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Pesquisa usa radiação infravermelha para facilitar operação de câncer neurológico.
Dificuldade de encontrar lesão torna esse tipo de intervenção mais delicada.
Um paciente com um tumor no cérebro muitas vezes tem numa delicada cirurgia sua única esperança. A cirurgia, além de realizada com muita delicadeza para não lesar outras estruturas, necessita ser muito precisa, pois o prognóstico do paciente depende da retirada completa do tumor.
A programação da cirurgia é realizada com auxílio de exames de tomografia computadorizada, ressonância nuclear magnética e angiografias (estudo das artérias e veias do tumor). Mas quando o cirurgião abre o crânio do paciente muitas vezes o tumor se confunde com o tecido normal do cérebro, dificultando seu trabalho.
Uma tecnologia desenvolvida pela Universidade do Texas se propõe a ajudá-los no seu trabalho. Equipado com óculos e iluminação especiais, o cirurgião consegue delimitar o tumor que brilha no escuro, por causa de um corante especial. A técnica, aplicada de maneira inédita em neurocirurgia, já foi testada em ratos com sucesso.
A iluminação especial é feita utilizando-se a faixa de comprimento de onda da radiação luminosa próxima do infravermelho, detectada através dos óculos especiais utilizados pelos cirurgiões. Os cientistas esperam agora poder utilizar a tecnologia em tumores como melanoma e tumores de próstata e endométrio. Essa pesquisa é mais um passo no caminho de transformar o tratamento cirúrgico dos tumores malignos.
G1