já havia decretado uma intervenção federal na área de segurança pública do Distrito Federal.


Apoiantes do ex-presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, invadiram e vandalizaram no domingo as sedes dos três poderes do país em Brasília, obrigando a intervenção federal para repor a ordem e suscitando a condenação da comunidade internacional.


A Polícia Militar conseguiu, entretanto, recuperar o controlo da sede do Supremo Tribunal Federal, do Congresso e do Palácio do Planalto, assim como desocupar totalmente a Praça dos Três Poderes, na capital brasileira, numa operação de que resultaram pelo menos 200 detenções.



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Sobe para 300 número de presos após invasão no Brasil


Pelo menos 300 simpatizantes do ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro foram presos por invadir e destruir as sedes do Congresso, da Presidência e do Supremo Tribunal Federal, numa alegada tentativa de derrubar o Governo.


Sobe para 300 número de presos após invasão no Brasil



Numa mensagem publicada na rede social Twitter, a Polícia Civil de Brasília informou que já havia "300 presos. As investigações seguem até que o último integrante seja identificado".


Horas antes, o ministro da Justiça do Brasil, Flávio Dino, tinha alertado que o número de detidos devido à suposta tentativa de golpe contra o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva poderia aumentar nas próximas horas.


O ministro também informou que apreenderam 40 autocarros que chegaram à capital brasileira nas últimas horas com centenas de apoiantes de Bolsonaro, que invadiram a região central de Brasília onde realizaram atos violentos.


Dino acrescentou que as autoridades irão trabalhar para identificar os financiadores dos atos que possibilitaram viagens de simpatizantes do antigo presidente brasileiro, que saíram de diferentes partes do país.


O episódio vivido no domingo em Brasília relembrou a invasão do Capitólio dos Estados Unidos, ocorrida em 6 de janeiro de 2021 por apoiantes do ex-presidente norte-americano Donald Trump, que mantém uma relação amistosa com Jair Bolsonaro.


Apoiantes de Bolsonaro invadiram e vandalizaram no domingo as sedes dos três poderes do país em Brasília, obrigando a intervenção federal para repor a ordem e suscitando a condenação da comunidade internacional.


A Polícia Militar conseguiu, entretanto, recuperar o controlo da sede do Supremo Tribunal Federal, do Congresso e do Palácio do Planalto, assim como desocupar totalmente a Praça dos Três Poderes, na capital brasileira.



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Lula da Silva visita Palácio do Planalto após invasão de "bolsonaristas"


O Presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva fez uma visita na noite de domingo para conferir os estragos provocados por "bolsonaristas" no Palácio do Planalto, sede do executivo brasileiro, que invadiram edifícios públicos em Brasília.


Lula da Silva visita Palácio do Planalto após invasão de bolsonaristas



A presença de Lula da Silva no local foi registada por uma câmara da TV Globo.


O chefe de Estado não prestou declarações no local, mas a reportagem informou que esteve em todos os andares atacados por extremistas que apoiam o ex-presidente Jair Bolsonaro, que têm organizado manifestações contra o novo governante brasileiro desde o fim da segunda volta da eleição presidencial, em 30 de outubro.


Mais cedo, Lula da Silva fez uma declaração pública condenando os ataques e disse que os responsáveis pelos atos de vandalismo serão punidos.



"Nós achamos que houve falta de segurança e eu queria dizer para vocês que todas essas pessoas que fizeram isso serão encontradas e serão punidas. Eles vão perceber que a democracia garante o direito da liberdade, ela garante o direito de livre comunicação, de livre expressão, mas ela também exige que as pessoas respeitem as instituições que foram criadas para fortalecer a democracia," disse Lula da Silva.


"E essas pessoas, esses vândalos, que a gente poderia chamar de nazistas fanáticos, de stalinistas fanáticos, ou melhor, de stalinista não, de fascistas fanáticos, fizeram o que nunca foi feito na história desse país", acrescentou.


Lula da Silva estava fora da capital brasileira na maior parte de domingo, numa visita oficial à cidade de Araraquara, interior do estado de São Paulo, prestando solidariedade à população atingida por fortes chuvas que caíram na região.


O chefe de Estado brasileiro também acusou Bolsonaro de estimular os atos violentos em Brasília afirmando que "não só provocou isso, não só estimulou isso, como, quem sabe, está estimulando ainda pelas redes sociais".


"Ele [Bolsonaro] estimulou a invasão na Suprema Corte, estimulou invasão, só não estimulou a invasão do Palácio porque ele estava lá dentro.


Ele estimulou invasão nos Três Poderes sempre que ele pôde e isso também é da responsabilidade dele, isso é de responsabilidade dos partidos que sustentam ele e tudo isso vai ser apurado com muita força e com muita rapidez", acrescentou.


Centenas de apoiantes do ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro invadiram hoje o Congresso Nacional, o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Palácio do Planalto, em Brasília, numa manifestação violenta pedindo uma intervenção militar para derrubar de Lula da Silva uma semana após a sua tomada de posse.


Os manifestantes ultrapassaram as barreiras policiais e subiram a rampa que dá acesso à cobertura das sedes da Câmara dos Deputados e do Senado.


A polícia brasileira usou gás lacrimogéneo para tentar, sem sucesso, travar os manifestantes, que estavam concentrados no exterior do edifício, que já foram desocupados.


O Presidente brasileiro decretou a intervenção federal em Brasília após os ataques às sedes dos poderes legislativo, executivo e judicial.



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"A marcha dos idiotas será um parágrafo vexatório na história do país"


Num editorial, o jornal Folha de São Paulo deixou duras críticas aos apoiantes de Bolsonaro e pediu consequências na Justiça.

A marcha dos idiotas será um parágrafo vexatório na história do país



Horas depois da invasão por apoiantes de Jair Bolsonaro nas sedes dos três poderes do Estado brasileiro, no domingo, o jornal Folha de São Paulo publicou um editorial em que descreveu com fortes palavras os invasores, apelando a consequências na justiça contra quem "afronta a democracia".


No texto de opinião, assinado pelo jornal, é dito que "o punhado de imbecis criminosos que vandalizou prédios da cúpula dos três poderes em Brasília não conta com o apoio da imensa maioria da sociedade brasileira, que endossa os valores democráticos e respeita o resultado das urnas".


Deixando críticas diretas à propagação de notícias falsas sobre fraude eleitoral, especialmente por parte de Jair Bolsonaro - um ex-presidente que, diz o texto, "se escafedeu em silêncio para o exterior" -, a Folha deixa claro que os atos de "cobardia, estupidez e espírito de manada" não vão derrubar a democracia brasileira. "As instituições do Estado de Direito, que se fortalecem há quatro décadas, estão a salvo da boçalidade de poucos vândalos", afirma.


O jornal, um dos mais prestigiados do país, assume um tom ríspido, ao declarar que "a marcha dos idiotas será em um futuro próximo apenas um parágrafo vexatório da história do país".


"Não pode, no entanto, ser minimizada agora. O que fizeram os arruaceiros de Brasília, por patéticos que se mostrem, foi gravíssimo", realça.
Assim, a Folha de São Paulo apela que "os líderes da malta" sejam "identificados, investigados e punidos nos limites máximos da lei", nomeadamente "eventuais financiadores e apoiadores instalados em cargos públicos, idem, com agravantes".


"A desídia das forças de segurança, em particular do governo do Distrito Federal, é indesculpável e merece apuração rigorosa. O governador Ibaneis Rocha (MDB), um bolsonarista dissimulado, exonerou o secretário responsável, Anderson Torres, ex-ministro e sabujo de Jair Bolsonaro (PL). É pouco", refere ainda o jornal, relativamente à aparente conivência por parte das forças de segurança em Brasília. De recordar que várias imagens circularam nas redes sociais de polícias a tirar fotografias com os invasores, permitindo a livre circulação de milhares de pessoas para o interior do Palácio do Planalto.


Entretanto, o juiz Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, afastou o governador do Distrito Federal durante 90 dias, apontando para uma "conduta dolosamente omissiva".


Numa nota final, a Folha de São Paulo acrescenta que as autoridades, o governo e Lula da Silva devem "demonstrar à população que a normalidade democrática está e será preservada, a despeito de rosnados de minorias raivosas que imitam os derrotados do Capitólio americano".


"O país tem problemas mais importantes a enfrentar", remata.


Até esta madrugada, as autoridades tinham detido cerca de 300 pessoas pela invasão e vandalização no Congresso, no Palácio do Planalto e no Supremo Tribunal.


Enquanto Lula da Silva condenou os atacantes num discurso inflamado, considerando os invasores "nazistas, fascistas e vândalos", o ex-presidente demarcou-se da violência e falou em acusações "sem provas".



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Após ataque, políticos dos Estados Unidos exigem extradição de Bolsonaro


O antigo presidente do Brasil encontra-se na Flórida, nos Estados Unidos, e é acusado de ter motivado a invasão das sedes dos três poderes do país em Brasília.

Após ataque, políticos dos Estados Unidos exigem extradição de Bolsonaro



O Brasil - e o mundo - estão em tumulto após apoiantes do ex-presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, terem invadido e vandalizado, no domingo, as sedes dos três poderes do país em Brasília. Como consequência, há quem aponte o dedo a Bolsonaro como principal culpado pelos acontecimentos.


Nos Estados Unidos, algumas figuras da política norte-americana exigiram mesmo a extradição do antigo chefe de Estado brasileiro, que se encontra na Flórida.


Uma dessas pessoas foi a deputada democrata por Nova Iorque, Alexandria Ocasio-Cortez, que disse que "os EUA devem parar de conceder refúgio a Bolsonaro na Flórida".


"Quase dois anos depois de o Capitólio dos EUA ter sido atacado por fascistas, vemos movimentos fascistas a tentar fazer o mesmo no Brasil. Devemos ser solidários com o governo democraticamente eleito de Lula", escreveu no Twitter.


A ela juntou-se Anna Eskamani, deputada democrata pela Flórida, onde está refugiado Bolsonaro, e que é governada pelo republicano Ron de Santis, apontado por muitos como possível candidato presidencial às eleições de 2024. "Porque é que está a dar refúgio a Jair Bolsonaro na Flórida?", questionou a democrata na mesma rede social, continuando: "E porque é que apoia os regimes fascistas de extrema direita que invadem capitólios?"


Estes são apenas dois exemplos de várias vozes na política norte-americana que criticaram o país por permitir a estadia de Jair Bolsonaro após os ataques que marcaram o passado domingo no Brasil.


Os invasores destruíram móveis, obras de arte e documentos nas sedes dos três poderes do país (Congresso, Palácio do Planalto e Supremo Tribunal de Justiça). Entretanto, a Polícia Militar recuperou o controlo dessas mesmas sedes numa operação que resultou em, pelo menos, 400 detenções.



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"Conivência"? Secretário de segurança do DF demitido estava de férias


O agora ex-secretário da Segurança Pública terá assistido aos atos de vandalismo à distância, uma vez que se encontra de férias na Flórida. Anderson Torres "lamenta profundamente" ser acusado de "conivência" com as invasões ocorridas, no domingo, em Brasília. "É a primeira vez que tiro férias em muito tempo", disse, recusando "qualquer tipo de conivência".


Conivência? Secretário de segurança do DF demitido estava de férias



O secretário de segurança do Distrito Federal (DF) foi demitido pelo governador Ibaneis Rocha - que foi entretanto afastado do cargo por 90 dias pelo juiz Alexandre de Moraes do Supremo Tribunal Federal (STF) -, depois da invasão de apoiantes do ex-presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, às sedes dos três poderes, em Brasília.


Anderson Torres afirmou, em declarações ao jornal Folha de São Paulo, que o governo "planeou devidamente" a receção da manifestação levada a cabo, no domingo, por bolsonaristas.


O agora ex-secretário da Segurança Pública terá assistido aos atos de vandalismo à distância, uma vez que se encontrava de férias, desde sábado, em Orlando, na Flórida, nos Estados Unidos.


O jornal brasileiro avança que é pedida uma "responsabilização dura" para o antigo ministro da Justiça do governo de Bolsonaro, uma vez que membros do Executivo de Lula da Silva, da Polícia Federal e ministros do Supremo Tribunal atribuem-lhe culpas pelo sucedido.


"Não houve leniência, é a primeira vez que tiro férias em muito tempo. O planeamento foi feito. Não vim para os EUA para me encontrar com o Bolsonaro. Não me encontrei com ele em nenhum momento. Estou de férias com a minha família. Não houve nenhuma trama para que isto ocorresse", afirmou Anderson Torres à Folha de São Paulo.


A sua proximidade com Bolsonaro e a sua atuação na Justiça no governo do ex-presidente são alvo de constantes críticas por parte do Partido dos Trabalhadores (PT). Aliás, Lula da Silva criticou Anderson Torres durante a sua declaração na tarde de domingo, na sequência das invasões ocorridas nas sedes dos três poderes, em Brasília, referindo que "todo o mundo sabe a fama dele ser conivente com as manifestações".


"Estou certo de que esse execrável episódio será totalmente esclarecido"


O agora ex-secretário da Segurança Pública reagiu, na madrugada desta segunda-feira, aos atos de vandalismo e às acusações de que é alvo.


Anderson Torres afirma que ontem foi o dia "mais amargo" da sua "vida pessoal e profissional", depois de ser "surpreendido pelas lamentáveis cenas que aconteceram na Esplanada dos Ministérios" durante a tarde.


"Os ataques inimagináveis a todas as instâncias dos poderes da República brasileira foram um dos pontos mais tristes dos últimos anos da nossa história. Repudio veemente a cobardia a que assistimos este domingo. Tais atos são totalmente incompatíveis com todas as minhas crenças do que seja importante para o fortalecimento da política no Brasil", começa por afirmar, numa publicação na rede social Twitter.


O também ex-ministro diz ainda lamentar "profundamente" que o associem a este ato bárbaro.


"Lamento profundamente que sejam levantadas hipóteses absurdas de qualquer tipo de conivência minha com as barbaridades que assistimos. Estou certo de que este execrável episódio será totalmente esclarecido e os seus responsáveis exemplarmente punidos", reitera.



O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, foi afastado hoje do cargo por 90 dias pelo juiz Alexandre de Moraes do Supremo Tribunal Federal (STF), horas após os ataques.


A decisão de Moraes surge em resposta a um pedido da Advocacia-Geral da União (AGU), órgão público que representa o Governo Federal brasileiro em tribunais, e do senador e líder do Governo brasileiro no Congresso, Randolfe Rodrigues.


Na decisão, Moraes avaliou que Ibaneis Rocha e Anderson Torres, ex-secretário de Segurança do Distrito Federal que foi ministro da Justiça até quase ao fim do Governo do ex-presidente Jair Bolsonaro, terão atuado com negligência e omissão.


Recorde-se que apoiantes do ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro invadiram e vandalizaram, no domingo, as sedes dos três poderes do país em Brasília, obrigando a uma intervenção federal para repor a ordem e suscitando a condenação da comunidade internacional.


A Polícia Militar conseguiu, entretanto, recuperar o controlo da sede do Supremo Tribunal Federal, do Congresso e do Palácio do Planalto, assim como desocupar totalmente a praça dos Três Poderes, na capital brasileira, numa operação que resultou também em centenas de detenções.


A invasão começou depois de militantes da extrema-direita brasileira apoiantes de Bolsonaro, derrotado por Lula da Silva nas eleições de outubro passado, terem convocado um protesto para a esplanada dos Ministérios, em Brasília




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Bannon elogia bolsonaristas e reafirma teorias de fraude no Brasil


O antigo conselheiro de Donald Trump e uma das vozes mais proeminentes da extrema-direita mundial tem aconselhado Bolsonaro desde que o ex-presidente perdeu as eleições.

Bannon elogia bolsonaristas e reafirma teorias de fraude no Brasil



O antigo conselheiro presidencial norte-americano Steve Bannon, que esteve ao lado de Donald Trump e que se tornou numa das principais figuras da extrema-direita dos Estados Unidos, elogiou, no domingo, os apoiantes de Jair Bolsonaro que invadiram as sedes dos três poderes no Brasil.


Numa publicação na rede social conservadora Gettr, em que partilhou um dos vídeos do interior do Congresso Nacional, Steve Bannon afirmou que os invasores pró-Bolsonaro eram "lutadores da liberdade".


Em várias outras publicações, o estratega radical norte-americano propagou teorias da conspiração sobre alegada fraude eleitoral no Brasil, algo que foi repetidamente posto de parte pelas autoridades brasileiras, apesar dos vários protestos por apoiantes de Jair Bolsonaro nos dias e semanas após as eleições.


"Lula roubou as eleições. Libertem as máquinas", afirmou, repetidamente, promovendo também hashtags relacionadas com o ataque. No dia seguinte às eleições brasileiras, Bannon já tinha sugerido no seu podcast que a eleição fora "roubada".


Notícias ao Minuto




Steve Bannon é considerado por muitos como um dos principais responsáveis pela disseminação de teorias da conspiração e extremismo na direita conservadora norte-americana, especialmente desde antes de Donald Trump subir ao poder, graças ao seu influente site Breitbart News, um dos maiores sites de 'fake news' dos Estados Unidos.


Após Bolsonaro perder as eleições em novembro do ano passado, o filho, Eduardo Bolsonaro, chegou a reunir com Bannon e com Jason Miller, outro conselheiro de Donald Trump, para alegadamente planear os próximos passos do antigo chefe do executivo brasileiro.


Entre janeiro e agosto de 2017, Bannon chegou a fazer parte da equipa do ex-presidente na Casa Branca, como conselheiro de segurança nacional. Depois de ser despedido por criticar Trump, o estratega apoiou vários movimentos de extrema-direita na Europa, nomeadamente em França, Itália e Hungria.


Depois de ter passado o final de 2020 a promover teorias sobre alegada fraude eleitoral nas eleições presidenciais norte-americanas, nas quais Joe Biden venceu, Bannon passou a estar envolvido na resposta de Donald Trump, continuando a campanha de desinformação do antigo presidente através de redes sociais conservadoras. No dia anterior ao ataque ao Capitólio, em janeiro de 2021, Steve Bannon usou o seu podcast para pedir ao público conservador que fosse a Washington D.C., prometendo caos e revolução.


Bannon acabaria por ser condenado a quatro meses de prisão em outubro de 2022, pena à qual apelou, por recusar colaborar com as forças judiciais na investigação ao ataque ao edifício do Congresso por parte de apoiantes de Donald Trump.



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Levantado acampamento em frente do quartel-general de Brasília


Apoiantes do ex-presidente Jair Bolsonaro estão a ser retirados do acampamento que montaram em Brasília, capital do Brasil, e colocados em autocarros um dia depois do ataque a edifícios públicos registado no domingo.


Levantado acampamento em frente do quartel-general de Brasília



Os militares deram o prazo de uma hora para os 'bolsonaristas' deixarem o acampamento em Brasília e a saída deles aparenta estar a ocorrer sem resistência.


O acampamento foi montado por grupos de radicais 'bolsonaristas' que não aceitaram o resultado da segunda volta da eleição presidencial, tendo acampado em frente ao Quartel-General do Exército em Brasília desde 30 de outubro de 2022.


Segundo os 'media' locais, pelo menos 1.200 pessoas foram detidas pela Polícia Federal em frente ao quartel-general do Exército e estão a ser levados para a sede da Polícia Federal em pelo menos 40 autocarros.


Os acampamentos colocados junto das unidades militares um pouco por todo o país estão em zonas de circulaçao restrita.


Apoiantes do ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro invadiram e vandalizaram no domingo as sedes do Supremo Tribunal Federal, do Congresso e do Palácio do Planalto, em Brasília, obrigando à intervenção policial para repor a ordem e suscitando a condenação da comunidade internacional.


A Polícia Militar conseguiu recuperar o controlo das sedes dos três poderes, numa operação de que resultaram pelo menos 300 detidos.


A invasão começou depois de militantes da extrema-direita brasileira apoiantes do anterior presidente, derrotado por Lula da Silva nas eleições de outubro passado, terem convocado um protesto para a Esplanada dos Ministérios.


Entretanto, o juiz do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes afastou o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, por 90 dias, considerando que tanto o governador como o ex-secretário de Segurança e antigo ministro da Justiça de Bolsonaro Anderson Torres terão atuado com negligência e omissão.



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Polícia prendeu mais de mil pessoas após invasões em Brasília


A polícia brasileira identificou, interrogou e prendeu 1.159 'bolsonaristas' envolvidos nas invasões e vandalização das sedes dos três poderes em Brasília, ocorridas no último domingo, segundo um balanço da Polícia Federal.


Polícia prendeu mais de mil pessoas após invasões em Brasília



Em comunicado, a Polícia Federal adianta que os detidos foram entregues à Polícia Civil do Distrito Federal, responsável pelo encaminhamento ao Instituto Médico Legal e, posteriormente, ao sistema prisional.


"Ao todo, 1.843 pessoas foram conduzidas pela Polícia Militar do Distrito Federal para a Academia Nacional de Polícia. Todos os detidos foram identificados pela Polícia Federal e irão responder, na medida de suas responsabilidades, por crimes de terrorismo, associação criminosa, atentado contra o Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, perseguição, incitação ao crime, entre outros", refere a Polícia Federal.


A autoridade policial também rejeitou denúncias feitas de maus-tratos feitas por detidos.


"Durante toda a ação, os detidos receberam alimentação regular [pequeno-almoço, almoço, lanche e jantar] e hidratação. As equipas médicas estiveram disponíveis durante todo o período, tendo sido realizados 433 atendimentos. Desses, 33 pacientes foram levados para unidades de saúde", afirmou a Polícia Federal.


Já o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), órgão responsável por exercer o controlo da atuação administrativa e financeira do poder judiciário no Brasil, informou também num comunicado que foram presas em flagrante, identificadas e ouvidas pela Polícia Federal e pela Polícia Civil do Distrito Federal um total de 1.418 pessoas.


Deste total, 222 foram presas na Praça dos Três Poderes e 1.196 foram presas no acampamento em frente ao Quartel General do Exército.


Também foram identificadas e libertadas sem interrogatório, por questões humanitárias, 599 pessoas (idosos, pessoas com problemas de saúde, em situação de rua e mães acompanhadas de crianças).


O CNJ destacou ainda que face ao grande número de audiências de custódia dos presos a serem realizadas e em virtude da estrutura necessária à sua consecução no menor tempo possível, o Supremo Tribunal Federal delegou em outros tribunais a realização das referidas audiências.


A previsão é que todas as audiências dos detidos nos atos de vandalização em Brasília estejam concluídas até ao próximo domingo.


Apoiantes do ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro invadiram e vandalizaram no domingo passado as sedes do Supremo Tribunal Federal, do Congresso e do Palácio do Planalto, em Brasília, obrigando à intervenção policial para repor a ordem e suscitando a condenação da comunidade internacional.


A invasão começou depois de militantes da extrema-direita brasileira que apoiam o anterior presidente, derrotado por Luiz Inácio Lula da Silva nas eleições de outubro passado, terem convocado um protesto para a Esplanada dos Ministérios, na capital brasileira.


Entretanto, o juiz do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes afastou o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, por 90 dias, considerando que tanto o governador como o ex-secretário de Segurança e antigo ministro da Justiça de Bolsonaro Anderson Torres terão atuado com negligência e omissão.


Torres é alvo de um pedido de prisão que ainda não foi cumprido por se encontrar em viagem aos Estados Unidos da América.

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Invasão em Brasília. Ex-ministro de Bolsonaro detido ao voltar dos EUA




O Supremo Tribunal Federal (STF) determinou a prisão do ex-ministro da Justiça de Jair Bolsonaro por "omissão" nos ataques contra as sedes dos três poderes perpetrados no passado domingo. É considerado o principal responsável político dos incidentes.


Invasão em Brasília. Ex-ministro de Bolsonaro detido ao voltar dos EUA


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O ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Anderson Torres, desembarcou no aeroporto internacional de Brasília, na manhã deste sábado, tendo sido detido logo à saída do avião, proveniente de Miami, nos Estados Unidos.


De acordo com as informações divulgadas pela CNN Brasil, Torres foi o primeiro a sair da aeronave e era esperado por um agente, que o encaminhou, já detido, para a sede da superentendência da Polícia Federal para prestar os primeiros depoimentos.


A equipa de advogados de Defesa de Anderson Torres aguardava a sua chegada no aeroporto e acompanhou-o para prestar os esclarecimentos sobre a invasão de Brasília.


A CNN Brasil avança que Torres irá reunir-se com os advogados e, de seguida, vai conceder as primeiras informações sobre a invasão à Polícia Federal, antes de ficar efetivamente detido. O ex-ministro de Bolsonaro ainda deverá ser sujeito a um exame pericial por parte das autoridades.


Recorde-se que na terça-feira, o Supremo Tribunal Federal (STF) determinou a prisão do ex-ministro da Justiça de Jair Bolsonaro por "omissão" nos atos de vandalismo nas sedes dos três poderes da República, em Brasília, no último domingo. É considerado o principal responsável político dos incidentes.


Anderson ainda era o secretário de Segurança do Distrito Federal, unidade federativa brasileira, no dia em que ocorreram as invasões levadas a cabo por bolsonaristas aos edifícios visados durante o ataque - o Congresso Nacional, o Palácio do Planalto e o Supremo Tribunal Federal -, o que viria a causar o seu afastamento do cargo.


Foi demitido de funções por Ibaneis Rocha, o governador do Distrito Federal, também ele suspenso das suas funções por um período de 90 dias.
As detenções foram anunciadas numa altura em que tanto a Polícia Militar, como o governo do Distrito Federal têm vindo a ser alvo de duras críticas, devido à sua atuação durante os ataques de domingo, com suspeitas de conivência com os indivíduos que perpetraram a invasão.


Durante a investigação, a polícia fez buscas na casa de Torres na terça-feira e apreendeu um projeto de decreto que permitiria ao ex-presidente Jair Bolsonaro intervir na Justiça Eleitoral com o objetivo de reverter o resultado das eleições de 30 de outubro.


O projeto de decreto, nunca aprovado ou apresentado publicamente, previa a declaração do estado de defesa (estado de exceção) para intervir no Tribunal Superior Eleitoral e efetuar uma "correção do processo eleitoral presidencial".


O ministro da Justiça, Flávio Dino, afirmou que este documento mostra que houve um planeamento dos ataques de radicais de extrema-direita contra as instituições democráticas do Brasil.


Antes dos ataques às sedes dos três poderes, os radicais bloquearam estradas, invadiram uma esquadra de Brasília em meados de dezembro e, dias depois, deixaram um artefacto explosivo próximo ao aeroporto da capital, que foi desativado pela polícia.


A invasão dos edifícios começou depois de militantes da extrema-direita brasileira que apoiam o anterior presidente, derrotado por Luiz Inácio Lula da Silva nas eleições de outubro passado, terem convocado um protesto para a Esplanada dos Ministérios, na capital brasileira.


No domingo, apoiantes do ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro invadiram e vandalizaram as sedes do STF, do Congresso e do Palácio do Planalto, em Brasília, obrigando à intervenção policial para repor a ordem e suscitando a condenação da comunidade internacional.


A Polícia Militar conseguiu recuperar o controlo das sedes dos três poderes, numa operação de que resultaram em 1.159 detidos.


"Ao todo, 1.843 pessoas foram conduzidas pela Polícia Militar do Distrito Federal para a Academia Nacional de Polícia. Todos os detidos foram identificados pela Polícia Federal e irão responder, na medida de suas responsabilidades, por crimes de terrorismo, associação criminosa, atentado contra o Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, perseguição, incitação ao crime, entre outros", referiu a Polícia Federal.


A mesma autoridade informou que cerca de 600 pessoas presas acusadas de participarem nos atos, na maioria idosos com mais de 65 anos, mulheres que têm filhos pequenos e pessoas com comorbilidades graves, foram libertadas para responder em liberdade.



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Senador acusa Bolsonaro de o tentar coagir para golpe. "Vou largar bomba"


O senador brasileiro Marcos do Val anunciou, esta quinta-feira, a sua renúncia ao mandato parlamentar na câmara alta do Congresso brasileiro e disse que o ex-presidente Jair Bolsonaro tentou coagi-lo a participar num golpe para permanecer no poder.

Senador acusa Bolsonaro de o tentar coagir para golpe. Vou largar bomba



"Eu ficava puto [irritado] quando me chamavam de 'bolsonarista'. Vocês me esperem que vou soltar uma bomba. Sexta-feira vai sair na Veja a tentativa de Bolsonaro de me coagir para que eu pudesse dar um golpe de Estado junto com ele, só para vocês terem ideia. E é lógico que eu denunciei", disse o senador numa transmissão ao vivo em que discutia com membros do Movimento Brasil Livre (MBL).


O MBL é um grupo que defende temas da extrema-direita e que atuou fortemente da destituição da ex-presidente Dilma Rousseff. O grupo é composto por parlamentares e influenciadores que tentam posicionar-se como expoentes da direita contra o Partido dos Trabalhadores (PT) e o Presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva.


Marcos do Val, eleito em 2018 com 863 mil votos para um mandato de oito anos até 2027, disse que irá renunciar ao seu mandato de senador numa publicação no Instagram e não deu mais detalhes nas redes sociais sobre o que teria sido essa pressão do ex-presidente para dar um golpe, mas a revista Veja adiantou a publicação das informações que sairiam na sexta-feira.


Segundo a revista brasileira, um conjunto de mensagens a que teve acesso mostrou que 21 dias antes de terminar o seu Governo o ex-presidente Jair Bolsonaro terá elaborado um plano com o apoio de um grupo restrito de aliados para tentar reverter a sua derrota eleitoral.


A revista informou que o plano se baseava no aliciamento de alguém de confiança para se aproximar do juiz do Supremo Tribunal Federal (STF) e Presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Alexandre de Moraes e gravar as conversas do magistrado com o intuito de captar algo comprometedor que pudesse ser usado como argumento para prendê-lo e invalidar a eleição.


A publicação acrescentou que a gravação, caso fosse obtida, seria usada para desencadear uma série de medidas que atirariam o país numa confusão institucional sem precedentes e possibilitaria uma intervenção de Bolsonaro para se manter no poder.


Além do senador Marcos do Val, o ex-deputado 'bolsonarista' Daniel Silveira, preso na manhã de hoje por desobedecer a ordens judiciais, também terá tido conhecimento do plano.


A revista informou que Silveira foi quem procurou o senador e lhe contou o plano para tentar anular as eleições e também marcou um encontro secreto dos dois com Bolsonaro no Palácio da Alvorada.


Segundo a reportagem, Marcos do Val quis saber como o plano seria colocado em prática e Bolsonaro ter-lhe-ia dito que já tinha acertado com o Gabinete de Segurança Institucional (GSI), órgão responsável pela segurança do Presidente, que daria o suporte técnico à operação de gravação fornecendo os equipamentos de espionagem necessários.


O senador foi escolhido porque era forte aliado de Bolsonaro e conhecia o juiz do STF há mais de uma década, mas afirmou que se assustou com o plano e contou tudo o que lhe fora proposto a Moraes depois do alegado encontro com Bolsonaro.


Segundo informações dos 'media' locais, a Polícia Federal deverá intimar o senador Marcos do Val na condição de testemunha a depor na investigação aberta para apurar os ataques ocorridos após a segunda volta das eleições presidenciais, que culminaram nas invasões e vandalismo provocados por milhares de 'bolsonaristas' nos edifícios dos três poderes em 08 de janeiro, em Brasília, a capital do país.


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Juiz brasileiro diz que foi abordado sobre plano de golpe de Estado


O presidente do Tribunal Superior Eleitoral brasileiro, Alexandre de Moraes, confirmou hoje que teve uma conversa com um senador brasileiro que lhe comunicou uma tentativa de o afastar através de escutas.

Juiz brasileiro diz que foi abordado sobre plano de golpe de Estado



O presidente do Tribunal Superior Eleitoral brasileiro, Alexandre de Moraes, confirmou hoje que teve uma conversa com um senador brasileiro que lhe comunicou uma tentativa de o afastar através de escutas.


"O senador [Marcos do Val] solicitou uma reunião comigo" e o "que ele me disse foi que o deputado Daniel Silveira", aliado do ex-Presidente Bolsonaro, tinha tido a "ideia genial" de colocar escutas para "poder gravar conversas" alegadamente comprometedoras, disse Alexandre de Moraes, numa intervenção, por teleconferência, num colóquio em Lisboa, organizado pelo Lide Brasil.


"Eu conversei três vezes com esse senador" e os seus adversários queriam, "a partir dessa gravação, solicitar a minha retirada da presidência dos inquéritos", disse.


Em resposta a essa denúncia, Alexandre de Moraes disse hoje que respondeu então ao senador se ele poderia entregar a informação por escrito para que fossem tomadas diligências, ao que Marcos do Val recusou.


"O que não é oficial, para mim não existe", disse Moraes, acrescentando que terminou então a reunião.


Perante os presentes, o juiz criticou o desespero dos opositores, que contestam os resultados eleitorais de outubro, que afastaram Bolsonaro do poder.


"Olhem o ridículo a que nós chegámos na tentativa de um golpe no Brasil", ironizou o magistrado, que preferiu destacar o papel das autoridades judiciais na identificação de quem promoveu o ataque aos edifícios-sede dos poderes executivo, legislativo e judiciário na capital, em 08 de janeiro.


Além dos milhares de inquéritos, há já "apurações adiantadíssimas em relação aos grandes financiadores" daquilo que classificou de tentativa de golpe, procurando retirar Lula da Silva da presidência brasileira.


"Lamentavelmente temos uma parte da elite que 'flertou' com o golpe durante quatro anos e no ano passado financiou esse golpe", afirmou, salientando que a isso se somaram "autoridades públicas que, covardemente, foram coniventes com a tentativa de golpe".


A "justiça brasileira aprendeu também a atuar de forma rápida e eficaz" contra "os populistas que querem destruir a democracia", disse, fazendo uma comparação com a situação nos EUA em que o processo está mais atrasado, dois anos depois do ataque ao Capitólio.


"As pessoas têm todo o direito de criticar as decisões do Supremo Tribunal Federal, mas não têm o direito de agredir" ou "ameaçar", avisou. "Esses vândalos, esses golpistas, passaram a confundir a liberdade de expressão com a liberdade de agressão".


Na quinta-feira, o senador brasileiro Marcos do Val disse que o ex-presidente Jair Bolsonaro tentou coagi-lo a participar num golpe para permanecer no poder.


"Foi uma tentativa de Bolsonaro de me coagir para que eu pudesse dar um golpe de Estado junto com ele, só para vocês terem ideia. E é lógico que eu denunciei", disse o senador numa transmissão ao vivo em que discutia com membros do Movimento Brasil Livre (MBL).


O MBL é um grupo que defende temas da extrema-direita e que atuou fortemente da destituição da ex-presidente Dilma Rousseff. O grupo é composto por parlamentares e influenciadores que tentam posicionar-se como expoentes da direita contra o Partido dos Trabalhadores (PT) e o Presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva.


Segundo a revista brasileira Veja, um conjunto de mensagens a que teve acesso mostrou que 21 dias antes de terminar o seu Governo o ex-presidente Jair Bolsonaro terá elaborado um plano com o apoio de um grupo restrito de aliados para tentar reverter a sua derrota eleitoral.


A revista informou que o plano se baseava no aliciamento de alguém de confiança para se aproximar do juiz do Supremo Tribunal Federal (STF) e Presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Alexandre de Moraes e gravar as conversas do magistrado com o intuito de captar algo comprometedor que pudesse ser usado como argumento para prendê-lo e invalidar a eleição.


A publicação acrescentou que a gravação, caso fosse obtida, seria usada para desencadear uma série de medidas que atirariam o país numa confusão institucional sem precedentes e possibilitaria uma intervenção de Bolsonaro para se manter no poder.


Além do senador Marcos do Val, o ex-deputado 'bolsonarista' Daniel Silveira, preso na manhã de quinta-feira por desobedecer a ordens judiciais, também terá tido conhecimento do plano.


A revista informou que Silveira foi quem procurou o senador e lhe contou o plano para tentar anular as eleições e também marcou um encontro secreto dos dois com Bolsonaro no Palácio da Alvorada.


Segundo a reportagem, Marcos do Val quis saber como o plano seria colocado em prática e Bolsonaro ter-lhe-ia dito que já tinha acertado com o Gabinete de Segurança Institucional (GSI), órgão responsável pela segurança do Presidente, que daria o suporte técnico à operação de gravação fornecendo os equipamentos de espionagem necessários.


O senador foi escolhido porque era forte aliado de Bolsonaro e conhecia o juiz do STF há mais de uma década, mas afirmou que se assustou com o plano e contou tudo o que lhe fora proposto a Moraes depois do alegado encontro com Bolsonaro.


Segundo informações dos 'media' locais, a Polícia Federal deverá intimar o senador Marcos do Val na condição de testemunha a depor na investigação aberta para apurar os ataques ocorridos após a segunda volta das eleições presidenciais, que culminaram nas invasões e vandalismo provocados por milhares de 'bolsonaristas' nos edifícios dos três poderes em 8 de janeiro, em Brasília, a capital do país.


By Kok@s

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