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Informação Risco de Alzheimer diminui drasticamente com uma mudança simples

Lordelo

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Aumentar a atividade física na 'meia idade' ou mesmo mais tarde poderá reduzir o risco de demência em até 45%, revela um estudo recente publicado no JAMA Network Open.


Investigadores da Boston University School of Public Health analisaram dados de 4.300 participantes - todos sem demência no início do estudo.


Segundo o relatório divulgado, os participantes responderam a um questionário no qual davam pormenores sobre a qualidade de sono e o seu nível de atividade física (se era leve, moderada ou intensa).


No que diz respeito à atividade física, os investigadores analisaram a sua frequência em três fases diferentes da sua vida:


1. Início da idade adulta (26 a 44 anos)
2. Meia-idade (45 a 64 anos)
3. Velhice (65 a 88 anos)


Os indivíduos que faziam parte dos dois grupos mais velhos tinham 40% menos de risco de desenvolver demência num período de 26 anos, em comparação com aqueles que mantinham um nível de atividade mais baixo.


Num período de 15 anos, esta diminuição do risco variava entre os 36% e 45%, realça a Fox News.


"Estes resultados podem ajudar a fundamentar estratégias mais precisas e eficazes para prevenir ou retardar o início da demência na terceira idade, e corroboram a tese de que os benefícios da atividade física para o cérebro podem se estender a fases mais precoces da vida do que se pensava anteriormente", revelou Phillip Hwan, autor do estudo, ao canal de televisão.


Qual a relação entre o exercício físico e o cérebro?​


Segundo Hwang, há várias razões pelas quais se acredita que a atividade física reduz o risco de demência, como é o caso da "melhoria da estrutura e função cerebral", da "redução da inflamação" e dos "benefícios para a função vascular".


Conta o investigador que a atividade física também pode impactar diretamente a patologia da doença de Alzheimer - como o acúmulo da proteína beta-amiloide tóxica no cérebro.


"Esses mecanismos potenciais podem contribuir para facilitar a reserva cognitiva, o que pode retardar o declínio cognitivo na terceira idade", disse ainda o investigador.


Cathryn Devons, médica de geriatria, realçou os benefícios da atividade física para a saúde do cérebro, notando que pode diminuir o risco de hipertensão, AVC, doenças vasculares, colesterol e diabetes.

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