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Saiba tudo sobre a trufa e sua cultura

Luz Divina

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A trufa atrai desde sempre a curiosidade de todos.

Que seja noviço, amador, ou produtor, poderá encontrar nesta rubrica uma multidão de informações sobre a trufa e sua cultura.

Mesmo se alguns aspectos ainda estão cuidadosamente guardados segredos, a cultura desta jóia tem tendência a democratizar-se.

Crie a sua trufeira, aprenda a plantar e a manter as suas plantas trufeiras, colhe e cozinhe a trufa em toda simplicidade.



História da cultura da Trufa Preta


A trufa preta (Tuber melanosporum) é considerada desde o XIX século como “o diamante preto” da cozinha francesa.

Na verdade, da mesma maneira que as pedras preciosas, o facto de ser rara e as suas qualidades culinárias excepcionais fascinam os grandes cozinheiros e encantam os que tiveram a possibilidade de a provar.
É um fungo que vive em simbiose nas raizes de algumas árvores como os carvalhos ou as aveleiras. A árvore fornece ao fungo os açúcares necessários para a vida e em troca a trufa ajuda as raizes a absorver melhor os elementos minerais.

A trufa pode desenvolver-se apenas nos solos com calcários e precisa de luz directamente no solo para dar nascimento ao fruto que consumimos. Não cresce portanto nas florestas densas mas na orla dos bosques nas clareiras ou numa árvore solitária.

O desenvolvimento da cultura de trufas é em grande parte devido a crise do filoxera das vinhas no final do século XIX.

Com efeito este insecto de origem da america do norte devastou as vinhas francesas deixando milhares de hectares em alqueive onde pouco a pouco desenvolvem-se os carvalhos e a trufa !

Os homens tentam então de compreender como crescem as trufas e as primeiras plantações aparecem. A técnica é então empírica, planta-se uma bolota de carvalho produtor com um pouco de trufa. Os resultados são aleatórios mas visto as superfícies plantadas, colhe-se até mais de 1000 toneladas no início do século XX.
As duas guerras mundiais, o êxodo rural, e a agricultura intensiva têm consequências na cultura de trufas. Nos anos 1970 a produção caiu cerca de 30 toneladas.
Foi quando o Instituto Nacional de Investigação Agronómica (I.N.R.A.) examina o problema da trufa e consegue com a sociedade Agri Trufa a produzir as primeiras árvores certificadas micorrizadas.

Começa então uma nova era para a cultura da trufa que dispõe então de plantios de trufas com resultados. As trufas são plantadas com sucesso em terras novas, na Nova Zelândia, Marrocos, EUA e até mesmo Suécia, com trufa da Borgonha.

Podiamos então temer uma superprodução, mas a cultura da trufa não responde aos critérios da agricultura intensiva.

Com efeito, mais a biodiversidade é importante num solo, mais a produção tem possibilidades de ser elevada. O produtor de trufas não procura forçar a natureza mas a encontrar um equilíbrio num ecossistema complexo em redor do solo, da árvore e do fungo.

A produção em França permanece extremamente variável em função dos milésimos. Foi produzido em 2009/2010 cerca de 40 toneladas de trufas que é dez vezes inferior ao pedido, o que explica os preços muito elevados entre 800 e 1500€ o quilograma e a necessidade crucial de plantar !





Fonte:planfor
 

Luz Divina

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As diferentes trufas



Existe mais de uma centena de micorrizas do género Tuber. Estes fungos precisam para desenvolver-se de associar-se às raizes de uma árvore. Falamos de simbiose, cada um tira benefício da sua associação com o outro.



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Encontramos principalmente seis espécies gastronómicas na Europa.

As mais apreciadas e as mais divulguas (populares) são Tuber melanosporum (trufa do Périgord) e uncinatum (trufa da Borgonha).

Também encontramos Tuber magnatum (trufa da Itália), Tuber brumale (trufa almiscarada), Tuber æstivum (trufa de verão) e Tuber mesentericum (trufa de Lorraine).

Se estiver numa zona que tem boas terras mas pouca ou nenhuma história truficola, a primeira escolha a fazer é o tipo de Trufa que pretende cultivar.

A análise de solo e o clima da região da sua plantação são os dois dados os mais importantes tecnicamente.


Tuber uncinatum - Trufa da Borgonha

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A trufa da Borgonha é apreciada para o seu perfume profundo e fino de vegetações rasteira, é também apreciada pelo seu gosto de avelã que fez a sua reputação e a sua qualidade.


É uma trufa que tem como principais caraterísticas de possuir um envelope (peridium) preto e uma carne (gleba) cor chocolate.

A carne é percorrida de veias brancas muito numerosas, apertadas, finas, muito ramifinadas e arborescentes. É muito frequente no estado natural em leste da França da Borgonha a Alsace mas pode-se também implantar em zona atlântica ou mediterrânica.


Colhe-se meado de setembro a outubro até em Fevereiro, se não tiver fortes geadas.


Tuber melanosporum - Trufa do Périgord

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A trufa do Périgord é dotada de um perfume muito forte e um sabor muito apreciado. Seu envelope é preto com reflexos bagas vermelhadas ou ferruginoso.

A carne é castanho roxo e preta quando a trufa está madura. Apresenta uma rede muito densa de veias brancas, numerosas, finas e muito ramificadas.


Colhemos no início de dezembro a final de março.


Um pouco de biologia...

differente-tuber-schema_pt.jpg



Tudo começa por um fungo, o micélio. Este é constituído de filamentos finos e desenvolve-se graças às raizes da árvore com a qual cria uma simbiose.

Tratar-se de árvores como o carvalho, a aveleira, a carpa, a tília… Desta associação nasceu a micorriza, um órgão constituído ao mesmo tempo pela árvore e pelo fungo. É desta micorriza que vão escapar-se filamentos dos quais vão nascar as trufas, tanto apreciadas pelos gastrónomos.


Os espores levados pelas trufas vão germinar e criar novos micélio, que vão criar elas também novas micorrizas, e portanto novas trufas no próximo ano.



Como cozinhar a Trufa ?


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Se a trufa desperta o interesse de todos, muitas pessoas não sabem que fazer uma vez que temos o objecto tão desejado… Com efeito, como pôr em valor este precioso diamante preto ?


A trufa cozinha-se simplesmente, e apenas 8 à 10 gramas por pessoa desta maravilha é suficiente para despertar o paladar dos seus convidados. Uma refeição nunca pode ser composta apenas de trufa. A trufa é um condimento da qual procuramos explorar o sabor tão fino e aromático.


La truffe se consomme crue ou très peu cuite. En effet, la cuisson détruira ses arômes volatiles. Ajoutez-la donc à la dernière minute dans vos plats. Acrescente nas suas refeições no último momento.


Pode-se também fazer infundir em aparas na nata, na béchamel... durante uma pequena hora, para enfeitar as suas carnes, fígados gordos, massas frescas...


Mas o incontornável permanece a omelete com trufas. Na véspera, coloque a sua trufa no meio dos seus ovos num recipiente hermético no refrigerador.

A casca dos ovos é porosa, permite aos sabores da trufa de perfumar estes últimos. O momento vindo, corte a sua trufa em finas fatias e misture aos seus ovos batidos. Lembre-se a guardar algumas fatias para a decoração... Bom apetite!









fonte:planfor
 

Luz Divina

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Qual trufa escolher em função do solo e do clima ?


O efeito “terra-mãe” da mesma maneira que para o vinho é fundamental. Se o Périgord, a Bourgogne ou o Sudeste da França são famosos para as suas terras-mãe, podemos implantar a trufa em muitas outras regiões do mundo.



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Terreno típico da cultura da trufa do Périgord

Podemos por exemplo, escolher implantar a Melanosporum em Charente Poitou ou ainda a Uncinatum na Meuse, com limites principais o Clima e a presença ou ausência de calcário no solo.

Encontrará abaixo algumas recomendações para não enganar-se.


Observar o seu ambiente natural


Aumentamos as nossas possibilidades de sucesso quando planta-se num meio naturalmente com trufas. A flora presente na parcela ou arredores é um bom indicador : bordo de Montpellier, silvas, roseira, corniso, junípero, lavanda, festuca ovina, sédum elevado, bromo erigido, carex de Haler, serpão são o sinal que o terreno escolhido é propício.


Os limites climáticos:


- A trufa Preta do Périgord é colhida no inverno, à fraca profundidade, e pode portanto congelar. Também precisa de um solo que se aquece bem na primavera, quando o micélio começa a actividade. É por isso que a rencontramos da Loire até em zona mediterrânica e nas planícies e nas inclinações expostas sudeste à sudoeste, protegida dos ventos frios e secos.


- A trufa do Bourgogne é colhida de setembro a novembro antes das geadas as mais fortes. Pode-se portanto, implantar mais ao norte. Encontra-se de resto plantações na ilha de Gotland na Suécia.



Os limites geológicos:



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Um solo pedregoso é normalmente drenado, portanto favorável ao desenvolvimento das raizes


Evite as micorrizas concorrentes


É necessário plantar sobre solo são sem concorrentes da Trufa. O melhor solo portanto terá sido cultivado desde muito tempo, sem desflorestamento recente.

Com efeito, as madeiras mantêm os fungos micorrizanos que poderiam entrar mais tarde em concorrência com a trufa e contaminar as novas plantas. A vinha, os cereais, os pomares e os prados são antecedentes entre os mais favoráveis.

Analisar o seu solo


Para conhecer o estado físico-químico da sua terra, é recomendado fazer uma análise pelo laboratório especializado. Dirigir-se ao laboratório departamental o mais próximo.


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Primeiro teste a realizar : deite algumas de gotas de ácido (vinagre branco, ácido sulfúrico) no solo. Se tiver espuma, o seu solo é calcário !



fonte:planfor
 

Luz Divina

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"A planta trufeira" ou Árvore micorriza pela Trufa



Produzir as suas próprias trufas é agora possível




Mais vale por todas as possibilidades do seu lado. Escolher plantas trufeiras de qualidade é portanto essencial. O fato que sejam controladas e certificadas pelo INRA garante-lhe utilizar o melhor material vegetal do momento.

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Comprar uma planta trufeira


Trufa negra do Périgord - Tuber melanosporum


Planta Trufeira Azinheira
Planta Trufeira Carvalho
Planta Trufeira Aveleira

Trufa do Bourgogne - Tuber uncinatum


Planta Trufeira Carvalho
Planta Trufeira Aveleira



"As micorrizas (do grego : mukès = fungo, rhiz = raiz) são órgãos mistos formados por raizes e fungos simbiotes do solo".


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A micorriza é uma associação com benefício mútuo entre um vegetal e um fungo. Uma só árvore é menos eficaz para tirar no solo, em quantidade suficiente, a maior parte dos elementos minerais cujos alimenta-se.

O fungo do seu lado pode sobreviver apenas graças aos açúcares que a árvore fornece-lhe.

Na natureza, uma grande parte das espécies vegetais são micorrizas (na excepção das Crucíferas, Chenopodiaceas, Juncaceas, Saxifragáceas e algumas plantas aquáticas).



plant-truffier-1.jpg




Os fungos de micorriza podem dar origem a um fruto ou carpophore cujos alguns são comestíveis como a TRUFA.

A técnica do plantio micorriza pelo fungo da trufa foi finalizado no laboratório INRA no início dos anos 1970. Em seguida, em estado selvagem em grande escala com a sociedade AgriTrufa.

Esta tecnologia reproduz o que a natureza realiza desde milénios, optimizando e acelerando o processo de micorriza.


plant-truffier-2.jpg




A primeira etapa consiste a fazer crescer bolotas, avelãs ou outras sementes de árvores hóspedes num terrico isento de qualquer fingo que arrisca contaminar as raizes.

Em seguida transplanta-se estes plantules num substrato natural que contem spores de trufa que vão colonizar as raizes para formar a micorriza.

Este processo leva entre quatro e seis meses, após os quais a qualidade da micorriza é controlada pela INRA.


Apenas os plantios com lotes de bom desenvolvimento vegetativo e perfeitamente micorrizado obtêm o direito a ser comercializado. Cada plantio recebe então um número único, que garante ao cultivador a sua qualidade e a sua autenticidade.


Se o princípio de produção parece simples, a realidade é bem diferente. O sucesso passa por controlos de qualidade extremamente estritos e um trabalho de selecção permanente.

A qualidade das estufas, a experiência de cada um para a realização das tarefas as mais complexas assim como as mais simples são tantos factores chave para o sucesso desta cultura.

Não se esqueça que é necessário perder de vista que cultiva-se um fungo que vive no solo, e portanto que não se vê!






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Luz Divina

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A Escolha da Planta Trufeira



A planta micorriza vai permitir semear o terreno com a trufa. A boa escolha da essência vegetal é importante. A regra a mais simples é observar a natureza e plantar uma espécie que podemos encontrar naturalmente se jà estiver num ambiente de Trufas !




Se estiver numa zona que tem uma boa terra mas pouca ou nenhuma história truficola, a primeira escolha a fazer é o género de Trufa que pretende cultivar.

A análise de solo e o clima da região da sua plantação são os dois dados os mais importantes tecnicamente.

Uma vez a trufa selecionada, é preciso escolher a planta que a vai levar, e graças a qual terá as melhores possibilidades de ter uma boa colheita.

Encontra abaixo as principais espécies utilizadas em truficultura, para cada uma delas as suas vantagens e inconvenientes:



O Azinheira

Vantagens
Inconvenientes
- bem adaptado à seca
- fácil de manutenção : sem problemas fitossanitários, fácil a podar, poucos riscos de contaminação por outros fungos concorrentes
- produção precoce, a partir de 4 a 6 anos
- a caça não aprecia estas folhas Espinosa
- sensível a geadas, sobretudo quando a higrómetria é alta : perto de rios ou baixios
- a perenidade da sua produção é menor em terreno fértil
- prefere os terrenos bem drenados
O Carvalho pubescente Tuber melanosporum / O Carvalho pubescente Tuber uncinatum
Vantagens
Inconvenientes
- produção certa no tempo (árvores produtoras centenárias !)
- rústico até -20°C
- entrada em produção menos rápida que o carvalho verde (cerca de 8 a 10 anos)
- sensível ao oídio e aos parasitas
- prefere os terrenos bem drenados
O Aveleira Tuber melanosporum / O Aveleira Tuber uncinatum
Vantagens
Inconvenientes
- crescimento rápido
- produção precoce (cerca de 5 anos)
- muito rústico, resiste até -28°C
- adaptado aos terrenos frescos e profundos
- o seu sistema raciniano rastejante, prende facilmente qualquer fungo indesejável
- crescimento rápido que provoca o encerramento do meio mais depressa
- fraca perenidade de produção
- caro em mão de obra (poda, parasitismo)
- a presença de avelãs atrai os roedores!
- não pode ser plantado em terra seca, prefere os baixios e a proximidade de rios






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Luz Divina

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Densidade de plantação das plantas trufeiras



Trufa preta do Périgord - Tuber melanosporum


A densidade de plantação para tuber melanosporum varia de 250 a 400 plantas por hectare.

Se for preciso árvores que chegue para garantir uma óptima semeadura do terreno, é importante não plantar muito apertado porque a trufa do Périgord precisa uma exposição directa dos raios do sol no solo para desenvolver-se.

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- Alta densidade (ex: 5 m x 5 m, ou seja 400 plantas/hectare): esperança de produzir mais depressa, mas a duração de vida da trufa é mais curta por encerramento do meio. Evite em terreno fértil e com essências “que crescem” como o aveleira e o carvalho pedúnculo.


- Baixa densidade (ex: 6 m x 6 m, ou seja 277 plantas/hectare): ao contrário, entrado em produção menos rápida mas duração de vida mais longa. Mais o terreno é rico, vamos plantar largo e mais podemos cultivar de maneira intensiva.


Trufa da Borgonha - Tuber uncinatum


A densidade de plantação para tuber uncinatum varia de 800 a 1200 plantas por hectare.

A trufa da Borgonha desenvolve-se em situação sombra. Planta-se portanto mais apertado que para Tuber melanosporum.

- Alta densidade (ex: 2,9 m x 2,9 m, ou seja 1200 plantas/hectare).

- Baixa densidade (ex: 3,5 m x 3,5 m, ou seja 800 plantas/hectare)​



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Trabalho do solo para uma trufeira



A trufa é um fungo que vive em simbiose nas raizes de algumas árvores como os carvalhos ou as aveleiras. É portanto importante favorecer o desenvolvimento raciniano destas árvores por um trabalho do solo importante antes da plantação.



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Se desejar plantar um pequeno número de plantas trufeiras, uma preparação clássica será suficiente.

No caso da realização de trufeiras, é necessário utilizar máquinas agrícolas. O trabalho do solo tem para objectivo favorecer a drenagem do solo e portanto o bom enraizamento das plantas.

Uma lavra profunda é necessária em todos os casos. Uma descompactação ao ripper na linha de plantação pode ser também considerada em complemento quando o terreno não foi trabalhado desde vários anos.



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Para optimizar o rendimento, pode-se corrigir certos elementos químicos do solo:


- pH do solo: contributo de calcário esmagado, ou de dolomita se o solo for deficiente em magnésio. Uma calagem pode ser considerada apenas se o terreno for rico em matéria orgânica cuja cal favorece a destruição.


- Teor em matéria orgânica e mineralização (taxa de carbono/azoto):



Se C/N < 9 : adição de matéria orgânica rica em carbono (razias de milho por exemplo).
Se C/N > 12 : adição de nitrato de amónio de ureia sem esterrar a matéria orgânica.


Lembre-se que não é preciso acrescentar terrico ou turfa no seu solo.

Vai apenas tornar o seu solo mais ácido, o que comprometeria o micélio.





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Plantação de plantas trufeiras - Realização de Trufeiras



A Plantação de plantas trufeiras não é diferente das plantas em torrão. Haverá no entanto algumas precauções suplementares a observar para favorecer o bom desenvolvimento do micélium.

Lembre-se que não é preciso acrescentar terrico ou turfa no seu solo, Vai apenas tornar o seu solo mais ácido, o que comprometeria o micélio.



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Protege os seus plantas das más ervas e dos roedores




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As plantas são condicionadas em torrão.

É preciso mantê-los na vertical, de preferência ao ar livre, contra um muro ou uma sebe. Humidifique novamente os torrões de vez em quando se necessário.

No momento da plantação, para facilitar o transplantação dos seus plantas, humidifique ou mergulhe os torrões.
Faça buracos cúbicos de 25 à 30 cm.

Desempacote o torrão ao último momento:

- pressione o conjunto vaso + torrão com as mãos de modo que o substrato não se desolidarize do sistema raciniano.

- abra o vaso desenganchando-o de cima para baixo para liberar o torrão.
Pegue o torrão com cuidado e posicione no fundo do buraco.


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Recubra de terra a totalidade do torrão para evitar que este seque-se em superfície.

Sobretudo não amontoe, vai favorecer desta forma o desenvolvimento das raizes do seu plantio. É melhor constituir um montículo para evitar a acumulação das águas de chuva ao pé do plantio, o que poderia asfixiar as raizes.

Regue de maneira generosa (3 à 5L por plantio).

Uma cobertura de palha pode ser posta para evitar a proliferação das más ervas. Evite as coberturas que teriam podido ser tratados de antemão com um antifongique.





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Manutenção de uma trufeira / Cultura de uma planta trufeira


A condução "de um pomar" trufeiro é completamente à parte do que podemos conhecer no mundo da arboricultura frutífera.

É preciso cuidar tanto da árvore como do fungo. Com efeito, a árvore é o apoio vegetal sobre o qual desenvolve-se o fungo. Será necessário portanto cuidar ao bom desenvolvimento das raizes, e sua boa saúde.

Da mesma forma, o fungo que produz a trufa deve também ser cuidado. Vive em simbiose com a árvore, e também deve ser capaz de desenvolver-se corretamente.


Qualquer intervenção deverá portanto tomar em conta estes dois elementos (não se pode tratar com um antifúngico, por exemplo). É preferível praticar uma cultura raciocinada, ajudando a natureza apenas quando for necessário.
Em todos os casos, tenha cuidado em:

- Garantir à planta hóspede um bom enraizamento, com um crescimento regular.

- Permitir ao fungo manter-se em simbiose com o sistema raciniano da planta e bem colonizar o solo.

A cultura da trufa compreende essencialmente três etapas que serão tratadas de maneira diferente:

- Fase de instalação da planta

- Fase de desenvolvimento do fungo

- Fase de fructificação




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Fase de instalação da planta


Demora entre 1 e 3 anos, dependendo da velocidade de crescimento da planta.

É essencial garantir uma boa retoma das plantas ao longo de todo o ano que segue a plantação : é uma garantia de bom desenvolvimento das árvores os anos seguintes mas é sobretudo provado que a produção de trufas é mais importante para árvores que não vegetaram os três primeiros anos.

Durante a instalação das plantas, será necessário fazer de modo que produzem um máximo de radicelas (pequenas raizes). Com efeito, é nestas radicelas que vamos reencontrar as micorrizas, ponto de partida da atividade do micélio.

Consequentemente, será necessário trabalhar no ambiente imediato das novas plantas. O solo deverá ser arejado, libertado de qualquer concorrência herbácea, humedecido razoavelmente e isento de fungos e outros parasitas.

A manutenção do solo (deservagem e ventilação)

Trabalhe de maneira superficial o solo entre as filas. Nas linhas, efectue uma deservagem manual ou química. A utilização de cobertura de palha torna esta etapa inútil.
Bine ligeiramente em superfície.

A rega

Na conduta da rega, é imperativo tomar em conta os elementos seguintes:

A essência vegetal: o carvalho que tem um sistema raciniano giratório (profundo), é menos sensível à seca que o aveleira que tem um sistema raciniano que traça (superficial).

As necessidades do fungo: a trufa é xérotermófila, ou seja que aprecia a seca e o calor. O excesso de água é mais prejudicial do que uma falta de água. O objectivo é manter o frescura em redor do torrão sem contributo excessivo.

O período do ano, e a época da de plantação:

- durante o descanso vegetativo de inverno, a planta não precisa de água

- para as plantações tardias, no início vegetativo da primavera, a necessidade de água da planta é importante a partir do mês de abril : 3 a 5 litros de água/planta podem ser necessário. Este contributo deve ser feito com uma frequência que varia em função do tipo de terreno:

- Em solo predroso filtrador : renovar os contributos de água a cada 10 dias durante o verão.

- Em solo argiloso : renovar os contributos de água a cada 20 dias.

Cuidado, não se deve esquecer que procuramos educar as raizes : uma planta à quem vamos trazer tudo o que precisa não vai encontrar nenhuma utilidade a procurar no solo os nutrimentos necessários ao seu desenvolvimento, e portanto não produzirá raizes. A rega deve ser feita apenas em complemento, de forma a sempre privilegiar a natureza.

A poda

A trufa do Périgord precisa de um ambiente libertado e ensoalhado : fala-se de um ambiente "aberto".

Efectua-se uma primeira poda de formação entre o 2 e o 4 ano em fevereiro /março (após as últimas geadas, antes de tirar o estofo).

Vamos tirar qualquer escesso de vegetação ao pé das árvores, nomeadamente drageons. É a poda dita "em cone invertido".

Mesmo se no sul da França, onde o sol é mais importante, pode-se menos os ramos baixos que nas zonas mais ao norte, certifique-se em libertar 20 a 25% da base do tronco.

A trufa da Borgonha gosta quanto a ela um meio com sombra. Por isso não é necessário podar.

O parasitismo das novas plantas trufeiras

Os parasitas são os inimigos das novas plantas. Visto que o volume é fraco, não podem defender-se de maneira eficaz. Será necessário portanto ter cuidado os primeiros anos para que as doenças não vêm devastar a sua cultura. Os antifúngicos deverão ser utilizados com precaução, tendo em conta o micélio que cultiva.


1) PARASITAS DO CARVALHO:


Parasitas
Descrição dos sintomas e riscosMeios de luta
OIDIO (Fungo) - folhagem recoberta de uma feltragem de micélio branco
- enfraquecimento geral do novo vegetal (retomada, crescimento) e portanto indiretamente da micorrização
- luta química preventiva trazendo enxofre colloïdal e micronizada em pulverização nas plantas de final de maio a miado de junho
- fungicida não sistemática curativa Dinocap (Karathane)
LAGARTAS desfolhadoras (lepidopteras) - a partir do mês de abril, a lagarta dobra as novas folhas para construir-se uma choça dentro da qual instala os seus casulos
- se o ataque for importante, a fotossíntese é reduzida e a nova planta enfraquece-se
- a partir do aparecimento das lagartas, frequentemente a partir do momento em que se tira o estofo das árvores: tratar ou com Phosalone (Zolone ®) ou com Diflubenzuron (Dimilin ®)
TORDEUSE VERDE do carvalho Pulgões - a lagarta zeuzère fura uma galeria no tronco ou nos ramos - a partir do aparecimento das lagartas, frequentemente a partir do momento em que se tira o estofo das árvores: faça dois tratamentos tratar ou com Phosalone (Zolone ®) ou com Diflubenzuron (Dimilin ®)
ZEUZERE (lepidóptero) - origem das sementes : variedade Négret com pequenos frutos
- Seca e morte dos ramos
- coloque um fio de ferro na galeria para matar a lagarta
- corte a parte do ramo que contém a larva
Traça (lepidópteros) MINADORA - as lagartas escavam as minas nas folhas
- o epiderme (cutícula para os carvalhos verdes) levanta-se sobre a totalidade ou parte da folha, seca e cai
- se o ataque for importante, a fotossíntese é reduzida e o jovem propágulo enfraquece-se
- Os produtos utilizados para as lagartas defolhadoras convêm bem muito
FERRUGEM (fungo) - manchas castanhas aparecem no final do verão e provocam a seca das folhas
- se o ataque for importante, a fotossíntese é reduzidas e o jovem propágulo enfraquece-se
- pulverização de calda bordelesa (200 g de cobre metal/hl) a partir do aparecimento dos sintomas

2) PARASITAS DA AVELEIRA:



ParasitasDescrição dos sintomas e riscosMeios de luta
BATERIOSE - necroses castanhas na extremidade dos crescimentos lignificados e nos nós.
- nos crescimentos laterais herbáceos : caruncho nos rebentos anulados que provocam a seca dos talos.
- pulverização preventivo de calda bordelesa (200 g de cobre metal/hl) na fase do momento em que se tira o estofo das árvores no outono
- supressão dos ramos portadores de caruncho por uma poda vigorosa.
TENTREDE & SAPERDE (besouros) - as larvas furam galerias nos ramos e troncos * seca dos ramos * se os estragos forem importantes : tratamento à base de phosalone (Zolone ®)


IMPORTANTE :
Não utilize um fungicida nem inseticida com antivirale sistemática porque destroem rapidamente o micélio do fungo.


As doses a utilizar são em função das especificidades comerciais de cada produto. Consulte as indicações fornecidas nas embalagens.




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Fase de desenvolvimento do fungo (queimado)


Intervem a partir do 4.o ano, quando as próprias árvores são instaladas e que os queimados começam a aparecer : é a prova do êxito da atividade do micélio.

As trufas jà não estão muito longe ! Nota-se que os quemados estarão mais precoces e mais marcados em terreno magro que rico, e com os carvalhos verdes que nas outras espécies.


Trabalho do solo

Todas as intervenções devem agora ser centradas no ciclo ecológico da trufa.

Não será mais questião de trabalhar o solo nem de passar com equipamentos pesados na trufeira de final de maio (formação das pequenas trufeiras) até ao fim da colheita em março.

O solo da trufeira deve ser arejado. É uma condição indispensável ao sucesso da cultura.

Se o solo for compacto (caso dos solos argilosos), há poucas possibilidades de observar uma produção de trufas.

O trabalho do solo é realizado com a ajuda de um cultivador, muito superficialmente, entre 5 e 10 cm de profundidade. Diz-se ainda que seria necessário passá-lo sempre na mesma direção para evitar quebrar as raizes.

Também é bom afastar-se progressivamente da árvore a medida que tomar idade e volume para não perturbar os micorrizas no início da atividade.

Se o solo for naturalmente arejado, e que decidimos jà não o trabalhar, temos que cuidar a limitar entre as linhas da plantação a concorrência herbácea com as futuras trufas. Basta um simples gyrobroyage.

O trabalho do solo tem para consequência suprimir as raizes perto do solo. As trufas situar-se-ão portanto ligeiramente mais em profundidade de que quando o solo não foi trabalhado. Serão portanto menos sensíveis aos riscos climáticos.

Cuidado, é importante notar que a escolha do trabalho do solo deve ser feita a partir da plantação da sua trufeira. É irreversível. Qualquer mudança brutal no comportamento do seu pomar de trufas arriscaria comprometer fortemente o rendimento das suas futuras colheitas.



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A rega

Falamos aqui de microaspersão.

Trata-se de manter uma certa frescura no solo para ajudar a proliferação do micélio e manter em actividade as radicelas micorrízicas, ou mesmo a formação das primeiras pequenas trufas no início do verão.

Tenha cuidado, porém a não regar demasiado : para além da asfixia das raizes, um excesso de irrigação pode também provocar o desenvolvimento de concorrentes micorrízicas ou outras espécies de trufas como o Tuber brumale.

Isso exige um conhecimento aprofundado das caraterísticas do seu solo e observar regularmente o estado de seca nos 20 primeiros centímetros, onde situar-se-ão as futuras trufas.

Também é necessário registar a precipitação natural com a ajuda de um medidor de chuva que terá colocado num lugar libertado.

A irrigação deve compensar o deficit hídrico. Se o inverno tem sido particularmente seco, pode ser necessário regar a partir do mês de abril para favorecer, a partir dos primeiros aquecimentos primaveris, o início da actividade do micélio.

No verão, da mesma maneira, com frequências mais ou menos aproximadas (2 a 3 vezes/mês) dependendo do tipo de solo e dos contributos, vamos compensar a falta de chuva em 20 a 30 mm para cada intervenção.

A irrigação deve também ter em conta a capacidade do solo a reter a água : um solo pedregoso é muito drenado, e pelo contrário, um solo argiloso terá tendência a reter a água.

A deservagem

Com a trufa, preferimos recomendar a ser tão ecológico quanto possível. Na medida em que não se procura necessariamente que a de trufas esteja perfeitamente limpa.

Em redor das plantas, os queimados fazem seu trabalho de limpeza. No espaço um gyrobroyage dos vegetais será suficiente. No entanto, não caia no excesso, se o cultiva or de trufas deixa-se ultrapassar pela o tempo, certos herbicidas podem ajudar no uso localizado.

A fertilização

Apenas um teste de solo renovado a cada 3 anos permite seguir com precisão a evolução dos diferentes elementos químicos e orgânicos no solo e rectificá-lo se for necessário. O técnico do laboratório de análise dará todas as recomendações para fertilizar ou melhorar o solo.

Não se esqueça que a trufa torna-se independente da sua planta hóspede quando é formada no final de maio, início de junho : precisa alimentar-se para sobreviver e crescer até o próximo inverno. Parece que, neste momento, ela precisa de elementos orgânicos.

Mas, na matéria, a regra é a prudência. É perigoso brincar aos aprendizes feiticeiros e de fazer demasiado bem.
Antes de generalizar um contributo, mais vale fazer um ensaio em algumas árvores e ver depois os resultados.

Em contrapartida, se tiver preocupações quanto a qualidade das trufas, é necessário cuidar o estado cálcico do solo e alterá-lo se necessário (contributo de calcário moído).

A dimensão

As novas plantas foram formadas desdo início. O essencial vai consistir, em seguida, a manter a parte inferior das árvores bem libertadas e a garantir que os ramos laterais não ganhem demasiado espaço, sempre na óptica do "cone invertido".

As aveleiras, mais difíceis a podar, podem ser efectuados sobre vários talos na condição de sempre favorecer o sol do solo, garantindo um bom aquecimento primaveril.

Os tratamentos fitossanitários

A medida que as árvores atingirem a sua idade adulta, não temos tanto preocupação quanto ao parasitismo pouco importante que não compromete a vida do vegetal.

Pelo contrário, quando as árvores crescem demasiado rápido, acontece que este parasitismo controla o seu desenvolvimento excessivo (carvalho pubescente, pedúnculo, aveleira).

O parasita o mais observado no carvalho é o oídio que é caracterizado pelo aparecimento de um pó branco nas folhas e o enfraquecimento geral da planta. É tratado com a ajuda de produtos fungicidas não sistemáticos contendo enxofre ou Dinocap.

Na aveleira, o ataque o mais frequente deve-se à bateriose que se manifesta por necroses nos talos e uma seca dos ramos. Não existe nenhum meio de luta químico.

A única solução é suprimir os ramos atingidos e de os queimar para evitar qualquer propagação. É também necessário ter cuidado a desinfetar com cuidado com lixivia a tesoura de poda que serviu a cortar os ramos.


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Fase de frutificação


Para o 8.o ano, ou mesmo antes com carvalho verde ou aveleira, se tudo correu bem, a árvore trufeira começa a dar as suas primeiras trufas.

Neste momento, é necessário pensar mais em ensinar o seu cão do que ir trabalhar sem parar na sua plantação.
No entanto, uma manutenção regular, de acordo com a situação, deve ser feita:

Trabalho do solo

Um ligeiro trabalho do solo sobretudo se o terreno foi compactado. As trufas serão maiores se o terreno for flexível. É feito com as mesmas ferramentas com dentes, sempre na mesma profundidade.

A época de intervenção é final de março, abril após a colheita das trufas e antes do nascimento das próximass final de maio.

Isto permitirá além disso as chuvas primaveris de melhor penetrar no solo e a evaporação estival de ser limitado. Deve também fazer Ciudad à vegetação excessiva (gyrobroyage, deservagem em localização) para não fazer concorrência às trufas em formação.

A rega

"Um verão sem chuva dá um inverno sem trufas". Durante a produção, a irrigação deve permitir tanto obter um bom rendimento de trufas e manter vivas as micorrizas.

Nunca devemos esquecer que um excesso de água é também prejudicial que uma falta de água e que ameaça destruir definitivamente uma trufa. Da mesma maneira que à instalação do fungo, a irrigação vai ser gerida em função do seu ciclo ecológico mas também do tipo de solo da árvore trufeira.

Em maio e junho : no momento dos nascimentos, de acordo com o estado de seca na primavera, um contributo de 30 mm/mês em 2 ou 3 vezes parece suficientes.

Isso garante o nascimento de um máximo de pequenas trufas.

Julho parece menos importante para a trufa que cresce pouco. No entanto, se este mês for canicular, uma certa humidade irá manter em vida estes nascimentos : uma cobertura de palha pode, neste momento, ser instalada para atenuar os efeitos da seca e temperaturas em jorros.

O momento o mais importante permanece a 1a quinzena de agosto quando a trufa entra numa fase de crescimento e que multiplica o seu peso por 10 ou 15 passando de alguns centigrammes a vários gramas.

Neste momento, um contributo de 60 mm de água em 2 ou 3 vezes é recomendado. Como diz o ditado "se chover no dia do são Roch (16 de agosto), as trufas crescem na rocha !".

O fim de estação não deve ser negligenciada porque em setembro/outubro, a trufa continua a crescer. 60 mm em 2-3 vezes para setembro e cerca de 30 mm em outubro vão permitir garantir um bom calibre das trufas de terra.

Em novembro e dezembro, as trufas entram em fase de maturidade ao favor das primeiras geadas outonais ; será necessário abster-se de regar ao risco de congelar as trufas. A cobertura de palha com a ajuda de ramadas, de palha ou outros pode também limitar os estragos do gelo..

A poda

Praticada no inverno, vai evitar à árvore trufeira de " fechar-se " demasiado depressa e a produção de declinar. Em alta densidade e em condição de cultura intensiva, é necessário podar de maneira severa ao longo de cada etapa, sobretudo o carvalho pubescente.





Fonte:planfor
 

Luz Divina

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A colheita da trufa


As trufas do Périgord devem ser colhidas maduras de dezembro a final de fevereiro/ inicio de março.

Tuber melanosporum vai emitir o seu perfume caraterístico apenas quando for preta, na perfeita maturidade ao favor dos primeiros nevoeiros cerrados do inverno.



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A trufa da Borgonha Tuber uncinatum é colhida final de Agosto a novembro.

A Trufa de verão parecida com a Trufa da borgonha é colhida de maio a miados de Agosto.

Em função dos solos é possível plantar dois tipos de trufas na condição que as parcelas sejam distintas para colher as trufas seis meses do ano!

O cheiro de uma trufa de terra não é detectável pelo homem a não ser que tenha o nariz acima. É por isso que um animal com o olfacto mais fino é indispensável. Podemos utilizar o cão, o porco ou ainda a mosca.



O cão

Todas as raças e os rafeiros convêm. É melhor evitar, no entanto, os cães ensinados para a caça que poderiam ser perturbados pela caça de passagem.

Pode-se encontrar cães já ensinados pelos profissionais ou ensiná-los com técnicas e astúcias às vezes bem guardadas... Mas com um cachorro com o nariz fino e um mestre cúmplice, o ensino não é finalmente muito complicado.

A partir do momento em que o cão cheirou uma trufa, raspa o chão com as patas. “O escavador” substitui o cão e escava o solo com um pequeno instrumento para extrair com precaução a trufa.

O cão recebe uma recompensa, um croquete ou um pequeno pedaço de carne, e assim volta ao trabalho.


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O porco

Jà não é muito utilizado : mais incómodo, menos móvel, e mais cansado e mais cansativo do que o cão. Não é preciso ensinar o porco, mas amordaçado, porque procura a trufa para comê-la.

Além disso, excita-se muito depressa com o cheiro da trufa, porque recorda-lhe o cheiro da fêmea com os calores... o golpe de olho folclórico vale realmente a pena!




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A mosca

A mosca que pode ser utilizada para a investigação de trufas é uma espécie de mosca bem específica:

a Suilla gigantea.

É muito mais elegante do que as suas primas, com um corpo alongado e castanho claro. Tem um vôo menos vivo, desajeitado, pesado e incerto visto que está cheia de ovos que prepara-se a pôr.

Vem pousar-se em cima da trufa, atraída pelo seu cheiro e põe para que as larvas oriundos destes ovos alimentem-se mais tarde da trufa.

Esta mosca é delicada : precisa de um tempo suave, seco e assoalhado.

Ao chegar na parte queimada, frente ao sol, basta fazer voar a mosca com uma vara, localizando o lugar onde partiu e de escavar para extrair a trufa.

Depois, é preciso ter a paciência de localizar outras moscas sobre outras trufas.

É um método utilizádo quando não se tem cão. Necessita, uma muito boa vista e experiência.



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Lembre-se de tudo o que precede que é principalmente com um cão bem ensinado que colhe-se.



Fonte:planfor
 
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