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Michaela Farrel não tinha encontros há um ano e, agora, com a cidade norte-americana a desconfinar decidiu "recuperar o tempo perdido".
Com 24 anos, a jovem dirigiu-se até um parque da cidade, onde colocou duas cadeiras e uma mesa. "Sentes falta de ter encontros? Eu, definitivamente, sinto", escreveu num cartaz, que colocou junto à mesa.
A ideia era ter 52 encontros rápidos, de forma a compensar os 52 fins de semana (num ano) em que não teve nenhum. A iniciativa surgiu em junho, mês que é conhecido como "Pride Month", uma vez que se assinalam os anos de luta por direitos e igualdade dos membros da comunidade LGBTQIA+.
Em declarações ao New York Post, a jovem, que se assume homossexual, refere que, além de ser solteira, esta é também uma forma de "criar conexões".
Apesar de só ter conseguido cumprir 36 dos 52 encontros, Farrel diz ter percebido, acima de tudo, que as pessoas estão desejosas de se relacionarem com alguém, após o surto do novo coronavírus que obrigou ao isolamento social.
"Foi mesmo muito bonito. Olhar nos olhos de alguém que não conhecemos...é muito especial", confessou.
Com ligações profissionais ao mundo do teatro, a jovem admite que esta foi também uma forma de explorar formas de expressão criativa, uma vez que os locais de entretenimento ainda se encontram encerrados no país norte-americano.
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