Um Golo Contra a Epilepsia

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Um Golo Contra a Epilepsia

Golos da Selecção Nacional contra a Coreia do Norte ajudam portugueses com epilepsia em 3.500 euros​

A vitória de Portugal contra a Coreia do Norte não só aproximou a Selecção do apuramento mas também contribuiu para ajudar os doentes portugueses com epilepsia em 3.500 euros. A original campanha, denominada “Mundial de África do Sul: Um Golo Contra a Epilepsia” consiste em, por cada golo marcado pela Selecção Nacional de Futebol a multinacional UCB Pharma compromete-se a doar 500 euros à EPI – Associação Portuguesa de Familiares, Amigos e Pessoas com Epilepsia. Esta original campanha de futebol social permitirá a recolha de fundos para o desenvolvimento de campanhas de apoio ao doente português e respectivos familiares.

Raúl Meireles (29'), Simão (53'), Hugo Almeida (56'), Tiago (60', 89'), Liedson (81') e Cristiano Ronaldo (87') têm uma motivação extra para brilhar no Campeonato Mundial de Futebol. De cabeça, tronco, joelhos, pé, o que interessa é que sejam muitas as vezes que os guarda-redes adversários sejam obrigados a ir buscar a “Jabulani”, a bola oficial deste Campeonato, ao fundo das redes.

A EPI é uma IPSS, com sede no Porto, constituída por pessoas com epilepsia e outras que, de uma forma ou de outra, sejam sensíveis à causa. A associação, representada em 3 delegações: Porto, Coimbra e Lisboa, pretende promover a Saúde e o Bem-estar Social, assim como defender os direitos das pessoas afectadas por qualquer forma de epilepsia. Os serviços que a EPI disponibiliza passam por Acções de Informação, Grupos de Ajuda Mútua, Serviço de Voluntariado, Publicações variadas, Atendimento diário, entre outros.

Actualmente estima-se que mais de 50 milhões de pessoas em todo o mundo, 6 milhões na Europa e entre 50 a 70 mil em Portugal sofram de epilepsia – cinco a sete por cada mil habitantes - a mais comum das desordens neurológicas. Devido à existência de um conjunto de tratamentos eficazes, grande parte das pessoas com epilepsia, especialmente as crianças podem ter uma vida normal e desenvolver um conjunto de actividades de lazer, nas quais as actividades ao ar livre se inserem. Infelizmente ainda é comum a falta de informação sobre a epilepsia que, em alguns casos, reflecte comportamentos discriminatórios para com os doentes.

Fonte:GuessWhat?