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Secretária de Estado da Cultura inaugura Biblioteca de Alcochete

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Secretária de Estado da Cultura inaugura
Biblioteca de Alcochete


A secretária de Estado da Cultura, Paula Fernandes dos Santos, inaugura no sábado a nova Biblioteca Municipal de Alcochete, depois de vários anos de contratempos. Com 1.800 metros quadrados, e um investimento de mais de 2 milhões de euros, o equipamento vem dar resposta à «necessidade crescente da população em relação aos serviços culturais», reconhece o presidente, Luís Franco.

O edil espera que a biblioteca cumpra o objectivo de promover a «formação contínua e o gosto pela leitura». O equipamento vai ter uma programação cultural específica e espera-se que «venha a ser crescentemente utilizado pela população».

O edifício foi construído por trás do Jardim do Rossio, na confluência entre a zona antiga e a zona nova da cidade. É uma biblioteca de dimensão média, composta por três áreas distintas: uma zona de auditório, sala de conferências, sala de exposições e bar, que pode funcionar autonomamente, uma zona de leitura para adultos, com área de periódicos e multimédia, e uma zona de leitura para crianças, que inclui a sala do conto, destinada a grupos escolares. Mais tarde, vai ser construído um jardim no exterior do edifício. A equipa de apoio às bibliotecas escolares também vai ter, no novo edifício, um espaço para trabalhar.

O processo de construção da biblioteca iniciou-se no final da década de 90, durante o Executivo liderado por Miguel Boieiro. Foi nessa altura que foi assinado o contrato-programa com o Ministério da Cultura para financiar a obra. Os trabalhos começaram, mas a obra foi embargada devido a litígios entre a Câmara e a Santa Casa da Misericórdia de Alcochete, que detinha parte do terreno onde o edifício foi erguido. «Foi o actual executivo que negociou com a Santa Casa para que a obra pudesse continuar», lembra Luís Franco.

Outra dificuldade tem sido o «incumprimento», por parte do Ministério, do protocolo estabelecido, o que tem levado a Câmara a custear o equipamento quase «a expensas próprias». O acordo previa que a biblioteca fosse financiada em partes iguais pela Direcção-Geral do Livro e das Bibliotecas e pelo Feder. Neste momento, a Câmara despendeu 2 milhões 145 mil euros e recebeu destas duas entidades 1 milhão 438 mil euros.

A situação causou «problemas de gestão financeira, que impediram que a biblioteca fosse inaugurada logo após a sua conclusão», em finais de 2006, porque, entretanto, foi necessário equipá-la com livros, mobiliário e material audiovisual.


Cristina Isabel Pereira / 2008-09-08
Região de Setúbal
 
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