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Verdes aceitam apoiar plano de investimentos do novo chanceler alemão

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Com o apoio dos deputados dos Verdes, o líder conservador conta com a maioria de dois terços necessária para aprovar as alterações constitucionais

O futuro chanceler alemão Friedrich Merz chegou a um acordo com os deputados do Partido Verde para suspender o veto ao seu enorme plano de investimentos para rearmar e modernizar a Alemanha, disseram esta sexta-feira fontes do partido conservador.

Com o apoio dos deputados dos Verdes, o líder conservador pode agora contar com a maioria de dois terços necessária para aprovar as alterações constitucionais que permitem este programa de despesas sem precedentes.

A votação do texto terá lugar na próxima terça-feira na câmara baixa do parlamento, o Bundestag.

Virando as costas a décadas de ortodoxia orçamental, os conservadores e os sociais-democratas, prováveis parceiros de coligação no próximo Governo, estão a propor um relaxamento das regras da dívida em prol de despesas militares e de regiões, bem como um fundo especial de 500 mil milhões de euros ao longo de 10 anos para renovar infraestruturas.

Na quinta-feira, durante a análise da proposta, Friedrich Merz pediu aos deputados que dessem o seu aval à sua "bazuca" de investimento, considerando "uma irresponsabilidade" atrasar o rearmamento do país, numa altura em que a Europa deve assumir o controlo da sua segurança face a uns Estados Unidos que se tornaram imprevisíveis.

Mas os Verdes, cujos votos são essenciais, aumentaram a parada nos últimos dias, lamentando a ausência de uma revisão abrangente do "travão da dívida" e de mais reformas estruturais em matéria de segurança e transição climática.

Para obter o seu apoio, Merz propôs na quinta-feira a atribuição de um décimo do fundo especial, ou 50 mil milhões de euros, às medidas climáticas.

O futuro chanceler estava sob pressão para aprovar o seu plano no atual parlamento porque, quando os novos membros eleitos do Bundestag se reunirem, a 25 de março, os partidos de extrema-direita e de extrema-esquerda poderão bloquear as decisões.

Correio da Manhã
 
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