Homicida condenado a 25 anos de prisão
O Tribunal de Évora condenou esta tarde a 25 anos de cadeia o homem que mandou matar a mulher em 2007, nas Alcáçovas, e que eliminou o assassino que contratou para o crime.
Na leitura do acórdão, marcada pela ausência do principal arguido devido à greve dos guardas prisionais, o colectivo de juízes disse que ficaram provados contra ele os dois homicídios qualificados e o crime de profanação de cadáver. O pai e o tio do principal arguido foram condenados a penas de multa pela co-autoria na ocultação do cadáver do cúmplice.
O caso remonta a Agosto de 2007. Para matar a mulher na casa de férias das Alcáçovas, David Silva contratou por um valor entre os 25 e os 35 mil euros o francês Dominique, que trabalhava para ele em França na montagem de lareiras. O motivo prendia-se, simplesmente, com o facto da mulher não aceitar o divórcio. David queria ir viver com a amante, também portuguesa, e com o filho que tinha com esta.
No dia 28 daquele mês, Dominique entrou sob disfarce na casa de David, nas Alcáçovas, Alentejo, e matou Francisca, torcendo-lhe o pescoço. Antes de sair deixou os objectos da casa de pernas para o ar simulando um assalto.
Dois meses depois, no escritório da sua casa em França, David disparou dois tiros contra a cabeça de Dominique. Para se desfazer do corpo, colocou-o num bloco de cimento fresco e enviou-o através de uma transportadora para Portugal dissimulado entre lareiras. O corpo foi recebido pelo seu pai e tio e, posteriormente, enterrado num pinhal perto do Bombarral.
David, cerca de 50 anos, foi detido em Janeiro de 2008 pela Policia Judiciária.
CM
O Tribunal de Évora condenou esta tarde a 25 anos de cadeia o homem que mandou matar a mulher em 2007, nas Alcáçovas, e que eliminou o assassino que contratou para o crime.
Na leitura do acórdão, marcada pela ausência do principal arguido devido à greve dos guardas prisionais, o colectivo de juízes disse que ficaram provados contra ele os dois homicídios qualificados e o crime de profanação de cadáver. O pai e o tio do principal arguido foram condenados a penas de multa pela co-autoria na ocultação do cadáver do cúmplice.
O caso remonta a Agosto de 2007. Para matar a mulher na casa de férias das Alcáçovas, David Silva contratou por um valor entre os 25 e os 35 mil euros o francês Dominique, que trabalhava para ele em França na montagem de lareiras. O motivo prendia-se, simplesmente, com o facto da mulher não aceitar o divórcio. David queria ir viver com a amante, também portuguesa, e com o filho que tinha com esta.
No dia 28 daquele mês, Dominique entrou sob disfarce na casa de David, nas Alcáçovas, Alentejo, e matou Francisca, torcendo-lhe o pescoço. Antes de sair deixou os objectos da casa de pernas para o ar simulando um assalto.
Dois meses depois, no escritório da sua casa em França, David disparou dois tiros contra a cabeça de Dominique. Para se desfazer do corpo, colocou-o num bloco de cimento fresco e enviou-o através de uma transportadora para Portugal dissimulado entre lareiras. O corpo foi recebido pelo seu pai e tio e, posteriormente, enterrado num pinhal perto do Bombarral.
David, cerca de 50 anos, foi detido em Janeiro de 2008 pela Policia Judiciária.
CM