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Sonho de Neruda pode ser realidade
Chile. 'Catalao' a caminho de nascer na ilha Negra
Quase 40 anos depois, o projecto do escritor agrada a um empresário
Em 1971, Pablo Neruda, Prémio Nobel da Literatura, sonhou em voz alta: queria que houvesse uma povoação que se chamaria Catalao e acolhesse poetas e artistas emergentes com talento, mas sem recursos para concretizarem as suas obras.
Neruda escolheu o local. Deveria ser numa zona agreste, perto da ilha Negra, no litoral chileno em frente ao oceano Pacífico, com rochedos recônditos e uma gruta de piratas onde havia tesouros escondidos.
Este sonho pode vir a concretizar--se com a doação de mais de 300 mil euros do empresário Leonardo Farkas, verba a aplicar na construção de um memorial Pablo Neruda, na ilha Negra, onde o poeta possui uma das suas mais bonitas casas-museus.
O Catalao de Pablo Neruda obteve no seu tempo apoio de Salvador Allende, até que o golpe militar, em 1973, deitou abaixo a iniciativa. A morte do poeta chileno dias depois do golpe ditatorial acabaria por deixar esquecer este sonho. Só ressurgiu em 1987, quando escultores de todo o mundo depositaram as suas obras nos terrenos destinados a Catalao, e ganhou importância em 1991, quando o tema da Bienal de Arquitectura foi Catalao.
Os vencedores desenharam um Catalao com bosques, um edifício que entra pelo oceano, um grande aquário e uma impressionante vista para o mar.
Chile. 'Catalao' a caminho de nascer na ilha Negra
Quase 40 anos depois, o projecto do escritor agrada a um empresário
Em 1971, Pablo Neruda, Prémio Nobel da Literatura, sonhou em voz alta: queria que houvesse uma povoação que se chamaria Catalao e acolhesse poetas e artistas emergentes com talento, mas sem recursos para concretizarem as suas obras.
Neruda escolheu o local. Deveria ser numa zona agreste, perto da ilha Negra, no litoral chileno em frente ao oceano Pacífico, com rochedos recônditos e uma gruta de piratas onde havia tesouros escondidos.
Este sonho pode vir a concretizar--se com a doação de mais de 300 mil euros do empresário Leonardo Farkas, verba a aplicar na construção de um memorial Pablo Neruda, na ilha Negra, onde o poeta possui uma das suas mais bonitas casas-museus.
O Catalao de Pablo Neruda obteve no seu tempo apoio de Salvador Allende, até que o golpe militar, em 1973, deitou abaixo a iniciativa. A morte do poeta chileno dias depois do golpe ditatorial acabaria por deixar esquecer este sonho. Só ressurgiu em 1987, quando escultores de todo o mundo depositaram as suas obras nos terrenos destinados a Catalao, e ganhou importância em 1991, quando o tema da Bienal de Arquitectura foi Catalao.
Os vencedores desenharam um Catalao com bosques, um edifício que entra pelo oceano, um grande aquário e uma impressionante vista para o mar.
DN