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Exames Nacionais: Taxa de "chumbos" a Matemática A baixou para 7 por cento face aos 18 por cento de 2007
A taxa de reprovação de 7 por cento dos 36.674 alunos que fizeram este ano a prova de Matemática A é menos de metade da verificada no ano passado (18 por cento) e cerca de um quarto da de 2006 (29 por cento), indicam os dados oficiais distribuidos hoje à tarde pelo Ministério da Educação (ME).
Em relação aos alunos internos (ou seja, os que frequentaram a disciplina durante todo o ano), a média obtida foi de 14 valores, 3,4 valores acima do que se verificou em 2007, ano em que pela primeira vez a média obtida por estes alunos foi superior a 10 valores.
No total dos alunos, ou seja incluindo os alunos que alunos que já estavam chumbados e se auto-propuseram a exame, a média é de 12,5 valores (mais 2,1 valores do que os 9,4 de 2007).
Na Matemática B (prova realizada por 6.731 alunos), a média de resultados foi de 11,4, uma subida em relação aos 7,5 valores verificada em 2007.
A taxa de "chumbos" neste exame foi igualmente de 7 por cento contra os 24 por cento de 2007 e os 30 por cento em 2006.
Na Matemática Aplicada às Ciências Sociais o cenário é inverso: a média de 9,6 valores obtida este ano pelos 8.533 alunos é inferior aos 11,5 valores do ano passado. Também a taxa de reprovações aumentou de 7 por cento em 2007 para 13 por cento este ano.
Após a realização das provas, em finais de Junho, a Sociedade Portuguesa de Matemática (SPM) considerou que o exame nacional de 12º ano de Matemática A foi "mais fácil" que o de 2007, alegando que a prova continha "um grande número" de questões de resposta "imediata e elementar".
"A prova comporta um grande número de questões de resposta imediata e elementar, não aferindo conhecimentos matemáticos importantes, o que perfaz um total de cinco valores. Confirma-se a tendência já patente no exame nacional do 9º ano [...]", afirmava a SPM, num parecer sobre a prova.
Quanto à prova de Matemática B, a SPM considerou-a "excessivamente fácil", omitindo por completo conteúdos programáticos importantes, como estatística, geometria analítica ou programação linear.
"Nos anos anteriores, os exames de Matemática B tinham um grau de dificuldade relativamente elevado, talvez até mesmo excessivo se atendermos às características dos alunos que frequentam a disciplina. Este ano, passou-se para o extremo oposto, fazendo-se uma prova demasiado fácil, que não premeia o esforço desenvolvido ao longo do ano por professores e alunos", lê-se no parecer.
Num comunicado divugado hoje, o Ministério da Educação enaltece a "melhoria" nos resultados da Matemática, "que se verifica pelo terceiro ano consecutivo".
Por outro lado, o ME diz que os resultados deste ano resultam do "efeito combinado de três factores": "mais tempo de trabalho e estudo por parte dos alunos acompanhado pelos professores [...] no âmbito do Plano de Acção para a Matemática", "provas de exame correctamente elaboradas, sem erros e com mais tempo de realização" e um "maior alinhamento entre o exame, o programa e o trabalho desenvolvido pelos professores".
A tutela salientou ainda a "elevada correlação (0,71) entre as classificações internas e as do exame nacional".
Fonte: JN
04.07.08
A taxa de reprovação de 7 por cento dos 36.674 alunos que fizeram este ano a prova de Matemática A é menos de metade da verificada no ano passado (18 por cento) e cerca de um quarto da de 2006 (29 por cento), indicam os dados oficiais distribuidos hoje à tarde pelo Ministério da Educação (ME).
Em relação aos alunos internos (ou seja, os que frequentaram a disciplina durante todo o ano), a média obtida foi de 14 valores, 3,4 valores acima do que se verificou em 2007, ano em que pela primeira vez a média obtida por estes alunos foi superior a 10 valores.
No total dos alunos, ou seja incluindo os alunos que alunos que já estavam chumbados e se auto-propuseram a exame, a média é de 12,5 valores (mais 2,1 valores do que os 9,4 de 2007).
Na Matemática B (prova realizada por 6.731 alunos), a média de resultados foi de 11,4, uma subida em relação aos 7,5 valores verificada em 2007.
A taxa de "chumbos" neste exame foi igualmente de 7 por cento contra os 24 por cento de 2007 e os 30 por cento em 2006.
Na Matemática Aplicada às Ciências Sociais o cenário é inverso: a média de 9,6 valores obtida este ano pelos 8.533 alunos é inferior aos 11,5 valores do ano passado. Também a taxa de reprovações aumentou de 7 por cento em 2007 para 13 por cento este ano.
Após a realização das provas, em finais de Junho, a Sociedade Portuguesa de Matemática (SPM) considerou que o exame nacional de 12º ano de Matemática A foi "mais fácil" que o de 2007, alegando que a prova continha "um grande número" de questões de resposta "imediata e elementar".
"A prova comporta um grande número de questões de resposta imediata e elementar, não aferindo conhecimentos matemáticos importantes, o que perfaz um total de cinco valores. Confirma-se a tendência já patente no exame nacional do 9º ano [...]", afirmava a SPM, num parecer sobre a prova.
Quanto à prova de Matemática B, a SPM considerou-a "excessivamente fácil", omitindo por completo conteúdos programáticos importantes, como estatística, geometria analítica ou programação linear.
"Nos anos anteriores, os exames de Matemática B tinham um grau de dificuldade relativamente elevado, talvez até mesmo excessivo se atendermos às características dos alunos que frequentam a disciplina. Este ano, passou-se para o extremo oposto, fazendo-se uma prova demasiado fácil, que não premeia o esforço desenvolvido ao longo do ano por professores e alunos", lê-se no parecer.
Num comunicado divugado hoje, o Ministério da Educação enaltece a "melhoria" nos resultados da Matemática, "que se verifica pelo terceiro ano consecutivo".
Por outro lado, o ME diz que os resultados deste ano resultam do "efeito combinado de três factores": "mais tempo de trabalho e estudo por parte dos alunos acompanhado pelos professores [...] no âmbito do Plano de Acção para a Matemática", "provas de exame correctamente elaboradas, sem erros e com mais tempo de realização" e um "maior alinhamento entre o exame, o programa e o trabalho desenvolvido pelos professores".
A tutela salientou ainda a "elevada correlação (0,71) entre as classificações internas e as do exame nacional".
Fonte: JN
04.07.08