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Relatório da OCDE avalia situação agro-ambiental do país
Segundo um relatório da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económicos (OCDE), Portugal tem de pôr em prática um sistema de monitorização e avaliação agro-ambientais, de forma a fornecer os dados necessários para tomadas de decisão.A ausência de uma rede nacional de monitorização da erosão dos solos foi apontada no documento, tendo o solo português sido classificado em cerca de 70% com «elevado risco de erosão», 24 % com «risco médio» e apenas 5% teve «risco reduzido».
Entre as causas para esta erosão, foram enumeradas condições naturais desfavoráveis intensificadas por uma má gestão agrícola, por uma plantação de cereais em solos desapropriados e pelos incêndios florestais.
O relatório quantificou também a utilização dos recursos pela actividade agrícola que representa 40% do total do uso da terra e 75% do da água. No entanto, a área cultivada, nos últimos anos, diminuiu em 5% e o número de empregos no sector desceu em 53%.
A recorrência a fertilizantes inorgânicos à base de nitrogénio aumentou em 20%, 26% em pesticidas, e subiu também o consumo de água em 21%. Já o consumo directo de energia diminuiu em 23%, noticia a RTP.
A OCDE relacionou estas transformações à alteração da agricultura para a pecuária, tendo havido um incremento das áreas de pasto que ocupam cerca de 40% do território destinado à agricultura.
Na conclusão do relatório, a OCDE indicou que a preservação da biodiversidade do território português depende muito da iniciativa do Governo «em promover estratégias para o desenvolvimento rural». No entanto, registou-se no período entre 1996 e 2003 um aumento de 97% nos gastos para medidas agro-ambientais.
Segundo um relatório da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económicos (OCDE), Portugal tem de pôr em prática um sistema de monitorização e avaliação agro-ambientais, de forma a fornecer os dados necessários para tomadas de decisão.A ausência de uma rede nacional de monitorização da erosão dos solos foi apontada no documento, tendo o solo português sido classificado em cerca de 70% com «elevado risco de erosão», 24 % com «risco médio» e apenas 5% teve «risco reduzido».
Entre as causas para esta erosão, foram enumeradas condições naturais desfavoráveis intensificadas por uma má gestão agrícola, por uma plantação de cereais em solos desapropriados e pelos incêndios florestais.
O relatório quantificou também a utilização dos recursos pela actividade agrícola que representa 40% do total do uso da terra e 75% do da água. No entanto, a área cultivada, nos últimos anos, diminuiu em 5% e o número de empregos no sector desceu em 53%.
A recorrência a fertilizantes inorgânicos à base de nitrogénio aumentou em 20%, 26% em pesticidas, e subiu também o consumo de água em 21%. Já o consumo directo de energia diminuiu em 23%, noticia a RTP.
A OCDE relacionou estas transformações à alteração da agricultura para a pecuária, tendo havido um incremento das áreas de pasto que ocupam cerca de 40% do território destinado à agricultura.
Na conclusão do relatório, a OCDE indicou que a preservação da biodiversidade do território português depende muito da iniciativa do Governo «em promover estratégias para o desenvolvimento rural». No entanto, registou-se no período entre 1996 e 2003 um aumento de 97% nos gastos para medidas agro-ambientais.