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UE espera que projetos das renováveis “cheguem o mais longe possível”
A comissária responsável pela ação climática na Comissão Europeia afirmou, esta quarta-feira em Portugal, esperar que todos os projetos de energias renováveis “cheguem o mais longe possível”.
Connie Hedegaard, citada pela RTP; falava após uma vista ao projeto de energia eólica "windfloat", uma estrutura que está localizada no mar de Aguçadoura, na Póvoa de Varzim, a cerca de seis quilómetros da costa.
A responsável do executivo comunitário considerou que este é um projeto "muito interessante", tanto mais que "em Portugal, como em muitas outras partes do mundo, pode aproveitar-se a capacidade do vento" e é certo que "este tipo de tecnologia e de energia tem muito potencial".
O `WindFloat` é uma tecnologia semissubmersível, semelhante a uma plataforma petrolífera com três pilares, sendo que num deles está instalada uma torre eólica, com uma turbina.
O sistema foi totalmente montado em Portugal e em terra e, posteriormente, rebocado até ao largo de Aguçadoura, onde foi instalado a cerca de 60 metros de profundidade.
A EDP Inovação S.A., líder este projeto, conta com parceiros como a americana Principle Power Inc, o fabricante de turbinas dinamarquês Vestas, a metalomecânica A. Silva Matos S.A., bem como o fundo de capital de risco do Estado Português, InovCapital S.A.
O financiamento para a instalação do `WindFloat` foi assegurado pelas empresas envolvidas e contou ainda com um subsídio a fundo perdido do Fundo de Apoio à Inovação.
Dado que a UE "ajudou a suportar esta ideia é necessário agora "ver como evolui", porque estas verbas "devem ser usadas não só com demonstrações, mas com projetos efetivos em grande escala e que ajudem as pessoas”, afirmou a comissária.
Já o presidente da EDP Inovação, também citado pela RTP, explicou que os objetivos desta estrutura estão a ser cumpridos e que a plataforma está a aguentar "muito bem", tendo em conta o ambiente adverso em que está instalada.
Esta torre eólica flutuante, que se assume como o "primeiro projeto de energia eólica `offshore` do mundo, continuará instalada em Aguçadoura nos próximos "dois anos", sendo que depois, a EDP, que tem os direitos assegurados da comercialização desta tecnologia, poderá avançar para a construção de um míni parque, com cerca de cinco unidades, que valide conceitos a uma escala maior, "num local ainda a definir", concluiu António Vidigal.
PER / RTP
A comissária responsável pela ação climática na Comissão Europeia afirmou, esta quarta-feira em Portugal, esperar que todos os projetos de energias renováveis “cheguem o mais longe possível”.
Connie Hedegaard, citada pela RTP; falava após uma vista ao projeto de energia eólica "windfloat", uma estrutura que está localizada no mar de Aguçadoura, na Póvoa de Varzim, a cerca de seis quilómetros da costa.
A responsável do executivo comunitário considerou que este é um projeto "muito interessante", tanto mais que "em Portugal, como em muitas outras partes do mundo, pode aproveitar-se a capacidade do vento" e é certo que "este tipo de tecnologia e de energia tem muito potencial".
O `WindFloat` é uma tecnologia semissubmersível, semelhante a uma plataforma petrolífera com três pilares, sendo que num deles está instalada uma torre eólica, com uma turbina.
O sistema foi totalmente montado em Portugal e em terra e, posteriormente, rebocado até ao largo de Aguçadoura, onde foi instalado a cerca de 60 metros de profundidade.
A EDP Inovação S.A., líder este projeto, conta com parceiros como a americana Principle Power Inc, o fabricante de turbinas dinamarquês Vestas, a metalomecânica A. Silva Matos S.A., bem como o fundo de capital de risco do Estado Português, InovCapital S.A.
O financiamento para a instalação do `WindFloat` foi assegurado pelas empresas envolvidas e contou ainda com um subsídio a fundo perdido do Fundo de Apoio à Inovação.
Dado que a UE "ajudou a suportar esta ideia é necessário agora "ver como evolui", porque estas verbas "devem ser usadas não só com demonstrações, mas com projetos efetivos em grande escala e que ajudem as pessoas”, afirmou a comissária.
Já o presidente da EDP Inovação, também citado pela RTP, explicou que os objetivos desta estrutura estão a ser cumpridos e que a plataforma está a aguentar "muito bem", tendo em conta o ambiente adverso em que está instalada.
Esta torre eólica flutuante, que se assume como o "primeiro projeto de energia eólica `offshore` do mundo, continuará instalada em Aguçadoura nos próximos "dois anos", sendo que depois, a EDP, que tem os direitos assegurados da comercialização desta tecnologia, poderá avançar para a construção de um míni parque, com cerca de cinco unidades, que valide conceitos a uma escala maior, "num local ainda a definir", concluiu António Vidigal.
PER / RTP