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Em cada sala de aula há uma ou duas crianças com hiperactividade, revelou a psicóloga Cláudia Alfaiate à agência Lusa referindo estimativas internacionais.
Cláudia Alfaiate, da Faculdade de Psicologia e Ciências de Educação da Universidade de Coimbra, desenvolveu um estudo no qual concluiu que a hiperactividade não é um problema apenas comportamental, tem também implicações na capacidade cognitiva da criança e pode mesmo afectar a sua carreira académica e o seu relacionamento quotidiano.
«As crianças que apresentam sintomas de desatenção bem como sintomas de hiperactividade e impulsividade têm associados a essa condição défices significativos neuropsicológicos específicos, nomeadamente no que se refere a várias funções cognitivas como memória, funções executivas, atenção e linguagem», explicou a psicóloga.
Além de diagnosticar o problema, Cláudia Alfaiate propõe estratégias que podem contribuir para amenizar o mesmo. Colocar o aluno mais próximo do professor na sala de aula, num sítio com um mínimo de elementos de distracção, e apostar num ensino claro e explícito das estratégias de resolução de problemas, são alguns dos exemplos.
A minimização da hiperactividade passa, defende ainda a psicóloga, pela adopção de terapias comportamentais e medicamentosas bem como pela intervenção concertada dos agentes escolar e familiar.
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