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Investigadores estabeleceram uma relação entre o tabaco na gestação e comportamentos psicóticos na infância. Mais uma razão para não fumar.
Há razões de sobra para não fumar durante a gravidez. A juntar à lista surge agora o risco acrescido de o bebé desenvolver mais tarde comportamentos psicóticos. O alerta é lançado por uma equipa de investigadores britâncicos que descobriram uma relação entre o tabaco durante a gestação e comportamentos psicóticos das crianças.
Não foi estabelecida uma relação de causa efeito, mas verificou-se que entre 6356 crianças de 12 anos, onze por cento revelava sintomas de problemas dessa natureza. As crianças cujas mães tinham fumado durante a gravidez revelaram-se mais atingidas pelo problema do que as outras. E tanto mais quanto maior a quantidade de cigarros que as mães fumaram por dia.
Os autores do estudo, investigadores da Cardiff University's School of Medicine, no País de Gales, levantam a hipótese de o tabaco poder afectar o desenvolvimento cerebral, tendo efeitos na impulsividade, atenção e capacidades cognitivas. O estudo foi publicado no British Journal of Psychiatry.
E o álcool? E a marijuana?
Os investigadores analisaram também a ligação entre sintomas psicóticos e o consumo de álcool na gravidez. O risco acrescido verificou-se mas apenas nos casos em que as grávidas beberam mais do que 21 doses por semana durante as primeiras semanas de gestação (considerando que uma dose corresponde aproximadamente a meio litro de cerveja ou a um copo de vinho). Também a marijuana entrou na avaliação feita neste estudo, mas não foi encontrada qualquer relação entre o seu uso e os sintomas psicóticos.
In:IOLMae