- Entrou
- Out 5, 2021
- Mensagens
- 35,403
- Gostos Recebidos
- 1,094
Traficante português evita extradição do Reino Unido para não perturbar mãe
Homem alegou que expulsão afetaria saúde mental da progenitora e ganhou recurso.
Um cadastrado português que deveria ser extraditado pelo Reino Unido recebeu autorização para permanecer no país para não perturbar a estabilidade emocional da mãe. O criminoso, que já tinha sido condenado por roubo e agora foi outra vez sentenciado a uma pena de prisão por tráfico de droga, beneficiou da Convenção Europeia dos Direitos Humanos, que um tribunal britânico usou para sustentar a decisão.
Fábio Indiai, de 30 anos, foi condenado pela primeira vez em 2012 a 18 meses de cadeia numa prisão juvenil por roubos. Na altura tinha 18 anos e não foi deportado devido à idade. Mas em 2021 voltou a ser preso depois de a polícia o apanhar com dezenas de doses de cocaína, cetamina e MDMA.
Condenado a quatro anos e dois meses de prisão, tinha como medida acessória a expulsão do país e o obrigatório regresso a Portugal. Mas recorreu desta parte, usando o artigo 8.º da Convenção, e ganhou.
Segundo a imprensa inglesa, que divulgou o caso para mostrar a forma como criminosos condenados continuam a viver no país, o juiz que analisou o recurso considerou válido o argumento de que a mãe de Fábio Indiai “dependia dele para um apoio no dia a dia”. Por isso, a deportação forçada poderia ter impacto na saúde mental da progenitora, pelo que o tribunal ordenou que Fábio possa continuar em Inglaterra quando terminar a pena que está a cumprir. Em momento algum é referido o efeito que o tempo passado na prisão teve sobre a mãe.
Correio da Manhã
Homem alegou que expulsão afetaria saúde mental da progenitora e ganhou recurso.
Um cadastrado português que deveria ser extraditado pelo Reino Unido recebeu autorização para permanecer no país para não perturbar a estabilidade emocional da mãe. O criminoso, que já tinha sido condenado por roubo e agora foi outra vez sentenciado a uma pena de prisão por tráfico de droga, beneficiou da Convenção Europeia dos Direitos Humanos, que um tribunal britânico usou para sustentar a decisão.
Fábio Indiai, de 30 anos, foi condenado pela primeira vez em 2012 a 18 meses de cadeia numa prisão juvenil por roubos. Na altura tinha 18 anos e não foi deportado devido à idade. Mas em 2021 voltou a ser preso depois de a polícia o apanhar com dezenas de doses de cocaína, cetamina e MDMA.
Condenado a quatro anos e dois meses de prisão, tinha como medida acessória a expulsão do país e o obrigatório regresso a Portugal. Mas recorreu desta parte, usando o artigo 8.º da Convenção, e ganhou.
Segundo a imprensa inglesa, que divulgou o caso para mostrar a forma como criminosos condenados continuam a viver no país, o juiz que analisou o recurso considerou válido o argumento de que a mãe de Fábio Indiai “dependia dele para um apoio no dia a dia”. Por isso, a deportação forçada poderia ter impacto na saúde mental da progenitora, pelo que o tribunal ordenou que Fábio possa continuar em Inglaterra quando terminar a pena que está a cumprir. Em momento algum é referido o efeito que o tempo passado na prisão teve sobre a mãe.
Correio da Manhã