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Traficante evangélico ordena encerramento de igrejas católicas na zona norte do Rio de Janeiro
Pelo menos três paróquias católicas ficaram fechadas no fim de semana.
Numa atitude inconcebível que evidencia o poder do crime e a omissão das autoridades, igrejas católicas de dois populosos bairros da cidade brasileira do Rio de Janeiro, Brás de Pina e Parada de Lucas, que formam o chamado Complexo de Israel, ficaram fechadas estes sábado e domingo por ordem do chefe do tráfico de droga da região, um criminoso que está há muito a monte mas continua a dar as ordens numa vasta área da segunda maior cidade do Brasil. Álvaro Malaquias Santa Rosa, conhecido como Alvinho ou Peixão, assume-se como evangélico e não permite que outras confissões religiosas funcionem nas áreas que domina pela força das armas.
Pelo menos três paróquias católicas ficaram fechadas no fim de semana, a Paróquia de Santa Edviges e a Paróquia de Santa Cecília, no bairro de Brás de Pina, e a Paróquia de Nossa Senhora da Conceição e Justino, no vizinho bairro de Parada de Lucas. Todos os eventos marcados para sábado e domingo foram cancelados, incluindo inúmeros casamentos, baptizados, missas e as tradicionais festas dos santos populares, e não há previsão de quando esses templos católicos reabrirão.
Os responsáveis por essas igrejas tomaram a decisão de cumprir a ordem do traficante depois de homens em motas e armados com rifles e outras armas de grosso calibre terem ido a cada uma das paróquias comunicar a decisão de Alvinho e ameaçar com ataques se os templos continuassem a funcionar. Chama muito a atenção que a polícia do rio de Janeiro, o governo municipal e o governo estadual não tomaram qualquer medida, não reforçaram a segurança nos templos e fingem ignorar a arbitrariedade, que foi bastante divulgada na imprensa e nas redes sociais, alegando que não foram informadas.
Nenhuma das paróquias citou a ordem do traficante ao comunicar o encerramento das atividades aos seus fiéis. Nas suas redes sociais e em avisos presos às portas fechadas, as igrejas informavam somente que todas as atividades estavam suspensas "até ordem em contrário" e "sem previsão de retomada", sem, no entanto, explicarem o motivo.
O perigoso traficante, já condenado a muitos anos de cadeia e que ainda tem nove mandados de captura contra ele por outros crimes, já antes tinha mostrado toda a sua intolerância religiosa. Antes de proibir as igrejas católicas, ele já tinha proibido e mandado fechar terreiros onde eram praticadas religiões de matriz africana, muito populares no Brasil, e os que não respeitaram a ordem de encerramento foram atacados e destruídos.
Correio da Manhã
Pelo menos três paróquias católicas ficaram fechadas no fim de semana.
Numa atitude inconcebível que evidencia o poder do crime e a omissão das autoridades, igrejas católicas de dois populosos bairros da cidade brasileira do Rio de Janeiro, Brás de Pina e Parada de Lucas, que formam o chamado Complexo de Israel, ficaram fechadas estes sábado e domingo por ordem do chefe do tráfico de droga da região, um criminoso que está há muito a monte mas continua a dar as ordens numa vasta área da segunda maior cidade do Brasil. Álvaro Malaquias Santa Rosa, conhecido como Alvinho ou Peixão, assume-se como evangélico e não permite que outras confissões religiosas funcionem nas áreas que domina pela força das armas.
Pelo menos três paróquias católicas ficaram fechadas no fim de semana, a Paróquia de Santa Edviges e a Paróquia de Santa Cecília, no bairro de Brás de Pina, e a Paróquia de Nossa Senhora da Conceição e Justino, no vizinho bairro de Parada de Lucas. Todos os eventos marcados para sábado e domingo foram cancelados, incluindo inúmeros casamentos, baptizados, missas e as tradicionais festas dos santos populares, e não há previsão de quando esses templos católicos reabrirão.
Os responsáveis por essas igrejas tomaram a decisão de cumprir a ordem do traficante depois de homens em motas e armados com rifles e outras armas de grosso calibre terem ido a cada uma das paróquias comunicar a decisão de Alvinho e ameaçar com ataques se os templos continuassem a funcionar. Chama muito a atenção que a polícia do rio de Janeiro, o governo municipal e o governo estadual não tomaram qualquer medida, não reforçaram a segurança nos templos e fingem ignorar a arbitrariedade, que foi bastante divulgada na imprensa e nas redes sociais, alegando que não foram informadas.
Nenhuma das paróquias citou a ordem do traficante ao comunicar o encerramento das atividades aos seus fiéis. Nas suas redes sociais e em avisos presos às portas fechadas, as igrejas informavam somente que todas as atividades estavam suspensas "até ordem em contrário" e "sem previsão de retomada", sem, no entanto, explicarem o motivo.
O perigoso traficante, já condenado a muitos anos de cadeia e que ainda tem nove mandados de captura contra ele por outros crimes, já antes tinha mostrado toda a sua intolerância religiosa. Antes de proibir as igrejas católicas, ele já tinha proibido e mandado fechar terreiros onde eram praticadas religiões de matriz africana, muito populares no Brasil, e os que não respeitaram a ordem de encerramento foram atacados e destruídos.
Correio da Manhã