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- Set 24, 2006
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Os conflitos entre irmãos são frequentes e até naturais, sobretudo entre sexos e idades diferentes. Exigindo dos pais uma boa gestão de emoções e comportamentos.
"Mãe, ele está a mexer nas minhas coisas!" - esta é uma queixa frequente nas casas onde há mais do que uma criança. Normalmente feita pelo filho mais velho, é apenas um exemplo dos conflitos entre irmãos, motivados pela diferença de idades e de sexos, logo de interesses, ou até pela necessidade de chamar a atenção.
É uma espécie de rivalidade que começa a desenhar-se no momento em que é anunciada uma nova gravidez. O nascimento de um irmão desencadeia no mais velho uma avalanche de emoções, muitas delas contraditórias. Da alegria ao ciúme, passando pelo ressentimento, tudo é possível.
Os mais novos, incapazes de exteriorizar os seus sentimentos, podem regredir nos comportamentos, voltando a chuchar no dedo por exemplo. E os que são mais velhos podem ser tentados a testar a paciência dos pais, com recusas e atitudes agressivas.
E é natural que assim seja. Para um filho único, o nascimento de um irmão, mesmo desejado, é um sinal de ameaça: é natural que haja receio de ficar em segundo plano nas atenções e mimos dos pais e dos restantes membros da família; é natural que haja receio de perder privilégios (o espaço, os brinquedos...).
Atenuar estes receios é a tarefa que recai sobre os pais, que devem ter a preocupação de envolver o filho nos preparativos para receber o bebé. E há muitas formas de o fazer: partilhando a decoração do quarto e a compra de roupas e outros acessórios, deixando-o participar na escolha do nome, mostrando-lhe as ecografias.
E, paralelamente, revisitando com ele os tempos de bebé, através de uma viagem por fotografias, filmes e demais recordações como o nascimento do primeiro dente, a primeira palavra... É, além disso, importante manter, tanto quanto possível, a rotina da família até o bebé nascer, acompanhando o filho mais velho nas suas actividades, dentro e fora de casa.
Afinal, mudanças haverá e muitas no regresso da maternidade, a implicar ajustes por parte de todos. Uma vez em casa, é preciso sensibilidade para lidar com as emoções e comportamentos do filho mais velho. Sabendo que ele pode não manifestar interesse pelo bebé, mantendo-se à margem da natural excitação que envolve um nascimento. Se assim acontecer, é melhor não insistir, dando-lhe espaço e tempo. Mas sem deixar que se isole e não lhe negando atenção. O mais provável é que, a pouco e pouco, se vá aproximando e rendendo ao novo membro da família.
Uma forma de o ajudar a adaptar-se é, mais uma vez, envolvê-lo. Desta vez nos cuidados com o bebé. Muitas crianças querem participar e, dependendo da idade, podem mudar a fralda, dar biberão, ajudar a vestir ou a dar banho. Ou, simplesmente, empurrar o carrinho...
Um recém-nascido exige muito das energias dos pais. Mas é preciso não descurar o outro filho, reservando tempo para estar com ele, para brincar e conversar, para tentar perceber como está a viver esta fase. Para que ele não se sinta excluído nem negligenciado e saiba, pelo contrário, que o amor dos pais não tem limites, chega para todos.
Aqui os restantes familiares e amigos também têm um papel. É natural que nos primeiros tempos as atenções se centrem no bebé e que as visitas após o regresso a casa sejam acompanhadas de prendas. Há um gesto simples mas valioso para prevenir ciúmes e tristezas: levar também uma lembrança para o irmão mais velho.
"Mãe, ele está a mexer nas minhas coisas!" - esta é uma queixa frequente nas casas onde há mais do que uma criança. Normalmente feita pelo filho mais velho, é apenas um exemplo dos conflitos entre irmãos, motivados pela diferença de idades e de sexos, logo de interesses, ou até pela necessidade de chamar a atenção.
É uma espécie de rivalidade que começa a desenhar-se no momento em que é anunciada uma nova gravidez. O nascimento de um irmão desencadeia no mais velho uma avalanche de emoções, muitas delas contraditórias. Da alegria ao ciúme, passando pelo ressentimento, tudo é possível.
Os mais novos, incapazes de exteriorizar os seus sentimentos, podem regredir nos comportamentos, voltando a chuchar no dedo por exemplo. E os que são mais velhos podem ser tentados a testar a paciência dos pais, com recusas e atitudes agressivas.
E é natural que assim seja. Para um filho único, o nascimento de um irmão, mesmo desejado, é um sinal de ameaça: é natural que haja receio de ficar em segundo plano nas atenções e mimos dos pais e dos restantes membros da família; é natural que haja receio de perder privilégios (o espaço, os brinquedos...).
Atenuar estes receios é a tarefa que recai sobre os pais, que devem ter a preocupação de envolver o filho nos preparativos para receber o bebé. E há muitas formas de o fazer: partilhando a decoração do quarto e a compra de roupas e outros acessórios, deixando-o participar na escolha do nome, mostrando-lhe as ecografias.
E, paralelamente, revisitando com ele os tempos de bebé, através de uma viagem por fotografias, filmes e demais recordações como o nascimento do primeiro dente, a primeira palavra... É, além disso, importante manter, tanto quanto possível, a rotina da família até o bebé nascer, acompanhando o filho mais velho nas suas actividades, dentro e fora de casa.
Afinal, mudanças haverá e muitas no regresso da maternidade, a implicar ajustes por parte de todos. Uma vez em casa, é preciso sensibilidade para lidar com as emoções e comportamentos do filho mais velho. Sabendo que ele pode não manifestar interesse pelo bebé, mantendo-se à margem da natural excitação que envolve um nascimento. Se assim acontecer, é melhor não insistir, dando-lhe espaço e tempo. Mas sem deixar que se isole e não lhe negando atenção. O mais provável é que, a pouco e pouco, se vá aproximando e rendendo ao novo membro da família.
Uma forma de o ajudar a adaptar-se é, mais uma vez, envolvê-lo. Desta vez nos cuidados com o bebé. Muitas crianças querem participar e, dependendo da idade, podem mudar a fralda, dar biberão, ajudar a vestir ou a dar banho. Ou, simplesmente, empurrar o carrinho...
Um recém-nascido exige muito das energias dos pais. Mas é preciso não descurar o outro filho, reservando tempo para estar com ele, para brincar e conversar, para tentar perceber como está a viver esta fase. Para que ele não se sinta excluído nem negligenciado e saiba, pelo contrário, que o amor dos pais não tem limites, chega para todos.
Aqui os restantes familiares e amigos também têm um papel. É natural que nos primeiros tempos as atenções se centrem no bebé e que as visitas após o regresso a casa sejam acompanhadas de prendas. Há um gesto simples mas valioso para prevenir ciúmes e tristezas: levar também uma lembrança para o irmão mais velho.