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Sobreiro ajuda a travar avanço da desertificação
Em 2020, caso se verifique um cenário de gestão florestal inadequada das florestas de sobreiro, o avanço da desertificação a uma taxa superior a 1000 metros/ano será uma realidade, de acordo com um novo relatório da WWF, World Wide Fund for Nature e do Centro de Ecologia Aplicada Professor Baeta Neves do Instituto Superior de Agronomia, que foi hoje apresentado, no Dia Mundial da Luta Contra a Desertificação.
O relatório O sobreiro, uma barreira contra a desertificação indica que a futura sobrevivência das florestas de sobreiro depende fortemente de uma gestão adequada e que o sobreiro, espécie emblemática da floresta portuguesa, é um instrumento fundamental no combate à desertificação em Portugal, cabendo-lhe desempenhar um papel decisivo na prevenção da degradação dos solos. Desde que adequadamente geridos, estes sistemas geram níveis elevados de biodiversidade, melhoram a matéria orgânica dos solos, contribuem para a regulação do ciclo hidrológico e travam o despovoamento.
Num cenário de gestão adequada dos povoamentos de sobreiro prevê-se que, em 2020, os níveis de densidade de 1995 possam ser repostos. Assim, apenas 20 por cento dos povoamentos terão menos de 40 árvores por hectare e metade dos povoamentos mais de 80 árvores por hectare, ou seja, a qualidade das florestas de sobreiro aumentará e assim estas terão maiores condições para funcionar como barreira contra a desertificação.
Outra das conclusões do relatório é que a área de distribuição do sobreiro pode expandir-se para Norte, uma medida reactiva num cenário irreversível de alterações climáticas e avanço da desertificação.
Portal Ambiente
Em 2020, caso se verifique um cenário de gestão florestal inadequada das florestas de sobreiro, o avanço da desertificação a uma taxa superior a 1000 metros/ano será uma realidade, de acordo com um novo relatório da WWF, World Wide Fund for Nature e do Centro de Ecologia Aplicada Professor Baeta Neves do Instituto Superior de Agronomia, que foi hoje apresentado, no Dia Mundial da Luta Contra a Desertificação.
O relatório O sobreiro, uma barreira contra a desertificação indica que a futura sobrevivência das florestas de sobreiro depende fortemente de uma gestão adequada e que o sobreiro, espécie emblemática da floresta portuguesa, é um instrumento fundamental no combate à desertificação em Portugal, cabendo-lhe desempenhar um papel decisivo na prevenção da degradação dos solos. Desde que adequadamente geridos, estes sistemas geram níveis elevados de biodiversidade, melhoram a matéria orgânica dos solos, contribuem para a regulação do ciclo hidrológico e travam o despovoamento.
Num cenário de gestão adequada dos povoamentos de sobreiro prevê-se que, em 2020, os níveis de densidade de 1995 possam ser repostos. Assim, apenas 20 por cento dos povoamentos terão menos de 40 árvores por hectare e metade dos povoamentos mais de 80 árvores por hectare, ou seja, a qualidade das florestas de sobreiro aumentará e assim estas terão maiores condições para funcionar como barreira contra a desertificação.
Outra das conclusões do relatório é que a área de distribuição do sobreiro pode expandir-se para Norte, uma medida reactiva num cenário irreversível de alterações climáticas e avanço da desertificação.
Portal Ambiente