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Trump chama Putin para o Alasca
Presidentes dos EUA e da Rússia têm encontro marcado para a próxima sexta-feira.
Será no estado do Alasca, território que os Estados Unidos compraram à Rússia em 30 de março de 1867 por 7,2 milhões de dólares (6,1 milhões de euros à cotação atual), que Donald Trump e Vladimir Putin vão procurar uma solução para resolver o conflito na Ucrânia. O encontro está marcado para a próxima sexta-feira, 15 de agosto, revelou o Presidente dos EUA na rede social Truth Social. Embora reconheça que as negociações com vista a um cessar-fogo e posterior acordo de paz serão “complicadas”, Donald Trump acredita que é possível um entendimento que agrade a ambas as partes. “O Presidente Putin, acredito, quer ver a paz, e Zelensky quer ver a paz”, sublinha Donald Trump, admitindo que a chave para colocar um ponto final na guerra está numa troca de territórios, que “beneficiará ambos”.
Na prática, a Rússia ficaria com as quatro regiões que diz ter anexado (Lugansk, Donetsk, Zaporizhzhia e Kherson), retirando-se das outras áreas que controla. Acresce ainda a Crimeia, anexada por Moscovo em 2014, mas que parece ser já um dado adquirido, mesmo para Kiev, que a Rússia jamais abdicará da península localizada no Sul da Ucrânia, no mar Negro.
O Presidente ucraniano, que foi excluído do encontro por exigência de Putin e posterior concordância de Donald Trump, já se manifestou, contudo, contrário à ideia. “A Ucrânia não dará à Rússia nenhum prémio pelo que fez. Os ucranianos não darão suas terras ao ocupante”, alerta Volodymyr Zelensky num comunicado divulgado no Telegram, onde acrescenta que a questão do território é inegociável.
“Quaisquer decisões que venham a ser tomadas sem a presença da Ucrânia serão decisões contra a paz. Não vão trazer nada, serão decisões mortas. Nunca vão funcionar”, diz o líder ucraniano, que tem exigido não só a sua presença nas negociações, como a dos seus aliados europeus.
Para já, parece ter ficado sem efeito a ameaça de Donald Trump da imposição de um duro pacote de sanções à Rússia, alargado a dois dos seus principais aliados, a Índia e a China, caso não calasse as armas na Ucrânia até sexta-feira passada. Terá entendido que não faria sentido aplicar sanções a uma semana do encontro no Alasca, mas não houve qualquer justificação oficial.
Correio da Manhã

Presidentes dos EUA e da Rússia têm encontro marcado para a próxima sexta-feira.
Será no estado do Alasca, território que os Estados Unidos compraram à Rússia em 30 de março de 1867 por 7,2 milhões de dólares (6,1 milhões de euros à cotação atual), que Donald Trump e Vladimir Putin vão procurar uma solução para resolver o conflito na Ucrânia. O encontro está marcado para a próxima sexta-feira, 15 de agosto, revelou o Presidente dos EUA na rede social Truth Social. Embora reconheça que as negociações com vista a um cessar-fogo e posterior acordo de paz serão “complicadas”, Donald Trump acredita que é possível um entendimento que agrade a ambas as partes. “O Presidente Putin, acredito, quer ver a paz, e Zelensky quer ver a paz”, sublinha Donald Trump, admitindo que a chave para colocar um ponto final na guerra está numa troca de territórios, que “beneficiará ambos”.
Na prática, a Rússia ficaria com as quatro regiões que diz ter anexado (Lugansk, Donetsk, Zaporizhzhia e Kherson), retirando-se das outras áreas que controla. Acresce ainda a Crimeia, anexada por Moscovo em 2014, mas que parece ser já um dado adquirido, mesmo para Kiev, que a Rússia jamais abdicará da península localizada no Sul da Ucrânia, no mar Negro.
O Presidente ucraniano, que foi excluído do encontro por exigência de Putin e posterior concordância de Donald Trump, já se manifestou, contudo, contrário à ideia. “A Ucrânia não dará à Rússia nenhum prémio pelo que fez. Os ucranianos não darão suas terras ao ocupante”, alerta Volodymyr Zelensky num comunicado divulgado no Telegram, onde acrescenta que a questão do território é inegociável.
“Quaisquer decisões que venham a ser tomadas sem a presença da Ucrânia serão decisões contra a paz. Não vão trazer nada, serão decisões mortas. Nunca vão funcionar”, diz o líder ucraniano, que tem exigido não só a sua presença nas negociações, como a dos seus aliados europeus.
Para já, parece ter ficado sem efeito a ameaça de Donald Trump da imposição de um duro pacote de sanções à Rússia, alargado a dois dos seus principais aliados, a Índia e a China, caso não calasse as armas na Ucrânia até sexta-feira passada. Terá entendido que não faria sentido aplicar sanções a uma semana do encontro no Alasca, mas não houve qualquer justificação oficial.
Correio da Manhã