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Salvem o Azeite!

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O Azeite é sumo puro da azeitona. Ao ser ingerido nas quantidades certas, não se acumula no sangue. Impede a arteriosclerose, evita as tromboses, baixa os triglicéridos e funciona como um antioxidante que atrasa o envelhecimento e previne o cancro.

- O que é hoje o almoço?
- Grão com bacalhau cozido, temperado com azeite, acompanhado de vinho tinto.
Gostos não se discutem, mas é indiscutível que, em termos de qualidade alimentar, este almoço é de 5 estrelas… excelente!



Mas por agora vamos só falar do azeite.

Ora bem, as gorduras são um componente essencial da nossa alimentação. Só que há gorduras e gorduras…! Umas fazem bem e outras fazem mal. O azeite é das que fazem bem.

A história do azeite tem milhares de anos, sempre ligada aos costumes da zona mediterrânica. Acerca do azeite há muitas lendas e mitos que se foram transmitindo ao longo dos séculos, sendo sempre considerado como um bem da natureza e de um valor tão grande que ficou conhecido por “ouro líquido”. Foi usado como fonte de iluminação (em práticas religiosas) e em medicamentos para tratamento estético da pele e de várias doenças: tensão alta, açúcar a mais no sangue, prisão de ventre, intoxicações, males do fígado, como diurético e até para tratar inflamações.

E, claro está, também foi usado como um suculento e irresistível tempero nos cozinhados!

Portugal, quando nasceu, também herdou a oliveira e ao longo da nossa história sempre considerou o olival como uma vaidade e fonte de riqueza. E havia razão para tal porque quem podia ingerir regularmente o azeite, era mais saudável e vivia mais tempo.



A melhor gordura que podemos consumir

Agora, os cientistas dão razão aos nossos antepassados, ou seja, consideram a melhor gordura que o ser humano pode consumir na sua alimentação. E então porquê?

Vejamos, se a gordura que ingerirmos for boa, alimenta o corpo mas se for má, acumula-se no sangue e provoca doença porque entope as artérias. O azeite virgem, como gordura vegetal é um produto 100% natural, é o sumo puro da azeitona, que ao ser ingerido nas quantidades certas não se acumula no sangue. Se quiserem saber mais, o azeite é constituído, essencialmente, por uma gordura monoinsaturada que se chama ácido oleico, um ácido gordo que impede a subida do colesterol no sangue em particular o colesterol mau (LDL). Por outro lado, aumenta o colesterol bom (HDL) e, deste modo, impede a arteriosclerose e evita as tromboses. O azeite tem ainda outros componentes que baixam os triglicéridos e como também tem vitamina E, funciona como um antioxidante que atrasa o envelhecimento e previne o cancro.

Mas ainda mais importante é que o azeite resiste ao ar, à luz e às elevadas temperaturas sem se alterar, mantendo as suas qualidades. O mesmo não se passa com as chamadas gorduras vegetais polinsaturadas, que todos bem conhecemos, desde a mais “saudável” margarina até ao “melhor” óleo alimentar. É que se estas apanham ar, luz do dia e se são aquecidas oxidam, e perdem todas as qualidades transformando-se em gorduras más.

Talvez pela muita publicidade a estes produtos industrializados, “empacotados” e “enfrascados”, diminuiu o consumo do azeite e o paladar das bocas mais jovens habituou-se a estes novos sabores. Não é estranho ver derreter margarina para temperar o peixe cozido ou o grão com o bacalhau...! Isto é o que se chama “dar um tiro no próprio pé”!

Também não podemos esquecer que a apanha da azeitona não é tarefa fácil e, se antigamente Portugal foi um exportador de azeite, neste momento é importador porque não soube defender a sua produção que, actualmente, é muito inferior ao que era.



Quero terminar deixando-vos uma mensagem:

Pela vossa saúde, SALVEM O AZEITE!
 
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