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alfabeto morse

C.S.I.

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CÓDIGO MORSE: O que é e como surgiu



por:

Hugo David Marques Salgado
Departamento de Engenharia Informática
Universidade de Coimbra
3030 Coimbra, Portugal


Resumo: Descrevem-se os percursos e peripécias até a invenção do Código Morse, que o seu inventor percorreu, bem como a evolução do telégrafo, instrumento que dinamizou o Código Morse. Ainda se descreve no que realmente consiste e as utilidades que teve ao longo dos séculos XIX e XX.

Palavras Chave: Código Morse, Samuel Morse, Telégrafo, Comunicação.


1 - Introdução

Desde a sua invenção o Código Morse teve imensas utilidades, e actualmente toda a pessoa comum sabe o que é. Mas no que consiste, quem o inventou, porque apareceu, que utilidades teve, que utilização nos dias de hoje se lhe dá. Estas perguntas após a leitura deste artigo o leitor poderá responder com o maior à vontade. De facto não só responderá a estas perguntas como ficará a saber um pouco mais sobre o seu inventor e sobre o instrumento para o qual ele foi inicialmente projectado.




2 - O Inventor

samuelmorse.jpg


Samuel Finley Breese Morse foi o inventor do Código que ainda hoje tem o seu nome, Morse.
Nascido a 27 de Abril de 1791 em Charleston, Massachusetts, Estados Unidos. A sua família era rica e respeitada, talvez daí a primeira paixão de Samuel Morse, ao contrário do que se possa pensar não foi as ciências ligadas com o electromagnetismo mas sim , a arte, mais precisamente a pintura. Estudou nos Estados Unidos e mais tarde na Europa, na Philip’s Academy em Andover e ainda em Yale onde acabou por se formar em 1810. Em Inglaterra viveu até 1815, chegando mesmo a tornar-se membro da Britain’s Royal Academy (isto sucedeu-se em 1813). Durante aproximadamente dez anos não houve sitio que ele ficasse muito tempo, indo de exposição em exposição para exibir seus quadros. Durante o ano de 1832 foi convidado a dar aulas de pintura e escultura na Universidade de New York. Aceitando o convite Samuel Morse regressa assim ao pais natal, durante a viagem Samuel Morse ouve uma conversa sobre electromagnetos, conversa esta que fez com que lhe despertasse a curiosidade sobre o assunto. Já em New York ajudou a fundar a National Academy of Design. Chegou ainda a candidatar-se um par de vezes como mayor para a cidade de New York, não sendo bem sucedido em nenhuma das duas. Intrigado com o electromagnetismo Samuel torna-se bastante interessado num aparelho chamado telégrafo. Em 1838 concebe um aparelho ao qual chamou telégrafo eléctrico. Este aparelho tinha como base o primeiro telégrafo mas sua base para comunicar era um Código, cujo o nome tomou ao seu inventor, Morse. Mais tarde, em 1842 consegue um financiamento ao Senado Americano para ligar Washington a Baltimore, vindo a ser bem sucedido pouco mais de um ano mais tarde. Apartir daí este meio de comunicação expandiu-se tanto nos Estados Unidos como mais tarde na Europa, chegando a receber um prémio de reconhecimento em 1860 entregue por Napoleão III. Antes em 1847 Morse comprou em New York uma mansão intitulada Locust Grove. Como prenda do seu 80º aniversário foi erguida uma estatua sua no dia 10 de Junho de 1871 no Central Park. Acabou por morrer um ano depois e a sua mansão tornou-se um museu, o Museu Morse. Apesar da sua o nome Morse estará irremediavelmente ligado ao que se calhar foi o Código mais usado no mundo durante o século XIX e princípios do século XX, e que actualmente é um dos códigos mais conhecidos.




3 - O Telégrafo

O telégrafo foi criado em 1753 e construído pela primeira vez em 1774. No entanto esta máquina era quase inútil a nível prático e logístico, pois requeria 26 fios, cada um correspondendo a uma letra do alfabeto. Mais tarde houve ainda uma versão de 5 fios inventado por dois inventores Alemães. Samuel Morse, em parceria com Alfred Vail, o professor Leonard Gail, o congressista F. O. J. Smith e ainda com William Baxter, foi no entanto o primeiro a criar uma versão só de um fio. Alfred Vail dava apoio financeiro e logístico, enquanto que Smith contribuía com a sua experiência legal e no congresso. Este novo mecanismo na realidade só usava o fio para transmitir sinais eléctricos que eram interpretados e escritos para uma tira de papel na forma de uma com irregularidades. Estas irregularidades eram descodificadas através de uma espécie de dicionário que Morse havia criado. Isto é claro quando a caneta que escrevia os pontos e os traços os escrevia bem, coisa que nem sempre acontecia; devido a isso Morse e os seus assistentes continuaram a trabalhar em melhoramentos para esta nova máquina.
Morse após várias tentativas consegue finalmente em 1842 um financiamento do Senado Americano de cerca de $30000 (o equivalente nos dias de hoje a quase $500000).
Durante o período no qual Morse não conseguiu financiamento, ele foi pedindo conselhos a outros especialistas da área, (Morse apesar de interessado não era muito dotado para estas ciências), desses especialistas podemos contar com Joseph Henry que também tinha inventado uma versão do telégrafo em 1831 e Louis Breguet que da sua versão do telégrafo, Morse “roubou” um componente essencial. Na realidade a maior parte dos avanços mecânicos no telegrafo e no código por ele usado deveram-se aos seus assistentes.
Para uma primeira ligação escolheu-se, Washington e Baltimore. Durante o mês de Maio de 1844 fizeram-se as primeiras comunicações inter-cidades. No mesmo ano fez-se primeira demonstração pública enviando-se a mensagem da câmara do supremo tribunal. A mensagem foi extraída da Bíblia pela filha do comissário de patentes. Esta mensagem dizia exactamente: "What hath God wrought?" . A mensagem foi recebida na estação de caminhos de ferro Mount Clair em Baltimore, por Alfred Vail que teve como testemunha Franklin T. Pope. Pope foi mais tarde o criador da versão de pontos e traços do Código Morse usada hoje em dia.
Apesar do sucesso Morse só conseguiu registar a patente em 1849, em seu nome somente pois durante este período envolveu-se em litígio com Alfred Vail.
As linhas do telégrafo no entanto espalharam-se mais rapidamente até que as próprias linhas férreas. Estas duas muitas das vezes eram “parceiras” nos mesmos trilhos. Em 1868, e também após o telegrafo já se ter expandido Europa fora, é criada a primeira linha transatlântica. Na altura da morte de Morse (1872) o continente americano era já cruzado por mais de 300000 Km de linha.
Apesar de Morse como se pode comprovar na realidade não ter criado grande parte do telégrafo nem sequer do código que usamos nos dias de hoje, não se deve tirar o mérito a este grande homem pois foi ele o principal interessado e dinamizador do telégrafo e do código Morse.




4 - O Código Morse

Já vimos que o Código Morse actual foi inventado não por Samuel Morse mas por Franklin T. Pope, contudo o que é na realidade o Código Morse?
O Código Morse representa os caracteres através de “pontos e traços” correspondendo estes a impulsos eléctricos e resultando daí sinais acústicos ou luminosos de um certa duração. Assim, e tomando o ponto como unidade, este tem a duração de cerca de 1/25 seg. sendo um traço idêntico a 3 pontos. Tem ainda algumas regras de escrita entre as quais:

· Entre duas letras o espaço é de três pontos (ou um traço ...)
· Entre palavras o espaço é de 5 pontos.


Alfabeto




Números




Pontuação




Figura 1 - Alfabeto e correspondência ao Código Morse

Ao contrário do que se possa julgar o Código Morse não foi usado inicialmente para comunicações de longa distância, mas sim para comunicações inter-cidades. Normalmente para longas distâncias como já foi referido anteriormente os cabos seguiam paralelos as linhas férreas. Isto devia-se fundamentalmente a que assim não existia a preocupação de direitos de passagem pois as linhas já eram do estado assim como os terrenos por onde elas passavam. As linhas seguiam em altos postes, devido a que pelo subsolo, ainda não se tinham desenvolvido técnicas eficazes para isolar a linha.
O Código Morse como muitas invenções teve grande desenvolvimento durante as guerras entre as quais, a Guerra Civil Americana, onde finalmente se desenvolveram técnicas para colocar linhas no subsolo; nas guerras Hispano-Americanas (1898), em que os jornalistas usaram esta técnica pela primeira vez como comunicação; e finalmente as Guerras Russo-Japonesas, que foram pioneiras devido a ser usado pela primeira vez o Código para comunicação entre tropas.
Actualmente código é usado para comunicações de longa distância mas até esta utilidade devido às novas tecnologias tem tendência a desaparecer.




5 - Conclusão

Samuel Morse apesar de não ter sido o verdadeiro inventor do Código Morse foi sem dúvida o grande dinamizador de todo o sistema de comunicações que passou a haver. Sem dúvida alguma durante os séculos XIX e XX foi uma grande forma de comunicação tanto nos Estados Unidos como na Europa. Essa importância tem vindo a desaparecer com o aparecimento de novas tecnologias que o substituem nas mais diversas aplicações. No entanto se o leitor tiver gostado do que leu sugiro-lhe que aprenda um bocadito. Nunca se sabe quando pode vir a acontecer que todos os outros meios de comunicação não funcionem e necessitemos de enviar por exemplo um urgente ...---... (SOS).



Agradecimentos: O autor agradece aos dois professores da cadeira António Dias de Figueiredo e Carla Patrão pelo apoio a nível de conteúdos da cadeira e incentivo ao Departamento por todas as facilidades de acesso via Internet que tem e também a Lara Osório por todo o apoio moral e psicológico que só ela lhe fornece.


Referências:


Link interessante
Código:
http://www.morsecode.dutch.nl

Página que fala sobre a história do código morse
Código:
http://web.mit.edu/invent/www/inventorsI-Q/morse.html

Página parecida com a de cima
Código:
http://www.babbage.demon.co.uk./morse.html

Página portuguesa sobre o código Morse
Código:
http://www.edinfor.pt/anc/ancmorse.html

Página dedicada somente a Samuel Morse
Código:
http://www.morsehistoricsite.org/
 
Última edição:

karkov

GF Bronze
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Boas.
Uma tecnologia com mais de 100 anos dá uma "tareia" nas novas tecnologias.




VA
 

tomatinho

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Queria só deixar uma dica. Porque é que esta thread está neste sub-fórum e não no sub-fórum Radioamadorismo? Tem muito mais haver com o assunto, pois em PMR e LPD (ultrapassada pelo PMR) só se faz fonia (legalmente).
 

Raul Nobre

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Timor - Radioamadorismo

Olá amigos. Acabo de tomar conhecimento da existência desta página e acabo de me inscrever. Ainda não estou conhecedor dos procedimentos. Espero não fazer disparate.
Ao ler casualmente as mensagens relacionadas com o Morse, chamaram-me a atenção as referências a Timor. É que eu estive em Timor (Díli) de 1971 a 1973 a cumprir o serviço militar. E tinha um posto de radioamador com o indicativo CR8AK. Falava diàriamente (fonia em SSB) com os meus pais em Lisboa cujo indicativo era CT1CY e com o meu avô no Porto com o indicativo CT1CB. Embora não diàriamente contactava também com outros meus familiares radioamadores: um tio na Beira (CR7II); um primo em Lourenço Marques (CR7CG) e outro primo em Quelimane (CR7FS).
O meu equipamento era um Yaesu FT-200 e a antena era uma cúbica quadrada para os 15 metros de construção caseira.
Fico a aguardar mais informações vossas.
 

C.S.I.

GF Ouro
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Muito bem Raul, no caso aqui presente, não tem relação com o radioamadorismo. Aqui o tema principal é morse. Relativamente ao facto de teres estado em Cabo Verde em 71/73, conforme já disse eu estive lá em 72/74 (S.Vicente).
Abraço
 

Raul Nobre

GF Bronze
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Timor - Radioamadorismo

Olá caro amigo, agradeço a informação. Já fui para o subtema do Radioamadorismo.
Quanto ao morse, tive que fazer o exame respectivo para naquela altura poder aceder à chamada Classe C. Tive aulas de morse na Rede dos Emissores Portugueses (REP), dadas por um RT da marinha. Mas depois não utilizei morse nas minhas comunicaçôes. O meu avô, Anísio Soares, CT1CB, é que utilisava o morse nos seus contactos. Foi um dos primeiros radiamadores (estamos a falar de tempos anteriores a 1920) Todo o equipamento de emissão era construído por ele. Um abraço
 

ricon-124

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Fui telegrafista em 65, 66, 67, á por aí alguem? estive no BT no aulto da graça em Lisboa claro.



comps
 

KatuasBlack

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img>
Caro CSI, Radiots e Amigos do Morse.
Boa noite.
As conversas são como as cerejas. Tudo vai do começar. Falando de morse e para sossegar os mais pessimistas, quanto ao seu futuro, gostava de lembrar o seguinte. Viram o filme O DIA DA INDEPENDENCIA, ficção científica em que os extraterrestes invadiam a terra e controlavam todas as comunicações, nomeadamente as televisões, telefones e até a internet? Pois bem.A salvação
foi o regresso aos sinais morse. Um simples gerador poderá produzir energia suficiente para garantir uma emissão TSF, nem que se tenha de recorrer ao gerador a pedais que usávamos no ultramar, é ou não é verdade? Será sempre uma alternativa eficaz. CSI, ao falares do velhinho paquete Timor, que de tão pequeno que era até um temporal no índico o fazia mudar de rota,
emocionei-me com a tua narrativa e a minha pele ganhou arrepios. Imagino a sensação que tiveste ao poderes ajudar os nossos colegas e auxiliar aquele pequeno paquete que demorava 45 dias a fazer o trajecto Lisboa-Dili.
Terminado
Um abraço,
Katuasvic - ex-1º Cabo Radiot do STM:espi28:http://<img src="http://byfiles.storage.live.com/y1p4vqiv2NIrrhaCvuL9--JRKczlQyYhUFdPMl2UmE_cFZpDAZHSU1-VK38XLxZCMYGsyauBN0TRjY"></img>[/QUOTE]

Katuasvic: És um homem cheio de sorte, por teres vindo a 15 de Abril e só pode ter sido de avião. Se viesses a 10 de Maio vinhas comigo na última viagem do Navio Timor e tinhas demorado 58 dias. Não é engano não, para cá foram 58 (cinquenta e oito) dias.
 

newpine

GF Ouro
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Set 23, 2006
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karkov,

já não ouvia este CQ ,há mais de 40 anos...

O vídeo que colocaste deu para matar saudades.

Parabéns.
 

karkov

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karkov,

já não ouvia este CQ ,há mais de 40 anos...

O vídeo que colocaste deu para matar saudades.

Parabéns.

Hoje, os rádio amadores, são os fiéis guardiões da telegrafia.
Com um bom receptor poderá ouvi-los às centenas diariamente.

73 ES TU
 

Convidado

GF Ouro
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Belo tópico ,tenho que ver isto com mais calma ,isto é tremenda história de comunicação ,espectaculo :espi28::espi28:
 

luis.ramos

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Olá , post interessante

Marinheiro Radiotelegrafista de 73 a 76. Comissão Angola NRP Pegaso.
Cumprimentos
 

JACOSTAS

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Retorno às origens

Década de 60 algures no norte de Angola.

São 02:00 Horas e o altifalante do Hammarlund crepita com as descargas de uma trovoada tropical.
Depois do contacto regular com a base preparo-me para me estender numa cadeira o melhor que posso.
Há um sinal fraco de morse que repete incansavelmente o meu indicativo,
Respondo ; "DE XXXX INT QRZ” , não éramos radioamadores e utilizávamos abreviatura simples.
No meio de tanta estática lá consigo perceber; “XXXX DE YYYY INT QSA K.”
Os procedimentos eram rigorosos e eram proibidos contactos não autorizados até porque Luanda mantinha uma escuta permanente
e os registos eram frequentemente consultados. (Maçarico)
O indicativo “YYYY” era de uma base na Guiné a mais de 4.0000 km .
Piquei a chave; “YYYY DE XXXX QRN 4 QSA 2 K”.
Já com o sinal a fraquejar ainda percebi ………….73 AR. (Há 40 anos e com pouco mais de 20 anos de idade foi emocionante)

Há dias descobri a minha chave de morse de um antigo PV2 . Na gaveta tinha um PMR UHF frequência livre. E porque não.
Morse via PMR ?. Uma pequena interface, chave uns cabos e foi o primeiro CQ no canal 1.

Depois de alguns meses de escuta e muitas “bocas” em fonia, alguém com muita vontade e coragem lá emitiu o seguinte texto automático em
morse : “Não sei morse mas vou aprender, qualquer dia voltamos aqui”. Foi quando me lembrei do QSO com a Guiné de há 40 anos …coisas.
Depois disso outros contactos se seguiram mas nada com pés e cabeça, a maioria emite em automático utilizando provavelmente programas disponibilizados na Net. Já é um começo.

E por cá fico desafiando os antigos radiotelegrafistas a descreverem um caso curioso ou insólito.

JACOSTAS
73
 

JACOSTAS

GF Bronze
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[video]https://drive.google.com/file/d/0B3OinnFqIS2qUC10ZmlScUVKMmM/view?usp=*******[/video]
 

CR7AMO

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CODIGO morse tem muito que se diga é utilizado principalmente em HF não é justificado nos PMR alem de mais para operar em MORSE tem de ter licença radioamador cat2 cat1 com morse
 

JACOSTAS

GF Bronze
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Trabalhei durante muitos anos em comunicações e o morse é um velho conhecido meu.
Hoje é um mero passatempo.
O morse (ou antes o código morse) é um sinal modulado no espectro audivel em FM (PMR nas frequências autorizadas)
e como qualquer outro som que seja entregue ao microfone: inglês, morse, português, suaíli etc...
ele pode ser utilizado com as mesmas restrições de utilização recomendadas para a fonia.

O PMR é um equipamento barato de potência limitada e de utilização livre com 8 canais autorizados e é uma boa alternativa a iniciação do morse.
Os atuais radioamadores já pouco usam o morse. Em Portugal o exame de morse foi abolido.
Em conjunto com uma simples interface o sistema torna-se didático.

Obrigado pelo seu interesse e opinião
JACOSTAS
 

JACOSTAS

GF Bronze
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Para quem não tem um radio OC,
http://www.websdr.org/
Receptor SDR Andorra (Exemplo sugerido).
Início da banda 7010 Mhz
Dezenas de estações a operar em morse.
Boa escuta
 
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