- Entrou
- Set 24, 2006
- Mensagens
- 9,473
- Gostos Recebidos
- 1
Teatro: "Os Gigantes da Montanha", centésima criação da Cornucópia, estreia em Novembro
Lisboa, 10 Set (Lusa) - O Teatro da Cornucópia vai iniciar a sua temporada 2008/2009 com "Os Gigantes da Montanha", de Luigi Pirandello, uma peça que se estreia a 13 de Novembro com encenação de Christine Laurent.
A peça estará em cena de 13 de Novembro a 21 de Dezembro, sendo a centésima criação do Teatro da Cornucópia, companhia fundada em 1973 por Luís Miguel Cintra e Jorge Silva Melo.
Christine Laurent já participou em vários trabalhos da Cornucópia, tendo encenado "Ensaios para o Ginjal", um espectáculo apresentado em 2006.
Em Março de 2009, o grupo vai estrear "A Tempestade", de Shakespeare, com encenação de Luís Miguel Cintra.
"Ambas as peças são as últimas peças dos dois escritores e ambas são tentativas de síntese das respectivas obras, peças de testamento. Em ambas as peças o teatro dentro do teatro é o veículo para falar da Condição Humana, da busca de um sistema de valores e da felicidade, da relação da Vida com a Arte e com o Absoluto, e ambas falam do próprio teatro", assinala uma nota do Teatro da Cornucópia.
A partir de quinta-feira, o teatro do Bairro Alto, sede da Cornucópia, vai acolher uma produção externa, o monólogo "De Homem para Homem", com interpretação de Beatriz Batarda.
A peça será apresentada até 5 de Outubro e tem encenação do espanhol Carlos Aladro, que há um ano dirigiu Beatriz Batarda e Luís Miguel Cintra em "O Construtor Solness", de Henrik Ibsen.
O texto, de Manfred Karge, conta a história de uma mulher ao longo de quase 50 anos que percorrem também a História da Alemanha dos anos 30 até ao início dos anos 80.
Ella é uma mulher que não consegue arranjar emprego e se casa com um homem mais velho e doente para ter casa e comida. Quando descobre que o marido tem cancro, decide fazer-se passar por ele para não perder o emprego.
"De certa maneira representa a cobardia das pessoas perante a guerra, o medo, a fome. Escolhe o caminho que lhe parece mais fácil, sem solidariedade, sem moral, sem responsabilidade, sem causa nenhuma. Vai-se transformando num verdadeiro monstro", resumiu a actriz em declarações à Lusa.
EO.
Lusa/Fim
Lisboa, 10 Set (Lusa) - O Teatro da Cornucópia vai iniciar a sua temporada 2008/2009 com "Os Gigantes da Montanha", de Luigi Pirandello, uma peça que se estreia a 13 de Novembro com encenação de Christine Laurent.
A peça estará em cena de 13 de Novembro a 21 de Dezembro, sendo a centésima criação do Teatro da Cornucópia, companhia fundada em 1973 por Luís Miguel Cintra e Jorge Silva Melo.
Christine Laurent já participou em vários trabalhos da Cornucópia, tendo encenado "Ensaios para o Ginjal", um espectáculo apresentado em 2006.
Em Março de 2009, o grupo vai estrear "A Tempestade", de Shakespeare, com encenação de Luís Miguel Cintra.
"Ambas as peças são as últimas peças dos dois escritores e ambas são tentativas de síntese das respectivas obras, peças de testamento. Em ambas as peças o teatro dentro do teatro é o veículo para falar da Condição Humana, da busca de um sistema de valores e da felicidade, da relação da Vida com a Arte e com o Absoluto, e ambas falam do próprio teatro", assinala uma nota do Teatro da Cornucópia.
A partir de quinta-feira, o teatro do Bairro Alto, sede da Cornucópia, vai acolher uma produção externa, o monólogo "De Homem para Homem", com interpretação de Beatriz Batarda.
A peça será apresentada até 5 de Outubro e tem encenação do espanhol Carlos Aladro, que há um ano dirigiu Beatriz Batarda e Luís Miguel Cintra em "O Construtor Solness", de Henrik Ibsen.
O texto, de Manfred Karge, conta a história de uma mulher ao longo de quase 50 anos que percorrem também a História da Alemanha dos anos 30 até ao início dos anos 80.
Ella é uma mulher que não consegue arranjar emprego e se casa com um homem mais velho e doente para ter casa e comida. Quando descobre que o marido tem cancro, decide fazer-se passar por ele para não perder o emprego.
"De certa maneira representa a cobardia das pessoas perante a guerra, o medo, a fome. Escolhe o caminho que lhe parece mais fácil, sem solidariedade, sem moral, sem responsabilidade, sem causa nenhuma. Vai-se transformando num verdadeiro monstro", resumiu a actriz em declarações à Lusa.
EO.
Lusa/Fim