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Venezuela: Televisão estatal vai reativar serviço de tv por satélite

Lordelo

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Com a reativação do serviço, a CANTV espera "romper" o apagão televisivo causado, em maio, quando a Directv, a principal operadora de cabo, ter decidido abandonar a Venezuela.

"Estamos a trabalhar para ligar novamente os assinantes", disse a ministra venezuelana de Ciência e Tecnologia, Gabriela Jiménez, à televisão estatal venezuelana, precisando que os testes começaram há duas semanas.

Garbriela Jiménez explicou que nos próximos dias vão informar a população venezuelana sobre como "reorientar a antena e reprogramar os descodificadores", o que permitirá aceder novamente à grelha de canais de informação do Estado e a outros de entretenimento.

Os principais canais de televisão venezuelanos estão em sinal FTA (Free To Air, livre) no Intelsat 35E, e no mesmo transponder estão também, em castelhano, Rússia Today, Hispan TV, o canal público de Argentina, o Canal Vasco, a TV Galícia e Oromar TV (Equador), assim como os canais privados venezuelanos Venevisión, Meridiano e Televen.

No StarOne C2, os sinais estão codificados e a grelha é muito mais ampla, com vários serviços internacionais.

Em ambos os satélites está o canal estatal PDVSA TV mas não o Globovisión, que foram sancionados pelos EUA. Este público encontra-se em sinal aberto no satélite Telstar 12 a 15.ºW.

E, 13 de marco os mais de 400.000 subscritores da CANTV Satelital ficaram sem serviço depois e o Venesat-1 sair de órbita.

Em 19 de maio, mais de 2,5 milhões de famílias venezuelanas ficaram sem o serviço de televisão por satélite da DirecTV, devido a uma decisão da norte-americana AT&T de suspender esse tipo de serviço na Venezuela.

A decisão, segundo a AT&T, esteve relacionada com a imposição de sanções pelos Estados Unidos contra o Governo venezuelano e o cumprimento da licença local de operação, que exige que sejam transmitidos os canais Globovisión e Pdvsa, sancionados por Washington.

A suspensão, que afeta pelo menos dez milhões de pessoas, apanhou os venezuelanos de surpresa, tendo os portugueses que residem no país ficado privados da emissão internacional do canal público português RTPi.

No dia 22 de maio, o STJ ordenou a apreensão imediata de todos os bens móveis e imóveis da DirecTV local. Simultaneamente, proibiu os membros da direção da empresa de deixarem o território da Venezuela e de transferirem as suas contas bancárias para o estrangeiro.

As medidas do STJ estendem-se "a todas as operadoras de televisão por assinatura que suspendam prematuramente a prestação dos seus serviços".

O serviço da DirecTV, que representa 45% do mercado de televisão por subscrição na Venezuela, continua suspenso.

Em 30 de maio, o Presidente Nicolás Maduro congratulou-se com a suspensão dos serviços da DirecTV e prometeu aos venezuelanos melhores e mais sofisticados sistemas televisivos no país.

"Quiseram prejudicar-nos, ao tirar a DirecTV por ordem do Governo dos EUA, e fizeram-nos um bem, porque agora as operadoras de cabo venezuelanas vão desenvolver-se e expandir-se", disse, numa intervenção transmitida em simultâneo pelas rádios e televisões do país.


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