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Suécia com falta de… lixo
Por Gabriela Campêlo
A Suécia está vivendo um “sonho ambiental”. De todo o lixo doméstico produzido no país, apenas 4% vai parar em aterros sanitários. Através de várias iniciativas e até mesmo leis que estipulam a separação de lixo reciclável, os índices de reaproveitamento do lixo sueco se encontram bem altos. Há uma política chamada de Responsabilidade Estendida do Produtor que obriga as empresas a alcançarem níveis de reciclagem específicos.
Para isso, o que se adotou foi um sistema de coleta chamado de “bring” (em inglês, “traga”), onde as pessoas separam o lixo de casa em várias categorias e depois o levam a parques com contêineres para cada tipo de resíduo.
A responsabilidade das pessoas na separação do lixo foi reforçada pelas taxas de aterro que foram implementadas pelo governo, através da qual um imposto é cobrado proporcional à quantidade de lixo nesses locais. Apesar da alta eficiência, o sistema é complexo.
As pessoas precisam dividir o lixo em diversas categorias. Além do resíduo orgânico, os materiais recicláveis são separados em metais, plásticos duro e mole, três tipos diferentes de papéis e vidro, além de garrafas PET e resíduos que podem ser tóxicos.
Por exigir um processo bastante trabalhoso, essa estrutura de seleção de resíduos não é considerada muito prática para a população. O lixo na Suécia também é utilizado para a fabricação de energia e calefação para uma parte considerável da população.
Através da incineração de resíduos e dos “district heatings”, centros para distribuição de calefação, cerca de 810 mil lares são abastecidos com calor e quase 250 mil com eletricidade.
Atualmente, o país escandinavo importa 800 mil toneladas de lixo de outros países da Europa todo ano, como aponta o Huffington Post. Isso para incrementar a quantidade de material para ser incinerado em seu programa energético.
Todo esse cenário é um exemplo perfeito de que, através de leis e medidas eficientes estabelecidas pelo governo, é possível alcançar níveis de sustentabilidade e preservação ambiental bem interessantes.
* Com informações do Green Alliance UK (Consumidor Moderno Consciente)

A Suécia está vivendo um “sonho ambiental”. De todo o lixo doméstico produzido no país, apenas 4% vai parar em aterros sanitários. Através de várias iniciativas e até mesmo leis que estipulam a separação de lixo reciclável, os índices de reaproveitamento do lixo sueco se encontram bem altos. Há uma política chamada de Responsabilidade Estendida do Produtor que obriga as empresas a alcançarem níveis de reciclagem específicos.
Para isso, o que se adotou foi um sistema de coleta chamado de “bring” (em inglês, “traga”), onde as pessoas separam o lixo de casa em várias categorias e depois o levam a parques com contêineres para cada tipo de resíduo.
A responsabilidade das pessoas na separação do lixo foi reforçada pelas taxas de aterro que foram implementadas pelo governo, através da qual um imposto é cobrado proporcional à quantidade de lixo nesses locais. Apesar da alta eficiência, o sistema é complexo.
As pessoas precisam dividir o lixo em diversas categorias. Além do resíduo orgânico, os materiais recicláveis são separados em metais, plásticos duro e mole, três tipos diferentes de papéis e vidro, além de garrafas PET e resíduos que podem ser tóxicos.
Por exigir um processo bastante trabalhoso, essa estrutura de seleção de resíduos não é considerada muito prática para a população. O lixo na Suécia também é utilizado para a fabricação de energia e calefação para uma parte considerável da população.
Através da incineração de resíduos e dos “district heatings”, centros para distribuição de calefação, cerca de 810 mil lares são abastecidos com calor e quase 250 mil com eletricidade.
Atualmente, o país escandinavo importa 800 mil toneladas de lixo de outros países da Europa todo ano, como aponta o Huffington Post. Isso para incrementar a quantidade de material para ser incinerado em seu programa energético.
Todo esse cenário é um exemplo perfeito de que, através de leis e medidas eficientes estabelecidas pelo governo, é possível alcançar níveis de sustentabilidade e preservação ambiental bem interessantes.
* Com informações do Green Alliance UK (Consumidor Moderno Consciente)