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UD Leiria – Suspenso pela SAD, Jô pede rescisão e acusa diretor de mandar vigiar joga

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Set 29, 2006
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O avançado Jô, suspenso pela SAD do UD Leiria «na sequência de condutas inadequadas para um profissional de futebol», acusa o diretor desportivo Rodolfo Vaz de «desestabilizar» o clube e de «querer mandar na vida dos jogadores fora do campo». Jogador brasileiro avança com pedido de rescisão e denuncia dois meses de salários em atraso.

Em comunicado, o Conselho de Administração da SAD leiriense repudia «o total desrespeito manifestado por diversas vezes perante todo o grupo de trabalho e administração» por parte de Jô, sublinhando que «alguns dos comportamentos do aludido jogador só não tiveram outro tipo de consequências anteriormente devido à paciente e pedagógica intervenção do treinador principal, Manuel Cajuda, o qual lançou mão de todas as suas reconhecidas qualificações para evitar outro tipo de incidências».

«Todavia, a continuidade e a gravidade de tais condutas obrigaram agora à instauração do processo disciplinar, procedimento entregue à Direção Jurídica desta sociedade, tendo o jogador sido já notificado», lê-se no documento, o qual indica ainda que o avançado ficará «suspenso preventivamente de toda a atividade e impedido de frequentar as instalações da Sociedade, assim como o Estádio Municipal da Marinha Grande» até à conclusão do processo disciplinar.

«Rodolfo Vaz desestabiliza o clube»

Em declarações prestadas à Renascença, Jô apresentou a sua versão dos factos.

«O que aconteceu no treino já vem acontecendo há muito tempo. O diretor do UD Leiria, Rodolfo Vaz, quer mandar na vida dos jogadores fora do campo. Teve um momento em que ultrapassou os limites e eu tive de tomar providências. Não foi da melhor forma possível, mas é a minha maneira de viver. Ele mexeu com o nome da minha família, do meu filho, e parti para a briga com ele. Ele não veio ao meu encontro, escondeu-se a dizer vários palavrões. O treinador Manuel Cajuda foi conversar comigo e acabei por dizer-lhe algumas coisas menos próprias, e insultei-o. Mas ele nunca me fez mal, é um excelente treinador», ressalva o brasileiro.

«As coisas no Leiria não andam bem», denuncia Jô, que não poupa nas críticas à conduta do diretor desportivo: «É um dos diretores que desestabiliza o clube, inventa conversas, procura confusão e pede para que os jogadores sejam vigiados. Todos os dias tinha desavenças com ele».

Jô esclarece que não chegou a vias de facto com o dirigente: «Não houve agressão física, apenas insultos».

O avançado brasileiro revela a existência de «dois meses de salários em atraso» no UD Leiria e diz que «alguns jogadores têm medo de falar».

«Já pedi a rescisão de contrato, mas está um pouco conturbado. Não me querem dar dinheiro. Já acionei o Sindicato e amanhã [sábado] alguém do Sindicato vai à Marinha Grande para tentar resolver tudo da melhor maneira possível. Não quero mas tenho de comparecer ao treino, caso contrário eles podem alegar que houve abandono de trabalho. Se me derem uma carta por escrito a confirmar que estou afastado, já não me volto a apresentar no UD Leiria e fico livre para negociar com qualquer outro clube português na próxima época», explica, revelando ter sido já contactado por clubes do principal escalão.

«Sou u
m avançado que não fez nenhum golo no campeonato português, mas três ou quatro clubes já me ligaram. Clubes da primeira divisão. Não posso revelar os nomes porque ainda tenho contrato com o UD Leiria», refere.
" a bola"
 
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