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Terremotos ajudam a criar exuberância de espécies marinhas, diz pesquisa
Holandeses mapearam grande biodiversidade no oceano nos últimos 50 milhões de anos.
Movimentos sísmicos ajudariam a criar regiões propícias para alta biodiversidade.
O que a diversidade de espécies marinhas tem a ver com terremotos? Tudo, argumenta um grupo de pesquisadores na edição desta semana da revista especializada "Science". Willem Renema e seus colegas do Museu Nacional de História Natural da Holanda analisaram a distribuição de grandes concentrações de espécies marinhas nos últimos 50 milhões de anos, e concluíram que os conjuntos mais exuberantes de seres vivos estão sempre associados a áreas de grande atividade sísmica -- inclusive hoje, na área do Sudeste Asiático. A explicação é que os terremotos, ligados ao movimento dos continentes, ajudam a criar mares rasos, ricos em nutrientes, e a "misturar" espécies de várias origens num só lugar, levando a uma concentração da diversidade em pequenos espaços.
Peixes como este são exemplos da exuberância em áreas geologicamente ativas, como os mares do Sudeste Asiático (Foto: Willem Renema/Divulgação)
BBC Brasil
Holandeses mapearam grande biodiversidade no oceano nos últimos 50 milhões de anos.
Movimentos sísmicos ajudariam a criar regiões propícias para alta biodiversidade.
O que a diversidade de espécies marinhas tem a ver com terremotos? Tudo, argumenta um grupo de pesquisadores na edição desta semana da revista especializada "Science". Willem Renema e seus colegas do Museu Nacional de História Natural da Holanda analisaram a distribuição de grandes concentrações de espécies marinhas nos últimos 50 milhões de anos, e concluíram que os conjuntos mais exuberantes de seres vivos estão sempre associados a áreas de grande atividade sísmica -- inclusive hoje, na área do Sudeste Asiático. A explicação é que os terremotos, ligados ao movimento dos continentes, ajudam a criar mares rasos, ricos em nutrientes, e a "misturar" espécies de várias origens num só lugar, levando a uma concentração da diversidade em pequenos espaços.
Peixes como este são exemplos da exuberância em áreas geologicamente ativas, como os mares do Sudeste Asiático (Foto: Willem Renema/Divulgação)
BBC Brasil