- Entrou
- Set 24, 2006
- Mensagens
- 9,470
- Gostos Recebidos
- 1
Schubert regressa ao reportório de Maria João Pires
A pianista Maria João Pires vai incluir duas sonatas do compositor Franz Schubert no seu novo álbum. A sonata nº16 em Lá menor, conhecida com a "1ª Grande Sonata" do compositor austríaco, a qual grava pela primeira vez, e a sonata nº 21 em Si Bemol maior, uma obra que a artista já tinha gravado num álbum de 1997.
Maria João Pires
O novo álbum da pianista Maria João Pires é constituído pelas Sonatas n.º 16 e 21, de Franz Schubert, compositor falecido há 114 anos, em Viena, que tem vindo a incluir nos seus recitais.
A Sonata n.º 16, em Lá menor, foi apresentada pelo próprio compositor como a sua "Primeira Grande Sonata", quando a deu à impressão, no outono de 1825, tendo-a dedicado ao arquiduque Rudolfo da Áustria, em sinal de gratidão ao mecenas da música.
Esta é uma Sonata que Maria João Pires grava pela primeira vez, segundo a editora da pianista, a alemã Deutsche Grammophon.
A Sonata n.º 21 em Si Bemol maior, a derradeira do compositor, concluída pouco tempo antes da sua morte, é uma das mais substanciais obras para piano da última fase de Schubert, como escreve o musicólogo Michael Kube, na apresentação deste disco.
O texto que acompanha o CD dá conta de um conceito da pianista portuguesa, na abordagem da obra de Schubert, segundo a qual reconhece que, ao tocar, como instrumentista, "há a tendência de tomar" as obras "como um todo" e interpretá-las cada uma "à sua maneira".
No novo disco, Maria João Pires apresenta ainda uma segunda hipótese de interpretação, "não tomar [cada obra] como um todo, mas simplesmente tocá-la tal como ela é dada".
A pianista portuguesa gravara já a última Sonata de Schubert, com alguns "Impromptus", na década de 1980.
Segundo a discográfica alemã, com a edição deste CD, a pianista "aprofunda a sua relação musical com o compositor austríaco, relação que muito tem cativado críticos e público, ao longo da sua carreira", em particular desde a integral dos "Impromptus", reunidos em "Le Voyage Magnifique".
Este disco, um duplo CD da pianista, publicado em 1997, vendeu mais de 100 mil unidades.
Maria João Pires, 64 anos, é a mais internacional pianista portuguesa, tendo chamado à atenção do público e da crítica, com a vitória no Concurso Beethoven, em Bruxelas, em 1970, uma vitória imediatamente seguida da gravação da integral das Sonatas para piano, de Mozart.
A pianista, que também inclui no seu repertório Chopin, Bach, Schumann e Beethoven, entre outros compositores, tem-se apresentado com regularidade nas principais salas de concerto, a nível mundial.
Fonte:JN
A pianista Maria João Pires vai incluir duas sonatas do compositor Franz Schubert no seu novo álbum. A sonata nº16 em Lá menor, conhecida com a "1ª Grande Sonata" do compositor austríaco, a qual grava pela primeira vez, e a sonata nº 21 em Si Bemol maior, uma obra que a artista já tinha gravado num álbum de 1997.
Maria João Pires
O novo álbum da pianista Maria João Pires é constituído pelas Sonatas n.º 16 e 21, de Franz Schubert, compositor falecido há 114 anos, em Viena, que tem vindo a incluir nos seus recitais.
A Sonata n.º 16, em Lá menor, foi apresentada pelo próprio compositor como a sua "Primeira Grande Sonata", quando a deu à impressão, no outono de 1825, tendo-a dedicado ao arquiduque Rudolfo da Áustria, em sinal de gratidão ao mecenas da música.
Esta é uma Sonata que Maria João Pires grava pela primeira vez, segundo a editora da pianista, a alemã Deutsche Grammophon.
A Sonata n.º 21 em Si Bemol maior, a derradeira do compositor, concluída pouco tempo antes da sua morte, é uma das mais substanciais obras para piano da última fase de Schubert, como escreve o musicólogo Michael Kube, na apresentação deste disco.
O texto que acompanha o CD dá conta de um conceito da pianista portuguesa, na abordagem da obra de Schubert, segundo a qual reconhece que, ao tocar, como instrumentista, "há a tendência de tomar" as obras "como um todo" e interpretá-las cada uma "à sua maneira".
No novo disco, Maria João Pires apresenta ainda uma segunda hipótese de interpretação, "não tomar [cada obra] como um todo, mas simplesmente tocá-la tal como ela é dada".
A pianista portuguesa gravara já a última Sonata de Schubert, com alguns "Impromptus", na década de 1980.
Segundo a discográfica alemã, com a edição deste CD, a pianista "aprofunda a sua relação musical com o compositor austríaco, relação que muito tem cativado críticos e público, ao longo da sua carreira", em particular desde a integral dos "Impromptus", reunidos em "Le Voyage Magnifique".
Este disco, um duplo CD da pianista, publicado em 1997, vendeu mais de 100 mil unidades.
Maria João Pires, 64 anos, é a mais internacional pianista portuguesa, tendo chamado à atenção do público e da crítica, com a vitória no Concurso Beethoven, em Bruxelas, em 1970, uma vitória imediatamente seguida da gravação da integral das Sonatas para piano, de Mozart.
A pianista, que também inclui no seu repertório Chopin, Bach, Schumann e Beethoven, entre outros compositores, tem-se apresentado com regularidade nas principais salas de concerto, a nível mundial.
Fonte:JN