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Vai haver registo nacional
Quantas próteses existem em Portugal O Registo Português de Artroplastias permitirá, pela primeira vez, ter "números credíveis" sobre quantas próteses são colocadas anualmente em Portugal, em que doenças e as técnicas utilizadas, anunciou a Sociedade de Ortopedia e Traumatologia.
"As estimativas apontam para 10 a 12 mil próteses da anca e 10 mil do joelho por ano, mas não são números rigorosos", disse à Agência Lusa o coordenador do Registo e membro da Sociedade Portuguesa de Ortopedia e Traumatologia (SPOT).
Costa Ribeira explicou que o "grande objectivo" deste Registo "é melhorar a segurança do paciente": "A nossa preocupação é providenciarmos as melhores próteses, com as melhores técnicas cirúrgicas, de forma a garantir a qualidade do tratamento".
Em termos práticos, o Registo é uma base de dados com o foco da informaçãp centrado nos implantes que são utilizados para repor a funcionalidade de uma articulação, como da anca ou do joelho, que irá monitorizar o seu desempenho ao longo dos anos.
Irá também registar informação sobre todas as próteses que são implantadas (tipo, marca, modelo e fabricante), em que doentes, em que condições, por qual equipa cirúrgica, com que técnica e em qual hospital.
As "revisões" das próteses e as razões que levaram à sua substituição, uma vez que "no mínimo" devem durar 10 anos, também vão constar no Registo nacional.
"As próteses, que idealmente deveriam ser definitivas e acompanhar o doente para o resto da sua vida, vão acabar muitas delas por ter de ser removidas e substituídas mais cedo ou mais tarde", refere a SPOT.
Esta segunda intervenção é geralmente "muito mais agressiva para o doente, que nos aparece mais idoso e de saúde mais debilitada, e muito mais dispendiosa para o sistema de saúde e tecnicamente mais dificil para o cirurgião", sublinhou o especialista, defendendo que esta cirurgia "deve ser a todo o custo evitada".
"Há necessidade de criar um sistema de alerta para chamar a atenção para desempenhos de menor qualidade e seleccionar os melhors implantes, os que dão os melhores resultados e os que se comportam melhor com o tempo", salientou Costa Ribeiro.
Segundo o coordenador do Registo, cerca de 80 por cento das próteses são aplicadas quando a articulação deixa de funcionar ou por artrose ou pelo desgaste continuado provocado pela idade.
Há ainda casos provocados por doenças reumáticas, que vão destruindo progressivamente a articulação, e por acidentes.
Portugal é o 23º. país europeu a ter este Registo, que vai ser lançado sábado e que arranca oficialmente a 01 de Junho.
"É para todo o país e para todos os hospitais", sublinhou o médico, acrescentando que, apesar de ser um Registo a título voluntário, espera que tenha uma "boa adesão" dos estabelecimentos hospitalares.
O Registo Português de Artroplastias (RPA) é o culminar de um trabalho que durou cerca de quatro anos e que conta com o apoio do Ministério da Saúde e Direcção-Geral de Saúde e autorização da Comissão Nacional de Protecção de Dados (CNPD).
Fonte:Correio dos Açores
Quantas próteses existem em Portugal O Registo Português de Artroplastias permitirá, pela primeira vez, ter "números credíveis" sobre quantas próteses são colocadas anualmente em Portugal, em que doenças e as técnicas utilizadas, anunciou a Sociedade de Ortopedia e Traumatologia.
"As estimativas apontam para 10 a 12 mil próteses da anca e 10 mil do joelho por ano, mas não são números rigorosos", disse à Agência Lusa o coordenador do Registo e membro da Sociedade Portuguesa de Ortopedia e Traumatologia (SPOT).
Costa Ribeira explicou que o "grande objectivo" deste Registo "é melhorar a segurança do paciente": "A nossa preocupação é providenciarmos as melhores próteses, com as melhores técnicas cirúrgicas, de forma a garantir a qualidade do tratamento".
Em termos práticos, o Registo é uma base de dados com o foco da informaçãp centrado nos implantes que são utilizados para repor a funcionalidade de uma articulação, como da anca ou do joelho, que irá monitorizar o seu desempenho ao longo dos anos.
Irá também registar informação sobre todas as próteses que são implantadas (tipo, marca, modelo e fabricante), em que doentes, em que condições, por qual equipa cirúrgica, com que técnica e em qual hospital.
As "revisões" das próteses e as razões que levaram à sua substituição, uma vez que "no mínimo" devem durar 10 anos, também vão constar no Registo nacional.
"As próteses, que idealmente deveriam ser definitivas e acompanhar o doente para o resto da sua vida, vão acabar muitas delas por ter de ser removidas e substituídas mais cedo ou mais tarde", refere a SPOT.
Esta segunda intervenção é geralmente "muito mais agressiva para o doente, que nos aparece mais idoso e de saúde mais debilitada, e muito mais dispendiosa para o sistema de saúde e tecnicamente mais dificil para o cirurgião", sublinhou o especialista, defendendo que esta cirurgia "deve ser a todo o custo evitada".
"Há necessidade de criar um sistema de alerta para chamar a atenção para desempenhos de menor qualidade e seleccionar os melhors implantes, os que dão os melhores resultados e os que se comportam melhor com o tempo", salientou Costa Ribeiro.
Segundo o coordenador do Registo, cerca de 80 por cento das próteses são aplicadas quando a articulação deixa de funcionar ou por artrose ou pelo desgaste continuado provocado pela idade.
Há ainda casos provocados por doenças reumáticas, que vão destruindo progressivamente a articulação, e por acidentes.
Portugal é o 23º. país europeu a ter este Registo, que vai ser lançado sábado e que arranca oficialmente a 01 de Junho.
"É para todo o país e para todos os hospitais", sublinhou o médico, acrescentando que, apesar de ser um Registo a título voluntário, espera que tenha uma "boa adesão" dos estabelecimentos hospitalares.
O Registo Português de Artroplastias (RPA) é o culminar de um trabalho que durou cerca de quatro anos e que conta com o apoio do Ministério da Saúde e Direcção-Geral de Saúde e autorização da Comissão Nacional de Protecção de Dados (CNPD).
Fonte:Correio dos Açores