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Tribunal obriga administração a readmitir coordenador
O Tribunal do Trabalho de Lamego obrigou a administração da Fundação Museu do Douro a readmitir o antigo coordenador de acção cultural da estrutura, Francisco Gil Silva, considerando o seu despedimento "ferido de ilicitude".
A sentença, datada de 31 de Julho e hoje revelada à agência Lusa, determina, além da reintegração de Francisco Silva no quadro da fundação, o pagamento integral das retribuições que deixou de auferir, sem prejuízo da sua categoria e antiguidade.
Com base numa alegada reestruturação de serviços que extinguia o serviço de acção cultural do museu, Francisco Gil Silva foi demitido em Julho de 2007. No seu último ano naquela instituição, tinha coordenado o Secretariado da Comissão Executiva das Comemorações dos 250 Anos da Região Demarcada do Douro.
Numa carta que acompanhou a notificação do despedimento, o Conselho de Administração argumentava que as funções do demitido seriam concentradas no novo director do museu, o arquitecto Fernando Maia Pinto, com quem a agência Lusa não conseguiu falar em tempo útil.
Francisco Gil Silva trabalhou na construção do Museu desde a nomeação do historiador Gaspar Martins Pereira para Encarregado de Missão para o Museu do Douro. Cargo que acabaria por abandonar a liderança do projecto por divergências com o conselho de Administração da Fundação.
Contactado pela Lusa, Francisco Gil Silva, disse que se apresentará no posto de trabalho "mal a sentença transite em julgamento e depois de feitos os pagamentos devidos".
Disse ainda que espera que a administração "tenha um pouco de vergonha e não recorra para instância superior".
"A mentira nem sempre passa e a sentença foi clara", acrescentou.
Fonte:Lusa
O Tribunal do Trabalho de Lamego obrigou a administração da Fundação Museu do Douro a readmitir o antigo coordenador de acção cultural da estrutura, Francisco Gil Silva, considerando o seu despedimento "ferido de ilicitude".
A sentença, datada de 31 de Julho e hoje revelada à agência Lusa, determina, além da reintegração de Francisco Silva no quadro da fundação, o pagamento integral das retribuições que deixou de auferir, sem prejuízo da sua categoria e antiguidade.
Com base numa alegada reestruturação de serviços que extinguia o serviço de acção cultural do museu, Francisco Gil Silva foi demitido em Julho de 2007. No seu último ano naquela instituição, tinha coordenado o Secretariado da Comissão Executiva das Comemorações dos 250 Anos da Região Demarcada do Douro.
Numa carta que acompanhou a notificação do despedimento, o Conselho de Administração argumentava que as funções do demitido seriam concentradas no novo director do museu, o arquitecto Fernando Maia Pinto, com quem a agência Lusa não conseguiu falar em tempo útil.
Francisco Gil Silva trabalhou na construção do Museu desde a nomeação do historiador Gaspar Martins Pereira para Encarregado de Missão para o Museu do Douro. Cargo que acabaria por abandonar a liderança do projecto por divergências com o conselho de Administração da Fundação.
Contactado pela Lusa, Francisco Gil Silva, disse que se apresentará no posto de trabalho "mal a sentença transite em julgamento e depois de feitos os pagamentos devidos".
Disse ainda que espera que a administração "tenha um pouco de vergonha e não recorra para instância superior".
"A mentira nem sempre passa e a sentença foi clara", acrescentou.
Fonte:Lusa