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Passava uns dias de férias, em Agosto, no Forte de Santo António da Barra, na linha do Estoril
Nenhuma outra queda de um governante teve tanta importância na História de Portugal quanto a de Oliveira Salazar: o então presidente do Conselho caiu quando se sentava numa cadeira de lona – faz hoje, dia 3 de Agosto, 40 anos – num terraço do forte de Santo António.
Governou de 1930 a 1968
Salazar bate com a cabeça no chão de laje. Teima em não consultar de imediato o médico pessoal, Eduardo Coelho, que só é chamado um mês depois. O chefe do Governo arrasta a perna esquerda e queixa-se de falta de memória. Aceita submeter-se a exames, à noite, em segredo, no Hospital dos Capuchos. Os médicos descobrem um hematoma intracraniano. É internado no quarto 68 do Hospital da Cruz Vermelha, em Lisboa, e operado a 7 de Setembro pelos neurocirurgiões Álvaro de Athayde e Vasconcelos Marques.
Nove dias depois sofre uma trombose – que o deixa incapacitado. É demitido e substituído por Marcelo Caetano. Morre a 27 de Julho de 1970, convencido de que ainda estava à frente do Governo.
Correio da Manhã
03.08.08
Nenhuma outra queda de um governante teve tanta importância na História de Portugal quanto a de Oliveira Salazar: o então presidente do Conselho caiu quando se sentava numa cadeira de lona – faz hoje, dia 3 de Agosto, 40 anos – num terraço do forte de Santo António.
Governou de 1930 a 1968
Salazar bate com a cabeça no chão de laje. Teima em não consultar de imediato o médico pessoal, Eduardo Coelho, que só é chamado um mês depois. O chefe do Governo arrasta a perna esquerda e queixa-se de falta de memória. Aceita submeter-se a exames, à noite, em segredo, no Hospital dos Capuchos. Os médicos descobrem um hematoma intracraniano. É internado no quarto 68 do Hospital da Cruz Vermelha, em Lisboa, e operado a 7 de Setembro pelos neurocirurgiões Álvaro de Athayde e Vasconcelos Marques.
Nove dias depois sofre uma trombose – que o deixa incapacitado. É demitido e substituído por Marcelo Caetano. Morre a 27 de Julho de 1970, convencido de que ainda estava à frente do Governo.
Correio da Manhã
03.08.08