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Relação de Lisboa afasta juíza por ter sido casada com quadro do GES
Tribunal aceitou o pedido de escusa de Margarida Ramos Natário.
Uma das juízas que está a julgar Manuel Pinho e Ricardo Salgado foi afastada do processo por decisão da Relação de Lisboa, confirmou o CM junto de fonte ligada ao processo. Em causa está o facto de Margarida Ramos Natário ter sido casada com um antigo alto quadro do Grupo Espírito Santo. O Tribunal aceitou o pedido de escusa da magistrada.
Fonte ligada ao processo adiantou à Lusa que os desembargadores Manuel Advínculo Sequeira, Luísa Alvoeiro e João Ferreira deram provimento ao incidente de escusa suscitado pela juíza antes de uma audiência do julgamento que se centra nas suspeitas de corrupção do ex-ministro da Economia Manuel Pinho pelo antigo presidente do GES, Ricardo Salgado.
O incidente de escusa foi anunciado pela magistrada em 23 de outubro, na sequência de notícias de que tinha sido casada com António Miguel Natário Rio Tinto, que desempenhou diferentes cargos em diversas entidades do GES - como a ES TECH Ventures SGPS e a Espírito Santo Informática -, e que este teria recebido 1,2 milhões de euros através da sociedade ES Enterprises, considerado o 'saco azul' do GES.
Correio da Manhã
Tribunal aceitou o pedido de escusa de Margarida Ramos Natário.
Uma das juízas que está a julgar Manuel Pinho e Ricardo Salgado foi afastada do processo por decisão da Relação de Lisboa, confirmou o CM junto de fonte ligada ao processo. Em causa está o facto de Margarida Ramos Natário ter sido casada com um antigo alto quadro do Grupo Espírito Santo. O Tribunal aceitou o pedido de escusa da magistrada.
Fonte ligada ao processo adiantou à Lusa que os desembargadores Manuel Advínculo Sequeira, Luísa Alvoeiro e João Ferreira deram provimento ao incidente de escusa suscitado pela juíza antes de uma audiência do julgamento que se centra nas suspeitas de corrupção do ex-ministro da Economia Manuel Pinho pelo antigo presidente do GES, Ricardo Salgado.
O incidente de escusa foi anunciado pela magistrada em 23 de outubro, na sequência de notícias de que tinha sido casada com António Miguel Natário Rio Tinto, que desempenhou diferentes cargos em diversas entidades do GES - como a ES TECH Ventures SGPS e a Espírito Santo Informática -, e que este teria recebido 1,2 milhões de euros através da sociedade ES Enterprises, considerado o 'saco azul' do GES.
Correio da Manhã