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Repórteres Sem Fronteiras exigem fim de parceira comercial entre UE e Israel
A parceria política e económica entre ambas as partes tem 25 anos, sendo a UE o maior parceiro comercial de Israel.
Os Repórteres Sem Fronteiras (RSF) apelam à suspensão do acordo comercial entre a União Europeia (UE) e Israel, defendendo que o respeito pelos direitos humanos, previsto na parceria, não está a ser assegurado.
"Os RSF e 186 organizações citam violações israelitas do artigo 2 deste acordo de parceria comercial, que torna o respeito aos direitos humanos um elemento essencial do relacionamento bilateral", lê-se na informação veiculada pela ONG.
O artigo em causa estabelece que "as relações entre as partes, bem como todas as disposições do próprio acordo, assentarão no respeito pelos direitos humanos e pelos princípios democráticos, que norteiam a sua política interna e internacional e constituem um elemento essencial do presente acordo".
A organização relembra que mais de 200 jornalistas foram mortos pelo exército de Israel, incluindo pelo menos 46 intencionalmente visados por causa da sua atividade profissional.
Neste sentido, a ONG apresentou quatro queixas ao Tribunal Penal Internacional (TPI) por crimes de guerra cometidos no enclave palestino, defendendo o reconhecimento do estatuto de vítima dos jornalistas palestinianos.
"As condenações verbais da UE já duram bastante tempo diante do número sem precedentes de jornalistas mortos e dos crimes de guerra cometidos pelo exército israelita contra jornalistas na Faixa de Gaza. Como maior parceira comercial de Israel, é hora da UE suspender o seu acordo de associação bilateral", afirmou o diretor de advocacia e assistência da RSF, Antoine Bernard.
Já em agosto de 2024, a RSF e outras 59 organizações internacionais enviaram uma carta ao chefe da diplomacia europeia exigindo a suspensão do acordo de associação entre a UE e Israel.
A parceria política e económica entre ambas as partes tem 25 anos, sendo a UE o maior parceiro comercial de Israel, tendo representado em 2024, 32% do seu comércio total de bens.
Correio da Manhã

A parceria política e económica entre ambas as partes tem 25 anos, sendo a UE o maior parceiro comercial de Israel.
Os Repórteres Sem Fronteiras (RSF) apelam à suspensão do acordo comercial entre a União Europeia (UE) e Israel, defendendo que o respeito pelos direitos humanos, previsto na parceria, não está a ser assegurado.
"Os RSF e 186 organizações citam violações israelitas do artigo 2 deste acordo de parceria comercial, que torna o respeito aos direitos humanos um elemento essencial do relacionamento bilateral", lê-se na informação veiculada pela ONG.
O artigo em causa estabelece que "as relações entre as partes, bem como todas as disposições do próprio acordo, assentarão no respeito pelos direitos humanos e pelos princípios democráticos, que norteiam a sua política interna e internacional e constituem um elemento essencial do presente acordo".
A organização relembra que mais de 200 jornalistas foram mortos pelo exército de Israel, incluindo pelo menos 46 intencionalmente visados por causa da sua atividade profissional.
Neste sentido, a ONG apresentou quatro queixas ao Tribunal Penal Internacional (TPI) por crimes de guerra cometidos no enclave palestino, defendendo o reconhecimento do estatuto de vítima dos jornalistas palestinianos.
"As condenações verbais da UE já duram bastante tempo diante do número sem precedentes de jornalistas mortos e dos crimes de guerra cometidos pelo exército israelita contra jornalistas na Faixa de Gaza. Como maior parceira comercial de Israel, é hora da UE suspender o seu acordo de associação bilateral", afirmou o diretor de advocacia e assistência da RSF, Antoine Bernard.
Já em agosto de 2024, a RSF e outras 59 organizações internacionais enviaram uma carta ao chefe da diplomacia europeia exigindo a suspensão do acordo de associação entre a UE e Israel.
A parceria política e económica entre ambas as partes tem 25 anos, sendo a UE o maior parceiro comercial de Israel, tendo representado em 2024, 32% do seu comércio total de bens.
Correio da Manhã