Rothschild lança fundo de energias renováveis

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O forte potencial de crescimento do sector de energias renováveis levou o Banque Privée Edmond de Rothschild a lançar em Portugal um fundo de "private equity" que quer investir 100 milhões de euros nos próximos dois anos em projectos de produção de energias alternativas em Espanha, estando também a estudar projectos em Portugal.

O forte potencial de crescimento do sector de energias renováveis levou o Banque Privée Edmond de Rothschild a lançar em Portugal um fundo de "private equity" que quer investir 100 milhões de euros nos próximos dois anos em projectos de produção de energias alternativas em Espanha, estando também a estudar projectos em Portugal.
O "roadshow" no mercado nacional já está a decorrer e o fundo fecha a 12 de Julho, assegurou ontem, em conferência de imprensa, o presidente da sucursal portuguesa José Vasconcelos e Sousa. O objectivo é captar cerca de 40% de investidores nacionais, cujo capital deverá começar a ser negociado em bolsa dentro de quatro a cinco anos.
Os responsáveis do Rothschild garantem que a procura dos investidores nacionais está a ser positiva, sendo de esperar rateio. As suas estimativas apontam para que este fundo venha a obter um retorno para os investidores na ordem dos 25%.
Quanto à admissão à bolsa, o objectivo principal "é criar um grupo sólido e diversificado, que consiga estar preparado para a entrada em bolsa dentro de quatro anos", como assegurou Francisco Rivas, responsável de "corporate finance" do grupo espanhol Capital Energy, que realizará o investimento.
A admissão à bolsa visa dar liquidez aos investidores e também continuar a financiar novos projecto. Está então aberta a possibilidade de ser lançado um novo fundo também na área das renováveis.
Este fundo vai trabalhar em projectos em Espanha nas áreas de energia eólica terrestre e marítima, termosolar, fotovoltaica e biodiesel. Estão também a ser estudados projectos em Portugal, França e América Latina. No entanto, o investimento não será realizado directamente no capital de empresas, mas antes em projectos.
Francisco Rivas salienta que o mercado europeu de energias alternativa terá de crescer entre 25 e 305 ao ano, de forma a cumprir os objectivos da Comissão Europeia fixados para 2020.
 
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