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Suspeito de ter matado vizinho em Vila das Aves alega legítima defesa perante o coletivo de juízes

Roter.Teufel

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Suspeito de ter matado vizinho em Vila das Aves alega legítima defesa perante o coletivo de juízes

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Homem começou, esta quinta-feira, a ser julgado pelo crime de homicídio qualificado.

António Ferreira, suspeito de ter matado um vizinho, de 73 anos, com seis murros, na Vila das Aves, alegou legítima defesa, perante o coletivo de juízes, no tribunal de Matosinhos, onde começou a ser julgado, esta manhã de quinta-feira, pelo crime de homicídio qualificado.

Segundo o arguido, a vítima, que usava muletas para se movimentar, era seu fornecedor de produto estupefaciente. Durante uma transação, em 26 de janeiro deste ano, os dois acabaram por se desentender. Segundo as declarações do agressor, o vendedor terá insultado e tentado agredir o comprador com a muleta.
Segundo o Ministério Público, o agressor deu seis murros à vítima, que se recusou vender-lhe um pacote de heroína, alegando que ele lhe devia 30 euros.

Com dificuldades em movimentar-se, o homem, de 73 anos, só conseguia caminhar com recurso a uma muleta. Apesar da idade e das debilidades, dedicava-se à venda de droga, na Vila das Aves e arredores. Um dos clientes era um vizinho, de 58 anos, com o qual discutiu na tarde de 26 de janeiro deste ano. Em causa, o facto de lhe querer comprar um pacote de heroína, negócio que a vítima recusou, porque o vizinho lhe devia 30 euros, desde o Natal.

Decidido a conseguir a droga a qualquer custo, o arguido aproximou-se do vizinho e desferiu-lhe um soco na cara – tentando sempre alcançar a carteira que ele tinha no bolso das calças e onde a vítima guardava o produto. Depois espancou-o com, pelo menos, mais cinco murros, com as duas mãos ao mesmo tempo, na zona da cabeça, rosto e pescoço. Na sequência das pancadas, a vítima caiu ao chão inanimada.

Um amigo, que testemunhou as agressões, apercebeu-se do estado grave em que se encontrava o homem e levou-o para casa. A mulher da vítima acabou por pedir socorro, mas o óbito foi declarado pouco depois. Entre as agressões e a hora da morte passaram apenas 50 minutos.

O arguido foi agora acusado de homicídio qualificado. Está em prisão preventiva, na cadeia de Custóias, e vai ser julgado em breve no Tribunal de Matosinhos.

Segundo a acusação pública, o agressor agiu com intenção concretizada de atingir a vítima e de provocar a sua morte, desferindo-lhe múltiplos socos e golpes com as mãos na cara, cabeça e pescoço, provocando-lhe ainda a sua queda ao solo. Aproveitou-se da especial dificuldade que o ofendido tinha em se movimentar e a sua idade, revelando completo desprezo pela vida.

Correio da Manhã
 
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