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Salomé Gomes da Raríssimas na ilha do Pico

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Jun 7, 2009
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“Faltam respostas para deficientes maiores de 16 anos”

“Se até aos 16 anos os cidadãos portadores de deficiência estão, de alguma forma, ‘protegidos’pelo meio escolar, o mesmo poderá não se verificar quando ultrapassam essa faixa etária”. Esta foi uma das preocupações manifestada pela responsável da delegação da ilha do Pico da Raríssimas- Associação Nacional de Deficiências Mentais e Raras, Salomé Gomes, para quem as respostas sociais a dar a indivíduos com necessidades especiais maiores de 16 anos carecem de ser intensificadas, sobretudo nas ilhas mais pequenas. Ontem, à margem de uma palestra inserida no programa da segunda edição do “Live Summer Fest” que se encontra a decorrer nas Portas do Mar, em Ponta Delgada, a dirigente da Raríssimas nos Açores fez questão de frisar que existem(e permanecem) ainda em muitos Centros de Actividades Ocupacionais jovens portadores de deficiência que poderiam estar inseridos no mercado de trabalho. Invocando a premência de adoptar e redefinir estratégias de inclusão, Salomé Gomes sustenta que ... Um tema que será o fio condutor de uma fórum que a delegação da Raríssimas na ilha montanha irá levar a efeito no próximo mês de Novembro. Subordinado ao tema “Intervenção Social na Deficiência”, a iniciativa pretende ser um espaço de discussão sobre o que ainda falta fazer em matéria de educação, saúde, acção social, políticas de emprego e associativismo. Para além desse fórum, a Raríssimas tem ainda outros projectos que pretende ver concretizados, a curto prazo, na ilha do Pico. Um deles, cujo projecto já foi apresentado, estando a aguardar parecer do Governo Regional, dá pelo nome de “Terapia sobre Rodas” e visa levar a casa dos indivíduos que não se podem fazer deslocar os instrumentos necessários à sua A construção de um lar residencial é outra das pretensões da Raríssimas nos Açores. “Sabemos que, sobretudo no Pico, existem muitos deficientes que estão fechados em casa porque os pais ou familiares já são idosos e não os podem acompanhar à rua. Seria uma forma de conferir um pouco mais de qualidade de vida a essas pessoas”, argume nta Salomé Gomes. Outro dos aspectos que a presidente da delegação da Raríssimas no Pico diz ser necessário passa por um maior conhecimento da realidade de cidadãos portadores de deficiência e com necessidades especiais na Região. “Não há conhecimento do número real e acho que dificilmente se conseguirá ter um inventário 100 por cento fiel ao número de deficiências que existem na Região”, considera, destacando, no entanto, que a associação, ainda dispondo de meios escassos recursos humanos, tem empenhado vários esforços nesse sentido. “Começamos por nos dirigir às escolas, aos núcleos de educação especial, no entanto, as escolas não abrangem os adultos. Depois, tentamos recorrer às juntas de freguesia porque estão mais próximas das pessoas mas também não conseguímos obter a colaboração que desejaríamos”, relata, explicando que agora a estratégia está a ser desenvolvida junto da classe médica. Confrontada com a possibilidade de ser a tutela a assumir a responsabilidade de realizar esse trabalho, a dirigente diz não encontrar qualquer impedimento. “Se se fazem estatísticas a várias situações porque não dedicar um estudo a esta realidade?!”, questiona. “É certo que a tutela não se pode chegar a tudo e é por isso que as associações existem mas convém não esquecer que só sabendo o que existe e as dificuldades que essas pessoas sentem é que podemos programar as nossas actividades para melhor chegar junto delas”, remata. || Raríssimas cria desdobrável com legislação e direitos De fácil leitura e em poucos parágrafos está reunida toda a informação necessária para pessoas com necessidades específias ou deficientes. A delegação da Raríssimas na ilha do Pico não teve mãos e medir e empenhou-se na execução de um desdobrável onde está compilada a legislação aplicável aos portadores de deficiência no que respeita aos seus direitos, desde das ajudas técnicas à aquisição de casa ou veículo, passando ainda pelas questões do emprego , do desporto ou do lazer. Uma informação de indiscutível utilidade pública que “o serviço de saúde poderá aproveitar”, sugere a presidente da Raríssimas. “Como mãe de uma criança com paralisia cerebral vivi todas essas dificuldades e não foi no serviço de saúde, a nível regional, que obtive as informações. Foi sim nos locais onde tive de me deslocar, nomeadamente no Cento de Paralisia Cerebral em Lisboa que me facultou uma série de informações”, revela Salomé Gomes.

Fonte:Açoriano Oriental
 
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